Atletismo Internacional

pirolito1

Citação de: Bombastic em 13 de Dezembro de 2018, 15:25
É difícil ser romântico na era do futebol business...

Dito isto, acho que 1) o futsal carece ainda de representatividade a nível continental (a Concacaf e a África estão um pouco ausentes) e sobretudo, o futsal feminino está subdesenvolvido até agora. E isto é um problema para que uma modalidade se torne olímpica (confere o caso do hóquei patins). Mas uma entrada no programa olímpico seria lindo, concordo, e daria de facto um impulso à modalidade. A FIFA que seja mais proativa com a criação de um Mundial de clubes (um verdadeiro) e de um Mundial feminino! 2) o futebol masculino tal como está não faz muito sentido. Mas é um torneio MUITO seguido, mesmo muito, em continentes como a África e a América do sul. Aliás, não falamos apenas de futebol masculino mas também de futebol feminino e o torneio olímpico feminino tem tido um êxito extraordinário!
Sim, no caso do futebol feminino o torneio olímpico chega a ser mais importante que o Mundial (na pior das hipóteses está a par).

Essa questão da universalidade dos desportos para poderem ser olímpicos é uma falsidade que querem fazer passar. O beisebol voltou aos JO... E que dizer de desportos elitistas como o golfe?! Existem JO de desportos de inverno!!! Onde é que está a universalidade desses desportos? E dos desportos marítimos como a vela?!

A questão é somente financeira. É sempre.

Quanto ao Mundial de clubes, não percebo como a FIFA é uma instituição tão retrograda e como pode haver rivalidade entre a confederação internacional e as confederações continentais. A organização da FIBA e da World Skate parecem-me mais correctas, as organizações continentais são uma extensão da organização internacional. A FIFA devia organizar um Mundial de clubes decente de 2 em 2 anos, quando não houvesse nem Euro nem Mundial.

Em termos de desporto feminino, a FIFA tem alguns dos seus desportos nos mais atrasados nesse aspecto.

Bombastic

Citação de: pirolito1 em 14 de Dezembro de 2018, 11:14
Citação de: Bombastic em 13 de Dezembro de 2018, 15:25
É difícil ser romântico na era do futebol business...

Dito isto, acho que 1) o futsal carece ainda de representatividade a nível continental (a Concacaf e a África estão um pouco ausentes) e sobretudo, o futsal feminino está subdesenvolvido até agora. E isto é um problema para que uma modalidade se torne olímpica (confere o caso do hóquei patins). Mas uma entrada no programa olímpico seria lindo, concordo, e daria de facto um impulso à modalidade. A FIFA que seja mais proativa com a criação de um Mundial de clubes (um verdadeiro) e de um Mundial feminino! 2) o futebol masculino tal como está não faz muito sentido. Mas é um torneio MUITO seguido, mesmo muito, em continentes como a África e a América do sul. Aliás, não falamos apenas de futebol masculino mas também de futebol feminino e o torneio olímpico feminino tem tido um êxito extraordinário!
Sim, no caso do futebol feminino o torneio olímpico chega a ser mais importante que o Mundial (na pior das hipóteses está a par).

Essa questão da universalidade dos desportos para poderem ser olímpicos é uma falsidade que querem fazer passar. O beisebol voltou aos JO... E que dizer de desportos elitistas como o golfe?! Existem JO de desportos de inverno!!! Onde é que está a universalidade desses desportos? E dos desportos marítimos como a vela?!

A questão é somente financeira. É sempre.

Quanto ao Mundial de clubes, não percebo como a FIFA é uma instituição tão retrograda e como pode haver rivalidade entre a confederação internacional e as confederações continentais. A organização da FIBA e da World Skate parecem-me mais correctas, as organizações continentais são uma extensão da organização internacional. A FIFA devia organizar um Mundial de clubes decente de 2 em 2 anos, quando não houvesse nem Euro nem Mundial.

Em termos de desporto feminino, a FIFA tem alguns dos seus desportos nos mais atrasados nesse aspecto.

Pirolito, porra, em vez de frisar a genialidade nossa acerca da calendarização do futebol, vais discutindo aquilo em que discordamos  ;D

Concordo contigo, claramente, quando dizes que "a questão financeira" é o que importa. E temos muuuuuitas ilustrações disso, como a introdução do taekwondo que foi uma concessão à Coreia do Sul quando naquela altura, o karaté tinha muito mais praticantes. E, como bem dizes, do golfe, que nem os atletas queriam na sua maioria (o vírus Zika foi apenas uma desculpa que arranjaram muitos para não participar, sorte da prova de ter coroado belíssimos campeões com o Justin Rose e a Imbee Park).

No caso do basebol, é uma concessão claríssima ao Japão. No entanto, e vou tomar aqui uma posição um bocado polémica, o basebol tem sim certa "internacionalização" se tomares em conta que tens um interesse real para a modalidade na América do Norte, na América Central e no Caribe, no Japão e na Coreia, e em menor grado, em países onde existe uma tradição por razões históricas (Países Baixos e Itália em Europa, África do Sul, Austrália). Enfim,o basebol tem mais "cobertura" que o hóquei em patins que tanto amamos, por exemplo. E tanto senão mais que o râguebi também, apesar da "democratização" sua nos últimos anos.

