BENFICA-PORTO DOS FANÁTICOS: PARTE II

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Como o prometido é devido, hoje analisamos mais um dos sectores de ambas as equipas, defesa. A defesa é o último sector que os avançados têm pela frente, antes de encontrarem o guarda-redes adeversário. Umas mais compactas, outras nem tanto. Com três ou quatro elementos, cabe a estes assegurar o sector defensivo das suas equipas.

DEFESA:

Benfica - Aqui, o Benfica partiu para a época com os centrais definidos: João Manuel Pinto, que tinha feito uma excelente época em 2001/02, e Argel, que tem no espírito de guerreiro a sua maior arma. Mas mesmo assim, Luís Filipe Vieira não deixou de fazer regressar uma velha glória: Hélder Cristóvão, ex-Deportivo da Corunha, a custo zero, um dos campeões de há 9 anos, e contratou também Ricardo Rocha, ex-Sporting de Braga, 23 anos, um jogador de qualidade inegável. Nas lateriais, Armando afigurava-se como o defesa-direito, pois a concorrência não era muito forte, com a vinda do jovem Éder de 20 anos, sendo que na esquerda, apenas a chegada de Cristiano do Beira-Mar dava alguma segurança, pois Cabral ainda (!) continua em recuperação de uma velha lesão. Com as contrariedades da época, houveram muitas mudanças. Ricardo Rocha andou pela defesa toda, de defesa direito a defesa esquerdo, posições a que se adaptou muito bem, Armando desceu drásticamente de forma e perdeu confiança, Éder foi emprestado, obrigando à adaptação de Miguel a lateral-direito à qual o jovem reagiu muito bem, e João Manuel Pinto perdeu a titularidade para o regressado Hélder, que se afirmou de vez como o «patrão» do sector recuado do Benfica. Apesar de tudo, a turma da Luz tem neste momento a defesa menos batida do campeonato, com apenas golos sofridos.

FC Porto - A defesa nunca foi um grande problema para os «azuis-e-brancos» pois possui várias opções e de qualidade. Para a direita, estão disponíveis o ex-setubalense Paulo Ferreira e o veterano Secretário, em que o jovem Ferreira conquistou a titularidade e de lá não «arreda pé». Na esquerda, Mário Silva e o ex-União de Leiria Nuno Valente repartem a titularidade, sendo que Nuno Valente já chegou à selecção nacional. No centro, o experientíssimo Jorge Costa
impõe-se como capitão e como o «tanque» (pseudónimo com que ficou conhecido em Inglaterra) com o ex-axadrezado Pedro Emanuel ao lado, e com os jovens
Ricardos Carvalho e Costa (este último apenas recentemente entrou na equipa).