Com Luís Filipe Vieira e Vítor Santos na primeira fila da sala de imprensa, o presidente do Benfica, Manuel Vilarinho, teve uma intervenção pública destinada a comentar os últimos conflitos internos na Luz, que tiveram nas violentas declarações ontem proferidas pelo investidor Vítor Santos. Foi conciliador e muito moderado o tom da resposta de Vilarinho, que embora rejeitando as acusações de «um amigo do Benfica», as atenuou, atribuindo-as ao seu «grande benfiquismo e à paixão pela construção do novo estádio».
Vilarinho começou por reconhecer ter sido com «mágoa» que tomou conhecimento das declarações de Vítor Santos, «um amigo do Benfica que tem contribuído de forma decisiva, ao longo deste mandato, para superar as dificuldades iniciais». Recuando no tempo, o presidente do Benfica recordou os antecedentes, e o conflito exteriorizado com João Carvalho, vice-presidente do Conselho Fiscal, para acrescentar: «pese embora o que as antecede, (Vítor Santos) poderia não ter proferido as declarações que proferiu, e que poderiam ter posto em causa a honorabilidade da minha direcção e de mim próprio», referiu.
O condicional não estava ali por acaso, como o próprio Vilarinho explicou: «Digo poderiam por duas razões: porque somos todos gente de bem, e porque, estou certo, foram motivados pelo grande benfiquismo de Vítor Santos e pela sua paixão pela construção do novo estádio». O presidente dos encarnados desvalorizou mesmo as acusações – que, recorde-se, o tornavam cúmplice na apresentação de «documentos falsificados» - afirmando que as palavras de Vítor Santos «não tiveram o intuito de difamar, embora objectivamente assim o pudesse ser entendido».
O presidente do Benfica acrescentou também ter reiterado a confiança nos órgãos sociais e ter solicitado «aos presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal que, quando pudessem, evitassem que os respectivos membros interferissem no desempenho de funções da Direcção, da administração da SAD e da estrutura orgânica do futebol», repetindo um discurso semelhante ao efectuado no fim-de-semana passado, o Bombarral.
A concluir, Manuel Vilarinho deixou elogios sem reservas à acção de Luís Filipe Vieira, que tinha sido o primeiro a solicitar uma clarificação do presidente sobre as divergências no interior do clube: «Reafirmo o meu apoio pelo esforço e dedicação manifestados na construção da equipa de futebol da próxima temporada, bem como ao auxílio que tem prestado ao Benfica», concluiu.
Texto: MaisFutebol
Vilarinho começou por reconhecer ter sido com «mágoa» que tomou conhecimento das declarações de Vítor Santos, «um amigo do Benfica que tem contribuído de forma decisiva, ao longo deste mandato, para superar as dificuldades iniciais». Recuando no tempo, o presidente do Benfica recordou os antecedentes, e o conflito exteriorizado com João Carvalho, vice-presidente do Conselho Fiscal, para acrescentar: «pese embora o que as antecede, (Vítor Santos) poderia não ter proferido as declarações que proferiu, e que poderiam ter posto em causa a honorabilidade da minha direcção e de mim próprio», referiu.
O condicional não estava ali por acaso, como o próprio Vilarinho explicou: «Digo poderiam por duas razões: porque somos todos gente de bem, e porque, estou certo, foram motivados pelo grande benfiquismo de Vítor Santos e pela sua paixão pela construção do novo estádio». O presidente dos encarnados desvalorizou mesmo as acusações – que, recorde-se, o tornavam cúmplice na apresentação de «documentos falsificados» - afirmando que as palavras de Vítor Santos «não tiveram o intuito de difamar, embora objectivamente assim o pudesse ser entendido».
O presidente do Benfica acrescentou também ter reiterado a confiança nos órgãos sociais e ter solicitado «aos presidentes da Assembleia Geral e do Conselho Fiscal que, quando pudessem, evitassem que os respectivos membros interferissem no desempenho de funções da Direcção, da administração da SAD e da estrutura orgânica do futebol», repetindo um discurso semelhante ao efectuado no fim-de-semana passado, o Bombarral.
A concluir, Manuel Vilarinho deixou elogios sem reservas à acção de Luís Filipe Vieira, que tinha sido o primeiro a solicitar uma clarificação do presidente sobre as divergências no interior do clube: «Reafirmo o meu apoio pelo esforço e dedicação manifestados na construção da equipa de futebol da próxima temporada, bem como ao auxílio que tem prestado ao Benfica», concluiu.
Texto: MaisFutebol