Não estou querendo tirar-te a razão aqui, por acaso eu te a dou com muito agrado porque no fundo, quando te li, pensei... "óbvio!". Mas essa internacionalização é isso com que faz que o basebol entre no programa e não o hóquei, ou tão-pouco o wushu, arte marcial chinesa que o comité olímpico queria fazer entrar a toda a força nos Jogos de Pequim. Posto isto, é precisamente por essa razão que acho que o futsal tem muito potencial, mas que para isso teria ainda que conquistar a África, e sobretudo -sobretudo!!- países europeus de grande tradição de futebol que, até agora, ignoram uma modalidade que se impôs como uma especialidade do Sul e do Leste. Se esses países entrassem com força, o futsal tornar-se-ia num desporto olímpico rapidamente. Aí estamos: questão financeira... e política também! Há também outro problema que é que tanto a UEFA como a FIFA tratam o futsal como um "by-product" e não me parece que se esteja actuando sempre a cem por cento pelo desenvolvimento da modalidade... é que o futsal, obviamente, não rende!! Mas existe um interesse das duas federações em manter na sua órbita os "by-products" que são tanto o futsal que o futebol de praia -um interesse simbólico, que consiste em afirmar que "o futebol em todas as suas variantes, somos nós e mais ninguém"!

Agora, sobre o tema FIFA haveria muito que dizer. Mas acho que para entendê-lo, podemos regressar precisamente à premissa tua: "questão financeira!". Algumas confederações converteram-se em monstros financeiros e podem afirmar certa autonomia frente à entidade hierarquicamente superior, particularmente a UEFA que se tornou de facto como o epicentro do futebol mundial. Basta ver a importância da Liga dos campeões, seguida no mundo inteiro à par do Superbowl, e a superioridade dos clubes europeus em relação aos outros, espelhada em cada "Mundial". O que a UEFA não quer, é uma competição de clubes em que os clubes europeus seriam os principais protagonistas e em que os lucros seriam mínimos para ela. É apenas isso!!

Estamos longe do tempo em que o grande Real queria que os seus títulos europeus tivessem um alcance mundial, razão pela qual se criou a Intercontinental. Hoje, os clubes europeus não precisam dessa validação para assumirem que o campeão europeu é, de facto, o melhor clube do mundo. Para isso, basta o mundialito anual nas Arábias ou no Japão. Isso faz-me lembrar a NBA que acabou com o Open McDonald's quando a superioridade da NBA, que esse torneio devia demonstrar, começou a ser ameaçada por Splits e Badalonas. O interesse desportivo de um torneio mundial de clubes em basquete é evidente. E no entanto, organizar o mesmo é literalmente impossível. É mais sensato crer na criação de um verdadeiro Mundial de clubes em futebol que de um Mundial de basquete...

E de facto, se a organização da World Skate pode ser centralizada, é porque estamos a falar de federações frágeis, quando a FIBA -e aí, é o único desacordo que terei contigo- está metida numa guerra de baixa intensidade tanto com a ULEB (entidade que organiza a Euroliga e a Eurocup), ao tentar criar uma Liga dos campeões própria, que com a NBA, com a criação de janelas internacionais à semelhança do futebol, para obrigar as federações em entrar em braços de ferro com as "franchises" da NBA para poder convocar os seus jogadores em competições internacionais. Duas apostas claramente perdidas pela FIBA, que defronta dois gigantes financeiros sem ter os recursos para fazê.lo. E com esta derrota também está morrendo alguma ideia, certamente romântica também, do basquete...

Enfim, podia escrever horas nesses temas, mas queria mais bem agradecer-te a conversa, sempre interessante contigo!  :drunk:

pirolito1

Citação de: Bombastic em 14 de Dezembro de 2018, 18:03
Citação de: pirolito1 em 14 de Dezembro de 2018, 11:14
Citação de: Bombastic em 13 de Dezembro de 2018, 15:25
É difícil ser romântico na era do futebol business...

Dito isto, acho que 1) o futsal carece ainda de representatividade a nível continental (a Concacaf e a África estão um pouco ausentes) e sobretudo, o futsal feminino está subdesenvolvido até agora. E isto é um problema para que uma modalidade se torne olímpica (confere o caso do hóquei patins). Mas uma entrada no programa olímpico seria lindo, concordo, e daria de facto um impulso à modalidade. A FIFA que seja mais proativa com a criação de um Mundial de clubes (um verdadeiro) e de um Mundial feminino! 2) o futebol masculino tal como está não faz muito sentido. Mas é um torneio MUITO seguido, mesmo muito, em continentes como a África e a América do sul. Aliás, não falamos apenas de futebol masculino mas também de futebol feminino e o torneio olímpico feminino tem tido um êxito extraordinário!
Sim, no caso do futebol feminino o torneio olímpico chega a ser mais importante que o Mundial (na pior das hipóteses está a par).

Essa questão da universalidade dos desportos para poderem ser olímpicos é uma falsidade que querem fazer passar. O beisebol voltou aos JO... E que dizer de desportos elitistas como o golfe?! Existem JO de desportos de inverno!!! Onde é que está a universalidade desses desportos? E dos desportos marítimos como a vela?!

