TdP. MF : SL Benfica 4 - 0 FC Tirsense, 23Abr. Qua. 20h15 *Sport TV 1*

SL Benfica 4 - 0 FC Tirsense

Taça de Portugal


SL Benfica: Samuel Soares (André Gomes [79m]), Tiago Gouveia (Hugo Félix [79m]), António Silva, Adrian Bajrami, Samuel Dahl, Florentino Luís (João Veloso [62m]), Leandro Barreiro, Bruma (Gianluca Prestianni [62m]), Andreas Schjelderup (Zeki Amdouni [62m]), Andrea Belotti, Arthur Cabral
Treinador: Bruno Lage
FC Tirsense: Tiago Gonçalves, João Martins, João Pedro, Jorge Silva, José Pereira, Júnior Franco, Bruno Carvalho, Daniel Rodrigues, André Fontes, Bernardo Mesquita, Júlio Alves
Treinador: Emanuel Simões
Golos: António Silva (45+3), Adrian Bajrami (74), Andrea Belotti (79), Leandro Barreiro (90+1)

Festivus

Surreal a última final da Taça de Portugal entre o Benfica e o Sporting ter sido há quase 30 anos.

Esta será a primeira que vejo em vida. Em Junho de 1996 eu tinha ainda 5 anos. Não me lembro desse jogo de maneira nenhuma. As minhas primeiras memórias claras de futebol são do Mundial de 1998.

Festivus

Citação de: HoMiCiDaL em 23 de Abril de 2025, 21:24o Humberto Coelho é uma daquelas glórias que enchem os benfiquistas de orgulho

grande jogador, mas ainda melhor pessoa, é um ser humano fantástico

bem haja e que dure muitos anos.
E para além disso tudo e do que fez pelo Benfica, ainda hoje é o seleccionador nacional que meteu a selecção a jogar o melhor futebol que já vi. Nunca Portugal jogou tão bem e tão espetacularmente como no Euro 2000.


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Benfica-Tirsense, 4-0 Jamor estava garantido, foi só assinar por baixo (crónica).
Tirsense não incomodou o Benfica, mas chegou a divertir-se. António Silva (45+3) marcou pouco antes do intervalo, Bajrami (75') e Belotti (78') aumentaram a vantagem quando o jogo caminhava para o final e Leandro Barreiro (90+1) fechou o resultado na compensação do segundo tempo.



Bajrami e Leandro Barreiro marcaram dois dos quatro golos (GRAFISLAB)

Pum, está feito: Benfica na final. Era o que se esperava. Desde o sorteio e, sobretudo, desde o 5-0 da primeira mão. Sabiam os jogadores e sabiam os treinadores (o do Tirsense chama-se Emanuel Simões). Por muito que Bruno Lage tivesse frisado o respeito que tinha pelo adversário, o passaporte para o Jamor estava garantido. Se assim não fosse, Lage tinha posto mais carne no assador. Mas não pôs. Colocou apenas muita alface na saladeira, com António Silva e Florentino a serem os únicos habituais titulares na ficha de jogo.

O Tirsense entrou com um onze praticamente igual ao da primeira mão. O treinador da equipa do quarto escalão do futebol português (chama-se Emanuel Simões) optou por apenas duas trocas: Gonçalo Cardoso e Alex Reis por André Fontes e Júlio Alves. Sabia que a passagem à final era impossível (só o FC  Porto, na Supertaça de 1996, ganhara por cinco de diferença em casa do Benfica) e, assim, a ideia seria divertir-se e tentar incomodar os encarnados.

Não conseguiu. Teve apenas um remate enquadrado com a baliza de Samuel Soares, facilmente defendido pelo jovem guarda-redes. Porém, se não incomodou, teve bola para jogar, esticou-se pelo relvado e, até quase ao intervalo, foram poucas as vezes em que a baliza de Tiago Gonçalves esteve em verdadeiro risco.

Apenas em três, aliás. Leandro Barreiro (16') desviou, de cabeça, rente ao poste, na sequência de pontapé de canto; mais tarde, Arthur Cabral (31') tem bom remate sobre a direita, já na área e sem oposição, com o guarda-redes do Tirsense a desviar pela linha de fundo; por fim, foi a vez de Tiago Gouveia (42') incomodar o homónimo Gonçalves.

O jogo encaminhava-se para o intervalo e o 0-0 mantinha-se, o que, claro, dava algum encanto à exibição do Tirsense. Porém, aos 45+3', na sequência de um primeiro remate de Leandro Barreiro, António Silva desviou para o primeiro do jogo. Momento de satisfação para o treinador do Benfica e de desilusão para o do Tirsense (chama-se Emanuel Simões). Levar o 0-0 para o intervalo seria uma mini-prenda para o Tirsense.

Calculava-se que a segunda parte fosse muito mais complicada para o Tirsense, pois os seus jogadores não estão habituados a jogar num relvado tão grande e frente a uma das equipas mais poderosas de Portugal.

Mesmo assim, Tirsense, tal como o Benfica, reentrou com o mesmo onze. Talvez por isso, os encarnados começaram a encostar o adversário bem mais para junto da sua área, embora sem grandes lances de perigo.

