quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Benfica a. C./d. C.



Não sei se era a expectativa que era baixa, mas achei muito digna a despedida encarnada da Europa.

Assim que saiu a convocatória para a recepção à equipa mais forte do grupo, magotes de entendidos precipitaram-se em direcção às casas de apostas confiando as suas economias aos alemães.

De facto, César, Benito, Bebé, Lizandro, Cristante, Nélson Oliveira, João Teixeira, até Pizzi, Artur, Derley, Ola John e Talisca, faziam lembrar muito a equipa que na pré-época coleccionou maus resultados.

A cumprir calendário, em poupanças para o clássico, frente a um adversário de uma das ligas de topo da Europa e que vinha defender o 1.º lugar do grupo, poderia antever-se uma reedição da Emirates Cup de Agosto.

Porém, não foi nada disso que aconteceu. Os proscritos estiveram melhor do que a generalidade dos zandingas poderia prever, pertenceram-lhes as melhores oportunidades do encontro e só não chegaram à vitória por um bocadinho assim.

O que mudou de Agosto para Dezembro? Na minha opinião, uns mesitos de tirocínio com o mestre Jesus. Aí terá residido a diferença de desempenho. Estes atletas ilustram na perfeição a diferença entre um momento a. C. e uma era d. C. – antes do Catedrático e depois do Catedrático.

E é este o treinador (o detentor de todos os troféus nacionais e que por acaso não perde em casa, para o campeonato, há 40 jogos) que continua a merecer desconfianças de muitos benfiquistas na hora da renovação do contrato. Perdoem-lhes, que não sabem o que fazem.

2 comentários:

  1. Resposta bem VERMELHA para os que veem tudo negro e que só conseguem ver a árvore e não atingem a floresta.
    Jesus deve FICAR NO BENFICA!

    Viva o Benfica!

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