Nome Completo: Ricardo "RICARDINHO" Filipe da Silva Braga
Posição: Ala
Data de Nascimento: 03-09-1985
Nacionalidade: Portuguesa
Número da Camisola: 10
Altura: 1.64 m
Peso: 68 kg

Títulos pelo Benfica:
1 UEFA Futsal Cup (2009/10)
5 Campeonatos Nacionais (2004/05, 2006/07, 2007/08, 2008/09, 2011/12)
4 Taças de Portugal (2004/05, 2006/07, 2008/09, 2011/12)
4 Supertaças (2006/07, 2007/08, 2009/10, 2011/12)

Genial!

Metam-no no na equipa de futebol lool
Grand jogador que temos

e mesmo artista da bola

Alguem arranja aquele golo de cabrito ao Alpendorada?

Brutal!

Citação de: Freire em 05 de Janeiro de 2007, 09:49
Alguem arranja aquele golo de cabrito ao Alpendorada?

A qualidade da imagem não é das melhores, mas dá para se ver.

http://rapidshare.com/files/10387438/Ricardinho_Show.wmv.html

Artista!

É um craque do futebol...é meia equipa...

espero que nunca nos deixe...apesar das cobiças de outros clubes espanhois, espero que ele permaneça sempre no nosso glorioso, e nos continue a brindar com o seu futebol espectaculo...

Pode ter apenas 21 anos de idade mas já é considerado por muitos o melhor jogador do mundo de futsal. Um ilusionista com a bola, guerreiro sem ela e rapaz humilde fora do campo, Ricardinho é a pura magia em movimento e simplicidade enquanto pessoa. Numa animada e franca conversa com o Site Oficial do Benfica, o nº10 abordou vários temas da actualidade benfiquista e da selecção, bem como das suas perspectivas em termos pessoais. Eis a "Revelação do Ano" do Benfica em entrevista.

De génio preterido...

P – O talento que lhe é hoje reconhecido foi trabalhado ou desde pequeno que já era facilmente notado?
R – Desde pequenino que descobri esse talento. Toda a gente me dizia para continuar, pois era notório o jeito que tinha para o futebol.

P – Daí à opção pelo desporto foi um passo...
R – Sim, embora apenas mais tarde é que pude ter a certeza que me deveria dedicar ao desporto. Aos poucos, o futsal começou a ser levado mais a sério e com o passar dos anos fui acreditando que tinha de aproveitar o meu talento e investir nele.

P – Nessa fase de decisões algum treinador terá sido marcante?
R – Eu costumo dizer que todos os treinadores marcam a carreira de um jogador, mas, sinceramente, talvez tenha sido a treinadora Carolina Silva aquela que me marcou em primeiro lugar. Eu tinha deixado o futebol de 11 porque um clube, que até é rival do Benfica, me fechou as portas devido à minha baixa estatura. Diziam que eu era muito franzino e baixinho. Acabou por ser ela quem me acolheu no plantel de um clube de bairro e acabou por me meter no caminho correcto no futsal.

... ao reconhecimento no Benfica

P – O Ricardo não cresceu muitos centímetros, até porque ainda recentemente brincou com isso mesmo quando foi receber ao palco do Casino Estoril o prémio de "Revelação do Ano" na gala comemorativa dos 103 anos do Benfica, mas o que é certo é que tal eleição foi a prova do quanto se tornou um enorme desportista. Que significado teve esse reconhecimento para si?
R – Foi o prémio mais honroso que já recebi até hoje, não só por acontecer nesta fase em que estou em grande forma, mas acima de tudo por sentir que cada vez mais faço parte deste grande clube. Aliás, o Benfica é mais que um clube, é uma grande família. Saber que tantos benfiquistas me têm em conta e me dão valor é muito bom. Senti-me muito honrado por tantos terem votado em mim, apesar de estarem nomeados jogadores como o Cláudio Pedroso e o Nélson que, além de todo o seu valor, tem maior mediatismo também por jogar futebol de 11.

P – De jogador tecnicista a craque polivalente foi um passo. Qual o segredo?
R – Acho que não existem segredos. Simplesmente, tenho objectivos na vida. Todos os dias traço patamares que tenho de atingir, não só ao nível de melhorar qualidades, como também relativamente a debelar os pequenos defeitos. Acho que passa por uma questão de consciência e de ambição e eu tenho ambas. Quero sempre mais e, com a ajuda dos treinadores, estou a consegui-lo.