Pouco depois da hora de jogo, os dois treinadores decidiram mexer, finalmente, no onze. O do Benfica fez entrar João Veloso, Prestianni e Amdouni para os lugares de Florentino, Bruma e Schjelderup e o do Tirsense (chama-se Emanuel Simões) trocou André Fontes por Alex Reis. Pouco depois, mais mexidas nos visitantes: Daniel Rodrigues, Bernardo Mesquita e Júlio Alves por Geovanny, Túlio e Diogo Gonçalves.

O Tirsense refrescava-se, mas logo de seguida, no espaço de três minutos (75' e 78'), Bajrami e Belotti elevaram o marcador para 3-0. Fechava-se o resultado da Luz, pois a meia-final há duas semanas que estava fechada.

Faltava mais uma pequenina cereja no bolo encarnado e esta, tal como no primeiro tempo, apareceu na compensação. Canto de Prestianni, desvio de cabeça de António Silva e, por fim, Leandro Barreiro a marcar o nono da eliminatória: 5-0 mais 4-0.

O treinador do Benfica (chama-se Bruno Lage) vai ao Jamor e o do Tirsense (chama-se Emanuel Simões) regressa a casa com a satisfação de, durante 45 minutos, ter complicado um pouco a vida aos encarnados.

Rogério Azevedo in A Bola

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Benfica-Tirsense, 4-0 António Silva honrou a braçadeira: as notas dos jogadores do Benfica.
Centrais em grande, com golos e tudo, Dahl e Barreiro a jogar com toda a seriedade; estreias na equipa principal para João Veloso, André Gomes e Hugo Félix.



António Silva (Grafislab)

O melhor em campo: António Silva (7)
O encontro não foi tão fácil como a diferença entre as equipas poderia sugerir, António Silva teve de ser sério e honrar a braçadeira de capitão de equipa e não facilitou, assumindo defensivamente perante um Tirsense atrevido, mas sobressaindo também pela execução de passes longos, normalmente bem direcionados. O melhor deles surgiu ao minuto 31, a lançar Arthur Cabral, que ficaria perto golo. O golo, todavia, pertenceria ao central, que desviou na passada, a um metro da baliza, bola cabeceada por Belotti. 1-0, aos 45+3'. Manteve o nível na segunda parte, já com menos trabalho, e ainda apareceu novamente em zona de golo, pertencendo-lhe o cabeceando que conduziu a bola até Tiago Gonçalves e, depois, até à recarga vitoriosa de Leandro Barreiro. O dono da braçadeira, Otamendi, deve ter gostado.

Samuel Soares (6) — O guarda-redes do Benfica encaixou bem bola de Daniel Rodrigues, que rematou de longe, aos 45+2', e no segundo tempo deu nas vistas com passe de 50 metros a isolar Tiago Gouveia na direita. Competente com os pés e no ar.

Tiago Gouveia (7) — Nem todo o seu futebol foi tão elegante como certamente gostaria, mas desequilibrou na direita. Bela ação ofensiva aos 19', entregando a Arthur Cabral, boa combinação com Bruma, aos 37', e remate perigoso de fora da área aos 42', que Tiago Gonçalves defendeu. E ofereceria mesmo um golo após várias tentativas: aos 78', em nova fuga, deixou Belotti mesmo à frente da baliza. 3-0.

Bajrami (7) — Mais discreto que António Silva, mas igualmente competente. Até na área adversária: fez o 2-0, aos 74'.

Samuel Dahl (7) — Fez quase tudo bem, tanto no plano defensivo como na missão ofensiva. Grande corte à boca da baliza evitando o desvio de André Fontes, cruzamentos impecáveis para Leandro Barreiro e Belotti (duas vezes), deixando os companheiros em posições vantajosas. Depois, tentou colocar o nome na ficha de jogo, primeiro com um livre bem marcado e bem defendido e, por fim, com um desvio de primeira, que não saiu tão bem como desejaria, mais a mais face à qualidade da bola de Prestianni.

Schjelderup (5) — Virtuoso, procurou o drible, por vezes com exagero, e os desequilíbrios. Mas quando chegou a sua vez de finalizar, aos 48', bola mesmo boa de Bruma, errou clamorosamente.

Florentino (5) — Tentou o remate ao minuto 28, bola muito afastada da baliza, e cruzou para a área, na direção de Belotti, no início do lance do 1-0. Jogo tranquilo, sem altos e baixos.

Leandro Barreiro (5) — Acertou no poste, aos 16', salto de peixe ao segundo poste, aos 45+3' disparou na área e a bola saiu direitinha na direção de António Silva, funcionando como assistência para o 1-0. Esteve novamente perto de marcar, aos 46', desvio de cabeça que não terminou bem, mas faria golo com o jogo a acabar. A meio-campo jogou pelo seguro.

Bruma (5) — Trabalhou bem ao minuto 37', rodando e disparando de pé esquerdo, com a bola a sair perto do poste direito, e fez boa abertura para Schjelderup aos 48'. Mas não jogava bem quando deixou o relvado (61').

