Carlos Nobre (Rugby)

Fake Blood




Nome Completo: CARLOS Alberto NOBRE Ferreira
Posição: Flanqueador
Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 29-02-1940
Data de Falecimento: 21-03-2014



Épocas ao serviço do Benfica: 17
Títulos pelo Benfica:

5 Campeonatos Nacionais (1959/60, 1960/61, 1961/62, 1969/70, 1974/75 (retirado pela Federação), 1975/76)
7 Taças de Portugal (1960/61, 1964/65, 1965/66, 1969/70, 1970/71, 1971/72, 1974/75)
1 Taça Ibérica (1970/71)


Como treinador:
2 Campeonatos Nacionais (1985/86, 1987/88)
3 Taças de Portugal (1982/83, 1983/84, 1984/85)
2 Taças Ibéricas (1986/87, 1988/89)




Rui SLB Pedro

Não conheço mas pelo currículo merece estar nesta secção.

Universo Benfica

Uma vida dedicada ao Benfica.

Que descanse em paz.

faneca_slb4ever


Chelas


GlennStrombergh

Engrandeceu o nosso palmarés.
Descanse em paz.

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Entrou no Benfica aos.... 7 anos! Aos 14 vai para o rugby, e aos 19 chega aos seniores.
Mal termina a carreira, aos 41 anos(!!!) passa a treinador. Depois é aqui que a informação é mais escassa.
Não sei a que ano deixou de ser treinador, e quando é que passou a presidente da secção.
Sei que era presidente em 2001 quando ganhámos o campeonato, mas em 1991 não faço ideia.
Também foi treinador das seniores femininas, mas mais uma vez, não tenho números.
Quem puder contribuir com mais informação... agradecia.


Imortal10

Grandes imagens! Obrigado pela partilha

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#10
Citação de: Carlos Nobre sobre o seu primeiro derby«Não tinha mais de 18 anos e só se podia jogar com essa idade, porque não havia escolas da modalidade, não havia formação... E os pais responsabilizavam-se pelos estragos que os seus filhos podiam fazer aos outros», recorda o antigo flanqueador. E sobre este jogo em que precisou da autorização paternal dá uma garantia. «É um que eu não esqueço.»

«Foi um Benfica-Sporting, no Estádio Universitário. Eles estavam a placar aos calções, que eram uma coisa de sarja. Eu ia a marcar um ensaio, ia a correr e placaram-me e ficaram-me com os calções nas mãos.» E depois? «Eu continuei a correr com uma mão a agarrar a bola e outra à frente e marquei o ensaio.» Os jogadores do Sporting mais não puderam fazer que devolver os calções ao benfiquista, para pôr fim a uma situação invulgar, especialmente para «um público pudico como o daquele tempo» – nos finais da década de 1950. Mas foi tudo feito a seu tempo também: «Eu não podia era desistir do ensaio...», garante com boa disposição.

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A placagem mais dura...

A minha geração deve um pouco ao que o râguebi do Benfica e o Carlos Nobre nos ensinaram, mas muito aos princípios e valores que ele nos incutiu durante a sua vida



Faço parte de uma geração em que o râguebi do Benfica é sinónimo do Carlos Nobre.

Lembro-me como todos nós mal acabávamos as nossas aulas no princípio dos anos 90, íamos para o velho Estádio da Luz e para a nossa secção algumas horas antes do treino, jogar matraquilhos, futebol, etc.... E já lá estava o Carlos Nobre sentado na sua cadeira, a fazer os seus papelinhos, os seus contactos telefónicos, a tratar dos "nossos assuntos".

Lembro-me da sua presença sempre constante, nos Juvenis, nos Juniores, nos Seniores e de todo o apoio que nos dava.

Lembro-me dos seus ensinamentos, de nos dizer "nunca ter feito um 'avant'" e da cola "Pica Pau" quando passávamos umas bolas para os joelhos para ver se as deixava cair...

Lembro-me de o tratarmos carinhosamente por "Engenheiro" a partir do momento em que "recebeu esse seu diploma" por parte de um vice-presidente do Benfica.

Lembro-me de algumas derrotas, mas acima de tudo das vitórias, como aquela em Valladolid, em 2001, para a Taça Ibérica, com uma equipa só de portugueses!

Neste dia, lembro-me também de alguns amigos que fomos perdendo no nosso caminho e que hoje também recordamos com imensa saudade: o Filipe Sá, o Jorge Magalhães e o Rodrigo Matias.

A minha geração, hoje Homens, deve um pouco ao que o râguebi do Benfica e o Carlos Nobre nos ensinaram, mas muito aos princípios e valores que ele nos incutiu e transmitiu durante a sua vida.

Não posso deixar de lembrar a imensa sorte que alguns de nós tivemos há quinze dias, em Paris, para assistir aos jogos que ele tanto gostava, nos sentarmos à mesa do almoço, recordarmos o passado, contarmos histórias, e de agradecermos com um beijo na testa, tudo o que por nós tinha feito e nos permitir passados estes anos todos estarmos ali, como uma verdadeira família.

Se hoje somos uma verdadeira família a ele, Carlos Nobre, também muito o devemos. Fazendo "nossas" as palavras do Bruno Conceição: "Hoje cada vez que penso em râguebi, há uma lágrima que insiste em cair!!! Adeus amigo, adeus treinador, adeus presidente, adeus professor da vida, adeus companheiro e muito obrigado por tudo o que me deste a mim e aos meus amigos!!!"

E quando o nosso Benfica Rugby, mais tarde ou mais cedo, regressar ao seu lugar de direito, algo pelo que qual sempre batalhou, lá estaremos para homenageá-lo e honrar a sua memória!

Ontem sofremos a nossa placagem mais dura a qual não contávamos.

Obrigado por tudo, Carlos Nobre.

http://p3.publico.pt/raguebi/nacional/11375/placagem-mais-dura

Juvelacio

Só depois de morrer percebi a sua dimensão. Grande figura do universo deste clube imenso.