Este Sábado, Marítimo e Benfica disputaram a 18ª jornada da SuperLiga, no Estádio dos Barreiros, no Funchal. Muita ansiedade em torno desta partida, dado que na jornada passada, a equipa da Luz perdeu pontos pela primeira vez na era Camacho, mas acima de tudo pela estreia de Geovanni, que não pode defrontar o Guimarães por questões burocráticas. José António Camacho colocou em campo, praticamente, o mesmo “onze” que jogou diante o Guimarães. Apenas a registar uma alteração: o brasileiro Geovanni estreou-se nos titulares, ocupando assim o lugar de Andersson.
Assim sendo, Moreira jogou na baliza; Cristiano, Argel, Hélder e Miguel na defesa; Simão na ala-esquerda e Geovanni na direita; ao centro uma dupla formada por Tiago e Petit. Na frente do ataque «encarnado», Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic. Foi sem dúvida uma noite fria («como o jogo»...) e com muita humidade, onde faltaram os golos para aquecer os benfiquistas presentes no Estádio da Luz.
1ª Parte: A bola esteve lá, mas o futebol não...
O Benfica começou bem o jogo, mostrando vontade de marcar cedo, mas o Marítimo esteve sempre atento aos ataques benfiquistas. Ainda assim, foi o Benfica que apareceu primeiro na partida e Geovanni durante os primeiros 15 minutos, era o jogador mais inconformado com o nulo do marcador. Do lado dos insulares, Bruno apontou o livre aos 11 minutos e Hélder efectuou o corte, de cabeça, com a bola a sair um pouco por cima da trave da baliza de Moreira, evitando assim, males maiores para a turma da Luz. O Benfica tentava então responder de imediato e aos 18 minutos, após um bom trabalho de Nuno Gomes, Tiago recebeu a bola vinda do n.º21, para o remate, com o jovem médio benfiquista a acertar em cheio no poste direito da baliza de Gilmar.
Após a passagem do minuto 20, o jogo foi perdendo ritmo e o futebol era pouco ou quase nulo. O Benfica apresentou-se com duas alas poderosas – Simão e Geovanni – mas Nelo Vingada colocou em campo dois laterais que estiveram muito atentos durante os primeiros 45 minutos. Verificava-se a um jogo muito disputado no meio-campo, levando Paulo Costa a mostrar por duas vezes o cartão amarelo, primeiro para Petit e depois para Briguel, após falta sobre o estreante Geovanni.
Aos 26 minutos, Bruno pregou um susto ao guarda-redes Moreira, após a marcação de um livre perigoso, mas de facto, Moreira esteve bastante atento nos primeiros 45 minutos. Até ao intervalo pouco mais há a adiantar e as estatísticas não enganavam. Ao intervalo, não havia um único fora-de-jogo assinalado, prova do futebol que se praticava na Madeira.
Em jeito de comentário ao primeiro tempo, de referir que Miguel não é de facto um lateral, e vê-se que tem uma vertente mais ofensiva, não fosse essa a sua posição, mas Camacho entende que o n.º23 deve jogar naquela posição e como tal, nada feito. De resto, esteve bem o técnico espanhol ao colocar Geovanni como titular, apesar do brasileiro ter desaparecido um pouco após o minuto 20. Contudo, o jogador teve marcação serrada por parte do lateral esquerdo do Marítimo. Zahovic lutou, mas tem que lutar muito mais e sobretudo, tem de apoiar a dupla Tiago-Petit. O resultado ao intervalo parecia ser justo, dado o futebol praticado pelas duas equipas. Para o segundo tempo, pedia-se apenas mais futebol e claro está, golos.
2ª Parte: Nuno «Golo» destaca-se e oferece vitória o Benfica
Para o segundo tempo, o técnico José António Camacho, apostou nos mesmos jogadores, mas colocou em aquecimento os jogadores suplentes. O Benfica apresentou-se mais agressivo, mas ainda assim incapaz de decidir de imediato a partida. O Marítimo apresentava-se no segundo tempo, com o objectivo de travar o Benfica, mas aos 55 minutos, Hélder fugiu à defensiva insular e inaugurou o marcador, ao apontar o primeiro golo da noite na baliza de Gilmar.
