Antes do início do jogo da final da Taça de Portugal em Hóquei em Patins, Carlos Dantas treinador do Benfica, mostrou-se preocupado com a condição física dos jogadores, afirmando: «As 2 equipas desejam ganhar a partida mas não se pode esquecer que os jogadores estão cansados pois em menos de 24 horas já estão a jogar novamente, esperemos conseguir a vitória e dedicá-la ao Panchito e ao Luís Ferreira que hoje irá fazer o seu último jogo com a camisola do Benfica».
A hora do jogo aproximava-se.
O Pavilhão Monte Santos, em Sintra, estava muito bem composto, com uma temperatura muito quente.
O Óquei de Barcelos deu a stikada inicial .
O 5 do Benfica para esta partida foi: José Carlos; Vítor Fortunato, Mariano Velasquez, Ricardo Pereira e Filipe Gaidão.
Logo nos primeiros minutos de jogo o Benfica elaborou uma bela jogada que seria concluída com um grande remate de Gaidão.
O marcador foi inaugurado aos 2 minutos e meio por Filipe Gaidão. O número 6 encarnado picou a bola e rematou de uma forma espectacular para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.
O clube encarnado dominava o jogo mas ao mesmo tempo era quem mais faltas cometia enquanto que o seu adversário tinha maior número de remates de longa distância.
O hóquei que se praticava em Sintra era de grande nível mas, como já foi dito, o Benfica fazia inúmeras faltas e, numa delas, Mariano viu ser-lhe mostrado o primeiro cartão amarelo da partida.
As jogadas perigosas do clube da Luz iam-se sucedendo, mas o guarda-redes do Barcelos estava em tarde inspirada e defendia tudo o que havia para defender.
Fora da área de jogo, as claques encarnadas tentavam «puxar» pela equipa para que esta chegasse ao segundo golo, pois um só golo de vantagem em hóquei patinado é muito pouco.
O jogo ia ficando mais táctico e menos veloz, favorecendo este tipo de jogo aos «encarnados», pois estavam em vantagem no marcador e tentavam assim adormecer o seu adversário.
Mas a equipa minhota aos 14’ minutos, por intermédio de Alessandro Bertolucci, conseguiu o tão desejado golo do empate. Mais uma vez se testemunhou que os italianos Bertolucci formam uma dupla muito perigosa no ataque dos minhotos.
Num contra-ataque do Benfica viria a resultar uma lesão do autor do golo do Óquei de Barcelos. O italiano Alessandro Bertolucci chocou de forma violenta com Vítor Fortunato e teve que ser assistido.
Num ritmo alucinante as jogadas perigosas de ambas as equipas sucediam-se e numa dessas jogadas F.Gaidão rematou uma bola que iria ter como destino a trave da baliza adversária.
Não estava em campo Panchito Velasquez mas estava o seu irrequieto irmão Mariano.
O jovem argentino, que já ontem tinha marcado um golo, fez uma grande jogada individual e com um remate cruzado e rasteiro conseguiu bater Paulo Mantos.
Depois de já ter ganho a Supertaça frente a este mesmo adversário, o Benfica desejava agora «roubar» a Taça de Portugal.
A magnifica 1ª parte chegava ao fim e os jogadores recolhiam, debaixo de palmas, aos balneários.
Na 2ª parte o Benfica saiu com a bola. Nos minutos inicias e depois de uma queda de Mariano Velasquez este levanta-se rapidamente e apanhando a defesa contrária desprevenida, faz o terceiro golo do seu clube.
Se o Benfica entrou muito bem no jogo, o mesmo não se pode dizer da equipa adversária que pareceu entrar no segundo tempo um pouco perdida...
Aos poucos, Mariano Velasquez pelos golos, e os dois guarda-redes pelas defesas, iam-se destacando dos restantes jogadores.
Fora da área de jogo os associados e adeptos do clube de Lisboa já faziam a festa mas como diz o ditado «Não deitem foguetes antes da festa», esperava-se porém que hoje esse ditador popular estivesse incorrecto.
O tempo para jogar ia diminuindo, e os nervos iam aumentando. Mariano Velasquez parecia estar ligado a uma corrente e não parava, resultado dessa sua irriquietação foi a amostragem de uma cartolina amarela a um jogador adversário, que lhe tinha feito uma falta dura.
