Depois de conhecido o próximo adeversário da Taça UEFA, os jogadores de Camacho concentraram-se unicamente na SuperLiga, onde continuam na luta pelo primeiro lugar, que ainda é ocupado pelo F.C.Porto. A turma da Luz recebeu este sábado o Sporting de Braga, numa partida relativa á 14.º Jornada.
Numa partida bastante interessante, movimentada e com ambas as equipas à procura do golo – no caso dos visitantes sobretudo no segundo tempo – a vitória assente bem à equipa lisboeta, que teve na formação bracarense um adversário digno e que conseguiu alcançar pelo menos um dos objectivos com que partia para este encontro: apagar a má imagem recentemente deixada em Alvalade.
A equipa da casa entrou bem no jogo e os remates de João Pereira e Zahovic, ainda antes dos 10 minutos, deram o mote para a aguardada pressão benfiquista em busca do golo inaugural. Ainda assim, não foi fácil, a tarefa da equipa de Camacho, dado que Jesualdo Ferreira montou muito bem a sua equipa, com uma estrutura assente numa defesa exemplar na marcação e num meio campo povoado, a dar pouca liberdade a Zahovic e Tiago, os homens incumbidos de pautar o futebol do Benfica.
A partida ia decorrendo num ritmo agradável, embora escasseassem as ocasiões de golo, até que, aos 37 minutos, e aproveitando uma rara desatenção do último reduto bracarense, Simão aproveitou para se isolar e, num remate de primeira, bater Quim – ligeiramente adiantado – com um golo de belo efeito.
Se o sinal «mais» do Benfica durante a primeira parte justificava a vantagem encarnada, perante um Sp. Braga que ia procurando explorar o contra-ataque, mas que falhava sistematicamente o último passe, a equipa de Jesualdo Ferreira apresentou-se no segundo tempo disposta a discutir o resultado, apresentando-se mais acutilante no sector ofensivo e criando dificuldades acrescidas ao Benfica.
Com Wooter a cotar-se como principal municiador do futebol ofensivo da formação visitante, o primeiro sinal da nova atitude bracarense surgiu aos 55 minutos, com Moreira a ter de aplicar-se para evitar, com uma grande defesa, que o holandês restabelecesse a igualdade.
O jogo entrava, então, numa fase mais repartida, com as duas equipas a procurar o golo, o que tornou o espectáculo ainda mais interessante: velocidade, boas jogadas de parte a parte, desenvolvimentos ofensivos bastante interessantes, em suma, equipas de olhos postos na baliza. E como era bom que assim fosse com maior frequência nos relvados portugueses.
O Benfica continuava então moralizado e ao ataque. Uma boa jogada de Zahovic no flanco esquerdo a proporcionar a Hélder boa ocasião para marcar era uma amostra da vontade «encarnada». O central benfiquista chegou, no entanto, ligeiramente atrasado, não conseguindo desviar a bola para o fundo da baliza de Quim.
Aos 71 minutos, novamente Wooter e... novamente Moreira. O holandês inventa espaço, à entrada da área do Benfica, para o remate colocado, mas Moreira estira-se bem e evita outra vez os intentos do médio arsenalista. E esgotou-se aí a possibilidade do Braga discutir o resultado pois cinco minutos depois, a equipa bracarense passou a jogar com menos um elemento, devido a expulsão de Artur Jorge, após derrubar Tomo Sokota quando este se isolava em direcção à baliza de Quim.
Os últimos dez minutos foram, então, de assédio completo benfiquista às redes bracarense, em busca do golo da tranquilidade. Foi altura para Quim também apresentar os argumentos que fazem dele o segundo guarda-redes da Selecção Nacional. Defendeu o possível e o impossível. Mas não conseguiu travar o toque de classe de Sokota que, aos 85 minutos, e após jogada de insistência em que tamnbém participou Tiago, «picou» a bola sobre o guarda-redes minhoto, fixando o resultado no 2-0 com que se haveria de chegar ao fim do encontro.
O jogo chegaria então ao fim com uma vitória justa do Benfica, num jogo muito bem disputado e que permitiu à equipa de Camacho encurtar provisoriamente para três os pontos que a separam do FC Porto. O Sp. Braga, por seu lado, apesar da derrota, confirmou o porquê de ocupar actualmente a 5.ª posição da tabela classificativa.
