Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 116 jogos (80 vitórias, 15 empates, 21 derrotas)
Em 2024/2025: 40 jogos (29 vitórias, 3 empates, 8 derrotas)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1), Taça da Liga (1)

Roy Bean

Citação de: zizou em 17 de Março de 2025, 22:19Pode não ser o melhor treinador para o Benfica, mas tem a impressa toda contra ele, nunca vi tal coisa.
Já com o Schmidt foi a mesma coisa.

então já viste tal coisa, alias com o Lage já é a segunda vez...

Endless

Citação de: Benfanatic em 17 de Março de 2025, 17:04
Citação de: Ludwig van em 17 de Março de 2025, 16:21
Expandir...
Citação de: Benfanatic em 17 de Março de 2025, 16:09
Citação de: Ludwig van em 17 de Março de 2025, 11:41As reações dele no banco são de uma pessoa à beira de um ataque de nervos.

Não tem a mínima condição para ocupar o cargo que ocupa.

É mais uma fonte de instabilidade para o plantel.

Preferias que batesse palmas e fizesse o gesto do OK tudo bem, nao se passa nada?
Não, preferia um líder em condições.

Vocês se tiverem um chefe que faz estas figuras gostam?

Concordo que se esticou um pouco nos protestos mas antes assim do que ficar de mãos nos bolsos a assobiar para o ar como o outro. Neste clube tem de haver exigência.

Gabo quem ainda, em pleno 2025, consiga ligar "esbracejar os braços/mãos nos bolsos" a uma espécie de barómetro de exigência.
Convém, mais que bracejar ou puxar pelo publico no Estádio,  seja mais exigente consigo próprio e corriga os erros em treino.

Ricardim19


Paulo Fonseca

Citação de: zizou em 17 de Março de 2025, 22:19Pode não ser o melhor treinador para o Benfica, mas tem a impressa toda contra ele, nunca vi tal coisa.
Já com o Schmidt foi a mesma coisa.
É milionário, que faça como o Jorge Jesus. Pague almoços aos jornalistas.

20Nico Gaitan20

Daqui por 10 dias começa o verdadeiro Campeonato.

Vamos  ver daquilo que somos feitos.

Equipa tem estado bem...mas temos de rever o porquê  de se falhar tanto golo por oportunidade criada.

fdpdc666

#193610
OPINIÃO DE VASCO MENDONÇA: Temos equipa para fazer a dobra.
Selvagem e Sentimental é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de Marketing.



Festejos dos jogadores do Benfica após mais um golo dos encarnados (Foto: MIGUEL NUNES)

Spoiler
Há muito que «levantar a cabeça e pensar no próximo jogo» se tornou uma máxima repetida no desporto, mas nunca como agora me pareceu tão importante. Não fui confirmar as estatísticas, mas a sensação que tenho é a mesma que tem sido manifestada por muitos treinadores quando se queixam de não ter tempo efetivo para treinar. Às vezes parece uma desculpa mal amanhada para ganhar o tempo que não se tem junto de direções e adeptos, e talvez seja em alguns casos, mas o facto é que o corrupio de jogos é mesmo real e o tempo de qualidade se tem tornado cada vez mais escasso. Num futebol tão mercantilizado, o tempo é a única coisa que não conseguimos comprar ou vender no mercado de transferências, e a nova economia da atenção irá agudizar o problema, com o consumo de futebol reduzido gradualmente a micromomentos que produzem ídolos superficiais e escondem muitos heróis do quotidiano.

Para o Benfica, de quem se espera tudo, e que continuava em todas as frentes até há poucos dias, a época traduziu-se em séries infindáveis de partidas de elevada importância, umas após as outras, com pouco mais de 72 horas a separar um jogo do outro, um teste à competência e ao endurance de um plantel com alguma profundidade e muita qualidade em potência. Sobre este assunto, acho que é devida uma palavra ao treinador do Benfica, pelo desempenho que tem tido e pelo desafio que abraçou num momento em que muito poucos quiseram arriscar. A Bruno Lage deve exigir-se tudo, e o próprio saberá disso, ou não fosse ele benfiquista. Mas podemos juntar a esta exigência saudável uma certa dose de apreço por estarmos a chegar a abril em condições de vencer três troféus esta época, apesar de um planeamento desportivo errático e lacónico, sem uma liderança clara e com processos de decisão bastante opacos. Bruno Lage tem sabido operar nestas circunstâncias.