Os choques sucediam-se, sendo resultado dos nervos estarem á «flor da pele». Estes nervos viriam a prejudicar as duas equipas. Primeiro foi Mariano Velasquez que depois de uma picardia com um jogador minhoto, viu-lhe ser mostrado o segundo amarelo e o consequente azul. Depois foi Joel Coelho que infantilmente faz uma gravata a Ricardo Pereira e viu-lhe ser exibido o cartão azul, além de ter sido marcada a grande penalidade a favor do Benfica..
Filipe Gaidão marcou facilmente essa mesma penalidade e dilatou a vantagem para 3 golos de diferença. O resultado estava então em 4-1 para o Benfica.
Os jogadores encarnados estavam a jogar muito bem, notava-se que estavam confiantes na vitória.
Resultado de tanta confiança foi uma bela jogada entre Filipe Gaidão e Ricardo Pereira.
Onde o primeiro passa a bola para o segundo e este prontamente remata fazendo o quinto golo encarnado.
Alessandro Bertolucci não estava a gostar de perder e em vez de virar as suas atenções para o hóquei quis ver se tinha jeito para pugilista. Numa bola disputada com o autor do último golo encarnado o italiano ameaçou esse com o stick no ar. Acto lamentável. O árbitro assistiu a todo esse filme e, como não poderia deixar de ser, mostrou a cartolina vermelha ao italiano.
Quem não gostou dessa decisão do juiz da partida foi o irmão de Alessandro, que ao fim de alguns protestos e ofensas verbais, veio também a ser expulso acompanhando o seu irmão para o balneário.
Com estas atitudes o jogo ia ficando marcado pela negativa. Como se essas cenas já não bastassem o Presidente do Óquei de Barcelos quis também ser protagonista ofendendo veementemente o árbitro. Este não gostou das ofensas e mostrou amavelmente o caminho dos balneários para o Presidente minhoto.
Alheio a estes acontecimentos e motivados pelo resultado estavam os jogadores encarnados que, sempre praticando um bom hóquei, conseguiram chegar ao 6-1 mais uma vez por Filipe Gaidão.
Soou o apito final.
O Benfica conseguia assim obter a terceira Taça de Portugal consecutiva, que representa também a 12ª do clube.
O capitão Luís Ferreira despediu-se assim da melhor forma do clube que tantos anos representou.
O SL-Benfica.com e todos os benfiquistas AGRADECEM ao jogador tudo o que fez pelo nosso clube. Se o Hóquei em Patins é hoje um grande desporto que atraí imensas pessoas aos pavilhões isso deve-se também a Luís Ferreira.
A hora do jogo aproximava-se.
O Pavilhão Monte Santos, em Sintra, estava muito bem composto, com uma temperatura muito quente.
O Óquei de Barcelos deu a stikada inicial .
O 5 do Benfica para esta partida foi: José Carlos; Vítor Fortunato, Mariano Velasquez, Ricardo Pereira e Filipe Gaidão.
Logo nos primeiros minutos de jogo o Benfica elaborou uma bela jogada que seria concluída com um grande remate de Gaidão.
O marcador foi inaugurado aos 2 minutos e meio por Filipe Gaidão. O número 6 encarnado picou a bola e rematou de uma forma espectacular para o fundo das redes. Estava feito o 1-0.
O clube encarnado dominava o jogo mas ao mesmo tempo era quem mais faltas cometia enquanto que o seu adversário tinha maior número de remates de longa distância.
O hóquei que se praticava em Sintra era de grande nível mas, como já foi dito, o Benfica fazia inúmeras faltas e, numa delas, Mariano viu ser-lhe mostrado o primeiro cartão amarelo da partida.
As jogadas perigosas do clube da Luz iam-se sucedendo, mas o guarda-redes do Barcelos estava em tarde inspirada e defendia tudo o que havia para defender.
Fora da área de jogo, as claques encarnadas tentavam «puxar» pela equipa para que esta chegasse ao segundo golo, pois um só golo de vantagem em hóquei patinado é muito pouco.
O jogo ia ficando mais táctico e menos veloz, favorecendo este tipo de jogo aos «encarnados», pois estavam em vantagem no marcador e tentavam assim adormecer o seu adversário.
Mas a equipa minhota aos 14’ minutos, por intermédio de Alessandro Bertolucci, conseguiu o tão desejado golo do empate. Mais uma vez se testemunhou que os italianos Bertolucci formam uma dupla muito perigosa no ataque dos minhotos.