O tão desejado futebol aparecia então no Estádio dos Barreiros e o público gostava. O Marítimo tentava responder ao golo em contra-ataque e conseguiu chegar à igualdade quatro minutos depois do golo benfiquista. Van Der Gaag restabeleceu a igualdade ao bater o guarda-redes Moreira, após falha de marcação do central Hélder que chega atrasado ao lance. Estava feito o 1-1 no marcador e o jogo tendia a animar, com a bola a ser jogada na relva e mais ofensivo, quer de uma quer de outra equipa.
Aos 62 minutos, Geovanni parte para o contra-ataque, entra feroz na área e remata forte, mas para a defesa de Gilmar. O brasileiro que se estreou a titular no Benfica, procurava aos poucos, impor-se no Benfica, mas a falta de ritmo e o facto de se encontrar ainda em adaptação à equipa e aos colegas foi determinante para sua saída que ocorreria minutos depois. Para o seu lugar entraria então Carlitos que, sem dúvida foi determinante para levar o Benfica em busca do golo da vitória.
Decorria o minuto 74 quando o avançado benfiquista Nuno Gomes ganha um ressalto à entrada da área e dispara de forma indefensável para Gilmar, voltando a dar vantagem aos encarnados. Estava feito o 2-1, resultado este que seria verificado no final da partida.
Nelo Vingada respondia colocando mais um ponta-de-lança, mas Camacho inteligentemente, colocou em campo João Manuel Pinto – estreou-se na era Camacho – para marcação «homem a homem» a Jaques, em detrimento de Zahovic. O Benfica defendia assim com dois defesas apoiados por João Manuel Pinto.
O final da partida chegaria pouco depois, com um resultado final que indicava a vitória justa do Benfica. Camacho teve algum mérito nas substituições, corrigindo assim algumas falhas no alinhamento da sua equipa. No entender da equipa do SL-Benfica.com, Nuno Gomes foi o melhor elemento benfiquista em campo.
Com este resultado, o Benfica soma mais três pontos e reduz assim, a desvantagem sobre o F.C.Porto (joga domingo com os Belenenses) para 8 pontos. Na próxima jornada a equipa da Luz desloca-se a Torres Novas, dado que o Estádio da Luz está interdito. O Beira-mar é o adversário que certamente quererá complicar a vida aos «encarnados».
Reportagem de: Rafael Santos
Assim sendo, Moreira jogou na baliza; Cristiano, Argel, Hélder e Miguel na defesa; Simão na ala-esquerda e Geovanni na direita; ao centro uma dupla formada por Tiago e Petit. Na frente do ataque «encarnado», Nuno Gomes foi apoiado por Zahovic. Foi sem dúvida uma noite fria («como o jogo»...) e com muita humidade, onde faltaram os golos para aquecer os benfiquistas presentes no Estádio da Luz.
1ª Parte: A bola esteve lá, mas o futebol não...
O Benfica começou bem o jogo, mostrando vontade de marcar cedo, mas o Marítimo esteve sempre atento aos ataques benfiquistas. Ainda assim, foi o Benfica que apareceu primeiro na partida e Geovanni durante os primeiros 15 minutos, era o jogador mais inconformado com o nulo do marcador. Do lado dos insulares, Bruno apontou o livre aos 11 minutos e Hélder efectuou o corte, de cabeça, com a bola a sair um pouco por cima da trave da baliza de Moreira, evitando assim, males maiores para a turma da Luz. O Benfica tentava então responder de imediato e aos 18 minutos, após um bom trabalho de Nuno Gomes, Tiago recebeu a bola vinda do n.º21, para o remate, com o jovem médio benfiquista a acertar em cheio no poste direito da baliza de Gilmar.
Após a passagem do minuto 20, o jogo foi perdendo ritmo e o futebol era pouco ou quase nulo. O Benfica apresentou-se com duas alas poderosas – Simão e Geovanni – mas Nelo Vingada colocou em campo dois laterais que estiveram muito atentos durante os primeiros 45 minutos. Verificava-se a um jogo muito disputado no meio-campo, levando Paulo Costa a mostrar por duas vezes o cartão amarelo, primeiro para Petit e depois para Briguel, após falta sobre o estreante Geovanni.
