Época 2018/2019


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https://revistaatletismo.com/lecabela-quarta-num-pentatlo-em-franca/

Lecabela quarta num pentatlo em França
Por Arons de Carvalho - 2019-01-15013

Lecabela Quaresma continua a treinar e competir em França e no passado sábado fez o seu primeiro pentatlo da época, sendo quarta em Aubière, com 4152 pontos, ainda naturalmente longe do seu recorde pessoal (4473 p. em 2017) e da sua melhor marca de 2018 (4424 p.). A atleta do Benfica fez os seguintes parciais: 60 bar. – 8,87; altura – 1,68; peso – 13,87; comprimento – 5,84; 800 m – 2.20,83.  A prova foi ganha por Selene Ndama, com 4411 pontos.

Entretanto, Teresa Carvalho competiu em Valência, ganhando a prova de comprimento com 6,04.

Depois de um fim-de-semana mais movimentado – embora ainda sem a presença de vários primeiros planos – a lista dos melhores do ano sofreu algumas alterações. Apresentamos de seguida os melhores em pista coberta e, no que toca a lançamentos e marcha, ao ar livre:

MELHORES DO ANO

MASCULINOS           PROVAS   FEMININOS      
Carlos Nascimento   SCP   6,69   60 m   Lorène Bazolo   SCP   7,38
André Marques   SCP   22,17   200 m   Carina V. Pereira   SCP   25,77
Mauro Pereira   SLB   48,69   400 m   Ana Costa   BFC   57,52
Miguel Moreira   SCP   1.53,29   800 m   Mariana Machado   SCB   2.12,70
Paulo Pinheiro   SCP   3.49,73   1500 m   Rute Simões   ACPV   4.34,02
Pedro Silva   ACPV   8.20,77   3000 m   Beatriz Rios   AM   9.55,73
Rasul Dabo   SCP   7,99   60 bar.   Lecabela Quaresma   SLB   8,83
Victor Korst   SLB   2,15   altura   Lecabela Quaresma   SLB   1,69
Ícaro Miranda   SLB   5,25   vara   Marta Onofre   SCP   4,05
Edi Maia   SCP   5,25            
Danilo Almeida   CBfF   7,01   comp.   Patrícia Mamona   SCP   6,34
Tiago Pereira   SCP   15,81   triplo   Shaina Mags   SCB   12,77
Adriano Lopes   SCB   15,66   peso   Lecabela Quaresma   SLB   13,87
Alexandre Gameiro   CPA   4282   hept/pent   Lecabela Quaresma   SLB   4152
5/3 km M   Joana Pontes   LMA   14.47,60
4×200 m   J. Vidigalense   JV   1.49,87
4×400 m         
Atletas estrangeiras com melhor marca: vara – Chioé Henry BEL (IND) 4,15; comp. – Yariagnis Arguelles CUB (SCP) 6,36
PROVAS AO AR LIVRE (lançamentos + marcha)            
Tsanko Arnaudov   SLB   18,77   peso   Jéssica Inchude   SCP   16,14
Edujose Lima   SCP   55,78   disco   Ivanilda Lopes   SLB   38,51
Décio Andrade   GDE   65,45   martelo   Rafaela Moutinho   SCP   52,97
Ruben Ventura   JIV   56,19   dardo   Marta Batalha   GDD   37,44
João Vieira   SCP   1.27.24   20 km M   Mara Ribeiro   SLB   1.44.03
João Vieira   SCP   3.51.46   50 km M   Sandra Silva   CFOD   5.07.10

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https://www.fpatletismo.pt/puma-at%C3%A9-paris-2024?fbclid=IwAR1SZuS0wyCxlFjP7xkPLYGr0UPtLoc_SMcVb6moqXtgdkTmhu5mQG98Sp0

PUMA ATÉ PARIS 2024
A PUMA e a Federação Portuguesa de Atletismo estabeleceram uma parceria de longa duração, que visa equipar as seleções nacionais de Atletismo até aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024.

A parceria estabelecida tem a duração de 6 anos e prevê também o fornecimento de equipamento para as seleções dos escalões de formação.

Paralelamente a PUMA anunciou que chegou a acordo com dois atletas portugueses para representarem a marca, Patrícia Mamona e Ricardo dos Santos, que se junta a Pedro Pichardo na equipa PUMA.

