O Benfica está muito perto de voltar a marcar presença numa competição europeia. A equipa orientada por José António Camacho encontra-se em 2.º lugar na tabela classificativa e poderá assim assegurar a presença na 3.ª Pré-Eliminatória da Liga dos Campeões. Assim sendo, a turma «encarnada» terá de defrontar uma equipa europeia, com a qual realizará dois jogos sendo um em casa e outro fora, para que possa assegurar um lugar na fase final da competição.
Dificilmente os jogadores benfiquistas deixarão fugir a liga milionária para o terceiro classificado, o Sporting. Depois de o título fugir uma vez mais para a invicta, Camacho traçou o objectivo: estar na Liga dos Campeões. Este poderá, aliás, ser um bom pretexto para a sua renovação com o Benfica.
Até ao final do campeonato, o Benfica tem de jogar com o Sporting (casa), Belenenses (fora), Boavista (casa), Gil Vicente (fora) e V. Guimarães (casa). A próxima jornada poderá então, ser determinante para a turma da Luz estar de novo nos palcos europeus. Caso o Benfica vença o seu principal rival, o Sporting, assegura de imediato a presença na liga milionária. A última presença do Benfica na prova foi em 1998/99, quando a turma da Luz não conseguiu chegar aos quartos-de-final da competição.
Na altura, o Benfica entrou na 2ª eliminatória e defrontou o Beitar de Jerusalém. Na 1ª mão, os «encarnados» venceram por 6-0, mas na segunda apanharam um susto ao perderem por 4-2 na Finlândia, ainda assim a equipa do Benfica acabaria por passar com uma vitória p {mostrarimagem("champs21.jpg","right","")}r 8-4. O grupo F era então o destino da equipa benfiquista onde tinha como adversários o Kaiserslautern, o PSV Eindhoven e o HJK Helsínquia.
Na época, o Benfica contava com jogadores como Preud-Homme, João Pinto, Poborsky, Pringle, Ronaldo, Kandaurov, Scott Minto, Nuno Gomes, entre outros. Na primeira jornada, o Benfica teve uma difícil deslocação à Alemanha onde obteve a primeira derrota frente ao Kaiserslautern por 1-0. Na segunda jornada, foram os holandeses do PSV Eindhoven que se deslocaram ao Estádio da Luz. O Benfica vencera por 2-1. No terreno do HJK Helsínquia o Benfica encontrou mais uma derrota, isto na terceira jornada. O resultado comprometia a participação benfiquista. Na jornada seguinte foram os finlandeses a visitar a Luz onde obteriam um precioso empate a duas bolas. O Benfica estava então em terceiro lugar no grupo F.
Restavam apenas duas jornadas e o Benfica teria de defrontar ainda o Kaiserslautern na Luz e teria de viajar até à Holanda onde defrontaria o PSV Eindhoven. Na Luz os «encarnados» deram um banho de bola aos alemães do Kaiserslautern e venceram por 2-1 com golos de Nuno Gomes e João Pinto, e com uma excelente exibição do médio checo, Karel Poborsky e do guarda-redes russo Ovchinikov. O russo a defender e o checo a assistir os atacantes, constituiu o binómio do sucesso que esteve na base da vitória que «alimentava» as esperanças benfiquistas de apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Já na Holanda, a equipa do Benfica surgiu em campo, na noit{mostrarimagem("nunobenfica09.jpg","left","")}e fria de Eindhoven, com a sua estrutura algo alterada, muito por força das circunstâncias. O empate a dois golos, como resultado final, não permitiu à equipa benfiquista concretizar o apuramento, mas o sonho esteve quase a concretizar-se. Mesmo que a turma da Luz tivesse vencido, não se qualificaria para os quartos-de-final, dado que estava dependente de terceiros e porque o Manchester United e o Bayern, empataram na mesma altura, em Old Trafford e apuravam-se os dois. Assim sendo, o Benfica ficou às portas do sonho e nem os dois golos de Nuno Gomes foram suficientes.
