Depois de terem eliminado os belgas do La Louviére, os pupilos de Camacho têm agora a missão de tentar afastar os noruegueses do Molde. A primeira mão desta 2.ª eliminatória da Taça UEFA já foi concretizada e com uma vitória por 3-1, num jogo que marcou o regresso das provas europeias á casa do Benfica. O Molde calhou em sorte ao Benfica após ter eliminado os nossos compatriotas da União de Leiria, na 1.ª Eliminatória.
O jogo realizou-se esta quinta-feira e para este jogo que se iniciou ás 21 horas, o treinador dos encarnados teve de efectuar algumas alterações na equipa. Zahovic regressou á titularidade, assim como Cristiano que possibilitou a deslocação de Ricardo Rocha para o centro da defesa. Assim sendo, o Benfica entrou para este jogo com Moreira, Miguel, Hélder, Ricardo Rocha e Cristiano na defesa; Geovanni, Tiago, Petit e Simão Sabrosa no meio-campo, Nuno Gomes na frente com o apoio de Zahovic.
1.ª Parte: Benfica entrou determinado a decidir a eliminatória
Perante uma assistência de 35 mil espectadores, a equipa do Benfica entrou bem no jogo, com algumas jogadas de ataque logo após o apito inicial. Contudo, os visitantes tentavam a todo o custo recuperar a bola e partir para um contra-ataque que poderia deixar por terra as aspirações «encarnadas», mas para contrariar essa vontade norueguesa, os adeptos da turma da Luz dificultavam a missão aos visitantes com muitos assubios, chegando por vezes a fazer lembrar os terrenos turcos e gregos.
Aos 6 minutos de jogo, Cristiano obteve uma excelente recuperação de bola e lançou o Benfica para o contra-ataque por intermédio de Geovanni que não teve toda a sorte necessária para realizar o lançe com êxito, isto numa altura em que entravam no estádio, ainda muitos sócios que até ao momento se encontravam «presos» no imenso trânsito que se fazia sentir em redor do estádio, ao contrário do que alguns repórteres de rádio anunciavam.
Apesar do domínio benfiquista, só aos 12 minutos a turma da Luz teve a derradeira oportunidade de inaugurar o marcador, por intermédio de Tiago que tudo teve para fazer golo. O público apaludia e maravilhara-se minutos mais tarde após excelente desmarcação de Miguel para Simão, com o camisola 20 a colocar a bola de cabeça, em Nuno Gomes, que no centro da área atrapalhou-se na hora do remate.
Já com Simão a jogar sobre a direita e Geovanni pela esquerda, o Benfica chegava aos 18 minutos em plena evidência faltando mesmo, apenas o golo. Mas também não tardou muito em aparecer, isto porque, no minuto seguinte, após a marcação de um canto de Simão Sabrosa, Miguel de primeira, remata forte para defesa a punhos do guarda-redes noruegues e na área, Nuno Gomes na recarga, aponta o primeiro golo da noite. O «inferno da Luz» renascia das cinzas trazendo ao topo da memória as velhas noites europeias.
Só aos 26 minutos, o Molde teve oportunidade de atacar e tentar assim restabelecer a igualdade no marcador, mas desta feita, Ricardo Rocha estava atento e apareceu na altura certa e no local certo para aliviar a bola para fora. Os jogadores de Camacho realizavam uma boa partida, nomeadamente Cristiano que regressou inesperadamente á titularidade, após uma passagem pelo banco, isto depois, de ter sido o melhor marcador na pré-temporada.
Chegaria então depois o periodo em que o Benfica baixara o seu rendimento para regalo dos noruegueses que tentavam assim aproveitar a mínima distracção dos benfiquistas, mas o público da casa repreendia a sua equipa com assubios e obtiveram uma resposta dos jogadores. Aos 38 minutos, SimãoSabrosa numa jogada atacante colocou milimétricamente em Nuno Gomes, mas desta feita, o camisla 21 da Luz êxitou e perdeu tempo para o remate.
O intervalo chegaria depois ao Estádio da Luz que registara uma assistência de 35.385 espectadores, segundo números oficiais. A turma da Luz regressou aos balneários com a diferença mínima e para o segundo tempo esperava-se mais golos.
2.ª Parte: Nuno Gomes e Geovanni selaram a vitória por 3-1
Para o segundo tempo, Camacho não realizou qualquer tipo de alterações á partida e aos 50 minutos, já Geovanni justificaria essa opção do técnico espanhol. O brasileiro rematou forte, fora da área e a bola só parou no fundo das redes defendidas por Lillebakk. Estava feito o 2-0 para os da casa.