A questão é somente financeira. É sempre.

Quanto ao Mundial de clubes, não percebo como a FIFA é uma instituição tão retrograda e como pode haver rivalidade entre a confederação internacional e as confederações continentais. A organização da FIBA e da World Skate parecem-me mais correctas, as organizações continentais são uma extensão da organização internacional. A FIFA devia organizar um Mundial de clubes decente de 2 em 2 anos, quando não houvesse nem Euro nem Mundial.

Em termos de desporto feminino, a FIFA tem alguns dos seus desportos nos mais atrasados nesse aspecto.

Pirolito, porra, em vez de frisar a genialidade nossa acerca da calendarização do futebol, vais discutindo aquilo em que discordamos  ;D

Concordo contigo, claramente, quando dizes que "a questão financeira" é o que importa. E temos muuuuuitas ilustrações disso, como a introdução do taekwondo que foi uma concessão à Coreia do Sul quando naquela altura, o karaté tinha muito mais praticantes. E, como bem dizes, do golfe, que nem os atletas queriam na sua maioria (o vírus Zika foi apenas uma desculpa que arranjaram muitos para não participar, sorte da prova de ter coroado belíssimos campeões com o Justin Rose e a Imbee Park).

No caso do basebol, é uma concessão claríssima ao Japão. No entanto, e vou tomar aqui uma posição um bocado polémica, o basebol tem sim certa "internacionalização" se tomares em conta que tens um interesse real para a modalidade na América do Norte, na América Central e no Caribe, no Japão e na Coreia, e em menor grado, em países onde existe uma tradição por razões históricas (Países Baixos e Itália em Europa, África do Sul, Austrália). Enfim,o basebol tem mais "cobertura" que o hóquei em patins que tanto amamos, por exemplo. E tanto senão mais que o râguebi também, apesar da "democratização" sua nos últimos anos.

Não estou querendo tirar-te a razão aqui, por acaso eu te a dou com muito agrado porque no fundo, quando te li, pensei... "óbvio!". Mas essa internacionalização é isso com que faz que o basebol entre no programa e não o hóquei, ou tão-pouco o wushu, arte marcial chinesa que o comité olímpico queria fazer entrar a toda a força nos Jogos de Pequim. Posto isto, é precisamente por essa razão que acho que o futsal tem muito potencial, mas que para isso teria ainda que conquistar a África, e sobretudo -sobretudo!!- países europeus de grande tradição de futebol que, até agora, ignoram uma modalidade que se impôs como uma especialidade do Sul e do Leste. Se esses países entrassem com força, o futsal tornar-se-ia num desporto olímpico rapidamente. Aí estamos: questão financeira... e política também! Há também outro problema que é que tanto a UEFA como a FIFA tratam o futsal como um "by-product" e não me parece que se esteja actuando sempre a cem por cento pelo desenvolvimento da modalidade... é que o futsal, obviamente, não rende!! Mas existe um interesse das duas federações em manter na sua órbita os "by-products" que são tanto o futsal que o futebol de praia -um interesse simbólico, que consiste em afirmar que "o futebol em todas as suas variantes, somos nós e mais ninguém"!

Agora, sobre o tema FIFA haveria muito que dizer. Mas acho que para entendê-lo, podemos regressar precisamente à premissa tua: "questão financeira!". Algumas confederações converteram-se em monstros financeiros e podem afirmar certa autonomia frente à entidade hierarquicamente superior, particularmente a UEFA que se tornou de facto como o epicentro do futebol mundial. Basta ver a importância da Liga dos campeões, seguida no mundo inteiro à par do Superbowl, e a superioridade dos clubes europeus em relação aos outros, espelhada em cada "Mundial". O que a UEFA não quer, é uma competição de clubes em que os clubes europeus seriam os principais protagonistas e em que os lucros seriam mínimos para ela. É apenas isso!!

Estamos longe do tempo em que o grande Real queria que os seus títulos europeus tivessem um alcance mundial, razão pela qual se criou a Intercontinental. Hoje, os clubes europeus não precisam dessa validação para assumirem que o campeão europeu é, de facto, o melhor clube do mundo. Para isso, basta o mundialito anual nas Arábias ou no Japão. Isso faz-me lembrar a NBA que acabou com o Open McDonald's quando a superioridade da NBA, que esse torneio devia demonstrar, começou a ser ameaçada por Splits e Badalonas. O interesse desportivo de um torneio mundial de clubes em basquete é evidente. E no entanto, organizar o mesmo é literalmente impossível. É mais sensato crer na criação de um verdadeiro Mundial de clubes em futebol que de um Mundial de basquete...

E de facto, se a organização da World Skate pode ser centralizada, é porque estamos a falar de federações frágeis, quando a FIBA -e aí, é o único desacordo que terei contigo- está metida numa guerra de baixa intensidade tanto com a ULEB (entidade que organiza a Euroliga e a Eurocup), ao tentar criar uma Liga dos campeões própria, que com a NBA, com a criação de janelas internacionais à semelhança do futebol, para obrigar as federações em entrar em braços de ferro com as "franchises" da NBA para poder convocar os seus jogadores em competições internacionais. Duas apostas claramente perdidas pela FIBA, que defronta dois gigantes financeiros sem ter os recursos para fazê.lo. E com esta derrota também está morrendo alguma ideia, certamente romântica também, do basquete...