Não foi perfeito em todas as decisões, mas tem conseguido utilizar as armas ao dispor para garantir quase sempre um resultado positivo e até encontrar novas soluções. Sim, continuamos a criar muitas ocasiões de golo que esbarram em problemas de finalização, mas foi esta mesma equipa que ajudou Pavlidis a reencontrar o caminho da baliza. E este não é o único exemplo. Até arrisco dizer que é um traço dominante do atual plantel.

Não me parece que vençamos frequentemente pela enorme consistência de cada um dos jogadores disponíveis, mas antes pela capacidade que temos de ir trabalhando com os seus altos e baixos. É verdade que Kokçu nem sempre decide bem, mas as decisões acertadas que tem tomado criam muitas das ocasiões de golo da equipa. É verdade que Akturkoglu tem estado longe do nível exibicional demonstrado quando chegou a Portugal, mas também é verdade que foi ele quem no último domingo entrou para decidir o jogo, mais um, e é verdade que os números produzidos pelo jogador turco fazem desta uma das melhores épocas da sua carreira, numa liga portuguesa que, sendo de segunda divisão, é ainda assim superior ao futebol praticado na Turquia. No entretanto, em dias menos bons de um ou de outro, apareceram Schjelderup, Barreiro e outros. Não é o plantel que a maioria de nós idealizaria, mas tem levado água ao moinho, mostrando uma capacidade interessante para fazer a dobra a quem esteve menos bem ou fora por lesão.

Talvez a melhor definição deste estado de alma em movimento de acordeão possa ser observada no papel de Di María e no modo como muitos adeptos reagiram à sua presença e à sua ausência. Um Di María saudável é sempre um dos melhores, senão o melhor jogador deste plantel. Decide jogos e fá-lo sempre recorrendo a uma apetência estética que é a única forma que conhece. É um dos favoritos da maioria e sabe disso, motivo pelo qual ninguém, começando pelo próprio, imagina um Di María no banco.

Por outro lado, com a lesão do argentino, a equipa foi obrigada a procurar outras formas de chegar à baliza adversária. Perdeu alguma dessa dimensão estética que o próprio Lage preconiza, mas não perdeu capacidade de marcar golos e ganhar jogos. No entretanto, ganhou força uma corrente segundo a qual a equipa do Benfica até joga melhor sem ele, um contrassenso apenas admissível até Di María voltar a estar em condições de jogar. Tudo isto acontece por um bom motivo. A culpa deste acordeão é de uma equipa que tem sabido fazer a dobra.

Conhecendo o plantel, não me espantou muito que tivéssemos encontrado finalmente o nosso limite numa eliminatória da Liga dos Campeões ensanduichada entre jogos da Liga e da Taça de Portugal. Aceito perfeitamente as competições internas e quero que o meu clube as vença, mas não consigo evitar alguma irritação romântica perante a necessidade de conjugar jogos de dimensão nacional, muitas vezes pobres, com o tipo de palcos em que o Benfica devia atuar mais vezes e com ambições mais legítimas.

Em Barcelona, alguns jogadores nucleares acusaram cansaço frente a um adversário que não perdoa, e acabámos manietados por uma equipa que, sendo global e individualmente superior, pareceu ao alcance do Benfica nos primeiros dois jogos que fizéramos contra eles. Houve um jogador que me chamou a atenção, pela negativa. Florentino, um dos melhores centrocampistas da Champions, fez uma exibição apagada em Barcelona, longe do epíteto de polvo que lhe foi justamente atribuído.

Dias depois, somou-lhe um erro incaracterístico em Vila do Conde que quase nos custou dois pontos. Se é motivo para alarme? É motivo para toda a gente continuar em alerta, mas fundamentalmente continuarmos a apoiar esta equipa sem hesitação. Nem estes dois jogos definem a qualidade de Florentino, para mim um dos melhores deste plantel nem tudo dependerá dele. Acredito que os colegas, como até aqui, saberão ir fazendo a dobra.