O Benfica entrou para o segundo tempo a todo o gás, tal como no primeiro tempo e ainda os adeptos festejavam o golo de Geovanni, quando Nuno Gomes, aos 53 minutos apontou o 3-0. O avançado português aproveitou a defesa do norueguês, para na recarga, apontar mais um golo para a sua conta pessoal. A equipa estava unida e os festejos foram junto dos adeptos.
Perante um autêntico clima de euforia, e com a «hola» mexicana a rolar nas bancadas da nova «Catedral», Petit rematou forte e fora da área aos 58 minutos de jogo, mas sem sorte. Mas nem assim os norueguêses desistiam e aos 62 minutos o Molde tentou criar perigo para Moreira após cruzamento de Roberg, mas o guardião «encarnado» estava seguro entre os postes.
O Benfica voltava então a estar de novo em evidência na partida e aos 69 minutos, com o público a chamar por Roger, o brasileiro Geovanni teve quase a fazer o quarto golo da noite através de um chapéu que passou rente ao poste. Camacho fazia então a vontade aos adeptos e colocara em campo Roger que foi bastante ovacionado, á semelhança do que aconteceu com Zahovic que saiu de campo com os adeptos a aplaudirem-no de pé.
A equipa do Molde ainda acreditava em dar a volta ao resultado, ou no mínimo a marcar um golo que poderá ser útil em caso de empate. Aos 75 minutos após a marcação de um pontapé de canto, Hestad marcou o golo dos visitantes reduzindo assim a vantagem para 3-1. Os adeptos incentivavam o Benfica, mas os jogadores parece terem desligado o «motor» por instantes, até que quatro minutos mais tarde, de novo, confusão na área do Benfica com os norueguêses á beira de marcar.
Já sem Geovanni, mas com Carlitos, a turma da Luz continuava algo desorientada, obrigando Camacho a tentar renovar alguns elementos na equipa, até que aos 87 minutos Miguel deu o lugar a Alex. O camisola 23 ofereceu a camisola á claque benfiquista e á chegada ao banco recebeu um cachecol do glorioso. Perfeita sintonia entre jogadores e adeptos, num estádio que permite um contacto mais próximo entre adeptos e jogadores.
Roger pouco trouxe de novo á equipa e o Benfica chegaria ao final do jogo com uma vitória por 3-1, permitindo assim uma deslocação mais descansada á Noruega. Contudo, os «encarnados» não se podem colocar já, á sobra da bananeira até porque o futebol nórdico é bastante forte, podendo o resultado ser virado no jogo da 2.ª mão. A equipa do Benfica está no entanto, de parabéns. Por ter apontado dois golos e por ter ajudado a equipa também na defesa, o avançado Nuno Gomes foi considerado o melhor elemento em campo, apesar de todos terem realizado uma boa partida.
O jogo realizou-se esta quinta-feira e para este jogo que se iniciou ás 21 horas, o treinador dos encarnados teve de efectuar algumas alterações na equipa. Zahovic regressou á titularidade, assim como Cristiano que possibilitou a deslocação de Ricardo Rocha para o centro da defesa. Assim sendo, o Benfica entrou para este jogo com Moreira, Miguel, Hélder, Ricardo Rocha e Cristiano na defesa; Geovanni, Tiago, Petit e Simão Sabrosa no meio-campo, Nuno Gomes na frente com o apoio de Zahovic.
1.ª Parte: Benfica entrou determinado a decidir a eliminatória
Perante uma assistência de 35 mil espectadores, a equipa do Benfica entrou bem no jogo, com algumas jogadas de ataque logo após o apito inicial. Contudo, os visitantes tentavam a todo o custo recuperar a bola e partir para um contra-ataque que poderia deixar por terra as aspirações «encarnadas», mas para contrariar essa vontade norueguesa, os adeptos da turma da Luz dificultavam a missão aos visitantes com muitos assubios, chegando por vezes a fazer lembrar os terrenos turcos e gregos.
Aos 6 minutos de jogo, Cristiano obteve uma excelente recuperação de bola e lançou o Benfica para o contra-ataque por intermédio de Geovanni que não teve toda a sorte necessária para realizar o lançe com êxito, isto numa altura em que entravam no estádio, ainda muitos sócios que até ao momento se encontravam «presos» no imenso trânsito que se fazia sentir em redor do estádio, ao contrário do que alguns repórteres de rádio anunciavam.
Apesar do domínio benfiquista, só aos 12 minutos a turma da Luz teve a derradeira oportunidade de inaugurar o marcador, por intermédio de Tiago que tudo teve para fazer golo. O público apaludia e maravilhara-se minutos mais tarde após excelente desmarcação de Miguel para Simão, com o camisola 20 a colocar a bola de cabeça, em Nuno Gomes, que no centro da área atrapalhou-se na hora do remate.
