DISPIACE

Nunca vi um Mundial sem a Itália,e duvido que algum dos leitores se lembre de tal coisa. Seria preciso recuar até 1958, quando Pelé dava os primeiros passos na história do futebol.
Mas, mesmo sendo vítima de um certo anacronismo geográfico da FIFA, que coloca na fase final o Panamá, a Arábia Saudita, a Costa Rica, o Irão e a Tunísia, deixando de fora Holanda, Itália, Turquia, Chile ou Grécia, a verdade é que esta "Squadra Azurra" tem muito pouco que a recomende.
Por exemplo, o seleccionador, aos 68 anos, nunca conquistou um título, nem sequer chegou a disputar uma Liga dos Campeões de clubes, ou fase final de qualquer competição de selecções. E tirando o eixo central da defesa, Buffon, Chiellini e Bonucci, mais ninguém na equipa tem verdadeira dimensão internacional.
Que saudades dos tempos de Zoff, Tardelli, Rossi ou Bettega, e mais tarde de Del Piero, Pirlo, Inzaghi, Totti ou Gattuso. Mas os calendários não voltam para trás, e os italianos terão muito que reflectir sobre o momento actual do seu futebol - que se repercute igualmente em muitos dos seus principais clubes (desde logo o grande AC Milan).

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