Eram exactamente 13 horas. Com os noticiários da televisão quase no ar e o almoço de Natal de muitas famílias prestes a conhecer o seu pontapé de saída, o director de comunicação encarnado deu voz à revolta benfiquista. Aproveitando o facto de residir na Póvoa de Varzim, João Malheiro escolheu a Casa do Benfica daquela localidade, que também abrange os adeptos de Vila do Conde, para proceder à leitura de um comunicado, resultante da reunião de emergência das altas patentes do emblema da águia, após a derrota no Estádio do Bessa.
No início da sua intervenção, o dirigente benfiquista frisou que foi propositado o local escolhido para o encontro com os jornalistas, recordando que «o Campeonato da I Liga teve início na Póvoa de Varzim», curiosamente, «que o Benfica começou por conhecer fortes razões de queixa». Na memória encarnada permanece bem viva a jogada em que o varzinista Paulo Sérgio terá derrubado Mantorras dentro da área e o regresso a casa apenas com um ponto na bagagem.
Mesmo assim, as principais críticas ficaram reservadas às arbitragens dos últimos jogos em que a equipa da Luz esteve envolvida, ironicamente aqueles em que a formação de Toni se confrontou com o travo amargo da derrota. Os nomes de Paços de Ferreira, Sporting e Boavista figuraram, por isso, no documento lido por João Malheiro. Em destaque esteve a contestação ao trabalho do árbitro da partida do Bessa, salientando-se a «não marcação de pelo menos duas nítidas grandes penalidades, de um critério disciplinar inconcebível, já que a expulsão do jogador Paulo Turra era imperativa aos 19 minutos de jogo, ao passo que Pedro Emanuel cometeu 18 (!) faltas em especial sobre Pedro Mantorras e apenas foi admoestado com um cartão amarelo em período de compensação».
Após a transmissão de toda a indignação que envolve a família benfiquista, o comunicado revela o pedido de «uma audiência ao Presidente da Liga de Clubes e ao Presidente da Comissão Disciplinar do mesmo organismo, com conhecimento do Ministro da Juventude e do Desporto, bem como das instâncias internacionais do futebol».
Texto: A Bola
No início da sua intervenção, o dirigente benfiquista frisou que foi propositado o local escolhido para o encontro com os jornalistas, recordando que «o Campeonato da I Liga teve início na Póvoa de Varzim», curiosamente, «que o Benfica começou por conhecer fortes razões de queixa». Na memória encarnada permanece bem viva a jogada em que o varzinista Paulo Sérgio terá derrubado Mantorras dentro da área e o regresso a casa apenas com um ponto na bagagem.
Mesmo assim, as principais críticas ficaram reservadas às arbitragens dos últimos jogos em que a equipa da Luz esteve envolvida, ironicamente aqueles em que a formação de Toni se confrontou com o travo amargo da derrota. Os nomes de Paços de Ferreira, Sporting e Boavista figuraram, por isso, no documento lido por João Malheiro. Em destaque esteve a contestação ao trabalho do árbitro da partida do Bessa, salientando-se a «não marcação de pelo menos duas nítidas grandes penalidades, de um critério disciplinar inconcebível, já que a expulsão do jogador Paulo Turra era imperativa aos 19 minutos de jogo, ao passo que Pedro Emanuel cometeu 18 (!) faltas em especial sobre Pedro Mantorras e apenas foi admoestado com um cartão amarelo em período de compensação».
Após a transmissão de toda a indignação que envolve a família benfiquista, o comunicado revela o pedido de «uma audiência ao Presidente da Liga de Clubes e ao Presidente da Comissão Disciplinar do mesmo organismo, com conhecimento do Ministro da Juventude e do Desporto, bem como das instâncias internacionais do futebol».
Texto: A Bola