Benfica e Ajax disputaram esta quarta-feira (22 de Janeiro 2003), um jogo de carácter particular no Estádio da Luz, em Lisboa. José António Camacho aproveitou o encontro para testar o avançado croata Tomislav Sokota que regressou aos relvados esta semana, após um longo calvário de recuperação da intervenção a que foi submetido ao tendão de Aquiles, e observou os jogadores menos utilizados do plantel.
O técnico benfiquista colocou, então, Bossio na baliza; Cabral, Ricardo Rocha, João Manuel Pinto e Armando na defesa; Drulovic («Cap.») sobre a esquerda, Geovanni sobre a direita e, Petit e Andersson a formarem dupla no centro do terreno. Na frente do ataque «encarnado», o croata Sokota foi apoiado por Simão Sabrosa.
Esta partida, marcou o regresso das grandes noites europeias que o Benfica disputou na Luz. Aliás, a equipa da Luz já se encontrou com o Ajax em jogos oficiais, contudo, a sorte sorriu sempre para os holandeses. Este jogo organizado pela empresa que organiza os estágios «encarnados» foi o primeiro de dois jogos que marcam a despedida da velhinha «Catedral» com as grandes noites europeias.
1ª Parte: Entrar bem para acabar bem...
O Benfica entrou bem no jogo, apesar do susto que o Ajax e reservou para o terceiro minuto, que através de um remate forte em zona frontal de Zlatan, levou a bola às mãos de Bossio naquela que foi a primeira defesa da noite. Aos 8 minutos, o avançado croata Sokota rematou pela primeira vez à baliza de Lobont, mas fraco. O Benfica procurava aos poucos enquadrar-se com o jogo.
9 minutos decorridos, o Benfica partia de novo para o contra-ataque, por intermédio de Petit. O n.º 26 do clube da Luz em zona frontal à baliza adversária preparou o remate, mas sofreu falta. Na cobrança do livre, Simão Sabrosa levou a bola a passar por cima da barra do Ajax. O Benfica ia tomando assim, conta do jogo. Aos 12 minutos o Benfica beneficiava de mais um canto e após a marcação, Sokota criou de novo perigo para Lobont.
Contudo o Ajax procurava contrariar os ataques benfiquistas e aos 24 minutos Maxwell entrou na área benfiquista, mas o guarda-redes argentino, Bossio estava atento. A equipa holandesa começava aos poucos a subir no terreno e o Benfica ia perdendo o domínio do jogo. Perante a atitude dos visitantes, Drulovic tentou o golo, após ter recebido a bola na divisória . O «capitão» benfiquista passa por três adversários, mas na altura do remate faltou a força suficiente para fuzilar Lobont.
Aos 34 minutos e já com Carlitos em exercícios de aquecimento, o guarda-redes Bossio fez uma grande defesa, após insistência da equipa comandada por Ronald Koeman. O argentino negou o golo ao avançado Pienaar.
Na equipa da Luz foram precisos 37 minutos para Geovanni aparecer na partida. O extremo brasileiro após excelente arrancada sobre a direita, cruzou milimétricamente para a cabeça de Sokota que levou a bola a passar junto ao poste da baliza holandesa. Até ao final do primeiro tempo destaque ainda para um remate de Petit, forte mas rasteiro, permitindo assim a defesa de Lobont.
Em jeito de comentário à primeira parte, destaque para os regressos de Sokota e Bossio à equipa titular da Luz. O avançado croata era «cabeça de cartaz» desta partida, dado que dependia da sua prestação a aquisição, ou não, de um avançado, ainda antes do fecho do mercado de transferências. O croata fez uma primeira parte boa, se tivermos em conta que o jogador está parado à cerca de 9 meses. Sokota chegou a estar perto do golo, mas faltou-lhe a sorte que todos os adeptos lhe desejam. Quanto ao argentino Bossio, sempre que foi necessário intervir, não comprometeu e mostrou estar atento aos ataques holandeses. Para a segunda parte pedia-se golos...
2ª Parte: Como era amigável, nada melhor que um empate...
Para o segundo tempo, José António Camacho fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente. Contudo, o técnico espanhol colocou em exercícios de aquecimento todos os jogadores presentes no banco, ou seja, Nuno Santos, Argel, Cristiano, Peixe, Carlitos, Andrade e Hélder.
Ambas as equipas entraram para a segunda parte de forma tímida e praticava-se um futebol lento. Contudo, foi de novo o Benfica a primeira equipa a criar perigo aos 11 minutos, e de novo por intermédio de Sokota que rematou forte fora da área, mas por cima.
Quatro minutos depois, foi de novo Sokota a figura do momento através da marcação de um livre directo à baliza de Lobont, mas o remate não saiu nas melhores condições. O Ajax na resposta obrigou Bossio a fazer uma intervenção nas alturas. O argentino, de imediato, colocou a bola para a corrida de Geovanni que rematou fraco à baliza do Ajax.