Campeões sem estrelas

P – Acredita na dobradinha?
R – Estou muito convicto que poderemos obtê-la. Temos treinado muito para que tal aconteça, mas todos nós sabemos o quão imprevisíveis são as finais. Quem nos dera darmos tal alegria aos benfiquistas e a nós mesmos.

P – O facto de este ser um plantel composto por grandes estrelas do futsal nacional também ajuda.
R – Isso das estrelas é subjectivo. O Real Madrid era "cinco estrelas" e viu-se como acabou. No nosso plantel não existem estrelas, mas sim jogadores de qualidade que têm o intuito de serem campeões seja de que forma for: seja no banco, na bancada ou no campo. Julgo que esse é o espírito que ajuda a criar campeões.

P – Quais os jogadores com que mais se identifica no futsal?
R – Julgo que o André Lima, o Pedro Costa e o Zé Maria são referências fortes. O André por ser o nosso capitão e por tudo o que representa para a modalidade em Portugal, o Pedro pela qualidade humana e técnica e o Zé Maria por ser um amigo e um excelente jogador. No entanto, identifico-me muito com o Arnaldo, que jogou no Benfica e que tem características idênticas às minhas dentro de campo.

A camisola de Falcão...

P – E em termos internacionais?
R – É o Falcão, sem dúvida. E estou ansioso por vê-lo de perto em Portimão, no torneio internacional da próxima semana. Quem me dera cumprir um sonho de pequeno e jogar contra ele, bem como receber a camisola dele. Não é por me ter tornado profissional que esqueci esse sonho. Mesmo que eu fosse o melhor do mundo, seria um objectivo e um sonho cumprido ficar com a camisola dele.

P – Mais uma marca da sua humildade. Será essa uma das suas armas?
R – Sei que sou humilde, não só pelo meu crescimento e pela forma como os meus pais me formaram, como também por, acima de tudo, ter nascido humilde. Não é novidade para mim que o digam, mas sinto-me contente por ser reconhecido também por isso, pois tenho a perfeita noção que até em termos de carreira essa é uma característica sagrada.

P – Enquanto exemplo, que conselhos deixa aos mais jovens que sonham um dia tornarem-se jogadores de sucesso?
R – Acima de tudo, nunca trocarem o futebol pela escola. Eu infelizmente não consegui terminar a escola e gostaria que tal tivesse acontecido. Mas também deixo o conselho de lutarem pelo sonho e que, claro, saibam ouvir, pois só assim conseguirão chegar longe.

Texto: Ricardo Soares

Ainda antes de se dedicar ao futsal, Ricardinho teve uma breve passagem pelo futebol. A experiência não correu bem, especialmente devido ao facto de não lhe serem reconhecidos atributos físicos, mas hoje, aos 21 anos de idade, os seus 1,64m e 68kg não contam muito quando comparados com a tremenda capacidade técnica, competitividade e inteligência. Não espanta, pois, que muitos fiquem com a curiosidade de ver de que forma conseguiria Ricardinho abraçar a carreira de futebolista. O próprio jogador revela que lhe «passa pela cabeça» tal opção e confirma que são «várias as pessoas» que o incitam a «arriscar».

Mas o sucesso que o jogador tem tido no futsal fala mais alto: «Estou feliz no futsal e tenho conseguido cumprir os meus objectivos. Ou seja, está a correr tudo bem e costuma dizer-se que quando assim é há que continuar. Mas quem sabe se um dia não surja a oportunidade de fazer uns testes. Nunca se sabe o futuro», atira entre risos.
No entanto, Ricardinho não deixa de reforçar a ideia de que o futsal é importante na sua vida: «Tanto o futsal enquanto modalidade, como eu enquanto jogador, estamos bem e somos recomendáveis, pelo que há que aproveitar esta fase evolutiva. Sinto a responsabilidade de ajudar a modalidade», afiança.