Contudo, ao longo da história da Liga dos Campeões, a turma da Luz já marcou presença em 7 finais europeias, vencendo por duas vezes. A primeira taça dos campeões europeus foi erguida em 1961, após a vitória por 3-2 diante o Barcelona. Na época seguinte, o Benfica estava de novo na final e defrontava novamente uma equipa espanhola. Desta feita era o Real Madrid e o Benfica goleou os madrilenos por 5-3. Ainda assim, o Benfica continuava no auge e voltaria a estar na final pela terceira vez consecutiva, em 1963, onde perdeu pela primeira vez, numa final da prova, mas com uma equipa italiana, o Milão. O marcador apontava no final dos 90 minutos, um 2-1 a favor dos italianos.
A quarta presença em finais europeias seria em 1965 e de novo frente a italianos, mas, seria então a vez do Inter defrontar a equipa da Luz. Um golo bastou para que o Inter vencesse a equipa «encarnada». Três anos depois, o Benfica defrontava na final europeia, os{mostrarimagem("UNTITL9.jpg","right","")} “Red Devils” do Manchester United. A equipa da capital portuguesa foi goleada por 4-1 e mais uma vez, não ergueu a taça. O Benfica esteve então 22 anos sem marcar presença numa final europeia e em 1988 acabaria por defrontar o PSV Eindhoven. No final dos 90 minutos o nulo mantinha-se e na marcação das grandes penalidades, Veloso desperdiçou a oportunidade que lhe coube em sorte, abrindo caminho à vitória do PSV Eindhoven por 6-5.
A última presença benfiquista na final europeia ocorreu em 1990, diante o Milão, onde o Benfica voltaria a perder com os italianos, mas desta feita pela margem mínima (1-0). Desde então e até hoje, a equipa da águia não conseguiu apurar-se para uma final da prova. Em 1994/95 o Benfica chegou aos quartos-de-final onde perdeu com o Milão por 2-0. Já em 1998/99, a equipa da Luz não chegou aos quartos-de-final, como já foi relembrado anteriormente.
Agora o Benfica pretende seguramente chegar mais longe. Os benfiquistas estão saturados de desgostos e só pensam em regressar aos velhos tempos de glória para voltar a mostrar ao país, quem é de facto, o maior clube português. Todos torcem agora para que o Benfica segure o segundo lugar da tabela e que tenha uma boa participação na Pré-Eliminatória. Da nossa parte, fica também o desejo de voltarmos a escrever aqui no SL-Benfica.com artigos, reportagens, notícias entre outras coisas mais, claro está, sobre a participação do Benfica na Liga dos Campeões. FORÇA BENFICA!!
Texto de: Rafael Santos
Fotos: Arquivo SL-Benfica.com
Dificilmente os jogadores benfiquistas deixarão fugir a liga milionária para o terceiro classificado, o Sporting. Depois de o título fugir uma vez mais para a invicta, Camacho traçou o objectivo: estar na Liga dos Campeões. Este poderá, aliás, ser um bom pretexto para a sua renovação com o Benfica.
Até ao final do campeonato, o Benfica tem de jogar com o Sporting (casa), Belenenses (fora), Boavista (casa), Gil Vicente (fora) e V. Guimarães (casa). A próxima jornada poderá então, ser determinante para a turma da Luz estar de novo nos palcos europeus. Caso o Benfica vença o seu principal rival, o Sporting, assegura de imediato a presença na liga milionária. A última presença do Benfica na prova foi em 1998/99, quando a turma da Luz não conseguiu chegar aos quartos-de-final da competição.
Na altura, o Benfica entrou na 2ª eliminatória e defrontou o Beitar de Jerusalém. Na 1ª mão, os «encarnados» venceram por 6-0, mas na segunda apanharam um susto ao perderem por 4-2 na Finlândia, ainda assim a equipa do Benfica acabaria por passar com uma vitória p {mostrarimagem("champs21.jpg","right","")}r 8-4. O grupo F era então o destino da equipa benfiquista onde tinha como adversários o Kaiserslautern, o PSV Eindhoven e o HJK Helsínquia.
Na época, o Benfica contava com jogadores como Preud-Homme, João Pinto, Poborsky, Pringle, Ronaldo, Kandaurov, Scott Minto, Nuno Gomes, entre outros. Na primeira jornada, o Benfica teve uma difícil deslocação à Alemanha onde obteve a primeira derrota frente ao Kaiserslautern por 1-0. Na segunda jornada, foram os holandeses do PSV Eindhoven que se deslocaram ao Estádio da Luz. O Benfica vencera por 2-1. No terreno do HJK Helsínquia o Benfica encontrou mais uma derrota, isto na terceira jornada. O resultado comprometia a participação benfiquista. Na jornada seguinte foram os finlandeses a visitar a Luz onde obteriam um precioso empate a duas bolas. O Benfica estava então em terceiro lugar no grupo F.
