O Benfica deslocou-se esta sábado a Felgueiras, onde defrontou o Vitória de Guimarães, num jogo a contar para a 17ª Jornada da Super Liga. Naquele que foi o último jogo da primeira volta desta época, a equipa orientada por José António Camacho empatou com o Guimarães. 1-1 foi o resultado final num jogo que terminou quente, em noite fria. Simão foi a figura de um Benfica tímido e encolhido, talvez pelo frio que se faz sentir por todo o país...
O frio veio para ficar e tal como em todo o país, também em Felgueiras as temperaturas desceram, mas dentro das quatro linhas certamente que a temperatura aumentou durante os 90 minutos. Benfica e Vitória de Guimarães disputaram a 17ª Jornada no Estádio Dr. Machado de Matos, «casa» emprestada ao Vitória, dado que o Estádio D. Afonso Henriques encontra-se em obras devido ao EURO 2004. Na jornada anterior, Cléber e Ricardo Silva viram o cartão vermelho e foram assim, as principais baixas na equipa de Augusto Inácio. Quanto à equipa da Luz, de destacar as ausências de Ricardo Rocha e Fehér por lesão e João Manuel Pinto que não foi convocado por Camacho.
O técnico espanhol apresentou novidades na convocatória, sendo de destacar a chamada de Bóssio e o regresso de Carlitos e Cabral. José António Camacho fez alinhar Moreira na baliza; Cristiano, Hélder, Argel e Miguel na defesa; Petit e Tiago no centro do terreno; Simão sobre a esquerda e Andersson sobre a direita. Na frente, Nuno Gomes foi apoiado pelo esloveno Zlatko Zahovic. O Benfica que já contratou um jogador – Geovanni - nesta reabertura do mercado de transferências, vê-se impossibilitado de o usar nesta partida, dado que a sua inscrição, não foi possível realizar-se a tempo desta partida.
1ª Parte: Benfica encolheu-se com o frio...
O árbitro João Ferreira de Setúbal deu início à partida, quando o relógio indicava as 21h15m e o pontapé de saída pertenceu ao Vitória de Guimarães, que foi a primeira equipa a criar perigo e logo aos 5 minutos, através de uma «bomba» de Nuno Assis que leva a bola a passar junto ao poste de Moreira, criando assim o primeiro susto à turma de Camacho.
O Benfica tentava aos poucos reagir, mas o Guimarães parecia determinado a dificultar a vida ao Benfica e levava sempre vantagem quer em disputas de bola, quer nos ataques. Só aos 17 minutos, o Benfica conseguiu criar perigo e por intermédio de Andersson. O sueco remata em zona frontal, mas por cima da baliza de Palatsi. O passe surgiu de Simão Sabrosa que fez a ala esquerda da equipa da Luz.
O técnico espanhol não gostava da exibição da sua equipa e pedia aos seus jogadores mais determinação e ambição, pedindo também para avançarem no terreno, em busca do golo. Os jogadores tentaram corresponder e aos 21 minutos, Cristiano centra a bola para o interior da área, onde Nuno Gomes não tira o melhor proveito ao lance que termina nas mãos de Palatsi. Aos poucos, o Benfica ia aparecendo, ainda que de forma muito tímida.
Aos 27 minutos, o Benfica esteve de novo perto do golo e desta feita, por intermédio de Argel que cabeceou forte, mas que viu Palatsi em grande estilo, negar o golo ao Benfica. O Guimarães, por sua vez e apesar de, estar a recuar no terreno, tentava o contra-ataque para criar perigo à baliza de Moreira que aos 30 minutos vê a bola passar por cima da barra, após remate de Rogério Matias.
Nuno Gomes teve nos seus pés, aos 32 minutos o primeiro golo da noite. O avançado benfiquista ganha posição a Palatsi, mas Marco surge na frente da baliza para travar o rumo da bola, que certamente que seria o fundo das redes. Até ao final da primeira parte, destaque apenas para um remate forte de Tiago mas ao lado. Chegava então o intervalo a Felgueiras. A equipa orientada por José António Camacho saía assim para os balneários emaptada a zeros com o Guimarães.
Em jeito de Comentário ao primeiro tempo, de referir que o jogo disputou-se muito no meio-campo, com um Vitória de Guimarães mais atrevido que a equipa da Luz que parecia jogar com menos dois jogadores, dado que Zahovic e Andersson eram os jogadores que teimavam em não aparecer no jogo. O esloveno a apresentar-se completamente diferente da forma como se apresentou na recente entrevista cedida aos jornais, isto é, mais tímido e com um sueco numa posição que realmente desconhece. Esteve verdadeiramente inadaptado, mas Camacho assim não entendia.