Aos 26 minutos, Bruno pregou um susto ao guarda-redes Moreira, após a marcação de um livre perigoso, mas de facto, Moreira esteve bastante atento nos primeiros 45 minutos. Até ao intervalo pouco mais há a adiantar e as estatísticas não enganavam. Ao intervalo, não havia um único fora-de-jogo assinalado, prova do futebol que se praticava na Madeira.
Em jeito de comentário ao primeiro tempo, de referir que Miguel não é de facto um lateral, e vê-se que tem uma vertente mais ofensiva, não fosse essa a sua posição, mas Camacho entende que o n.º23 deve jogar naquela posição e como tal, nada feito. De resto, esteve bem o técnico espanhol ao colocar Geovanni como titular, apesar do brasileiro ter desaparecido um pouco após o minuto 20. Contudo, o jogador teve marcação serrada por parte do lateral esquerdo do Marítimo. Zahovic lutou, mas tem que lutar muito mais e sobretudo, tem de apoiar a dupla Tiago-Petit. O resultado ao intervalo parecia ser justo, dado o futebol praticado pelas duas equipas. Para o segundo tempo, pedia-se apenas mais futebol e claro está, golos.
2ª Parte: Nuno «Golo» destaca-se e oferece vitória o Benfica
Para o segundo tempo, o técnico José António Camacho, apostou nos mesmos jogadores, mas colocou em aquecimento os jogadores suplentes. O Benfica apresentou-se mais agressivo, mas ainda assim incapaz de decidir de imediato a partida. O Marítimo apresentava-se no segundo tempo, com o objectivo de travar o Benfica, mas aos 55 minutos, Hélder fugiu à defensiva insular e inaugurou o marcador, ao apontar o primeiro golo da noite na baliza de Gilmar.
O tão desejado futebol aparecia então no Estádio dos Barreiros e o público gostava. O Marítimo tentava responder ao golo em contra-ataque e conseguiu chegar à igualdade quatro minutos depois do golo benfiquista. Van Der Gaag restabeleceu a igualdade ao bater o guarda-redes Moreira, após falha de marcação do central Hélder que chega atrasado ao lance. Estava feito o 1-1 no marcador e o jogo tendia a animar, com a bola a ser jogada na relva e mais ofensivo, quer de uma quer de outra equipa.
Aos 62 minutos, Geovanni parte para o contra-ataque, entra feroz na área e remata forte, mas para a defesa de Gilmar. O brasileiro que se estreou a titular no Benfica, procurava aos poucos, impor-se no Benfica, mas a falta de ritmo e o facto de se encontrar ainda em adaptação à equipa e aos colegas foi determinante para sua saída que ocorreria minutos depois. Para o seu lugar entraria então Carlitos que, sem dúvida foi determinante para levar o Benfica em busca do golo da vitória.
Decorria o minuto 74 quando o avançado benfiquista Nuno Gomes ganha um ressalto à entrada da área e dispara de forma indefensável para Gilmar, voltando a dar vantagem aos encarnados. Estava feito o 2-1, resultado este que seria verificado no final da partida.
Nelo Vingada respondia colocando mais um ponta-de-lança, mas Camacho inteligentemente, colocou em campo João Manuel Pinto – estreou-se na era Camacho – para marcação «homem a homem» a Jaques, em detrimento de Zahovic. O Benfica defendia assim com dois defesas apoiados por João Manuel Pinto.
O final da partida chegaria pouco depois, com um resultado final que indicava a vitória justa do Benfica. Camacho teve algum mérito nas substituições, corrigindo assim algumas falhas no alinhamento da sua equipa. No entender da equipa do SL-Benfica.com, Nuno Gomes foi o melhor elemento benfiquista em campo.
Com este resultado, o Benfica soma mais três pontos e reduz assim, a desvantagem sobre o F.C.Porto (joga domingo com os Belenenses) para 8 pontos. Na próxima jornada a equipa da Luz desloca-se a Torres Novas, dado que o Estádio da Luz está interdito. O Beira-mar é o adversário que certamente quererá complicar a vida aos «encarnados».
Reportagem de: Rafael Santos