Belotti (6) — Nem sempre é o jogador mais elegante, por vezes complica, mas também é inteligente e eficaz. Começou por fazer desvio de cabeça aos 16', quase oferecendo o 1-0 a Barreiro, depois chegou em esforço a uma bola difícil aos 45+3', mas ainda conseguiu devolvê-la, de cabeça, contra a barra, balão perfeito que surpreendeu a defesa e permitiu a Barreiro disparar e a António Silva fazer o 1-0. O italiano foi perseguindo o golo, errou, acertou no guarda-redes, mas aproveitou bola perfeita de Tiago Gouveia. Não havia como falhar.

Arthur Cabral (5) — Que disparo aos 31'! Fugiu à marcação em velocidade e atirou de primeira, grande bola defendida por Tiago Gonçalves. Aos 74' ganhou de cabeça e ofereceu o 2-0 a Bajrami. Não chegou ao golo e foi isso que o distinguiu de Belotti.

Prestianni (6) — Entrou aos 62', aos 64' deixava Amdouni em posição de finalizar para golo. Aos 68' assumiu a finalização, mas atirou ao lado e apontou depois o canto que deu origem ao 2-0. Sempre em jogo, perto do final ainda ofereceu o golo a Dahl.

João Veloso (5) — 30 minutos, estreia absoluta. O primeiro lance não foi feliz, perda de bola, mas recompôs-se, integrou-se e ainda visou a baliza. Ganhou canto.

Amdouni (5) — Entrou aos 62', aos 64' trabalhou bem, mas errou a baliza, por pouco.

André Gomes (-) — Entrou aos 79', estreia absoluta na baliza.

Hugo Félix (5) — Estreia aos 79'. Apontou o canto do 4-0.

Nuno Reis in A Bola

ElToto

Jogo sem história...

Ainda assim bela moldura humana na Luz...

Sem palavras em relação aos cânticos do final do jogo do very-light...nao é o Benfica essa merda

fdpdc666

Este Rogério Azevedo d'A Bola a tomar as dores do seu coleguinha da CMTV...
Ficaram f****** por terem sido expostos. Tentem fazer os trabalhos de casa para a próxima.

Benfiquismo

Citação de: DastanPT em 23 de Abril de 2025, 22:25





Que equipa, em comparação atualmente com o nosso 11 base, diria que destes 8/9 entravam de caras para o 11 titular.


SLBenfica1904

#1254
Citação de: Festivus em 24 de Abril de 2025, 08:49Surreal a última final da Taça de Portugal entre o Benfica e o Sporting ter sido há quase 30 anos.

Esta será a primeira que vejo em vida. Em Junho de 1996 eu tinha ainda 5 anos. Não me lembro desse jogo de maneira nenhuma. As minhas primeiras memórias claras de futebol são do Mundial de 1998.

"Sorteios"

O episódio do very light foi mesmo muito marcante, durante muito tempo foi falatório constante e receava-se retaliações numa próxima final da Taça.

Benfica1976

Citação de: Benfiquismo em 24 de Abril de 2025, 09:29
Citação de: DastanPT em 23 de Abril de 2025, 22:25





Que equipa, em comparação atualmente com o nosso 11 base, diria que destes 8/9 entravam de caras para o 11 titular.
O Ederson entrava, o Jimenez não (Pavlidis), o Jonas entrava, o Fejsa entrava, o Lindelof entrava, (António Silva), o Luisão não, o Nelson Semedo entrava, o Cervi não, o Grimaldo não (Carreras é melhor), o Sálvio entrava (no lugar do Di Maria), e o Pizzi não (Kokcu).


van33

quando quiserem percebem porque é que os atrasados mentais das claques continuam a fazer o fdp do som do very light (que pena não lhes entrar a cada um que faz aquilo um very light aceso pelo cú acima) uma das respostas está aqui;




é graças a este tipo de destaques que eles continuam a fazer a mesma merda, filhos da puta

isaias

Citação de: HoMiCiDaL em 23 de Abril de 2025, 21:24o Humberto Coelho é uma daquelas glórias que enchem os benfiquistas de orgulho

grande jogador, mas ainda melhor pessoa, é um ser humano fantástico

bem haja e que dure muitos anos.

Tempos em que o Benfica não tinha apenas Grandes Jogadores mas também Grandes Homens. Durou, mais ou menos, até meados dos 90. Apesar de, ainda no início dessa década, termos andado a contratar mercenários como o Fernando Mendes. Ainda me lembro desse anormal fazer um penalti ridículo contra o porto. Sabendo o que sei hoje, acredito que poderá perfeitamente ter feito de propósito

força Benfica

Citação de: van33 em 24 de Abril de 2025, 09:54quando quiserem percebem porque é que os atrasados mentais das claques continuam a fazer o fdp do som do very light (que pena não lhes entrar a cada um que faz aquilo um very light aceso pelo cú acima) uma das respostas está aqui;




é graças a este tipo de destaques que eles continuam a fazer a mesma merda, filhos da puta

As cmtv da vida querem é isso.

Em vez de ignorar está merda vergonhosa ainda dão este tipo de destaque, metem em plena capa cambada de otarios.