Não é segredo para ninguém que, aos 21 anos, Ricardinho é um dos jogadores mais desejados do mundo do futsal. O atleta tem o sonho de vir a ser reconhecido como o melhor ou um dos melhores do mundo, mas o facto de actuar em Portugal poderá não ajudá-lo nesse objectivo, segundo diz o próprio: «Já defrontei muitos daqueles que são considerados os melhores e tenho a noção que estou perto do patamar deles, mas dá-se mais valor e reconhecimento internacional aos jogadores que estão nas melhores ligas do mundo e em Portugal torna-se mais complicado tal acontecer. Por um lado, ambiciono ter o mérito de poder vir a ser considerado, quem sabe, o melhor do mundo, mas não sei até que ponto o conseguiria em Portugal. De qualquer forma fico muito contente por já agora me darem muito valor», lembra.

O facto de a liga portuguesa não ser tão poderosa (pelo menos em termos financeiros) quanto a espanhola não joga a favor do Benfica, mas a grandiosidade do clube fascina Ricardinho. «Já tive propostas de Espanha e ao contrário de outros jogadores que nem pensariam duas vezes, eu penso 30 mil vezes, pois, apesar de ser internacionalmente reconhecido que o campeonato espanhol será o melhor do mundo, por outro lado, tenho noção que represento um enorme emblema, o Benfica, e que me sinto bastante bem aqui», afiança o craque.

Ricardinho vai mais longe e acaba por provar porque razão se mantém fiel ao Glorioso: «O Benfica é o meu suporte não só enquanto jogador como também em termos humanos. E isso eu nunca poderei esquecer. Se algum dia fosse considerado o melhor do mundo e não estivesse aqui, certamente que a primeira coisa que me passaria pela cabeça seria o desejo de viver tal momento de "águia" ao peito».

«Penso que temos equipa para ganhar e a prova disso é que nos mais de 20 jogos que fiz pela selecção nunca perdi». É desta forma que o Ricardinho argumenta a sua fé numa campanha vitoriosa no Europeu que este ano se realiza em Portugal. «Não digo isto por ser um amuleto da sorte, mas sim para provar que nós temos uma grande equipa. Actuando perante o nosso público, tenho muita fé que vamos conseguir ser campeões», afiança o jogador.

O desejo de vitória é grande. Maior ainda pelo facto de ter falhado a fase final anterior. «Não penso em mais nada senão chegar à final e ganhar. Penso que vai ser um dos grandes momentos da minha carreira, pois na última vez tive uma grave lesão». Mas esta será uma competição com outro dado que toca Ricardinho de forma especial: o chamado factor casa. «Vou jogar na minha terra, Gondomar, e contra os melhores atletas da actualidade. Vai ser uma experiência nova e só espero que seja boa. Só desejo que no final choremos de alegria e que possamos ajudar o futsal português a voar mais alto», vaticina.

Uma das imagens de marca de Ricardinho no mundo do futsal é o tremendo movimento técnico que o nº10 do Benfica utiliza sobre os adversários: o "cabrito". Trata-se de uma espécie de chapéu ao adversário feito com os dois pés e por detrás das costas. O jogador já apontou grandes golos dessa forma e muitos mais poderão estar a ser forjados, mas o que é certo é que Ricardinho quer mais. «Já ando a treinar várias fintas novas só que ainda não houve oportunidade de fazê-las no jogo», avisa o imprevisível esquerdino do Benfica.

Ricardinho não valoriza muito a beleza dos lances, mas sim os momentos em que surgem: «Há muitas pessoas habilidosas, até muito mais do que eu, só que se calhar não as aplicam naquele momento onde se decide algo. E eu não tenho medo de o fazer, pois sai-me de forma instantânea. Da mesma forma, as fintas que ando a inventar podem sair a qualquer momento. Logo se verá quando», atira o internacional português.

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grande ricardinho...chega esta frase para mostrar o quanto grande és...

«O Benfica é o meu suporte não só enquanto jogador como também em termos humanos. E isso eu nunca poderei esquecer. Se algum dia fosse considerado o melhor do mundo e não estivesse aqui, certamente que a primeira coisa que me passaria pela cabeça seria o desejo de viver tal momento de "águia" ao peito».

yah.. acabei de ler a entrevista..

grande.. mt grande !!!!!

apesar de 1,64m

grande entrevista!!!
força ricardinho!!

És ENORME Ricardinho...


FORÇA CAMPEÃO

Espectacular Ricardinho! Muito vibro eu com este craque.