Depois de três vitórias consecutivas, a equipa da Luz deslocou-se nesta 15ª jornada ao Bessa, onde empatou a zeros com o Boavista. O Benfica entrou bem no jogo, mas na equipa da Luz a frente de ataque não trabalhou o suficiente para alcançar o golo, ainda que seja também necessário referir que muitas das vezes, os lances de ataque do Benfica tenham sido travados em falta. Resumindo, a equipa da Luz fez um bom trabalho defensivamente, mas pecou no ataque, num jogo difícil e com critérios de arbitragem, por vezes diferentes.
1ª Parte: Águias com «garras afiadas» não deixaram marcas...
O Benfica entrou em campo com Moreira na baliza; Ricardo Rocha, Argel, Hélder e Cristiano na defesa; Miguel, Petit (de regresso ao «onze»), Andersson e Simão no meio-campo; e Zahovic a apoiar Nuno Gomes. Estádio do Bessa repleto de adeptos que criaram uma grande espectativa em redor desta partida, onde as águias entraram a todo o gás na partida, tentando inaugurar o marcador muito cedo.
Mas a equipa da casa respondeu de imediato e com remates perigosos para a baliza de Moreira que respondia ao mais alto nível com grandes defesas. Aos 14 minutos, José António Camacho viu-se obrigado a fazer uma alteração no «onze», dada a lesão de Ricardo Rocha. Para o lugar do n.º 33 da Luz entrou Armando. Aos poucos, o Benfica foi perdendo o «fio à meada» e o Boavista impunha-se dentro das quatro linhas.
Do lado dos «encarnados», Zahovic esteve bastante apagado do jogo assim como Nuno Gomes que raramente chegou à baliza de Ricardo. O jogo ia decorrendo com bola cá, bola lá e já bem perto do intervalo, o técnico espanhol fez a segunda substituição na tentativa de dar outra dinâmica à sua equipa. Colocou Fehér em campo, em detrimento de Miguel, quanto a nós, Camacho por um lado esteve bem, dado que deu a Armando a possibilidade de fazer o corredor direito, mas por outro lado esteve mal, dado que Zahovic esteve bastante mais ao lado do jogo.
O intervalo chegaria pouco depois e poucas alterações se tinham verificado no esquema de jogo dos «encarnados». Uma primeira parte, marcada por muitas faltas e quase sempre com critérios diferentes, por parte de António Costa, de Setúbal. O Benfica esteve bem defensivamente, mas mal na finalização. Os benfiquistas esperavam um «puxão de orelhas» de Camacho aos jogadores, algo que parece não ter acontecido...
2ª Parte: «Panteras» impõem-se às águias...
No segundo tempo, coube ao Benfica dar o pontapé de saída, mas foi o Boavista quem criou perigo logo nos minutos iniciais. Aos 47 minutos Martelinho endossa para Silva que coloca no meio para Luiz Cláudio. Este dribla o adversário e remata com muito perigo à malha esquerda da baliza de Moreira.
O jogo tornava-se cada vez mais pobre, ao ponto de não encontrar-mos palavras para o descrever. Os pupilos de Camacho não concretizavam as jogadas de ataque e só Mesmo Moreira pareceu ser o mais atento dentro de campo.
Por sua vez, o Boavista insistia no contra-ataque e Luíz Cláudio remata forte e à meia-volta, para mais uma excelente defesa de Moreira para fora da área. O Benfica tentava criar perigo para a baliza defendida por Ricardo, só mesmo através de lances de bola parada, mas mesmo assim, sem êxito. Camacho pedia calma aos seus jogadores, as estes não entendiam e raramente trocavam a bola e funilavam muito o jogo, ao contrário do que o técnico espanhol pedia, isto é, jogar pelas alas.
Aos 77 minutos, Camacho viu finalmente que Zahovic estava mesmo a leste da partida e retirou-o colocando no seu lugar Peixe, quem também não trouxe nada de novo à equipa da Luz. Até ao final, destaque apenas para um livre perigoso apontado por Simão aos 83 minutos, que levou a bola a passar rente à barra da baliza de Ricardo.
O final da partida chegaria pouco depois. Resumindo, foi um jogo pobre e com muitas faltas. Assistimos a um Benfica completamente escondido a atacar e a um Boavista que apostou no contra-ataque e em criar nervos aos jogadores de Camacho. Na equipa da Luz destacaram-se Petit, mas acima de tudo Moreira. Fez cinco defesas que davam certamente golo. Esteve bem e no lugar certo. Respondeu da melhor forma sempre que foi solicitado. Poder-se-á dizer mesmo, que o jogo não terminou em derrota para os «encarnados» devido à sua grande exibição.