Enfim, podia escrever horas nesses temas, mas queria mais bem agradecer-te a conversa, sempre interessante contigo!  :drunk:
Eh pá... Não é que o mundo vá mudar com isto mas deixas-me sempre com muita coisa para dizer e eu até nem quero escrever muito.

Concordo que o râguebi acaba por ter também um problema de universalidade. Até acho estranho que tenham entrado os Sevens em vez do Union normal, o que mostra talvez um interesse não muito acentuado para a entrada nos JO. Mas se achas que ao futsal falta ter impacto em África então o que dizer do beisebol?! Onde está o beisebol em África? Na África do Sul... pouco... e depois?! O futsal está muito mais implantado. Se bem que aqui entra um ponto muito importante que referiste: o político, que não dissocio do financeiro. É verdade que há países europeus muito fortes no futebol que tentam retrair o crescimento do futsal. (Isto até me foi dito pelo responsável de futsal da UEFA! Sobretudo em relação ao jogo no feminino.) Se países como a França, a Alemanha, o RU e os países nórdicos (no caso feminino) tivessem o futsal desenvolvido este teria muitas hipóteses de entrar nos JO.

Não vou colocar o hóquei em patins nesta equação porque nem sequer tem hipóteses, é um parente pobre no desporto. Tem destaque em poucos países, sendo eles pouco relevantes politicamente.

No entanto, eu até defendia JO de desportos colectivos separados de desportos individuais. Faz-me alguma confusão ver na mesma tabela de medalhas um esforço individual e um colectivo. Isto até facilitaria a vida ao sporting que neste modelo caso, por exemplo, a selecção de futebol ganhasse uma medalha olímpica, Portugal ganhava uma medalha e o sporting praí umas 5, isto acaba por ser esquisito... Neste modelo incluíria mais modalidades colectivas como o futsal, o floorball (desporto que adoro!) e o hóquei em patins.

Outro desporto que me faz alguma confusão não ser olímpico é o bandy (nem ligo a hóquei no gelo, mas já acordei às 6 e tal da manhã para ver a final de um CM disto). Existem apenas 2 desportos colectivos nos JO de inverno - hóquei no gelo e curling - e há que ser honesto, em nenhum desporto de inverno se pode apelar à universalidade. Então, porque não dar lugar a um desporto tão interessante como este?!

Em relação à FIFA e UEFA, claro que tens toda a razão. Nem tenho nada a acrescentar.

Quanto à FIBA, está numa em que não vai ter sucesso contra a ULEB, mas tem o odelo organizacional correcto. A ULEB e a NBA não querem saber da FIBA, não precisam muito disso. Parece-me quase certo que em pouco tempo haverá um CM clubes FIBA sem NBA e sem ULEB... É o possível. O McDonald's Championship morreu quando começava a ser interessante, ou seja, quando começaram a participar os campeões da NBA e de outros continentes. A partir daí não houve patrocínio não houve festa. Não foi por causa da ascensão de Split e Badalona, quando esses participaram nem sequer eram os campeões da NBA a representar a NBA. Se houve equipa que sempre deu trabalho contra as equipas da NBA foi o Maccabi de Telavive.

Por agora acho que não tenho nada a acrescentar.

IPASLB

De facto e de jure, nenhum clube desportivo, nos JO, ganha medalhas com atletas seus porque não estão ao serviço dos clubes e sim apenas e só das respectivas seleções nacionais/federações.

Eu sei que sabem disto mas gosto sempre de lembrar-vos...😒😁

TeamRocket37

Filha nasceu prematura no fim de novembro e ainda está na UTI; atleta conta como foi o processo antes de revelar e também como tem sido após dar à luz
A norte-americana Allyson Felix já disputou quatro vezes os Jogos Olímpicos (2004, 2008, 2012 e 2016) e subiu ao pódio nove vezes, sendo seis no lugar mais alto. Uma dessas vezes, por sinal, foi nas Olimpíadas do Rio, quando integrou a equipe campeã do revezamento 4x100m rasos.
Allyson Felix, primeira à esquerda, com sua equipe do revezamento 4x100m rasos após conquistar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio

Allyson Felix, primeira à esquerda, com sua equipe do revezamento 4x100m rasos após conquistar medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio
Os últimos resultados da campeã , no entanto, não estavam condizendo com uma atleta que deseja estar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Em junho, ela correu os 400m entre os 51s e 52s, bem acima dos 49s51 que lhe rendeu a prata no Rio 2016 e foi aí que ela fez uma revelação aos treinadores.

"Meu técnico, Bobby Kersee, conversou comigo a respeito de encerrar a temporada. Meu irmão e empresário, Wes Felix, queria ter a certeza de que eu não estava machucada", disse a velocista ao site da ESPN . "Tinha chegado a hora de contar a eles o que estava acontecendo: eu estava grávida".

No início de junho, a atleta estava com oito semanas de gestação e, por isso, não tinha razão para contar antes, a exemplo da tenista Serena Williams.

