Os treinadores Mário Gomes e o adjunto André Martins rescindiram, ontem, os contratos que os ligavam à equipa profissional do Benfica. Estas demissões vieram acentuar a crise que o basquetebol «encarnado» atravessa, mesmo com a equipa a liderar o Campeonato da Liga e acontece precisamente no dia em que a reunião entre a Direcção do clube, presidida por Manuel Vilarinho, e a Comissão Instaladora da SAD do basquetebol acabou sem quaisquer resultados práticos, prolongando um impasse que dura desde a anunciada demissão de Pedro Miguel.
Mário Gomes, em comunicado, explica as razões da rescisão com justa causa, alegando o «acumular de vários meses de salários em atraso, sem ser dada qualquer explicação». A equipa técnica anuncia ainda outros motivos que levaram os dois treinadores a interromper as respectivas ligações profissionais ao Benfica: A dispensa do norte-americano (Jerome Robinson), decidida sem qualquer aviso prévio aos treinadores, confrontados como um facto consumado; o despedimento arbitrário do director desportivo (Pedro Miguel), igualmente sem hipótese de inversão e sem que nada o fizesse prever; a ausência de qualquer justificação e/ou explicação para não ter sido pago o vencimento de Agosto aos treinadores, quando o mesmo foi pago aos jogadores; e a inexistência de contratos assinados, também sem qualquer explicação, com os treinadores do sector de formação, os quais se encontram a trabalhar sem qualquer vínculo contratual ao clube.
Hoje, a Comissão Instaladora da SAD do basquetebol do Benfica (Henrique Correia, Fernando Tavares e Jorge Ferreira) vai contactar a Direcção encarnada, após a análise das condições apresentadas ontem pelo executivo liderado por Manuel Vilarinho.Entretanto, o advogado de Pedro Miguel enviou uma carta a Manuel Vilarinho solicitando um esclarecimento sobre o despedimento do director-desportivo do Benfica. Segundo apurámos, o prazo para a resposta à solicitação termina hoje ao final da tarde.
Uma coisa é certa: este será um dia decisivo. Em causa está a continuação da modalidade, e a equipa pode já não comparecer no domingo, frente ao Ginásio, para a partida referente à quinta jornada do Campeonato da Liga.
Fonte: Record
Mário Gomes, em comunicado, explica as razões da rescisão com justa causa, alegando o «acumular de vários meses de salários em atraso, sem ser dada qualquer explicação». A equipa técnica anuncia ainda outros motivos que levaram os dois treinadores a interromper as respectivas ligações profissionais ao Benfica: A dispensa do norte-americano (Jerome Robinson), decidida sem qualquer aviso prévio aos treinadores, confrontados como um facto consumado; o despedimento arbitrário do director desportivo (Pedro Miguel), igualmente sem hipótese de inversão e sem que nada o fizesse prever; a ausência de qualquer justificação e/ou explicação para não ter sido pago o vencimento de Agosto aos treinadores, quando o mesmo foi pago aos jogadores; e a inexistência de contratos assinados, também sem qualquer explicação, com os treinadores do sector de formação, os quais se encontram a trabalhar sem qualquer vínculo contratual ao clube.
Hoje, a Comissão Instaladora da SAD do basquetebol do Benfica (Henrique Correia, Fernando Tavares e Jorge Ferreira) vai contactar a Direcção encarnada, após a análise das condições apresentadas ontem pelo executivo liderado por Manuel Vilarinho.Entretanto, o advogado de Pedro Miguel enviou uma carta a Manuel Vilarinho solicitando um esclarecimento sobre o despedimento do director-desportivo do Benfica. Segundo apurámos, o prazo para a resposta à solicitação termina hoje ao final da tarde.
Uma coisa é certa: este será um dia decisivo. Em causa está a continuação da modalidade, e a equipa pode já não comparecer no domingo, frente ao Ginásio, para a partida referente à quinta jornada do Campeonato da Liga.
Fonte: Record