O Benfica perdeu assim dois pontos e afasta-se mais do primeiro posto, que é comandado pelo F.C.Porto.
Reportagem: Rafael Santos
1ª Parte: Águias com «garras afiadas» não deixaram marcas...
O Benfica entrou em campo com Moreira na baliza; Ricardo Rocha, Argel, Hélder e Cristiano na defesa; Miguel, Petit (de regresso ao «onze»), Andersson e Simão no meio-campo; e Zahovic a apoiar Nuno Gomes. Estádio do Bessa repleto de adeptos que criaram uma grande espectativa em redor desta partida, onde as águias entraram a todo o gás na partida, tentando inaugurar o marcador muito cedo.
Mas a equipa da casa respondeu de imediato e com remates perigosos para a baliza de Moreira que respondia ao mais alto nível com grandes defesas. Aos 14 minutos, José António Camacho viu-se obrigado a fazer uma alteração no «onze», dada a lesão de Ricardo Rocha. Para o lugar do n.º 33 da Luz entrou Armando. Aos poucos, o Benfica foi perdendo o «fio à meada» e o Boavista impunha-se dentro das quatro linhas.
Do lado dos «encarnados», Zahovic esteve bastante apagado do jogo assim como Nuno Gomes que raramente chegou à baliza de Ricardo. O jogo ia decorrendo com bola cá, bola lá e já bem perto do intervalo, o técnico espanhol fez a segunda substituição na tentativa de dar outra dinâmica à sua equipa. Colocou Fehér em campo, em detrimento de Miguel, quanto a nós, Camacho por um lado esteve bem, dado que deu a Armando a possibilidade de fazer o corredor direito, mas por outro lado esteve mal, dado que Zahovic esteve bastante mais ao lado do jogo.
O intervalo chegaria pouco depois e poucas alterações se tinham verificado no esquema de jogo dos «encarnados». Uma primeira parte, marcada por muitas faltas e quase sempre com critérios diferentes, por parte de António Costa, de Setúbal. O Benfica esteve bem defensivamente, mas mal na finalização. Os benfiquistas esperavam um «puxão de orelhas» de Camacho aos jogadores, algo que parece não ter acontecido...
2ª Parte: «Panteras» impõem-se às águias...
No segundo tempo, coube ao Benfica dar o pontapé de saída, mas foi o Boavista quem criou perigo logo nos minutos iniciais. Aos 47 minutos Martelinho endossa para Silva que coloca no meio para Luiz Cláudio. Este dribla o adversário e remata com muito perigo à malha esquerda da baliza de Moreira.
O jogo tornava-se cada vez mais pobre, ao ponto de não encontrar-mos palavras para o descrever. Os pupilos de Camacho não concretizavam as jogadas de ataque e só Mesmo Moreira pareceu ser o mais atento dentro de campo.
Por sua vez, o Boavista insistia no contra-ataque e Luíz Cláudio remata forte e à meia-volta, para mais uma excelente defesa de Moreira para fora da área. O Benfica tentava criar perigo para a baliza defendida por Ricardo, só mesmo através de lances de bola parada, mas mesmo assim, sem êxito. Camacho pedia calma aos seus jogadores, as estes não entendiam e raramente trocavam a bola e funilavam muito o jogo, ao contrário do que o técnico espanhol pedia, isto é, jogar pelas alas.
Aos 77 minutos, Camacho viu finalmente que Zahovic estava mesmo a leste da partida e retirou-o colocando no seu lugar Peixe, quem também não trouxe nada de novo à equipa da Luz. Até ao final, destaque apenas para um livre perigoso apontado por Simão aos 83 minutos, que levou a bola a passar rente à barra da baliza de Ricardo.
O final da partida chegaria pouco depois. Resumindo, foi um jogo pobre e com muitas faltas. Assistimos a um Benfica completamente escondido a atacar e a um Boavista que apostou no contra-ataque e em criar nervos aos jogadores de Camacho. Na equipa da Luz destacaram-se Petit, mas acima de tudo Moreira. Fez cinco defesas que davam certamente golo. Esteve bem e no lugar certo. Respondeu da melhor forma sempre que foi solicitado. Poder-se-á dizer mesmo, que o jogo não terminou em derrota para os «encarnados» devido à sua grande exibição.
O Benfica perdeu assim dois pontos e afasta-se mais do primeiro posto, que é comandado pelo F.C.Porto.
Reportagem: Rafael Santos