domingo, 16 de setembro de 2018

A importância de entrar como o pé direito (crónica)



A Taça da Liga deixou de ser, para todos os clubes, uma competição secundária, e apesar de todos fazerem algumas experiências, com a utilização de jogadores com menos minutos, nenhum se dá por vencido e quer ir o mais longe possível na competição.

Ontem o Benfica e o Rio Ave fizeram o mesmo número de alteração na equipa titular, cinco jogadores. O Benfica deixou na bancada Vlachodimos, Rúben Dias, Grimaldo, Fejsa e Cervi, colocando nos seus lugares Svilar, Conti, Yuri Ribeiro, Alfa Semedo e Rafa. Entraram ainda Samaris (61', Alfa Semedo), Gabriel (70', Pizzi) e Castillo (85', Seferovic).

As mudanças notaram-se, nomeadamente com nas alas, pois se a direita (titular) estava a todo o gás, a esquerda (renovada) estava meio coxa.

Mas o grande destaque é sem dúvida o argentino Toto Salvio, que já leva 4 golos nos últimos 3 jogos. Há 2 anos que não marcava em 3 jogos consecutivos, o que desmonstra bem a excelente forma com que se apresenta. A sua renovação é urgente!

Aos 5' defesa incrível do redes vila-condense, a cabeceamento do Seferovic. Aos 20' golo de Salvio, na transformação de um penalty, por falta sobre o suiço Seferovic. E aos 42' falhanço incrível de Gelson, a passe do Salvio, que teria dado o descanso ainda na 1ª parte.

Entrada a fundo na 2ª parte e aos 50', Salvio (quem mais poderia ser?) conduziu um contra-ataque rápido, fletiu para o meio e serviu Rafa, que não perdoou. Deve a andar a treinar a finalização, pois parece mais eficaz e já leva 2 golos esta época.

Já se respirava de alívio, mas durou apenas dez minutos, pois o Rio Ave reduziu e relançou a partida, com Vinicius. Este avançado brasileiro foi o segundo melhor marcador da II Liga na temporada passada ao serviço do Real Massamá e está emprestado pelo Nápoles ao Rio Ave. Já foi associado ao Benfica por aluguns jornais cá do burgo, mas não sei se terá algum fundamento.

O reforço do meio campo, com as entradas do Samaris e do Gabriel trouxeram mais estabilidade e até final não houve nada a assinalar.

2 comentários:

  1. "...estava meio cocha."

    A palavra existe mas não com o mesmo significado da que deveria ter empregue e escrito - COXA !

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