Benfica rescindiu com Sérgio Ribeiro

[BigSLB]

A equipa de ciclismo do Benfica anunciou ontem, em comunicado, a "rescisão unilateral do contrato profissional com o ciclista Sérgio Ribeiro", alegando "o comprovado desrespeito, por parte do ciclista, ao Código de Ética e Conduta da equipa de ciclismo, gerida pela empresa LagosBike, AS. O comunicado assinala ainda a "prontidão com que o atleta Sérgio Ribeiro aceitou os seus erros", não especificando, todavia, qual a razão da ruptura de contrato com o vencedor da Volta ao Alentejo 2006.

A notícia causou surpresa no ciclismo, não havendo memória, em equipas portuguesas, de uma situação semelhante. Sérgio Ribeiro, coroado vencedor do ranking elaborado pela Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais em 2006 -, foi a revelação da época transacta, tendo sido contratado pelo Benfica por uma temporada, com mais um ano de opção. O corredor, de 26 anos, natural de Matosinhos, recebeu vários convites, mas optou, no final da época, por sair da Barbot-Halcon e ingressar no projecto delineado por Orlando Rodrigues.

O director desportivo do Benfica, que terá tomado a decisão de rescindir o contrato do ciclista - justificada pela violação do regulamento de disciplina interno - escusou-se a divulgar o motivo, frisando dizer respeito ao "foro interno da equipa", mas confirmando a existência da "quebra do código de ética incompatível com a permanência na equipa".

Contactado por O JOGO, Sérgio Ribeiro preferiu não prestar declarações.
 

Ribeiro não será substituído

O código de conduta do Benfica é um documento interno sistematizado, no início de época, pelo próprio Orlando Rodrigues, que o terá transmitido a todos os 14 corredores. Nesse, apresenta, como base, códigos similares aos adoptados pelas equipas Pro Tour que especificam, como falha grave, eventuais "suspeitas" de envolvimento ou de prática de dopagem. Recorde-se que foi com base num código similar que, em 2005, Nuno Ribeiro foi dispensado da espanhola Liberty Seguros – na véspera do arranque da Volta a Itália, após falhar um controlo de hematócrito – apesar de, mais tarde, a análise anti-doping efectuada ter sido "negativa", ilibando o vencedor da Volta a Portugal 2003.

Fontes na equipa confirmaram a existência do código interno, mas afirmaram desconhecer quais as razões para a súbita rescisão.

Sérgio Ribeiro era um dos ciclistas do Benfica com melhor salário – entre 5000 a 10 mil euros mensais – e um dos ciclistas de quem mais se esperava na presente temporada, apesar dos poucos dias de competição em 2007 – 14 – correu apenas a Volta ao Algarve (27º), a Volta a Valência (107º) e a Volta a Castela e Leão (não alinhou no último dia). Questionado há dias sobre as corridas que se lhe avizinhavam, o ciclista afirmou que encetava um período competitivo bastante intenso, mostrando-se "optimista" em relação às corridas nas quais iria participar e revelando-se ainda "satisfeito" pelo sucesso dos seus companheiros, nomeadamente do espanhol Javier Benitez, vencedor de etapas na Volta a Santarém e na recente Volta ao Alentejo. Por sua vez, Orlando Rodrigues, director-desportivo, revelou que, de momento, não há planos para substituir Sérgio Ribeiro através da contratação de um novo corredor.


Federação desmente anti-doping

Artur Lopes desmentiu qualquer notificação, da parte do Benfica e de outrem, que justifique a intervenção do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Ciclismo, revelando nada saber sobre o ciclista em questão. O mesmo dirigente negou qualquer notificação, por questões relacionadas com controlos anti-doping, da parte da federação.
 

Ex-benfiquista pode assinar por outra equipa

A rescisão unilateral do contrato não impede a contratação de Sérgio Ribeiro por outras equipas. Se o ciclista decidir alinhar por outro escalão Continental Profissional – a mesma "categoria" no qual o Benfica se inscreveu – poderá fazê-lo sem qualquer período de carência. Se, por seu turno, optar pela opção mais provável – o ingresso num esquadrão Continental do pelotão português – deverá aguardar pelo período de inscrições, entre 01 a 25 de Junho. A quebra do contrato, segundo várias fontes, afectou o corredor, mas todas descartaram o final de carreira. Sérgio Ribeiro começou a competir com cinco ou seis anos, sendo, por isso, aos 26 anos, um dos mais experientes ciclistas portugueses.
 