2ª Parte: Em noite fria, jogo termina quente...
Para o segundo tempo, José António Camacho colocou em campo Armando que substituiu Miguel, surpreendendo assim tudo e todos. Armando entrou para o lado direito da defesa, por sua vez, Andersson continuava como médio-ala direito. Mas aos 47 minutos, o Vitória de Guimarães inaugurava o marcador, após Jogada rápida pelo flanco esquerdo, com Djurdjevic a cruzar e Romeu a ganhar de cabeça na área libertando Bessa, sobre a direita, que atirou cruzado para o fundo da baliza de Moreira. Estava feito o 1-0 no marcador, com os jogadores do Benfica a reclamarem um eventual toque na bola com a mão, que não aconteceu e quando assim é, os jogadores mesmo sendo falta, não devem parar para protestar, mas sim lutar até ao final do lance...
O ritmo do jogo ia aumentando e o Benfica respondia da melhor forma ao golo do Guimarães. Os pupilos de Camacho procuravam o golo, mas na maioria das vezes eram travados em falta. Mas o pior estava para vir e apareceu aos 55 minutos, quando a claque benfiquista arremessou um petardo para o interior do relvado. O Jogo esteve interrompido devido. Marcinho, um dos suplentes do V. Guimarães, que fazia exercícios de aquecimento, foi um dos atingidos e saiu de maca para os balneários. Um agente da GNR foi também atingido. Segundo foi possível observar palas imagens televisivas, a GNR deteve o presumível autor do «crime». Sem dúvida, imagens e factos que ao futebol, não fazem falta nenhuma.
Depois de 5 minutos de paragem, o jogo foi reatado e com um livre directo de Simão, para defesa de Palatsi. Mas a equipa da Luz não desistia e procurava ansiosamente o golo da igualdade. Aos 64 m, o Benfica chegaria finalmente ao tão desejado golo. Após uma jogada de insistência de Simão pela esquerda, em que parece ganhar em falta sobre Nuno Assis, coloca a bola em Tiago. O médio benfiquista coloca a bola na área do Guimarães isolando Zahovic, que empata o encontro. Estava restabelecida a igualdade e com mérito par Tiago.
Por sua vez, o Vitória tentava reagir e Augusto Inácio colocava dois jogadores em campo. Camacho por sua vez, não alterava o seu esquema. Aos 78 minutos o Benfica tem razões para reclamar uma grande penalidade, que no entanto não foi assinalada pelo árbitro da partida, João Ferreira. Tiago é derrubado na área, mas o árbitro assim não entendeu, mandando seguir o jogo.
Até ao final do tempo regulamentar, Camacho colocou em campo Carlitos e Drulovic, para os lugares de Andersson e Zahovic, respectivamente. Já em tempo de compensação, foi o Vitória que voltou a dominar o jogo perante o desagrado de Camacho que insistia em pedir calma aos seus jogadores, lembrando que seria bom segurar o empate, dado que a vitória seria muito difícil de alcançar. Mas aos 9 minutos do tempo de descontos, Carlitos sofre falta dentro da área, que também não foi assinalada por João Ferreira, que fez uma péssima arbitragem. Não soube controlar o jogo. Rogério Matias rasteira Carlitos e o jogo tinha mais um lance polémico no meio de muitos outros.
O final chegaria pouco depois com um 1-1 no marcador, resultado este que não serviu nem ao Benfica nem ao Guimarães, apesar de ser mais benéfico para a equipa de Augusto Inácio. Quem ficou a ganhar nesta jornada, foi o F.C. Porto que venceu em Alvalade por 1-0 o Sporting e dilatando assima vantagem na frente da tabela classificativa.
O Benfica jogou melhor no segundo tempo, mas desperdiçou durante os 90 minutos, muitas oportunidades de golo. A equipa da Luz mostrou-se muito lenta a partir para o ataque e apresentou-se de uma forma completamente à apresentada em jogos anteriores. A paragem relativa à quadra natalícia, talvez não terá sido muito benéfica para os pupilos de Camacho que hoje perderam dois pontos, na corrida em busca de um título que está agora uma pouco mais longe...