Fonte: A Bola.pt
Numa partida bastante interessante, movimentada e com ambas as equipas à procura do golo – no caso dos visitantes sobretudo no segundo tempo – a vitória assente bem à equipa lisboeta, que teve na formação bracarense um adversário digno e que conseguiu alcançar pelo menos um dos objectivos com que partia para este encontro: apagar a má imagem recentemente deixada em Alvalade.
A equipa da casa entrou bem no jogo e os remates de João Pereira e Zahovic, ainda antes dos 10 minutos, deram o mote para a aguardada pressão benfiquista em busca do golo inaugural. Ainda assim, não foi fácil, a tarefa da equipa de Camacho, dado que Jesualdo Ferreira montou muito bem a sua equipa, com uma estrutura assente numa defesa exemplar na marcação e num meio campo povoado, a dar pouca liberdade a Zahovic e Tiago, os homens incumbidos de pautar o futebol do Benfica.
A partida ia decorrendo num ritmo agradável, embora escasseassem as ocasiões de golo, até que, aos 37 minutos, e aproveitando uma rara desatenção do último reduto bracarense, Simão aproveitou para se isolar e, num remate de primeira, bater Quim – ligeiramente adiantado – com um golo de belo efeito.
Se o sinal «mais» do Benfica durante a primeira parte justificava a vantagem encarnada, perante um Sp. Braga que ia procurando explorar o contra-ataque, mas que falhava sistematicamente o último passe, a equipa de Jesualdo Ferreira apresentou-se no segundo tempo disposta a discutir o resultado, apresentando-se mais acutilante no sector ofensivo e criando dificuldades acrescidas ao Benfica.
Com Wooter a cotar-se como principal municiador do futebol ofensivo da formação visitante, o primeiro sinal da nova atitude bracarense surgiu aos 55 minutos, com Moreira a ter de aplicar-se para evitar, com uma grande defesa, que o holandês restabelecesse a igualdade.
O jogo entrava, então, numa fase mais repartida, com as duas equipas a procurar o golo, o que tornou o espectáculo ainda mais interessante: velocidade, boas jogadas de parte a parte, desenvolvimentos ofensivos bastante interessantes, em suma, equipas de olhos postos na baliza. E como era bom que assim fosse com maior frequência nos relvados portugueses.
O Benfica continuava então moralizado e ao ataque. Uma boa jogada de Zahovic no flanco esquerdo a proporcionar a Hélder boa ocasião para marcar era uma amostra da vontade «encarnada». O central benfiquista chegou, no entanto, ligeiramente atrasado, não conseguindo desviar a bola para o fundo da baliza de Quim.
Aos 71 minutos, novamente Wooter e... novamente Moreira. O holandês inventa espaço, à entrada da área do Benfica, para o remate colocado, mas Moreira estira-se bem e evita outra vez os intentos do médio arsenalista. E esgotou-se aí a possibilidade do Braga discutir o resultado pois cinco minutos depois, a equipa bracarense passou a jogar com menos um elemento, devido a expulsão de Artur Jorge, após derrubar Tomo Sokota quando este se isolava em direcção à baliza de Quim.
Os últimos dez minutos foram, então, de assédio completo benfiquista às redes bracarense, em busca do golo da tranquilidade. Foi altura para Quim também apresentar os argumentos que fazem dele o segundo guarda-redes da Selecção Nacional. Defendeu o possível e o impossível. Mas não conseguiu travar o toque de classe de Sokota que, aos 85 minutos, e após jogada de insistência em que tamnbém participou Tiago, «picou» a bola sobre o guarda-redes minhoto, fixando o resultado no 2-0 com que se haveria de chegar ao fim do encontro.
O jogo chegaria então ao fim com uma vitória justa do Benfica, num jogo muito bem disputado e que permitiu à equipa de Camacho encurtar provisoriamente para três os pontos que a separam do FC Porto. O Sp. Braga, por seu lado, apesar da derrota, confirmou o porquê de ocupar actualmente a 5.ª posição da tabela classificativa.
Fonte: A Bola.pt