APCP apoia corredor

Paulo Couto, presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais, afirmou, ao final do dia, não ter sido contactado por Sérgio Ribeiro, revelando que apoiará o ciclista caso este recorra aos serviços da associação. "A APCP tem disponibilidade e será solidária para ajudar qualquer associado", acrescentou.

http://www.ojogo.pt/23-62/artigo627667.asp

O Benfica rescindiu unilateralmente o contrato com o ciclista Sérgio Ribeiro, por "comprovado desrespeito aos códigos de ética e conduta" da equipa, anunciou hoje a LagosBike S.A., empresa responsável pela equipa de ciclismo dos encarnados.

"Esta decisão e a tomada de posição da equipa baseiam-se no comprovado desrespeito, por parte do ciclista, aos Códigos de tica e Conduta que regem a equipa profissional de ciclismo do Sport Lisboa e Benfica, de que o atleta tem total conhecimento", pode ler-se no comunicado divulgado hoje pela empresa.

A LagosBike "reconhece, todavia, a prontidão com que o atleta Sérgio Ribeiro aceitou os seus erros e, nesse sentido, deseja-lhe boa sorte para o seu futuro profissional".

O Benfica, por seu turno, não especificou, quais foram os "erros" cometidos por Sérgio Ribeiro e que provocaram a rescisão imediata e unilateral de contrato do ciclista.

O clube da Luz acredita que "esta posição vai fortalecer ainda mais a equipa de ciclismo do Benfica, tanto internamente como para os muitos adeptos da modalidade".

Recorde-se que Sérgio Ribeiro sagrou-se campeão da Volta ao Alentejo em 2006, com a camisola da Barbot, e na última edição da Volta a Portugal acabou no 71.º lugar.



Um controlo antidoping positivo terá estado na origem da decisão do Benfica em rescindir unilateralmente o contrato com Sérgio Ribeiro, revelou à Lusa fonte próxima do processo.

Os encarnados anunciaram hoje "a rescisão imediata e unilateral do contrato profissional com o ciclista Sérgio Ribeiro", por "comprovado desrespeito aos códigos de ética e conduta" da equipa, num comunicado divulgado pela LagosBike S.A., empresa responsável pela equipa de ciclismo das águias.

Mas uma fonte citada pela Lusa e ligada ao processo revelou que em causa pode estar um controlo antidoping positivo de Sérgio Ribeiro fora de competição, nomeadamente, de um teste realizado no início de Março, após a participação do Benfica na Volta a Valência, em Espanha. Desconhece-se, no entanto, se foi feita uma contra-análise ao ciclista.

A Lusa tentou contactar Sérgio Ribeiro, mas sem sucesso. .

Por seu turno, o presidente da Federação Portuguesa Ciclismo, Artur Lopes, disse à Lusa não ter conhecimento de nada, quando confrontado com um possível caso de doping de Sérgio Ribeiro.

http://www.record.pt/noticia.asp?id=742621&idCanal=93

[fmb]

veremos se a causa é o doping ou nao!!!

[LeoG]

veremos se a causa é o doping ou nao!!!

se assim for então parece-me bem a tomada de posição forte e inequívoca da direcção, pois ultimamente já se tem falado demasiado de doping para os  nossos lados e em várias modalidades.

[riki]

axo k sim for verdade o tal contrato de  ética da equipa ele n respeitou foi despedido axo bem e sinal que somos rigorosos....mas era bom saber o k foi pk se foi doping e bastante grave e axo mt bem que tenha sido despedido.


abraços

http://riki.no.comunidades.net

[peter_slb]

Segundo "a bola" acusou EPO, por isso tinha mesmo de ser despedido, porque uma equipa no começo não pode ficar marcada com casos de doping

[Baggy_29]

Seis ciclistas em risco de suspensão
POR FALHAREM OS TESTES ANTIDOPING SURPRESA 

A Federação Portuguesa de Ciclismo pode suspender seis corredores que falharam os controlos antidoping de surpresa efectuados pelo Conselho Nacional Antidopagem (CNAD), reveliu à Agência Lusa fonte conhecedora do processo.