Pascal Rolling, responsável de patrocínios da marca, revelou que a escolha de Portugal "não está relacionada com nenhum atleta em específico, mas sim com o passado e com o presente da Federação e com a garantia de visibilidade no mercado português e europeu. Portugal é a terceira Federação europeia a entrar da equipa PUMA, juntando-se à Suiça e à Noruega".

Jorge Vieira, presidente da FPA, referiu que "este é um momento histórico para a modalidade, que aumenta a nossa responsabilidade de obtenção de resultados de excelência".

A equipa nacional de Atletismo equipará PUMA pela primeira vez na história, estando a estreia do equipamento prevista para o Campeonato da Europa de Pista Coberta, que decorre em Glasgow, na Gr\a-Bretanha, de 1 a 3 de março.

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https://tirodepartida.pt/noticia.php?id=432&fbclid=IwAR1uALe6dg4EAcOg26HG1PAhzzdYMYA7UqTKIn6tPSFbMLy3YNRow21kg2w

Tillburg - Fim de linha ou ponto de viragem do meio-fundo Português?
Artigo de Opinião do professor e treinador Carlos Monteiro, publicado originalmente no portal Tiro de Partida

Artigo de opinião


Este artigo é apenas uma reflexão, uma visão muito pessoal do estado do meio-fundo Português.



Depois de muitos anos longe destas competições, confesso que fiquei "congelado" enquanto assistia ao vivo às corridas dos atletas portugueses dos vários escalões...

Vários foram os sentimentos que de mim tomaram conta, estava completamente enfurecido com o que se estava a passar... Não estava a perceber o que se estava a passar... Prova após prova, os atletas portugueses encontravam-se nas caudas dos pelotões! Sei que houve um hiato na minha vida, enquanto apaixonado pela modalidade, muitos foram os anos de ausência, mas não estava preparado para o que ali sucedeu!

No entanto, duas horas depois do término dos campeonatos, iniciava o regresso ao Porto. Entre viagens e transferes, comecei a questionar-me sobre os acontecimentos. O que aconteceu ao meio-fundo português? Ao longo das últimas décadas participei em algumas formações, palestras sobre o tema. Ouvi de tudo, a sociedade mudou, as crianças e jovens não tem capacidade de sofrimento, não existe apoios a nível federativo e governamental, o atletismo deixou de ser atrativo, os treinadores pararam no tempo, etc. Se perguntasse a 10 pessoas qual a sua opinião, teríamos 10 respostas diferentes! Mas será que alguém se preocupou em pegar nisto tudo, analisar de forma crítica e refletiva e, tirar conclusões? Não me parece.

Na semana seguinte aos campeonatos, voltamos a assistir, quer pelos jornais, quer pelas redes sociais, ao arremesso de culpas, um deja vu, as culpas são sempre dos outros (federação, treinadores, atletas...).

Continuamos a perder tempo, com discussões efémeras, sem sentido, em vez de direcionarmos as energias, para voltar a por o meio-fundo na rota do sucesso... Já sei que aparecerão os " velhos do Restelo" a afirmar, esses tempos não voltam mais, é impossível, bla, bla, bla.

Seria muito melhor assobiar para o ar e deixar as coisas continuarem assim, mas não me conformo, nem me rendo ao que assisti em Tilburg, tenho a certeza que podemos fazer muito mais e melhor, porque considero haver matéria-prima de boa qualidade, caso contrario não se estariam a bater recordes nas camadas jovens dos grandes heróis da década de 80/90.

É preciso olhar para o momento de forma positiva. É chegado o momento de encontrar soluções e não acusações, todos temos culpa na situação onde encontra o meio-fundo e, ninguém pode sacudir a "água do capote"!



1.      Teremos de mudar algo a metodologia de treino? Á primeira vista e, da realidade que conheço, falta nitidamente volume de treino aos atletas portugueses. Aqui colocam-se várias questões. Quais as razões?