Restavam apenas duas jornadas e o Benfica teria de defrontar ainda o Kaiserslautern na Luz e teria de viajar até à Holanda onde defrontaria o PSV Eindhoven. Na Luz os «encarnados» deram um banho de bola aos alemães do Kaiserslautern e venceram por 2-1 com golos de Nuno Gomes e João Pinto, e com uma excelente exibição do médio checo, Karel Poborsky e do guarda-redes russo Ovchinikov. O russo a defender e o checo a assistir os atacantes, constituiu o binómio do sucesso que esteve na base da vitória que «alimentava» as esperanças benfiquistas de apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.
Já na Holanda, a equipa do Benfica surgiu em campo, na noit{mostrarimagem("nunobenfica09.jpg","left","")}e fria de Eindhoven, com a sua estrutura algo alterada, muito por força das circunstâncias. O empate a dois golos, como resultado final, não permitiu à equipa benfiquista concretizar o apuramento, mas o sonho esteve quase a concretizar-se. Mesmo que a turma da Luz tivesse vencido, não se qualificaria para os quartos-de-final, dado que estava dependente de terceiros e porque o Manchester United e o Bayern, empataram na mesma altura, em Old Trafford e apuravam-se os dois. Assim sendo, o Benfica ficou às portas do sonho e nem os dois golos de Nuno Gomes foram suficientes.
Contudo, ao longo da história da Liga dos Campeões, a turma da Luz já marcou presença em 7 finais europeias, vencendo por duas vezes. A primeira taça dos campeões europeus foi erguida em 1961, após a vitória por 3-2 diante o Barcelona. Na época seguinte, o Benfica estava de novo na final e defrontava novamente uma equipa espanhola. Desta feita era o Real Madrid e o Benfica goleou os madrilenos por 5-3. Ainda assim, o Benfica continuava no auge e voltaria a estar na final pela terceira vez consecutiva, em 1963, onde perdeu pela primeira vez, numa final da prova, mas com uma equipa italiana, o Milão. O marcador apontava no final dos 90 minutos, um 2-1 a favor dos italianos.
A quarta presença em finais europeias seria em 1965 e de novo frente a italianos, mas, seria então a vez do Inter defrontar a equipa da Luz. Um golo bastou para que o Inter vencesse a equipa «encarnada». Três anos depois, o Benfica defrontava na final europeia, os{mostrarimagem("UNTITL9.jpg","right","")} “Red Devils” do Manchester United. A equipa da capital portuguesa foi goleada por 4-1 e mais uma vez, não ergueu a taça. O Benfica esteve então 22 anos sem marcar presença numa final europeia e em 1988 acabaria por defrontar o PSV Eindhoven. No final dos 90 minutos o nulo mantinha-se e na marcação das grandes penalidades, Veloso desperdiçou a oportunidade que lhe coube em sorte, abrindo caminho à vitória do PSV Eindhoven por 6-5.
A última presença benfiquista na final europeia ocorreu em 1990, diante o Milão, onde o Benfica voltaria a perder com os italianos, mas desta feita pela margem mínima (1-0). Desde então e até hoje, a equipa da águia não conseguiu apurar-se para uma final da prova. Em 1994/95 o Benfica chegou aos quartos-de-final onde perdeu com o Milão por 2-0. Já em 1998/99, a equipa da Luz não chegou aos quartos-de-final, como já foi relembrado anteriormente.
Agora o Benfica pretende seguramente chegar mais longe. Os benfiquistas estão saturados de desgostos e só pensam em regressar aos velhos tempos de glória para voltar a mostrar ao país, quem é de facto, o maior clube português. Todos torcem agora para que o Benfica segure o segundo lugar da tabela e que tenha uma boa participação na Pré-Eliminatória. Da nossa parte, fica também o desejo de voltarmos a escrever aqui no SL-Benfica.com artigos, reportagens, notícias entre outras coisas mais, claro está, sobre a participação do Benfica na Liga dos Campeões. FORÇA BENFICA!!
Texto de: Rafael Santos
Fotos: Arquivo SL-Benfica.com