O Benfica recebeu neste sábado o Santa Clara, numa partida a contar para a SuperLiga. A noite era de festa, até porque este era o último jogo a realizar-se no Estádio da Luz. Cerca de 60 mil adeptos assistiram ao Benfica a entrar em campo com Moreira na baliza; Ricardo Rocha, Hélder, Argel e Miguel na defesa; Simão Sabrosa, Tiago, Petit e Geovanni no meio-campo; Zahovic e Nuno Gomes na frente.
1ª Parte: Pouca glória em início de festa
O Benfica entrou bem no jogo, mas foi sol de pouca dura. Aos poucos, o Santa Clara ia impondo o seu futebol, e mostrava assim, que não estava tímido, perante um “Inferno da Luz” em chamas. Aos 4 minutos, o Benfica criava perigo, por intermédio de Nuno Gomes, mas sem êxito. O lance teve início numa jogada de envolvimento, com a bola a passar por Zahovic e Nuno Gomes e a terminar em Simão. Este centra, Jorge Silva está fora da baliza, mas o avançado benfiquista chegou atrasado.
Aos 15 minutos, o Santa Clara tentava responder, após um mau passe de Hélder. Figueiredo recuperou a bola e isolou Tucho que optou por assistir George, na pequena área, mas Argel estava atento e interceptou. O Santa Clara começava então a criar perigo para a baliza de Moreira, mas ao minuto 30, o Benfica volta a criar perigo junto à área do Santa Clara. Zahovic, Simão e Geovanni protagonizaram uma série de remates à baliza de Jorge Silva, mas a defesa açoriana conseguia afastar como podia, e o remate final do brasileiro acabaria por sair acima da barra.{mostrarimagem("ultimojogo2.jpg","right","$legenda")}
Decorria o minuto 36 na Luz quando Petit e Simão trocavam a bola até que o extremo sacou um centro ao primeiro poste, onde Nuno Gomes pontapeou, mas para a defesa de Jorge Silva. Na recarga, Geovanni atira para fora.
O intervalo chegava pouco depois ao Estádio da Luz. Os adeptos mereciam mais, acima de tudo, quando se tratava da despedida da velha “Catedral”. O Benfica entrou bem no jogo, mas rapidamente foi quebrando e a equipa de Carlos Alberto Silva aproveitava as falhas benfiquistas para avançar no terreno. A equipa da casa, tinha algumas dificuldades para «furar» a defensiva insular. Para o segundo tempo, previa-se substituições na turma de Camacho que ainda antes do intervalo tinha colocado em aquecimento Armando e Sokota.
2ª Parte: Simão ressuscitou a Luz, na hora da despedida
Para o segundo tempo, tal como se esperava, José António Camacho colocou em campo Armando e Sokota, em detrimento de Ricardo Rocha e Zahovic, respectivamente. Com esta alteração a equipa da Luz passou a jogar de forma mais ofensiva, mas ainda assim, foi o Santa Clara a primeira equipa do segundo tempo, a criar perigo. Aos 47 minutos, os visitantes quase inauguraram o marcador. Moreira, com uma grande defesa, conseguiu deter o remate perigoso de Tucho, correspondendo ao cruzamento de George.
Nuno Gomes teve tudo para fazer o golo, aos 56 minutos, mas não finalizou da melhor forma uma jogada iniciada por Geovanni. Contudo, o avançado benfiquista voltaria a estar em destaque quatro minutos depois, quando sofreu uma grande penalidade, de imediato assinalada por Olegário Benquerença. Não havia dúvidas, Nuno Gomes foi agarrado por Vouzela que viu o cartão amarelo. Na conversão, Simão Sabrosa inaugurou o marcador, marcou mais um golo para a sua conta pessoal e reanimou o vulcão da Luz.
{mostrarimagem("ultimojogo.jpg","left","$legenda")}Simão Sabrosa assegurava então o seu nome na história do Benfica e o “Inferno da Luz” era tremendo, com um colorido inédito em tons de vermelho. A festa aumentava nas bancadas, mas o público queria ainda mais...
No Benfica, José António Camacho colocaria ainda em campo, João Manuel Pinto, para o lugar de Argel, que saiu lesionado. Moreira aos 76 minutos foi obrigado a fazer uma defesa com os punhos, após cruzamento de Portela. O jogo praticado por ambas as equipas, mas principalmente pela do Benfica, dado que jogava em casa, não era o melhor.
