Camacho quer avançado

Submetida por Magnusson em
Apesar da insistência da imprensa, em colocar Júnior como certo no Benfica, José Antonio Camacho quer é um avançado, como disse hoje em conferência de imprensa, «É necessário um avançado, uma vez que nesta altura tenho vários jogadores indisponíveis no ataque», portanto não será de estranhar que, em vez de um lateral esquerdo o Benfica aponte baterias para um reforço ofensivo.


Em relação ao encontro com o Marítimo, o técnico espanhol voltou a mostrar a sua raça e vontade de ganhar, não se mostrando minimamente afectado pelo facto do Benfica não ganhar há 8 anos na Madeira, «Temos de romper com as estatísticas. Não ganhamos há oito anos, vamos ver se ganhamos este. O Benfica tem de ir para ganhar. Se o Marítimo é capaz de ganhar é porque é melhor e isso terá de provar no campo. Estas equipas não jogam da mesma forma frente ao Benfica, ou outra equipa grande, como jogariam com outro adversário. Todos se querem destacar.»


Já em relação á ausencia de Ricardo Rocha da lista de convocados, o treinador foi bastante esclarecedor, «Não conto com Ricardo Rocha. Acaba de sair de uma lesão e agora tem de trabalhar e fazer mudanças de ritmo para ver se está tudo bem. Possivelmente na quarta-feira já estará pronto.»


Ainda na conferência de imprensa, Camacho esclareceu as ambições do Benfica, apesar de apontar claramente a liga dos campeões como objectivo mínimo para o clube da Luz,«Temos de fixar-nos em nós mesmos. Logicamente que o objectivo é ir à Liga dos Campeões. É importante ganhar todas as partidas. Estamos no segundo lugar e temos três pontos de vantagem. Vêm aí novas partidas. Na primeira volta jogámos fora com as equipas do topo e em ambientes maus. Agora vamos recebê-los.» também não desiste da luta pelo título de campeão, «Não sei porque se fala tanto do segundo ou do primeiro lugar. Quando falo em segundo parece que não quero o primeiro lugar, mas quero. Se mantiver o segundo posto poderei chegar ao primeiro. Se não o mantiver, não chegarei. O primeiro lugar não depende de nós, mas o segundo depende.» explicando desta forma o facto de falar com mais insistência no segundo lugar.