"Eu pensei que poderia manter a notícia para mim e para meu marido, Kenneth, por um pouco mais de tempo. Que eu continuaria vencendo corridas, desde que treinasse duro. Quero dizer, Serena Williams venceu o Aberto da Austrália (de 2017) no começo de sua gravidez . Se eu tivesse bastante força de vontade, eu poderia fazer a mesma coisa", revelou.

Ao completar 33 anos, em 18 de novembro, a velocista publicou em seu Instagram uma foto sua com um texto, onde ela, finalmente, tornou pública a informação que estava grávida .

"Chegando aos 33 anos mais corajosa, mais forte e mais empoderada. Aprendendo que está tudo bem você se permitir ser vulnerável. Criando espaço para ser eu, amando a jornada na qual estou e a mulher que estou me tornando. Apaixonada pela minha construção", afirmou.

"Sem desculpas para os grandes objetivos que eu ainda tenho que cumprir - independente de quem ainda acredita em mim. Compreendendo de onde vêm meus valores, mesmo que este mundo me force a precisar de um lembrete. Experimentando o amor de Deus como nunca antes. Abraçando o próximo capítulo e acreditando de verdade que será meu melhor", completou.

Após revelar ao mundo sua gravidez, Allyson Felix conta que passou a pensar mais em si e em curtir os próximos meses com o marido até que seu primeiro bebê vir ao mundo.

"Eu esperava que minhas experiências pudessem ajudar outras mulheres que estivessem preocupadas - como eu mesma estive por muitos anos - sobre o que o começo de uma família poderia significar para suas carreiras. Que elas soubessem que eu também tenho aquelas sensações de ansiedade por dividir a notícia com meu empregador, e as repercussões que eu poderia encarar", contou.

"Então, eu comecei a documentar tudo. A fazer vídeos de quando meu marido e eu descobrimos a gravidez em maio, de como eu me senti em minha última corrida em julho, quando já estava com quatro meses de gestação, as maneiras que encontrei para continuar treinando, de forma que meu corpo se recuperasse rapidamente após o incrível parto natural que eu planejava ter em janeiro", acrescentou Allyson.

Acontece que durante exames de rotina durante a gestação, Alysson começou a perceber coisas anormais e, com 32 semanas, após mais um exame, a médica decidiu mandar a atleta para um hospital. "Na mesma hora, eu liguei para meu marido, para que ele soubesse que era sério. Ele precisava deixar o trabalho para correr para o hospital", ponderou.

"Quando eu cheguei ao hospital, eu percebi rapidamente que algo estava muito errado. Minha pressão sanguínea estava muito alta. Os batimentos cardíacos do bebê estavam desacelerando. Era perigoso para nós dois e, se a situação não melhorasse logo, eu teria que dar à luz em uma cesariana de emergência dentro de 48 horas".

Camrym nasceu no dia 28 de novembro com 1,55 kg e 40,6 cm e foi levada diretamente para uma UTI neonatal. Por conta do nascimento prematuro, Allyson pouco podia ver a filha. Em seu quarto, praticamente não dormia.

"Eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Honestamente, ainda não consigo. Provavelmente, vou precisar de anos para processar tudo que aconteceu e o que isso significa. Mas neste momento, estou feliz que minha filha esteja OK. Ela ainda vai ficar na UTI neonatal por algum tempo, mas ela está bem e eu sou muito grata por isso", relatou.

A velocista conta ainda que o momento de visita à filha é sempre difícil. "Os monitores estão sempre bipando. Os pais estão no limite. Às vezes, bebês muito novos simplesmente param de respirar e precisam descobrir sozinhos como começar de novo. Aqueles bebês estão lutando pela vida a cada segundo do dia. Mas eles estão buscando um caminho adiante, e isso é muito inspirador", contou.

Quase um mês após o nascimento de sua primeira filha, a atleta diz acreditar que existiu uma razão para tudo ter acontecido e que prefere agradecer pelo fato de Camrym estar saudável.


"Ainda há uma parte de mim que tenta buscar um porquê para o que tem acontecido. Mas, honestamente, acho que Deus tem um propósito, mesmo que eu não possa vê-lo ou compreendê-lo no momento. Sou muito grata porque minha filha parece ok. Não quero perder tempo sendo negativa", finalizou a campeã olímpica.

Fonte: Esporte - iG @ https://esporte.ig.com.br/maisesportes/atletismo/2018-12-21/campea-olimpica-allyson-felix-escondeu-gravidez.html

Messi87

@teddytamgho made a comeback yesterday with a jump of 16.19m (53'1), 30 months after his last competition

https://www.youtube.com/watch?v=WnAr_izsJ7I


TeamRocket37

Citação de: Messi87 em 23 de Dezembro de 2018, 09:27
@teddytamgho made a comeback yesterday with a jump of 16.19m (53'1), 30 months after his last competition

https://www.youtube.com/watch?v=WnAr_izsJ7I

Este nunca mais será o mesmo.
Com grande pena, era um atleta fabuloso.