Aos 83 minutos e no espaço de dois minutos, Jorge Silva, com outras tantas defesas a remates de Simão e Sokota, evitou o segundo para os encarnados. O árbitro da partida, ordenava mais 3 minutos, para além dos 90 regulamentares, mas nem assim o Benfica chegava ao segundo golo da noite. O resultado final marcaria então uma vitória a favor do Benfica, apesar de escassa. Simão foi o autor do único golo da partida e fica assim na história do Estádio da Luz, e claro está, do Sport Lisboa e Benfica
Nesta partida com o Santa Clara, destacamos como não poderia deixar de ser, Simão Sabrosa. No segundo tempo, assistiu-se a um Benfica totalmente diferente do primeiro tempo, mas ainda assim, muito longe de uma boa exibição. Destacamos ainda Geovanni e Nuno Gomes. Com esta vitória, o Benfica prossegue tranquilamente em 2º lugar, até porque o Sporting perdeu diante o Gil Vicente, e são agora, sete os pontos de diferença e já temos vice-campeão à vista.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita
1ª Parte: Pouca glória em início de festa
O Benfica entrou bem no jogo, mas foi sol de pouca dura. Aos poucos, o Santa Clara ia impondo o seu futebol, e mostrava assim, que não estava tímido, perante um “Inferno da Luz” em chamas. Aos 4 minutos, o Benfica criava perigo, por intermédio de Nuno Gomes, mas sem êxito. O lance teve início numa jogada de envolvimento, com a bola a passar por Zahovic e Nuno Gomes e a terminar em Simão. Este centra, Jorge Silva está fora da baliza, mas o avançado benfiquista chegou atrasado.
Aos 15 minutos, o Santa Clara tentava responder, após um mau passe de Hélder. Figueiredo recuperou a bola e isolou Tucho que optou por assistir George, na pequena área, mas Argel estava atento e interceptou. O Santa Clara começava então a criar perigo para a baliza de Moreira, mas ao minuto 30, o Benfica volta a criar perigo junto à área do Santa Clara. Zahovic, Simão e Geovanni protagonizaram uma série de remates à baliza de Jorge Silva, mas a defesa açoriana conseguia afastar como podia, e o remate final do brasileiro acabaria por sair acima da barra.{mostrarimagem("ultimojogo2.jpg","right","$legenda")}
Decorria o minuto 36 na Luz quando Petit e Simão trocavam a bola até que o extremo sacou um centro ao primeiro poste, onde Nuno Gomes pontapeou, mas para a defesa de Jorge Silva. Na recarga, Geovanni atira para fora.
O intervalo chegava pouco depois ao Estádio da Luz. Os adeptos mereciam mais, acima de tudo, quando se tratava da despedida da velha “Catedral”. O Benfica entrou bem no jogo, mas rapidamente foi quebrando e a equipa de Carlos Alberto Silva aproveitava as falhas benfiquistas para avançar no terreno. A equipa da casa, tinha algumas dificuldades para «furar» a defensiva insular. Para o segundo tempo, previa-se substituições na turma de Camacho que ainda antes do intervalo tinha colocado em aquecimento Armando e Sokota.
2ª Parte: Simão ressuscitou a Luz, na hora da despedida
Para o segundo tempo, tal como se esperava, José António Camacho colocou em campo Armando e Sokota, em detrimento de Ricardo Rocha e Zahovic, respectivamente. Com esta alteração a equipa da Luz passou a jogar de forma mais ofensiva, mas ainda assim, foi o Santa Clara a primeira equipa do segundo tempo, a criar perigo. Aos 47 minutos, os visitantes quase inauguraram o marcador. Moreira, com uma grande defesa, conseguiu deter o remate perigoso de Tucho, correspondendo ao cruzamento de George.
Nuno Gomes teve tudo para fazer o golo, aos 56 minutos, mas não finalizou da melhor forma uma jogada iniciada por Geovanni. Contudo, o avançado benfiquista voltaria a estar em destaque quatro minutos depois, quando sofreu uma grande penalidade, de imediato assinalada por Olegário Benquerença. Não havia dúvidas, Nuno Gomes foi agarrado por Vouzela que viu o cartão amarelo. Na conversão, Simão Sabrosa inaugurou o marcador, marcou mais um golo para a sua conta pessoal e reanimou o vulcão da Luz.
{mostrarimagem("ultimojogo.jpg","left","$legenda")}Simão Sabrosa assegurava então o seu nome na história do Benfica e o “Inferno da Luz” era tremendo, com um colorido inédito em tons de vermelho. A festa aumentava nas bancadas, mas o público queria ainda mais...
No Benfica, José António Camacho colocaria ainda em campo, João Manuel Pinto, para o lugar de Argel, que saiu lesionado. Moreira aos 76 minutos foi obrigado a fazer uma defesa com os punhos, após cruzamento de Portela. O jogo praticado por ambas as equipas, mas principalmente pela do Benfica, dado que jogava em casa, não era o melhor.
Aos 83 minutos e no espaço de dois minutos, Jorge Silva, com outras tantas defesas a remates de Simão e Sokota, evitou o segundo para os encarnados. O árbitro da partida, ordenava mais 3 minutos, para além dos 90 regulamentares, mas nem assim o Benfica chegava ao segundo golo da noite. O resultado final marcaria então uma vitória a favor do Benfica, apesar de escassa. Simão foi o autor do único golo da partida e fica assim na história do Estádio da Luz, e claro está, do Sport Lisboa e Benfica
Nesta partida com o Santa Clara, destacamos como não poderia deixar de ser, Simão Sabrosa. No segundo tempo, assistiu-se a um Benfica totalmente diferente do primeiro tempo, mas ainda assim, muito longe de uma boa exibição. Destacamos ainda Geovanni e Nuno Gomes. Com esta vitória, o Benfica prossegue tranquilamente em 2º lugar, até porque o Sporting perdeu diante o Gil Vicente, e são agora, sete os pontos de diferença e já temos vice-campeão à vista.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita