Benfica x CAB - 1º jogo dos playoff 13.04.2007 --- 6ª feira 19 h --- Sport TV

Amigo das modalidades

Citação de: Phil Anselmo em 14 de Abril de 2007, 15:31
Aqui há tempos fui tentar ver o futsal. Cheguei a um quarto de hora do início do jogo. Já passavam dez minutos ainda estava a meio da fila para o bilhete, desisti. Tal como eu muitos outros o fizeram.

Está aqui tb uma explicação para o pouco púiblico, a forma lenta da venda dos bilhetes, depois de experiências destas quantos se arriscavam depois de um dia de trabalho a ir passar meia horita para comprar bilhete e entrar a meio do jogo?

é verdade que o processo da venda de bilhetes é lento, mas também é verdade que muitas pessoas chegam em cima da hora, o que contribui para o caos nas bilheteiras perto da hora do jogo

Manuel Costa

ontem e em face da hora a que se realizou o jogo por causa da transmissão da Sport TV, não havia qualquer problema para comprar bilhetes

:)

Phil Anselmo

Citação de: Manuel Costa em 14 de Abril de 2007, 15:50
ontem e em face da hora a que se realizou o jogo por causa da transmissão da Sport TV, não havia qualquer problema para comprar bilhetes

:)

Acredito que sim, mas é sempre uma ideia que paira na cabeça das pessoas, podia dar-se o caso de muita gente se deslocar ao pavilhão em cima da hora uma vez que a maioria das pessoas sai dos empregos por volta das 6 horas.

Domingo é que já não há motivo para não estar composto.


alex_diabólico

E sobre o Tavares já se sabe alguma coisa?!? Ele é que ia dar jeito neste final de época...

Manuel Costa

A defesa individual, com "traps" nos bloqueios directos e na marcação ao poste baixo, visava surpreender o oponente de forma a que cometesse mais erros que o habitual. O recurso ao 2x1 é a maneira mais comum de aplicar pressão defensiva, mas não é a única. As equipas podem ser podem ser pressionantes se conseguirem retirar os atacantes das posições onde se sentem mais confortáveis. Isto acontece quando conseguem, por exemplo, obrigar os postes a saírem para o perímetro ou quando forçam os lançadores exteriores a usarem o drible.



Sem conseguir movimentar a bola rapidamente, de forma a encontrar o jogador livre, que estaria em boas condições para lançar ou penetrar, o Benfica permitiu aos defesas do CAB a rotação rápida, de forma a recuperarem esse jogador livre antes que recebesse a bola.



É também sabido, e este jogo foi a prova disso, que a pressão não funciona na Liga por períodos muito longos de tempo, nomeadamente se a fizermos sempre da mesma forma.

Uma equipa candidata não pode ser surpreendida, e deve estar preparada para dar respostas adequadas aos problemas.



Henrique Vieira é um treinador atento e tem jogadores experientes cuja leitura de jogo lhes permitiu rapidamente encontrar o antídoto:



-Criar o ataque a partir da defesa: ("receita" certa, aplicada de forma agressiva, que deu origem a muitas situações de cesto fácil e a um parcial histórico de 31-0; a defesa ganha campeonatos e o Benfica quer obviamente ser campeão);

- Pequenas adaptações ao modelo de jogo original.



Com problemas no "Pick and Roll", os bases Miguel Minhava e Tyson Wheeler passaram a dar melhor uso ao drible e recorreram a outros fundamentos (passe, bloqueio e corte).

Um ataque de posição - tomando por base a velha jogada do "Shuffle" (Bruce Drake, Oklahoma College, 1950), onde todos os jogadores se movimentaram - criou vários lançamentos de boa percentagem para Ashante Johnson, e eliminou os "traps" e as ajudas defensivas.



Um ataque com muitas "armas" complica a vida a quem quer surpreender na defesa. Ficou assim claro que melhor do que ter algumas "estrelas" é ter um conjunto: Ashante Johnson (13 pontos), Tyson Wheeler (10), Carlos Andrade (13), Brooks Sales (13) e Miguel Minhava (13)


Mário Silva

www.ressalto.com