Romão Martins ocupou o lugar de líder da Federação entre 1981 e 1983 e, no Benfica, trabalhou com os presidentes Borges Coutinho e José Ferreira Queimado. O funeral realizou-se ontem às 15 horas, no cemitério do Alto de São João.
Romão Martins tinha 69 anos. Foi um benfiquista dedicado, que trabalhou na Luz como chefe do departamento de futebol nas presidências de Borges Coutinho e José Ferreira Queimado, embora tivesse saído antes do termo do mandato do segundo, sendo substituído por Gaspar Ramos.
Indigitado pelo Benfica, Romão Martins resolveu candidatar-se à presidência da FPF, em 1981. Ganhou as eleições no Congresso e foi posteriormente considerado inelegível, iniciando um processo legal que se arrastou até 30 de Abril, altura em que o acórdão do Congresso Superior de Justiça lhe deu razão. Tomou posse no Hotel Tivoli, a 13 de Maio.
Em 1983, perde para Silva Resende, num segundo acto eleitoral após dez votos nulos terem impedido uma decisão no primeiro. Romão Martins criticou então a AF Porto, sua aliada em 1981, de ter «alterado a intenção de voto». No curto mandato de dois anos, ficou célebre a sua decisão de desviar a final da Taça de Portugal de 82/83 para o Estádio das Antas. O Benfica chegou a recusar enfrentar aí o FC Porto mas acabou por ganhar (1-0).
Texto: www.record.pt
Romão Martins tinha 69 anos. Foi um benfiquista dedicado, que trabalhou na Luz como chefe do departamento de futebol nas presidências de Borges Coutinho e José Ferreira Queimado, embora tivesse saído antes do termo do mandato do segundo, sendo substituído por Gaspar Ramos.
Indigitado pelo Benfica, Romão Martins resolveu candidatar-se à presidência da FPF, em 1981. Ganhou as eleições no Congresso e foi posteriormente considerado inelegível, iniciando um processo legal que se arrastou até 30 de Abril, altura em que o acórdão do Congresso Superior de Justiça lhe deu razão. Tomou posse no Hotel Tivoli, a 13 de Maio.
Em 1983, perde para Silva Resende, num segundo acto eleitoral após dez votos nulos terem impedido uma decisão no primeiro. Romão Martins criticou então a AF Porto, sua aliada em 1981, de ter «alterado a intenção de voto». No curto mandato de dois anos, ficou célebre a sua decisão de desviar a final da Taça de Portugal de 82/83 para o Estádio das Antas. O Benfica chegou a recusar enfrentar aí o FC Porto mas acabou por ganhar (1-0).
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