Aos 20 minutos, o técnico espanhol colocou em campo Carlitos e Andrade, em detrimento de Andersson e Simão Sabrosa. O Benfica foi ganhando aos poucos mais dinâmica, sobretudo no corredor direito, onde actuou Carlitos. E foi pelo lado direito que surgiu o golo do Benfica. Aos 25 minutos, o n.º 18 do clube da Luz sobe pela direita e sofre falta. Na sequência do livre apontado por Drulovic, o central Ricardo Rocha apareceu nas alturas, para cabecear a bola para o fundo das redes de Lobont. Estava feito o 1-0 na Luz.
O Benfica começava de novo a tomar conta do jogo, mas o Ajax não desistia e procurava atacar pela direita. O sector esquerdo da defesa benfiquista era o mais fragilizado e previa-se a entrada de Cristiano. José Antonio Camacho decidiu então colocar em campo o lateral brasileiro e Peixe. Sokota e Petit foram os jogadores que cederam o seu lugar aos companheiros. Com estas alterações, o Benfica passou a jogar com Geovanni na frente e Cristiano sobre a ala esquerda, juntamente com Cabral.
A equipa holandesa continuava, contudo, a atacar e aos 39 minutos Ibrahimovic remata forte, mas ao lado das redes defendidas por Bossio. Chegou mesmo a causar impressão de golo. O Ajax ia subindo no terreno e mantinha a posse de bola. Aos 41 minutos da 2ª parte, Van Der Meyde bate o canto e Emílio Peixe corta de cabeça, a bola que levava o caminho do golo.
Como era de esperar, o Ajax chegaria pouco depois ao golo do empate. Ibrahimovic já tinha avisado Bossio e à terceira foi de vez. Aos 42 minutos, o avançado da equipa holandesa parte em posição regular, foge a João Manuel Pinto e perante Bossio não teve dificuldades em colocar a bola entre as «canetas» do guardião argentino. A bola acabaria de rolar no fundo das redes benfiquistas e estava então estabelecida a igualdade no marcador. 1-1, resultado este que seria o final, após o apito de Pedro Proença que também fez um bom trabalho.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Ricardo Rocha. O central português ganhou em todos os aspectos e marcou o único golo dos «encarnados». Atacou por diversas vezes, mas foi importante, sobretudo a defender. Não há dúvidas quanto ao futuro da defesa da selecção nacional, depois do que se viu de Ricardo Rocha esta quarta-feira na Luz.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita
O técnico benfiquista colocou, então, Bossio na baliza; Cabral, Ricardo Rocha, João Manuel Pinto e Armando na defesa; Drulovic («Cap.») sobre a esquerda, Geovanni sobre a direita e, Petit e Andersson a formarem dupla no centro do terreno. Na frente do ataque «encarnado», o croata Sokota foi apoiado por Simão Sabrosa.
Esta partida, marcou o regresso das grandes noites europeias que o Benfica disputou na Luz. Aliás, a equipa da Luz já se encontrou com o Ajax em jogos oficiais, contudo, a sorte sorriu sempre para os holandeses. Este jogo organizado pela empresa que organiza os estágios «encarnados» foi o primeiro de dois jogos que marcam a despedida da velhinha «Catedral» com as grandes noites europeias.
1ª Parte: Entrar bem para acabar bem...
O Benfica entrou bem no jogo, apesar do susto que o Ajax e reservou para o terceiro minuto, que através de um remate forte em zona frontal de Zlatan, levou a bola às mãos de Bossio naquela que foi a primeira defesa da noite. Aos 8 minutos, o avançado croata Sokota rematou pela primeira vez à baliza de Lobont, mas fraco. O Benfica procurava aos poucos enquadrar-se com o jogo.
9 minutos decorridos, o Benfica partia de novo para o contra-ataque, por intermédio de Petit. O n.º 26 do clube da Luz em zona frontal à baliza adversária preparou o remate, mas sofreu falta. Na cobrança do livre, Simão Sabrosa levou a bola a passar por cima da barra do Ajax. O Benfica ia tomando assim, conta do jogo. Aos 12 minutos o Benfica beneficiava de mais um canto e após a marcação, Sokota criou de novo perigo para Lobont.
Contudo o Ajax procurava contrariar os ataques benfiquistas e aos 24 minutos Maxwell entrou na área benfiquista, mas o guarda-redes argentino, Bossio estava atento. A equipa holandesa começava aos poucos a subir no terreno e o Benfica ia perdendo o domínio do jogo. Perante a atitude dos visitantes, Drulovic tentou o golo, após ter recebido a bola na divisória . O «capitão» benfiquista passa por três adversários, mas na altura do remate faltou a força suficiente para fuzilar Lobont.