Já com Simão a jogar sobre a direita e Geovanni pela esquerda, o Benfica chegava aos 18 minutos em plena evidência faltando mesmo, apenas o golo. Mas também não tardou muito em aparecer, isto porque, no minuto seguinte, após a marcação de um canto de Simão Sabrosa, Miguel de primeira, remata forte para defesa a punhos do guarda-redes noruegues e na área, Nuno Gomes na recarga, aponta o primeiro golo da noite. O «inferno da Luz» renascia das cinzas trazendo ao topo da memória as velhas noites europeias.
Só aos 26 minutos, o Molde teve oportunidade de atacar e tentar assim restabelecer a igualdade no marcador, mas desta feita, Ricardo Rocha estava atento e apareceu na altura certa e no local certo para aliviar a bola para fora. Os jogadores de Camacho realizavam uma boa partida, nomeadamente Cristiano que regressou inesperadamente á titularidade, após uma passagem pelo banco, isto depois, de ter sido o melhor marcador na pré-temporada.
Chegaria então depois o periodo em que o Benfica baixara o seu rendimento para regalo dos noruegueses que tentavam assim aproveitar a mínima distracção dos benfiquistas, mas o público da casa repreendia a sua equipa com assubios e obtiveram uma resposta dos jogadores. Aos 38 minutos, SimãoSabrosa numa jogada atacante colocou milimétricamente em Nuno Gomes, mas desta feita, o camisla 21 da Luz êxitou e perdeu tempo para o remate.
O intervalo chegaria depois ao Estádio da Luz que registara uma assistência de 35.385 espectadores, segundo números oficiais. A turma da Luz regressou aos balneários com a diferença mínima e para o segundo tempo esperava-se mais golos.
2.ª Parte: Nuno Gomes e Geovanni selaram a vitória por 3-1
Para o segundo tempo, Camacho não realizou qualquer tipo de alterações á partida e aos 50 minutos, já Geovanni justificaria essa opção do técnico espanhol. O brasileiro rematou forte, fora da área e a bola só parou no fundo das redes defendidas por Lillebakk. Estava feito o 2-0 para os da casa.
O Benfica entrou para o segundo tempo a todo o gás, tal como no primeiro tempo e ainda os adeptos festejavam o golo de Geovanni, quando Nuno Gomes, aos 53 minutos apontou o 3-0. O avançado português aproveitou a defesa do norueguês, para na recarga, apontar mais um golo para a sua conta pessoal. A equipa estava unida e os festejos foram junto dos adeptos.
Perante um autêntico clima de euforia, e com a «hola» mexicana a rolar nas bancadas da nova «Catedral», Petit rematou forte e fora da área aos 58 minutos de jogo, mas sem sorte. Mas nem assim os norueguêses desistiam e aos 62 minutos o Molde tentou criar perigo para Moreira após cruzamento de Roberg, mas o guardião «encarnado» estava seguro entre os postes.
O Benfica voltava então a estar de novo em evidência na partida e aos 69 minutos, com o público a chamar por Roger, o brasileiro Geovanni teve quase a fazer o quarto golo da noite através de um chapéu que passou rente ao poste. Camacho fazia então a vontade aos adeptos e colocara em campo Roger que foi bastante ovacionado, á semelhança do que aconteceu com Zahovic que saiu de campo com os adeptos a aplaudirem-no de pé.
A equipa do Molde ainda acreditava em dar a volta ao resultado, ou no mínimo a marcar um golo que poderá ser útil em caso de empate. Aos 75 minutos após a marcação de um pontapé de canto, Hestad marcou o golo dos visitantes reduzindo assim a vantagem para 3-1. Os adeptos incentivavam o Benfica, mas os jogadores parece terem desligado o «motor» por instantes, até que quatro minutos mais tarde, de novo, confusão na área do Benfica com os norueguêses á beira de marcar.
Já sem Geovanni, mas com Carlitos, a turma da Luz continuava algo desorientada, obrigando Camacho a tentar renovar alguns elementos na equipa, até que aos 87 minutos Miguel deu o lugar a Alex. O camisola 23 ofereceu a camisola á claque benfiquista e á chegada ao banco recebeu um cachecol do glorioso. Perfeita sintonia entre jogadores e adeptos, num estádio que permite um contacto mais próximo entre adeptos e jogadores.
Roger pouco trouxe de novo á equipa e o Benfica chegaria ao final do jogo com uma vitória por 3-1, permitindo assim uma deslocação mais descansada á Noruega. Contudo, os «encarnados» não se podem colocar já, á sobra da bananeira até porque o futebol nórdico é bastante forte, podendo o resultado ser virado no jogo da 2.ª mão. A equipa do Benfica está no entanto, de parabéns. Por ter apontado dois golos e por ter ajudado a equipa também na defesa, o avançado Nuno Gomes foi considerado o melhor elemento em campo, apesar de todos terem realizado uma boa partida.