Ainda é o recordista do mundo de pista coberta com 17.92 m

TeamRocket37

https://bolanarede.pt/modalidades/atletismo/a-dama-de-gelo/4/

Quando no dia 11 de Agosto passado, Mariya Lasitskene reagia de forma irritada após a sua vitória na prova do Salto em Altura nos Europeus de Berlim, muitos não entenderam a reação pouco própria de alguém que acabava de vencer uma medalha de Ouro num evento com a importância dos Campeonatos Europeus. Acontece que, apesar da vitória na competição, à russa já não lhe chega apenas ser a melhor em prova. A russa quer ser a melhor de sempre. E parece mais preparada do que nunca.

O ano passado foi notícia uma derrota de Lasitskene. E porquê? Era apenas mais um meeting Diamond League, dessa feita em Rabat, mas Lasitskene não venceu a prova, algo que não acontecia há 2 anos, desde que havia perdido em Junho de 2016. Foram 45 vitórias consecutivas e pode-se dizer que em Marrocos perdeu contra si, num dia em que apenas saltou 1.90 metros, o seu registo mais baixo desde 2016. Nada que tenha importunado muito a russa, que depois disso, venceu os 9 eventos em que participou, incluindo os Campeonatos Europeus em Berlim, a Continental Cup em Ostrava e a final da Diamond League em Zurique.

Durante os seus primeiros anos de sucesso conhecida como Mariya Kuchina, a russa que é agora conhecida como Lasitskene (nome de casada) é, sem qualquer dúvida, um dos nomes mais dominantes do Atletismo mundial. Existem poucos eventos em que sabemos, à partida, quem será o vencedor, mas o Salto em Altura feminino é um deles sempre que ela está em prova.

O início do seu domínio remonta a 2014, ano em que (na altura com 21 anos) conquistou o Ouro nos Mundiais de Pista Coberta em Sopot logo em Março, venceu a Diamond League (com vitórias em 3 etapas quando a competição ainda era decidida em formato de campeonato), venceu a Continental Cup e foi Prata nos Europeus. Foi esse também o primeiro ano em que atingiu os 2 metros e desde aí nunca mais largou esse clube.

Em 2015, começou o ano a vencer os Europeus de Pista Coberta em Praga e terminaria a vencer o seu primeiro campeonato global ao ar livre, com a vitória nos Mundiais de Pequim com 2.01 metros, na altura um novo máximo pessoal.
2016 parecia ter tudo para ser um ano para a russa brilhar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e conquistar a sua primeira medalha olímpica. Tudo errado. 2016 foi, na verdade, o ano que marcou o rebentamento do escândalo de doping russo, com vários testemunhos e provas que apontavam e confirmavam o envolvimento do Estado russo num esquema de encobrimento e utilização de substâncias proibidas. Mariya nunca teve sobre si qualquer suspeita nesse sentido, mas em 2016 o atual estatuto de atleta neutral era algo que ainda não existia e a IAAF proibiu a participação de atletas russos nos Jogos, algo que afetou de forma marcante a atleta. Viu o seu apelo para participar nos Jogos ser negado, ao mesmo tempo que internamente saltava 2 metros, marca que lhe teria dado o Ouro nas Olímpiadas desse ano. Mais tarde, Lasitskene acabaria por confessar que foi incapaz de ver qualquer prova dos Jogos Olímpicos, por se sentir injustiçada e por achar que aquele deveria também ser o seu palco.

O ano seguinte foi o ano em que a evolução da russa foi ainda mais notória e em que se começou finalmente a falar, de forma justificada, em recorde mundial. Recebendo o estatuto de atleta neutral a tempo do início da temporada ao ar livre, Lasitskene passou em 13 competições ao ar livre e 3 em pista coberta a marca dos 2 metros. Em Hengelo (na Holanda) passaria os 2.04 metros em Junho, mas um mês depois iria à Suiça, em evento Diamond League, atingir o seu novo recorde pessoal ao saltar 2.06 metros em Lausanne.

A marca coloca-a, aos dias de hoje, como a 7ª atleta (igualada com outras 3 atletas) a ter saltado mais alto na história (indoor e outdoor) e bem próxima da marca de recorde mundial, que são os 2.09 metros da búlgara Stefka Kostadinova. Nesse mesmo ano conquistaria a vitória na final da Diamond League em Bruxelas (2.02), já depois da grande conquista do ano, a revalidação do título mundial em Londres com um salto de 2.03 metros.

2018 foi aquilo que, por muitos, é considerado como um ano-off, uma vez que não existe um grande evento global ao ar livre – situação que apenas acontece uma vez a cada 4 anos. Ainda assim, a russa não o considerou dessa forma: participou em tudo e conquistou tudo o que havia a conquistar! Cedo, em pista coberta, passeou no circuito de meetings da IAAF, arrecadando com naturalidade o Ouro nos Mundiais de Pista Coberta em Birmingham (2.01). Ao ar livre venceu importantes meetings pelo mundo fora, alcançado também as já referidas vitórias na final da Diamond League, na Continental Cup e nos Europeus. Como melhores registos, ficam os três saltos de 2.04 metros alcançados – um deles em Pista Coberta (logo em Janeiro, na Rússia) e dois outros ao Ar Livre (em Paris e Londres na Diamond League).

Para 2019, a russa tem como grandes objetivos a nível de títulos, a conquista dos Europeus Indoor de Glasgow (onde já confirmou a presença) e a revalidação do título
mundial em Doha (o que significaria 3 títulos consecutivos).


