1 – Penitencio-me por não ter escrito a minha crónica nas
últimas duas semanas. Entre terminar um livro e celebrar golos, não me sobrou
tempo para mais nada;
2 – Os triunfos ao Sporting souberam a pouco e que melhor
elogio se poderia fazer à nossa equipa? O jogo resumiu-se a termos sido Benfica
e eles Sporting;
3 – Desde miúdo a sonhar com uma dezena de golos marcados
numa partida a sério (com o devido respeito pelo Riachense, Marco e Marinhense)
e finalmente aconteceu. Quero mais!;
4 – É injusto individualizar os méritos de tamanha goleada.
A fazê-lo, Bruno Lage;
5 – E João Félix: desfrutemos do seu talento enquanto
pudermos;
6 – Além de Florentino. O futuro, ao contrário dos
adversários, passará inevitavelmente por ele;
7 – A benfiquista Sofia Vala Rocha, política e cronista,
insurgiu-se contra a goleada por considerar que o Benfica desrespeitou o
Nacional ao continuar à procura do golo. Está enganada. Desrespeitador seria
desacelerar: por paternalismo aos nacionalistas e por castrar a alegria de
(quase) todos os benfiquistas;
8 – A reconquista dos adeptos está consumada. Que venha a do
título. Com boas arbitragens em jogos do FC Porto estaríamos destacados na liderança;
9 – Casillas afirmou que “a norte de Portugal é Porto,
Porto, Porto”. Detecto-lhe um grave problema de percepção da realidade. Além de
que “a norte de Portugal” fica a Galiza. Pinto da Costa merece uma medalha de
mérito de turismo ocasional de Vigo, mas creio que o Celta, ainda assim,
continua a ser o clube com mais adeptos na cidade;
10 – Um abraço ao Manuel Arons de Carvalho, que manifestou a
sua preocupação pela minha ausência destas páginas. Admiro muito o seu
benfiquismo e agradeço a atenção!
Jornal O Benfica - 15/2/2019
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