Falta de tempo para treinar, os horários das faculdades são incompatíveis? Recordo aqui que o sucesso do meio-fundo português, por conquista do Prof. Moniz Pereira e da grande instituição, Sporting Clube de Portugal, deveu-se ao facto deste ter conseguido criado as condições para dispensa de emprego de alguns dos atletas por si treinados, de forma a puderem realizar o segundo treino diário. Este foi o grande impulso, para o sucesso desta geração. Outra das razões, poderá ser a adulteração da escola do meio fundo português, pois a metodologia de treino do Prof. Moniz Pereira era predominantemente baseada no endurance, ou como queiram chamar treino aeróbico, algo que há bem pouco tempo ouvi numa prelação organizada pela European Athletics (com argumentos científicos, mas exatamente o mesmo que o Prof. Moniz Pereira afirmava no seu tempo), onde era bem vincada o caminho que os europeus deveriam seguir. Por outro lado, os atletas de hoje, ao contrário da geração de 80, seguem os estudos, vão para as faculdades e, aqui começam os problemas. O nosso ensino superior não está minimamente adaptado aos alunos que são ao mesmo tempo atletas de alto rendimento, sendo o pior de tudo os horários, quer do ensino secundário, como algumas faculdades a terminarem às 19/20h! O que fazer? Aqui a solução só poderá vir do Governo da República, mas onde a FPA terá de ser mais ativa, insistir e convencer a tutela, da importância deste ponto.



2.      Começar desde já a pensar em Paris 2024! Parece muito tempo, mas não - é o necessário! A começar já para selecionar um conjunto de atletas, apoiando-os não com dinheiro (sabemos que não abunda), mas equipamento, estágios, competições no estrangeiro, apoio ao nível de massagem, médico, fisioterapia.



3.      Em relação aos atletas, continua haver grande qualidade, mas não quantidade. Estes para serem atletas de alto nível terão de fazer opções. Sabemos que para ser aleta de alto nível, necessita existir volume de treino, só possível com treino bi-diário! Se são estudantes e, como sabemos que o sistema do ensino universitário não está adaptado ao alto rendimento desportivo, só resta uma opção, fazer as disciplinas de forma mais prolongada no tempo, diminuindo a carga diária, tal como alguns atletas das disciplinas técnicas o fizeram. Para os que seguem a via do emprego, exigirá um grande espírito de sacrifício, pois terá de efetuar uma sessão de treino antes de começar o seu emprego e ao mesmo tempo necessitará de um controlo atento do treinador da fadiga, que obrigatoriamente se instalará.



4.      Programa anual competitivo. Sabemos que os clubes estão em várias frentes, ao contrário do meu tempo, onde havia dois períodos bem definidos, o de Cross e o de Pista ao Ar Livre. Aqui nitidamente, os atletas e os clubes terão de fazer opções, sendo impossível que o atleta esteja em todas as frentes. O atleta necessita de períodos longos de preparação, que desta forma não poderá fazer, não atingindo patamares mais elevados. Para terminar é fundamental a minha perspetiva, que regressem às competições de pista, voltem a correr rápido, pois é na minha modesta opinião a principal razão do declínio do meio-fundo, é claro que existiram muitas mais, mas esta tem uma percentagem mais elevada.



5.      A nível federativo, é preciso voltar a "acarinhar a disciplina" como já foi em outros tempos! É preciso um maior apoio aos atletas e treinadores, sobretudo no período de juniores e, passagem a sénior, período de "travessia do deserto", onde uma larga maioria abandona a modalidade.



6.      Organizadores de provas de Atletismo. Vejo milhares de provas de estrada todos os anos, com prémios monetários, bem inferior ao meu tempo - porque não apostarem também em corta-matos? Logisticamente mais fáceis de realizar, mais baratos e que seria um enorme contributo para o meio fundo, termos um calendário de cross de novembro a março.



Carlos Monteiro

Messi87

Campeonatos do Mediterrâneo sub23 Indoor - 19 Jan








Messi87


TeamRocket37

Citação de: Messi87 em 18 de Janeiro de 2019, 18:22
Cross Internacional de Itálica - 20 Jan

Sub-20







https://www.youtube.com/watch?v=QrxUnPQvH-Y

Esse Duarte Cunha e Ricardo Sousa tem algum valor?!




Messi87

#716




Messi87

JABLONECKÁ HALA 2019 - R. Checa




pedr0

resultados da jornada de sabado do apuramento de clubes

https://www.fpatletismo.pt/sites/default/files/Comunicado_apuramento_sabado.pdf

estou confuso, o benfica nao deveria ter participado?! nao aparece nenhum resultado..

ps-alguns bons resultados como os 14m da mamona que dao minimos