Lasitskene e a suspensão russa

Como já abordámos anteriormente, a russa foi particularmente afetada pela suspensa à Federação Russa (RusAF) em virtude das falhas da sua agência antidopagem (RUSADA) bem como do envolvimento e encobrimento Estatal. O facto dos Jogos Olímpicos apenas se realizarem de 4 em 4 anos significam que uma ausência é especialmente notada, uma vez que os atletas só daí a 4 anos têm uma nova oportunidade, o que no caso dos saltadores ainda ganha uma maior dimensão, uma vez que manter uma carreira ao mais alto nível durante 12 anos (3 ciclos olímpicos) não é algo particularmente comum.

O Desporto, e o Atletismo em particular, têm sempre o seu grau de incerteza e não é por isso seguro dizer que Lasitskene teria hoje já um Ouro olímpico no seu palmarés. Ainda assim, é racional constatarmos que se a mesma tivesse estado presente no Rio teria sido uma das principais favoritas, entrando em prova como a campeã mundial. A russa nunca escondeu que esta é uma espinha atravessada na sua garganta, embora a mesma sempre tenha apontado críticas – mais ou menos diretas – em igual medida à IAAF e à Federação Russa.

No que diz respeito à IAAF, a voz das suas críticas tem sido sucessivamente o seu marido Vladas Lasitskas – comentador da Eurosport Russia – que várias vezes nas redes sociais tem chamado à atenção para o que afirma serem comportamentos discriminatórios e diferenciados da IAAF. Entre exemplos apresentados por Vladas estão o facto de outras nações terem tantos ou mais casos de doping do que a Rússia, de uma forma bastante regular com a conivência de autoridades e sistemas locais sem que nada aconteça a nível de sanções. Também é comum lermos comentários de Lasitskas chamando à atenção para a falta de reconhecimento da IAAF e da European Athletics para com Mariya, não a nomeando sucessivamente para as listas finais dos prémios de melhores atletas do ano, o que o mesmo afirma ser uma extensão do castigo russo. Já que no refere à RusAF, Vladas não está sozinho e também Mariya Lasitskene já se fez ouvir, criticando a falta de ação da Federação Russa para cumprir com os parâmetros internacionais e de alguma falta de apoio da federação para com os atletas que têm o atual estatuto de atletas neutrais. A posição da atleta – que muitas vezes parece ser veiculada através do seu marido – é a de que a Rússia deve cumprir com as regras do jogo, mas que em caso de incumprimento, isso não deve ser algo que afete diretamente os atletas que nunca violaram qualquer regulamento anti-doping e que são prejudicados apenas por serem nacionais russos. A própria situação de atleta neutral é encarado como um mal necessário, embora a atleta não esconda o seu desconforto por não representar a bandeira russa e por não poder ouvir o hino nacional do seu país quando sobe ao lugar mais alto do pódio.

A situação russa preocupa tanto a atleta que, receando que volte a ter de ficar de fora de uma grande competição internacional, reconheceu esta semana em entrevista à agência russa TASS, que caso a suspensão russa se mantenha em 2019, já planeia mudar de residência para o exterior do país para que possa ser testada de acordo com as exigências da WADA. Neste momento, a WADA levantou temporariamente a suspensão russa, e a decisão será definitiva desde que a RUSADA cumpra com um conjunto de requisitos, que parecem longe de resolução. Durante todo este processo, a IAAF decidiu não seguir a decisão da WADA e continua a proibir todos os atletas russos de competir em representação da bandeira nacional.

A ameaça ao Recorde Mundial que se torna em obsessão

A frieza de Mariya Lasitskene, que raramente deixa transparecer as suas emoções (principalmente positivas), levou a que alguns críticos a acusassem de falta de respeito e arrogância ao não festejar a vitórias nos Europeus, mostrando-se até zangada. A atleta viria depois a justificar ser tudo uma questão de marcas e expetativas: "não me importa como os outros saltam", referiu Mariya. A atleta mencionou que ficou satisfeita com a vitória em Berlim, mas que tinha uma marca maior em mente e que esse era o seu objetivo para os Europeus. Mariya mostra assim mais uma vez que, neste momento, mais do que competir contra outras atletas, compete contra si mesma e contra as suas marcas.

À sua frente no ranking de sempre do Salto em Altura estão 6 mulheres: a alemã Heike Henkel que saltou 2.07 metros (em pista coberta) em Fevereiro de 1992; a russa Anna Chicherova (que mais tarde, acusou doping) que saltou 2.07 metros em Julho de 2011; a búlgara Lyudmila Andonova que saltou 2.07 metros em Julho de 1984; a sueca Kajsa Bergqvist que saltou (em pista coberta) 2.08 metros em Fevereiro de 2006; a croata Blanka Vlasic que saltou 2.08 metros em Agosto de 2009 e a búlgara recordista mundial Stefka Kostadinova que saltou 2.09 metros em Agosto de 1987. São já mais de 31 anos de um recorde que pareceu muito perto de cair em várias alturas da história, mas que se mantém de pé. E na mente de Lasitskene poderá estar agora a carreira da croata Blanka Vlasic. É que em 11 anos da sua carreira, a croata ultrapassou, pelo menos, os 2 metros. Especificamente entre 2007 e 2010 sempre pareceu que a queda do recorde seria uma questão de tempo, mas uma série de lesões e de tentativas falhadas por uma "unha negra" ditaram que a croata nunca tenha alcançado o recorde mundial.



