Alhinho

Defesa, 75 anos,
Portugal
Equipa Principal: 5 épocas (1976-1977, 1978-1981), 94 jogos (7785 minutos), 3 golos

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (2), Supertaça (1), AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão (2)

Shoky

Tenho a ideia que era canhoto...alguém me confirma?

Shoky

Teve uma morte tão estupida...:buck2:
Enfim...a vida é mesmo curta!

Bola7

Citação de: Shoky em 04 de Setembro de 2009, 15:14
Tenho a ideia que era canhoto...alguém me confirma?
Não...era dextro...Elegante...jogava em pantufas...jogou nos 3 grandes..veio da Belgica para o Benfica...mt tecnico...tinha um irmão que jogou no Belenenses..o Alexandre...era o oposto..tipo martelão...

Shoky

Ok...gracias...vou mudar então!

Dixi


Thunderboy

Citação de: ednilson em 19 de Janeiro de 2008, 18:17
Carlos Alexandre Alhinho. São Vicente. Cabo Verde. 10 de Janeiro de 1949. Defesa
Épocas no Benfica: 4 (76/80). Jogos: 90. Golos: 2. Títulos: 2 (Campeonato Nacional) e 2 (Taça de Portugal) e 1 (Supertaça).
Outros Clubes: Académica, FC Porto, Sporting e Portimonense. Internacionalizações: 15.


Equipa 1978/1979

A meio da década de 70, a cadeia de comando do sector defensivo do Benfica desmoronou-se com a saída de Humberto Coelho. Ainda assim, na ausência do líder carismático (75-77), nem por isso o clube deixou de saborear dois títulos nacionais. Uma escrupulosa colecção de centrais foi a terapêutica em boa hora perfilhada. António Bastos Lopes (também lateral-direito), Eurico, Messias, Alhinho e Barros (também lateral-esquerdo) integraram o plantel naquela temporada de 76/77. A novidade era o internacional de origem cabo-verdiana, então com 27 anos, já campeão nacional pelo Sporting, oriundo do Bétis de Sevilha.

Carlos Alhinho era a experiência acumulada. Dotado de excelente sentido posicional, consistente no jogo aéreo, firme na marcação. Capaz de sair a jogar com autoridade, forte no contexto emocional, logo se tornou um bem-avindo na retaguarda benfiquista. Reencontrou o sucesso com o título de campeão e sucessivas chamadas à equipa nacional. De tal sorte que uma irresgatável proposta do Racing White, da Bélgica, o conduziu a nova aventura, em 77/78, data do regresso apoteótico de Humberto Coelho.

No ano seguinte, então sim, novamente na Luz, contrato assinado por três temporadas, fez dupla com o capitão, seguramente a melhor e mais harmoniosa da época. Em todo o caso, o desenlace não correspondeu ás expectativas, quedando-se o Benfica pela segunda posição, mesmo que a um só ponto do campeão FC Porto. Nessa prova, o triunfo folgado (5-0) sobre o Sporting, com todos os golos obtidos na metade inaugural, constituiu o marco mais saliente da prestação encarnada.

Voltou a penar na temporada seguinte, com o Sporting a impor-se, já João Laranjeira, por coincidência velho companheiro das sagas de Alvalade, engrossava o lote de centrais do Benfica. A final da Taça lenitivo foi, com triunfo arrancado ao FC Porto, graças a um golo solitário do brasileiro César.

O regresso às vitórias estava aprazado para o ano imediato. Com Lajos Baroti, deu Campeonato, deu Taça, deu Supertaça, deu até meias-finais da Taça das Taças. Mas já deu menos Alhinho, inferiorizado por lesões várias e numa idade em que a recuperação se apresentava mais penosa. Adivinhava-se o adeus.

Não desmereceu a passagem pelo clube. Carlos Alhinho, prolongamento da legião africana de futebolistas com generosidade e arte, ajudou, no seu tempo, à criação de sinergias num Benfica em fase de adaptação aos novos tempos.


Saïd Old Roof


Fonte: "Clássicos do Futebol Português", editado pelo "Record"

zappendrix

Eurico; Humberto Coelho; Alberto; Toni; Carlos Alhinho e António Fidalgo.
Reinaldo; Shéu; João Alves; Chalana e Pietra.


andrenet

Perfil do Carlos Alhinho, reveja a carreira do defesa que passou pelos 3 grandes de Portugal.
http://www.benfica1904.pt/2018/04/carlos-alhinho.html

1º e ultimo jogo no Benfica frente ao Boavista, 2 vitórias (2-1 e 3-0)

ferragud

Além de Alexandre, Carlos tinha um outro irmão futebolista, José, que jogou no Olhanense.
No Portimonense, Carlos Alhinho formou com Amílcar uma extraordinária dupla de centrais, Amílcar-Alhinho (ler prefencialmente em voz alta,SFF).