Na equipa da Luz destaca-se o golo de Zahovic, com muito mérito para Tiago, mas Simão Sabrosa, foi no entender da equipa do SL-Benfica.com, o melhor elemento em campo. Na próxima jornada, a equipa da Luz, tem um novo teste difícil e desta feita na Madeira, diante o Marítimo.
Reportagem: Rafael Santos
O frio veio para ficar e tal como em todo o país, também em Felgueiras as temperaturas desceram, mas dentro das quatro linhas certamente que a temperatura aumentou durante os 90 minutos. Benfica e Vitória de Guimarães disputaram a 17ª Jornada no Estádio Dr. Machado de Matos, «casa» emprestada ao Vitória, dado que o Estádio D. Afonso Henriques encontra-se em obras devido ao EURO 2004. Na jornada anterior, Cléber e Ricardo Silva viram o cartão vermelho e foram assim, as principais baixas na equipa de Augusto Inácio. Quanto à equipa da Luz, de destacar as ausências de Ricardo Rocha e Fehér por lesão e João Manuel Pinto que não foi convocado por Camacho.
O técnico espanhol apresentou novidades na convocatória, sendo de destacar a chamada de Bóssio e o regresso de Carlitos e Cabral. José António Camacho fez alinhar Moreira na baliza; Cristiano, Hélder, Argel e Miguel na defesa; Petit e Tiago no centro do terreno; Simão sobre a esquerda e Andersson sobre a direita. Na frente, Nuno Gomes foi apoiado pelo esloveno Zlatko Zahovic. O Benfica que já contratou um jogador – Geovanni - nesta reabertura do mercado de transferências, vê-se impossibilitado de o usar nesta partida, dado que a sua inscrição, não foi possível realizar-se a tempo desta partida.
1ª Parte: Benfica encolheu-se com o frio...
O árbitro João Ferreira de Setúbal deu início à partida, quando o relógio indicava as 21h15m e o pontapé de saída pertenceu ao Vitória de Guimarães, que foi a primeira equipa a criar perigo e logo aos 5 minutos, através de uma «bomba» de Nuno Assis que leva a bola a passar junto ao poste de Moreira, criando assim o primeiro susto à turma de Camacho.
O Benfica tentava aos poucos reagir, mas o Guimarães parecia determinado a dificultar a vida ao Benfica e levava sempre vantagem quer em disputas de bola, quer nos ataques. Só aos 17 minutos, o Benfica conseguiu criar perigo e por intermédio de Andersson. O sueco remata em zona frontal, mas por cima da baliza de Palatsi. O passe surgiu de Simão Sabrosa que fez a ala esquerda da equipa da Luz.
O técnico espanhol não gostava da exibição da sua equipa e pedia aos seus jogadores mais determinação e ambição, pedindo também para avançarem no terreno, em busca do golo. Os jogadores tentaram corresponder e aos 21 minutos, Cristiano centra a bola para o interior da área, onde Nuno Gomes não tira o melhor proveito ao lance que termina nas mãos de Palatsi. Aos poucos, o Benfica ia aparecendo, ainda que de forma muito tímida.
Aos 27 minutos, o Benfica esteve de novo perto do golo e desta feita, por intermédio de Argel que cabeceou forte, mas que viu Palatsi em grande estilo, negar o golo ao Benfica. O Guimarães, por sua vez e apesar de, estar a recuar no terreno, tentava o contra-ataque para criar perigo à baliza de Moreira que aos 30 minutos vê a bola passar por cima da barra, após remate de Rogério Matias.
Nuno Gomes teve nos seus pés, aos 32 minutos o primeiro golo da noite. O avançado benfiquista ganha posição a Palatsi, mas Marco surge na frente da baliza para travar o rumo da bola, que certamente que seria o fundo das redes. Até ao final da primeira parte, destaque apenas para um remate forte de Tiago mas ao lado. Chegava então o intervalo a Felgueiras. A equipa orientada por José António Camacho saía assim para os balneários emaptada a zeros com o Guimarães.
Em jeito de Comentário ao primeiro tempo, de referir que o jogo disputou-se muito no meio-campo, com um Vitória de Guimarães mais atrevido que a equipa da Luz que parecia jogar com menos dois jogadores, dado que Zahovic e Andersson eram os jogadores que teimavam em não aparecer no jogo. O esloveno a apresentar-se completamente diferente da forma como se apresentou na recente entrevista cedida aos jornais, isto é, mais tímido e com um sueco numa posição que realmente desconhece. Esteve verdadeiramente inadaptado, mas Camacho assim não entendia.
