sábado, 27 de junho de 2020

Dia especial em época de pouca moral

Hoje é um dia especial, nesta época pandémica que tem trazido muito pouco tempo e disposição...e ainda para mais com a moral tão em baixo para conseguir apreciar o que tanto gosto nos dá...e nem acompanhar para sentir a emoção ao vivo podemos ter.

A equipa continua à deriva...e os bastidores andam turbulentos, o que só beneficia quem sai dos holofotes e pode sem pressão começar a recuperar...uns a distanciar, outros a preparar com calma já o próximo ano com muita cabeça.

Na Luz, assinalou-se ontem uma situação que deixa muitas antenas no ar.

Os sócios do Benfica chumbaram o orçamento de exploração, de investimentos e o plano de atividades da direção para 2020/21, que prevê 918 mil euros de lucro. Em assembleia geral, no Pavilhão nº 2 da Luz, houve 48,28% dos votos contra e 47,79% a favor do mesmo. Num universo de 1.505 sócios, para um total de 38 mil votos, 3,93% votaram em branco.
No entanto, o que é que isto significa?...
A revisão de estatutos de 2010 demonstra uma omissão de consequências quanto a este chumbo, algo que, aliás, acontece desde 1996, aquando da introdução da obrigatoriedade de elaboração deste documento para a época. É, aliás, a primeira vez que o orçamento é chumbado em 24 anos. Em momento algum da história dos encarnados o orçamento pôde propiciar a queda da direção, ao contrário do que acontecia com a reprovação do relatório e contas até 2010. Até então, a direção dispunha de 15 dias para apresentação de novo documento, em caso de veto. Se a proposta alterada fosse também rejeitada, a direção caía. Em setembro de 2012, o relatório e contas foi reprovado, mas nada sucedeu à direção encabeçada por Luís Filipe Vieira, presidente reconduzido no mês seguinte.
2a feira rola a bola novamente...e continua tudo na mesma...pelo menos cá fora.

Queríamos tanto ter motivos para poder brindar.

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