quinta-feira, 26 de março de 2015

5 anos depois, a modernidade



Aqui há uns anos, decidiram os sócios do Benfica, em Assembleia Geral, blindar os estatutos do clube. A medida, promovida pela direcção de então, foi apelidada de antidemocrática pelos críticos dessa mesma direcção.

Não tive essa opinião na altura e não a tenho hoje. Se nos lembrarmos desses tempos, vemos que a oposição do Benfica desses dias era encabeçada pelo homem que criou o canal televisivo do FCP e pelo antigo presidente da Casa do FCP do Luxemburgo. Os estatutos permitiam que personagens destas tentassem capitalizar o descontentamento benfiquista, tomando o poder de forma democrática com consequências que, felizmente, só podemos imaginar.

Por isto, a blindagem dos estatutos não me pareceu antidemocrática, muito pelo contrário, pareceu-me muito pró-benfiquista, cortando as vazas de garotões, de oportunistas com segundas intenções e até de benfiquistas que durante décadas se esqueciam de pagar quotas e que subitamente ganhavam interesse pelo clube.

No FCP, nada disto se passa. Há pelo menos uma trintena de anos que ninguém ousa concorrer contra Pinto da Costa. Nem portistas nem, muito menos, submarinos de outros clubes interessados em minar um rival por dentro.

Então, o que justifica esta notícia? A resposta só pode estar no nosso post anterior.

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