Micael Isidoro, ouvido hoje pelo Conselho de Disciplina da FPC, e Hélder Oliveira, Sérgio Sousa, André Vital, Cláudio Faria e o holandês Paul Sneeboer (já foram todos ouvidos) incorrem em penas de suspensão que variam entre seis meses e dois anos

No ano passado, os seis corredores foram visitados por brigadas do CNAD, mas não se encontravam nas respectivas residências ou locais de treino.

Hélder Oliveira, Sérgio Sousa e André Vital, da Madeinox, representavam esta equipa, à semelhança de Cláudio Faria, agora na LA-MSS. Micael Isidoro, do Vitória-ASC, corria pela extinta Riberalves-Alcobaça, enquanto Paul Sneeboer continua da Duja-Tavira.

Entretanto, o Conselho de Disciplina deu início hoje também ao inquérito de Sérgio Ribeiro, que acusou EPO num controlo inopinado realizado em Abril e que motivou o despedimento da Lagos Bike-Benfica.

Sérgio Ribeiro, vencedor da Volta ao Alentejo em 2006 e primeiro do ranking da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP) no final da época, incorre igualmente numa pena de suspensão máxima de dois anos.

in Record Online

[Rui_Costa]

«Doping»: Sérgio Ribeiro assume responsabilidade

O ciclista português Sérgio Ribeiro assumiu esta quarta-feira inteira responsabilidade por ter acusado positivo num controlo anti-doping efectuado em Abril último, recusando contudo que o facto esteja ligado aos resultados desportivos alcançados.

«Após 20 anos de prática desportiva, assumo inteira responsabilidade pelo meu acto irreflectido, infeliz e isolado», afirma Sérgio Ribeiro, em comunicado, acrescentando que aguardará com «serenidade a decisão da justiça desportiva».

O ciclista incorre numa pena que varia entre os seis meses e os dois anos.

Sérgio Ribeiro confirma estar suspenso pela Federação Portuguesa de Ciclismo, enquanto decorre o inquérito disciplinar, mas deixa claro que «não podem ser postos em causa os resultados desportivos alcançados, em especial na época transacta».

Na última época, ao serviço da Barbot, Sérgio Ribeiro, 26 anos, conquistou a Volta ao Alentejo, prova em que venceu igualmente uma etapa, e terminou na liderança do «ranking» da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais .

podias era ter dito isso antes de ter vindo para o Benfica depois nos é que ainda ficamos mal

[BigSLB]

Sérgio Ribeiro suspenso até Janeiro de 2010
J.S.

Terminou o inquérito a Sérgio Ribeiro, ex-ciclista do Benfica, de 26 anos, na sequência de um controlo positivo, por detecção de EPO, no começo de Abril. A suspensão decretada pelo Conselho Jurisdicional da Federação Portuguesa de Ciclismo deliberou, como era previsto, uma suspensão de 24 meses que, porém, ao excluir do período suspensivo os meses tradicionalmente ditos de "defeso" dilata, na prática, o castigo ao atleta, elevando-o para um total de 32 meses sem actividade profissional.

O cumprimento de penas em casos recentes - Roberto Heras ou Tyler Hamilton, só para citar alguns - tem observado o disposto no código mundial anti-dopagem, que prevê a paragem por dois anos, sem interrupção. O corredor, apoiado pela Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP) pondera o recurso da decisão. A suspensão ora decretada pelo órgão de justiça federativo tem efeitos desde 15 de Maio passado, o que significa que só terminará em 15 de Janeiro de 2010

http://www.ojogo.pt/23-148/artigo647002.asp

[devermelhosempre]

isso é uma gralha
são 24 meses e não sei se o tempo que ele ja cumpriu não conta!!!

No ciclismo não ha defeso.....ha provas o ano todo, porque o ciclismo é mundial!veja-se o nuno assis por exemplo ou o tavares!o periodo de suspensão é de 2 anos menos o tempo que ele ja estave suspenso! já agora eram so os dias de competição que contavam