Segundo o jornal diário «O Jogo», a direcção de Manuel Vilarinho estima ter amortizado um passivo (herdado da gestão de Vale e Azevedo) superior a 60 milhões de euros e começa a preparar o orçamento para a próxima temporada, tendo ainda como grande prioridade o definitivo saneamento financeiro. O elenco directivo considera que «a entrada de 40 milhões de euros permitiria arrumar o passivo», não sendo de excluir um recurso a uma recapitalização da SAD que, de resto, está em equação há alguns meses.
Uma operação em estudo que, a concretizar-se, irá conduzir a profunda reestruturação interna, para além da já anunciada condução formal de Luís Filipe Vieira na presidência da sociedade anónima que gere o futebol. Antes disso, o clube da Luz está a proceder a um emagrecimento da sua actual estrutura humana, dispensando os serviços de vários funcionários do clube. Uma cura dolorosa mas incontornável face às evidentes carências de índole financeira que o clube e a SAD continuam a apresentar com reflexos nas dificuldades da gestão diária.
Neste contexto, ainda não é claro para nenhum dos responsáveis «encarnados» que a SAD possa suportar, para além do pagamento da transferência de Simão Sabrosa, a aquisição definitiva dos direitos sobre Caneira e Jankauskas.
Não podendo dar-se ao luxo de atacar o mercado com a mesma pujança com que o fez no último defeso, o Benfica prepara-se para recorrer, uma vez mais, a jogadores «de valor» que possam estar disponíveis por empréstimo ou em condições extraordinariamente favoráveis. De resto, com a excepção dos casos de Pesaresi e de Júlio César, a apreciação dos jogadores contratados é positiva, considerando-se ainda que o flagelo das lesões impediu o cumprimento do principal objectivo, com todas as mais-valias a ele associadas.
Texto: O Jogo
Uma operação em estudo que, a concretizar-se, irá conduzir a profunda reestruturação interna, para além da já anunciada condução formal de Luís Filipe Vieira na presidência da sociedade anónima que gere o futebol. Antes disso, o clube da Luz está a proceder a um emagrecimento da sua actual estrutura humana, dispensando os serviços de vários funcionários do clube. Uma cura dolorosa mas incontornável face às evidentes carências de índole financeira que o clube e a SAD continuam a apresentar com reflexos nas dificuldades da gestão diária.
Neste contexto, ainda não é claro para nenhum dos responsáveis «encarnados» que a SAD possa suportar, para além do pagamento da transferência de Simão Sabrosa, a aquisição definitiva dos direitos sobre Caneira e Jankauskas.
Não podendo dar-se ao luxo de atacar o mercado com a mesma pujança com que o fez no último defeso, o Benfica prepara-se para recorrer, uma vez mais, a jogadores «de valor» que possam estar disponíveis por empréstimo ou em condições extraordinariamente favoráveis. De resto, com a excepção dos casos de Pesaresi e de Júlio César, a apreciação dos jogadores contratados é positiva, considerando-se ainda que o flagelo das lesões impediu o cumprimento do principal objectivo, com todas as mais-valias a ele associadas.
Texto: O Jogo