Num contra-ataque do Benfica viria a resultar uma lesão do autor do golo do Óquei de Barcelos. O italiano Alessandro Bertolucci chocou de forma violenta com Vítor Fortunato e teve que ser assistido.
Num ritmo alucinante as jogadas perigosas de ambas as equipas sucediam-se e numa dessas jogadas F.Gaidão rematou uma bola que iria ter como destino a trave da baliza adversária.
Não estava em campo Panchito Velasquez mas estava o seu irrequieto irmão Mariano.
O jovem argentino, que já ontem tinha marcado um golo, fez uma grande jogada individual e com um remate cruzado e rasteiro conseguiu bater Paulo Mantos.
Depois de já ter ganho a Supertaça frente a este mesmo adversário, o Benfica desejava agora «roubar» a Taça de Portugal.
A magnifica 1ª parte chegava ao fim e os jogadores recolhiam, debaixo de palmas, aos balneários.
Na 2ª parte o Benfica saiu com a bola. Nos minutos inicias e depois de uma queda de Mariano Velasquez este levanta-se rapidamente e apanhando a defesa contrária desprevenida, faz o terceiro golo do seu clube.
Se o Benfica entrou muito bem no jogo, o mesmo não se pode dizer da equipa adversária que pareceu entrar no segundo tempo um pouco perdida...
Aos poucos, Mariano Velasquez pelos golos, e os dois guarda-redes pelas defesas, iam-se destacando dos restantes jogadores.
Fora da área de jogo os associados e adeptos do clube de Lisboa já faziam a festa mas como diz o ditado «Não deitem foguetes antes da festa», esperava-se porém que hoje esse ditador popular estivesse incorrecto.
O tempo para jogar ia diminuindo, e os nervos iam aumentando. Mariano Velasquez parecia estar ligado a uma corrente e não parava, resultado dessa sua irriquietação foi a amostragem de uma cartolina amarela a um jogador adversário, que lhe tinha feito uma falta dura.
Os choques sucediam-se, sendo resultado dos nervos estarem á «flor da pele». Estes nervos viriam a prejudicar as duas equipas. Primeiro foi Mariano Velasquez que depois de uma picardia com um jogador minhoto, viu-lhe ser mostrado o segundo amarelo e o consequente azul. Depois foi Joel Coelho que infantilmente faz uma gravata a Ricardo Pereira e viu-lhe ser exibido o cartão azul, além de ter sido marcada a grande penalidade a favor do Benfica..
Filipe Gaidão marcou facilmente essa mesma penalidade e dilatou a vantagem para 3 golos de diferença. O resultado estava então em 4-1 para o Benfica.
Os jogadores encarnados estavam a jogar muito bem, notava-se que estavam confiantes na vitória.
Resultado de tanta confiança foi uma bela jogada entre Filipe Gaidão e Ricardo Pereira.
Onde o primeiro passa a bola para o segundo e este prontamente remata fazendo o quinto golo encarnado.
Alessandro Bertolucci não estava a gostar de perder e em vez de virar as suas atenções para o hóquei quis ver se tinha jeito para pugilista. Numa bola disputada com o autor do último golo encarnado o italiano ameaçou esse com o stick no ar. Acto lamentável. O árbitro assistiu a todo esse filme e, como não poderia deixar de ser, mostrou a cartolina vermelha ao italiano.
Quem não gostou dessa decisão do juiz da partida foi o irmão de Alessandro, que ao fim de alguns protestos e ofensas verbais, veio também a ser expulso acompanhando o seu irmão para o balneário.
Com estas atitudes o jogo ia ficando marcado pela negativa. Como se essas cenas já não bastassem o Presidente do Óquei de Barcelos quis também ser protagonista ofendendo veementemente o árbitro. Este não gostou das ofensas e mostrou amavelmente o caminho dos balneários para o Presidente minhoto.
Alheio a estes acontecimentos e motivados pelo resultado estavam os jogadores encarnados que, sempre praticando um bom hóquei, conseguiram chegar ao 6-1 mais uma vez por Filipe Gaidão.
Soou o apito final.
O Benfica conseguia assim obter a terceira Taça de Portugal consecutiva, que representa também a 12ª do clube.
O capitão Luís Ferreira despediu-se assim da melhor forma do clube que tantos anos representou.
O SL-Benfica.com e todos os benfiquistas AGRADECEM ao jogador tudo o que fez pelo nosso clube. Se o Hóquei em Patins é hoje um grande desporto que atraí imensas pessoas aos pavilhões isso deve-se também a Luís Ferreira.