2ª Parte: Em noite fria, jogo termina quente...
Para o segundo tempo, José António Camacho colocou em campo Armando que substituiu Miguel, surpreendendo assim tudo e todos. Armando entrou para o lado direito da defesa, por sua vez, Andersson continuava como médio-ala direito. Mas aos 47 minutos, o Vitória de Guimarães inaugurava o marcador, após Jogada rápida pelo flanco esquerdo, com Djurdjevic a cruzar e Romeu a ganhar de cabeça na área libertando Bessa, sobre a direita, que atirou cruzado para o fundo da baliza de Moreira. Estava feito o 1-0 no marcador, com os jogadores do Benfica a reclamarem um eventual toque na bola com a mão, que não aconteceu e quando assim é, os jogadores mesmo sendo falta, não devem parar para protestar, mas sim lutar até ao final do lance...
O ritmo do jogo ia aumentando e o Benfica respondia da melhor forma ao golo do Guimarães. Os pupilos de Camacho procuravam o golo, mas na maioria das vezes eram travados em falta. Mas o pior estava para vir e apareceu aos 55 minutos, quando a claque benfiquista arremessou um petardo para o interior do relvado. O Jogo esteve interrompido devido. Marcinho, um dos suplentes do V. Guimarães, que fazia exercícios de aquecimento, foi um dos atingidos e saiu de maca para os balneários. Um agente da GNR foi também atingido. Segundo foi possível observar palas imagens televisivas, a GNR deteve o presumível autor do «crime». Sem dúvida, imagens e factos que ao futebol, não fazem falta nenhuma.
Depois de 5 minutos de paragem, o jogo foi reatado e com um livre directo de Simão, para defesa de Palatsi. Mas a equipa da Luz não desistia e procurava ansiosamente o golo da igualdade. Aos 64 m, o Benfica chegaria finalmente ao tão desejado golo. Após uma jogada de insistência de Simão pela esquerda, em que parece ganhar em falta sobre Nuno Assis, coloca a bola em Tiago. O médio benfiquista coloca a bola na área do Guimarães isolando Zahovic, que empata o encontro. Estava restabelecida a igualdade e com mérito par Tiago.
Por sua vez, o Vitória tentava reagir e Augusto Inácio colocava dois jogadores em campo. Camacho por sua vez, não alterava o seu esquema. Aos 78 minutos o Benfica tem razões para reclamar uma grande penalidade, que no entanto não foi assinalada pelo árbitro da partida, João Ferreira. Tiago é derrubado na área, mas o árbitro assim não entendeu, mandando seguir o jogo.
Até ao final do tempo regulamentar, Camacho colocou em campo Carlitos e Drulovic, para os lugares de Andersson e Zahovic, respectivamente. Já em tempo de compensação, foi o Vitória que voltou a dominar o jogo perante o desagrado de Camacho que insistia em pedir calma aos seus jogadores, lembrando que seria bom segurar o empate, dado que a vitória seria muito difícil de alcançar. Mas aos 9 minutos do tempo de descontos, Carlitos sofre falta dentro da área, que também não foi assinalada por João Ferreira, que fez uma péssima arbitragem. Não soube controlar o jogo. Rogério Matias rasteira Carlitos e o jogo tinha mais um lance polémico no meio de muitos outros.
O final chegaria pouco depois com um 1-1 no marcador, resultado este que não serviu nem ao Benfica nem ao Guimarães, apesar de ser mais benéfico para a equipa de Augusto Inácio. Quem ficou a ganhar nesta jornada, foi o F.C. Porto que venceu em Alvalade por 1-0 o Sporting e dilatando assima vantagem na frente da tabela classificativa.
O Benfica jogou melhor no segundo tempo, mas desperdiçou durante os 90 minutos, muitas oportunidades de golo. A equipa da Luz mostrou-se muito lenta a partir para o ataque e apresentou-se de uma forma completamente à apresentada em jogos anteriores. A paragem relativa à quadra natalícia, talvez não terá sido muito benéfica para os pupilos de Camacho que hoje perderam dois pontos, na corrida em busca de um título que está agora uma pouco mais longe...
Na equipa da Luz destaca-se o golo de Zahovic, com muito mérito para Tiago, mas Simão Sabrosa, foi no entender da equipa do SL-Benfica.com, o melhor elemento em campo. Na próxima jornada, a equipa da Luz, tem um novo teste difícil e desta feita na Madeira, diante o Marítimo.
Reportagem: Rafael Santos