Possivelmente, a russa também olhará para o caso masculino em que o recorde parece poder ir a qualquer altura para Mutaz Essa Barshim, mas o tempo vai passando e a grave lesão do atleta do Qatar em 2018 levanta muitas interrogações se o mesmo será capaz de bater a lendária marca de Javier Sottomayor que dura desde 1993. É isso que Lasitskene tenta evitar e daí se explica a sua frustração apesar das vitórias. Atingir o recorde mundial o mais cedo possível será importante também para retirar essa "pressão" dos seus ombros o mais rápido possível e, quem sabe, permitir voos ainda mais altos sem pressão.

Para já, a russa parece preparar-se para coisas especiais em 2019. Depois das férias, já começou a competir em ambiente indoor e esta semana num centro comercial em Minsk (Bielorrússia) saltou já 2 metros. E com uma ameaça a 2.07 metros muito, muito próxima de sucesso...

TeamRocket37

https://bolanarede.pt/modalidades/atletismo/10-frente-a-frente-que-queremos-ver-em-2019/3/

10.

Thomas Rohler x Johannes Vetter (Lançamento do Dardo)

Thomas Rohler: 27 anos (PB: 93.90 metros)

Johannes Vetter: 25 anos (PB: 94:44 metros)

9.

Sergey Shubenkov x Omar McLeod (110 metros com Barreiras)

Sergey Shubenkov: 28 anos (PB: 12.92)

Omar McLeod: 24 anos (PB: 12.90)

8.

Caterine Ibarguen x Yulimar Rojas (Triplo Salto)

Caterine Ibarguen: 34 anos (PB: 15.31 metros)

Yulimar Rojas: 23 anos (PB: 15.02 metros)


7.

Almaz Ayana x Hellen Obiri (5.000 metros)

Almaz Ayana: 27 anos (14:12.59)

Hellen Obiri: 29 anos (14:18.37)

6.

Noah Lyles x Christian Coleman (100 metros / 200 metros)

Noha Lyles: 21 anos (PB: 9.88 / 19.65)

Christian Coleman: 22 anos (PB: 9.79 / 19.85)

5.

Salwa Eid Naser x Shaunae Miller-Uibo (400 metros)

Salwa Eid Naser: 20 anos (PB: 49.08)

Shaunae Miller-Uibo: 24 anos (PB: 48.97)


4.

Michael Norman x Wayde van Niekerk (400 metros)

Michael Norman: 21 anos (PB: 43.61)

Wayde van Niekerk: 26 anos (PB: 43:03)

3.

Juan Miguel Echevarría x Luvo Manyonga

Juan Echevarría: 20 anos (PB: 8.68)

Luvo Manyonga: 28 anos (PB: 8.65)

2.

Kenda Harrison x Brianna McNeal (100 metros com Barreiras)

Kendra Harrison: 26 anos (PB: 12.20)

Brianna McNeal: 27 anos (PB: 12:26)

1.

Abderrahman Samba x Rai Benjamin (400 metros com Barreiras)

Abderrahman Samba: 23 anos (PB: 46.98)

Rai Benjamin: 21 anos (PB: 47.02)

Flavius

Escândalo de doping na Rússia continua: Mais doze atletas suspensos e um é campeão olímpico

Doze atletas russos, entre os quais Ivan Ukhov, campeão olímpico de salto em altura em Londres 2012, foram esta sexta-feira suspensos por doping por períodos que variam entre os dois e os oito anos, anunciou o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).

Nos processos, o TAS substituiu a Federação Russa de Atletismo, suspensa desde 2015 devido a um escândalo de doping revelado pelo relatório McLaren, que está na base das investigações aos atletas agora punidos.

Ukhov está suspenso a partir de hoje, e verá anulados todos os resultados conseguidos entre 16 de julho de 2012 e 31 de julho de 2015, o que lhe retirará o título olímpico.

As suspensões mais pesadas, de oito anos, foram impostas às lançadoras do peso Gulfya Agafonova e Tatyana Lysenki, com efeitos retroativos a janeiro de 2017 e julho de 2018, respetivamente.

As decisões de primeira instância podem ser objeto de recurso para o comité de apelo do TAS no prazo de 21 dias.

Flavius


IPASLB

Excelente seria amanhã todas as 3 equipas do SCP não vencerem as TCCE de Corta Mato e nós ganharmos nos Juniores Masculinos.

É que o SLB também tem muita culpa do sucesso que o SCP está a ter nesta variante!

TeamRocket37

Citação de: IPASLB em 02 de Fevereiro de 2019, 23:27
Excelente seria amanhã todas as 3 equipas do SCP não vencerem as TCCE de Corta Mato e nós ganharmos nos Juniores Masculinos.

É que o SLB também tem muita culpa do sucesso que o SCP está a ter nesta variante!

Femininos seniores ganha
Masculinos tenho bastante duvidas
Juniores femininos não ganha

TeamRocket37

#6074


My Queen of athletics :smitten: