Carlos Morais é considerado como um dos melhores jogadores angolanos. Cresceu numa família ligada ao desporto pois a sua mãe jogou andebol e o seu pai foi praticante de basquetebol. Logicamente, o seu gosto pela modalidade começou por influência do seu pai e grande parte da sua carreira foi passada em Angola. Iniciou-se nas camadas jovens do Petro de Luanda, clube que representou também como sénior até 2009, altura em que saiu para o Recreativo do Libolo. Voltaria ao ponto de partida uma época mais tarde e permaneceu no clube da capital angolona durante mais três épocas. Fruto da sua elevada qualidade, foi escolhido para fazer um estágio nos EUA tendo sido recrutado em Setembro de 2013 pelos Toronto Raptors, tornando-se o primeiro jogador angolano a jogar na liga mais importante do mundo, depois de uma tentativa falhada anteriormente. No entanto, a experiência pela NBA não correu como esperado, sendo anunciado em Outubro que Carlos Morais não faria parte do plantel final. Finda a aventura pelos EUA, regressa ao seu país para representar novamente o Recreativo do Libolo.

Várias vezes considerado o MVP do AfroBasket e do Campeonato Angolano, e de presenças em Mundiais e Jogos Olímpicos, o capitão da selecção de Angola é anunciado como reforço do SL Benfica em 2016 após o clube da Luz ter comunicado a rescisão com o atleta Lace Dunn por não ter cumprido com as obrigações assumidas contratualmente.