Aos 34 minutos e já com Carlitos em exercícios de aquecimento, o guarda-redes Bossio fez uma grande defesa, após insistência da equipa comandada por Ronald Koeman. O argentino negou o golo ao avançado Pienaar.
Na equipa da Luz foram precisos 37 minutos para Geovanni aparecer na partida. O extremo brasileiro após excelente arrancada sobre a direita, cruzou milimétricamente para a cabeça de Sokota que levou a bola a passar junto ao poste da baliza holandesa. Até ao final do primeiro tempo destaque ainda para um remate de Petit, forte mas rasteiro, permitindo assim a defesa de Lobont.
Em jeito de comentário à primeira parte, destaque para os regressos de Sokota e Bossio à equipa titular da Luz. O avançado croata era «cabeça de cartaz» desta partida, dado que dependia da sua prestação a aquisição, ou não, de um avançado, ainda antes do fecho do mercado de transferências. O croata fez uma primeira parte boa, se tivermos em conta que o jogador está parado à cerca de 9 meses. Sokota chegou a estar perto do golo, mas faltou-lhe a sorte que todos os adeptos lhe desejam. Quanto ao argentino Bossio, sempre que foi necessário intervir, não comprometeu e mostrou estar atento aos ataques holandeses. Para a segunda parte pedia-se golos...
2ª Parte: Como era amigável, nada melhor que um empate...
Para o segundo tempo, José António Camacho fez alinhar os mesmos jogadores inicialmente. Contudo, o técnico espanhol colocou em exercícios de aquecimento todos os jogadores presentes no banco, ou seja, Nuno Santos, Argel, Cristiano, Peixe, Carlitos, Andrade e Hélder.
Ambas as equipas entraram para a segunda parte de forma tímida e praticava-se um futebol lento. Contudo, foi de novo o Benfica a primeira equipa a criar perigo aos 11 minutos, e de novo por intermédio de Sokota que rematou forte fora da área, mas por cima.
Quatro minutos depois, foi de novo Sokota a figura do momento através da marcação de um livre directo à baliza de Lobont, mas o remate não saiu nas melhores condições. O Ajax na resposta obrigou Bossio a fazer uma intervenção nas alturas. O argentino, de imediato, colocou a bola para a corrida de Geovanni que rematou fraco à baliza do Ajax.
Aos 20 minutos, o técnico espanhol colocou em campo Carlitos e Andrade, em detrimento de Andersson e Simão Sabrosa. O Benfica foi ganhando aos poucos mais dinâmica, sobretudo no corredor direito, onde actuou Carlitos. E foi pelo lado direito que surgiu o golo do Benfica. Aos 25 minutos, o n.º 18 do clube da Luz sobe pela direita e sofre falta. Na sequência do livre apontado por Drulovic, o central Ricardo Rocha apareceu nas alturas, para cabecear a bola para o fundo das redes de Lobont. Estava feito o 1-0 na Luz.
O Benfica começava de novo a tomar conta do jogo, mas o Ajax não desistia e procurava atacar pela direita. O sector esquerdo da defesa benfiquista era o mais fragilizado e previa-se a entrada de Cristiano. José Antonio Camacho decidiu então colocar em campo o lateral brasileiro e Peixe. Sokota e Petit foram os jogadores que cederam o seu lugar aos companheiros. Com estas alterações, o Benfica passou a jogar com Geovanni na frente e Cristiano sobre a ala esquerda, juntamente com Cabral.
A equipa holandesa continuava, contudo, a atacar e aos 39 minutos Ibrahimovic remata forte, mas ao lado das redes defendidas por Bossio. Chegou mesmo a causar impressão de golo. O Ajax ia subindo no terreno e mantinha a posse de bola. Aos 41 minutos da 2ª parte, Van Der Meyde bate o canto e Emílio Peixe corta de cabeça, a bola que levava o caminho do golo.
Como era de esperar, o Ajax chegaria pouco depois ao golo do empate. Ibrahimovic já tinha avisado Bossio e à terceira foi de vez. Aos 42 minutos, o avançado da equipa holandesa parte em posição regular, foge a João Manuel Pinto e perante Bossio não teve dificuldades em colocar a bola entre as «canetas» do guardião argentino. A bola acabaria de rolar no fundo das redes benfiquistas e estava então estabelecida a igualdade no marcador. 1-1, resultado este que seria o final, após o apito de Pedro Proença que também fez um bom trabalho.
Nesta partida, o SL-Benfica.com destacou como melhor elemento «encarnado» em campo, Ricardo Rocha. O central português ganhou em todos os aspectos e marcou o único golo dos «encarnados». Atacou por diversas vezes, mas foi importante, sobretudo a defender. Não há dúvidas quanto ao futuro da defesa da selecção nacional, depois do que se viu de Ricardo Rocha esta quarta-feira na Luz.
Reportagem na Luz de: Rafael Santos
Fotos: Hugo Manita