VAR(IEDADES)
A cada dia que passa, e já com o tempo suficiente para uma avaliação criteriosa, mais me convenço da ineficiência do VAR.
Se o objectivo era acabar com a discórdia, estamos conversados. Se era acabar com o erro, o que me parece é que apenas o torna mais absurdo e injustificável.
As linhas de fora-de-jogo são uma mentira bem contada. Não é possível, através de uma filmagem recolhida a cinquenta metros de distância, identificar três ou quatro centímetros no frame certo, que provem sim ou sopas que existe ou não um offside. Se um avançado não cortar as unhas estará sempre sujeito à anulação de um bonito golo. Se calçar o número 45 tem de ter mais cuidado nas desmarcações. A regra que sempre conheci, e ao que sei ainda está em vigor, é a de, em caso de dúvida, beneficiar o atacante. O que acontece agora é, em caso de dúvida, o VAR coloca as linhas onde lhe apetece e decide uma coisa qualquer. Isto fazendo uma interpretação benigna da sua idoneidade.
Depois há os videopenáltis. O protocolo fala em faltas claras e óbvias. Aquilo a que assistimos é a um festival de penaltizinhos por pequenos e acidentais toques com a mão na bola dentro da área, festinhas nas costas ou abraços em pontapés de canto que, ora são marcados, ora não, conforme a disposição de quem, sentado longe do estádio, e sem qualquer tipo de responsabilização, decide numa espécie de cara ou coroa.
As comunicações audio para todo o estádio são apenas ridículas. E os golos deixaram de poder ser comemorados com espontaneidade.
Ora nada disto protege os árbitros. Muito menos protege o futebol.
Que tal assumir que o erro é humano, como sempre foi e sempre será, que o árbitro em campo é responsável pela gestão do jogo, reduzirmos as pausas, deixarmo-nos de geometrias de taberna, e podermos festejar como sempre festejámos?
Se o objectivo era acabar com a discórdia, estamos conversados. Se era acabar com o erro, o que me parece é que apenas o torna mais absurdo e injustificável.
As linhas de fora-de-jogo são uma mentira bem contada. Não é possível, através de uma filmagem recolhida a cinquenta metros de distância, identificar três ou quatro centímetros no frame certo, que provem sim ou sopas que existe ou não um offside. Se um avançado não cortar as unhas estará sempre sujeito à anulação de um bonito golo. Se calçar o número 45 tem de ter mais cuidado nas desmarcações. A regra que sempre conheci, e ao que sei ainda está em vigor, é a de, em caso de dúvida, beneficiar o atacante. O que acontece agora é, em caso de dúvida, o VAR coloca as linhas onde lhe apetece e decide uma coisa qualquer. Isto fazendo uma interpretação benigna da sua idoneidade.
Depois há os videopenáltis. O protocolo fala em faltas claras e óbvias. Aquilo a que assistimos é a um festival de penaltizinhos por pequenos e acidentais toques com a mão na bola dentro da área, festinhas nas costas ou abraços em pontapés de canto que, ora são marcados, ora não, conforme a disposição de quem, sentado longe do estádio, e sem qualquer tipo de responsabilização, decide numa espécie de cara ou coroa.
As comunicações audio para todo o estádio são apenas ridículas. E os golos deixaram de poder ser comemorados com espontaneidade.
Ora nada disto protege os árbitros. Muito menos protege o futebol.
Que tal assumir que o erro é humano, como sempre foi e sempre será, que o árbitro em campo é responsável pela gestão do jogo, reduzirmos as pausas, deixarmo-nos de geometrias de taberna, e podermos festejar como sempre festejámos?
GOLO? (o bandeirinha assinalou, e bem, o offside)
NÃO GOLO? (o bandeirinha deixou, e bem, prosseguir o lance)
PS: Dito isto, é espantosa a forma como o Sporting, mesmo marcando dois golos irregulares, mesmo vendo um jogador expulso por duplo amarelo quando ambos os lances eram para vermelho directo, ainda se vitimiza, e consegue inundar a comunicação social com essa narrativa.
7 comentários:
Discordo totalmente
No que toca ao Sporting, não há nada que nos deixe espantados, porque sempre foram assim, isto é, queixam-se quando têm razão e queixam-se quando o árbitro rouba a seu favor.
Este jogo frente ao Aves é surreal: primeiro golo em fora de jogo, segundo jogo nascido após um fora de jogo escandaloso; no penalti do Aves, o brutamontes de verde deveria ter visto o vermelho; mas nem em nova falta para vermelho o levou. Ou seja, de uma derrota cerca, sacam um ponto e, por pouco, quase levavam 3.
Sou a favor do Var.
O que está mal no Var são os ladroes que o comandam que não tem vergonha na cara e roubam a descarada. Antes do var, o arbitro tinha sempre a desculpa de não ver, agora os gajos do var tem a obrigação de ver e não tem qualquer desculpa que os possa desculpar.
Benfiquista a sério
Aqui fica o meu 11 para amanhã:
Samu
António, Ota, carreras
Leandro, Aursness, barreiro, Dahl
Amdouni, belloti, Bruma
Descansar kokcu ou Aursness para não rebentarem. Escolhi kokcu pq tem mais jogos seguidos
Benfiquista a sério
só que tivesse sido o segundo lance sido contra nós e o golo tivesse validado e estavas a fazer um post em que era escandaloso ter sido validado um lance em que o fora de jogo até da lua se via.
Um homem é ele a as suas circunstâncias. Em todo o caso, o post era genérico e não para defender que X ou Y foi beneficiado ou prejudicado.
mas o meu comentário não era sobre aquele lance especifico mas sobre o lance genericamente.
e sobretudo por uma analise feita apenas, e só, contabilizando os lances em que existe um prejuízo entre a nova realidade e a antiga nunca contabilizando aquilo em que existiram melhorias.
a titulo de exemplo pela sua teoria, do que é decidido em campo é o que é valido, o ano passado foi anulado a nós um golo por fora de jogo no ultimo segundo do jogo, que nos daria a vitoria, que depois se verificou que a decisão tinha sido errada e foi corrigida a decisão.
e como esses lances existem muitos outros.
não gosta desta nova ferramenta, ok é a sua opinião, mas se quer uma discussão seria então não pode apenas, e só, contabilizar as coisas más e apagar por completo as coisas boas.
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