Só que depois quase todos os 18 adversários não têm condições para receber os futebolistas e os adeptos contrários dos clubes do primeiro escalão.
O pior de tudo - mesmo quando envolve o Benfica já aqui foi criticado neste blogue - é afinal os jogos serem em "campo neutro" por falta de condições dos estádios, quer os relvados, as bancadas ou a iluminação para transmissões televisivas.
Mas também os campos com capacidade reduzida. São quase jogos à porta fechada. Mas que sentido faz isto?
Com as medidas de segurança já não há lugares não marcados nas bancadas. As lotações podem ser muito restritas. O estádio onde o Benfica vai jogar tem lotação para 2 230 espectadores? Se o estádio tem condições físicas deve ser este o campo para o jogo, mas... para menos pessoas do que as que habitam na minha rua? Brincar ao futebol.
É evidente que há sempre a possibilidade de num sorteio ocorrer algum jogo com estas características mas não em quase 18 jogos. Seriam dois ou três, pois até haveria jogos entre clubes do primeiro escalão. Assim é andar a esconder o futebol ao faz-de-conta.
Acabem com os condicionantes e as repescagens - neste aspecto há situações inacreditáveis, em 2019/20, que para a semana serão mostradas neste blogue - que desprestigiam a competição mais antiga, desde 1921/22, do futebol em Portugal.
O FC Porto vai jogar ao campo do SC Coimbrões que nesse dia é o campo/estádio onde joga a Equipa B do FC Porto no segundo escalão. Ridículo! O FC Porto nem em "campo neutro" joga, pois disputa esta eliminatória da Taça de Portugal num dos seus campos!
Quando é a própria Federação Portuguesa de Futebol a desprestigiar a competição mais importante (e mais antiga) que organiza!
Alberto Miguéns