O Benfica tem demonstrado ser a melhor equipa em Portugal, mesmo com as suas inconsistências. Não diria que esta equipa me enche as medidas, mas tem dado algum conforto pela capacidade de responder a diferentes momentos dos jogos realizados. Quanto ao teste final, que comprovará de forma impiedosa se o trabalho de equipa técnica e jogadores foi ou não realizado de forma competente, acontecerá nos próximos dois meses e meio. A minha avaliação nessa altura será tão resultadista quanto a do leitor, mas penso que é possível tirar algumas conclusões parciais, e essas são estruturalmente positivas. Chegamos a esta fase da época com maturidade competitiva e sentido coletivo suficientes para acreditar que isto nos vai sorrir.
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola

fdpdc666

O 'pé quente' de Bruno Lage nos goleadores no Benfica.
Treinador tem fama (e proveito) de trabalhar bem os pontas de lança e a história também diz que sim.




Pavlidis, Carlos Vinícius e João Félix foram os jogadores mais recentes a chegar aos 20 golos em época de estreia no Benfica e os dois últimos venceram A Bola de Prata, que distingue os melhores marcadores do campeonato.

E Bruno Lage também viu o internacional suíço Haris Seferovic vencer o troféu, em 2018/19. Pavlidis já lá não chega — com 10 golos na Liga teria de fazer o impensável para apanhar Gyokeres, que lidera com com 28 golos —, mas está a afirmar-se como goleador.

E não tem sido pouca a atenção dedicada pelo treinador a Pavlidis, sobretudo no que a movimentações diz respeito. Como, aliás, Lage explicou várias vezes em conferência de Imprensa, sobretudo na fase em que o internacional grego não conseguia acertar com a baliza.

Após a goleada (5-0) na Liga ao Rio Ave, a 27 de outubro, o treinador foi convidado a comentar uma exibição algo trapalhona do grego e foi claro na sua defesa. «Não o senti trapalhão e até o achei sempre muito bem posicionado na primeira parte. Acabei de ver os lances. Há lances em que é fundamental entrar e estar na zona de finalização para dar espaço aos outros jogadores. São tudo dinâmicas que temos de criar», explicou.

Raúl de Tomás será, no universo de Lage no Benfica, o ponta de lança de maior gabarito que não conseguiu potenciar, mas esta época também Arthur Cabral está a ser difícil de rentabilizar. E o treinador chegou mesmo a dizer, depois de uma pergunta sobre o brasileiro, no final do clássico com o FC Porto, que «é muito chato com os jogadores» e que «passam muito tempo» no seu gabinete.

Nuno Reis in A Bola

Billy the Kid


Benfiquista de Baguim

Citação de: 20Nico Gaitan20 em Hoje às 07:41Daqui por 10 dias começa o verdadeiro Campeonato.

Vamos  ver daquilo que somos feitos.

Equipa tem estado bem...mas temos de rever o porquê  de se falhar tanto golo por oportunidade criada.

E sofrer tantos golos de forma infantil, é que são vários jogadores a cometer erros, logo a culpa não é só individual.

KKT

Nunca pensei, depois daquele empate horrível em Moreira de Cónegos, que íamos estar em Março a lutar por alguma coisa.

Longe de ser perfeito, podemos e devemos exigir mais, mas está muito a cima das expectativas para esta época. Trabalho francamente bom.

Fechar com mais 2 títulos e ficará ainda mais na história do clube.

SLB-Marco

Citação de: Roy Bean em 17 de Março de 2025, 23:18
Citação de: zizou em 17 de Março de 2025, 22:19Pode não ser o melhor treinador para o Benfica, mas tem a impressa toda contra ele, nunca vi tal coisa.
Já com o Schmidt foi a mesma coisa.

então já viste tal coisa, alias com o Lage já é a segunda vez...

É uma inédita segunda vez!  ::)

Não levem a mal, hahaha

Red_Fraction

Vai meter o Di Maria diretamente no 11 e foder tudo não vai?


É verdade que neste período o Di Maria fez falta num jogo ou noutro, mas de modo geral a equipa tem estado bem melhor sem ele.

Vários jogadores subiram de produção sem ele (Kokçu, Pavlidis, Aursnes, Amdouni, etc...)

E colectivamente estamos mais coesos, mais equipa, a jogar melhor.


Vamos ver de não vai ser a morte do artista...

S-Line

Já estão antecipar o que vai fazer o que não vai fazer ?

Já bem basta a má imprensa que tem .