Luís Filipe Vieira (Presidente)

Presidente, 75 anos,
Portugal

Mufete


Silveralho

Citação de: fpie em 11 de Janeiro de 2021, 17:06
Citação de: Silveralho em 11 de Janeiro de 2021, 17:05
Citação de: Granizo em 11 de Janeiro de 2021, 16:52
Citação de: Slbttotosalvio em 11 de Janeiro de 2021, 16:48
Ja vamos a dia 11 e reforços zero.
Que brincadeira.

Entao, tens o Lucas e o Rodrigo qq coisa.
E nao esquecer que Yoni, Krovinonic e mais vao regressar. Resmas de reforcos.

Conti chegou ontem ao seixal se não estou em erro !


dá para fazer uma equipa só de centrais?

Não temos acabado os jogos com 5 defesas (3 centrais) ?
Toda a ajuda é pouca em hora de aperto !

Granizo

#964457
Citação de: Slbttotosalvio em 11 de Janeiro de 2021, 17:07
Citação de: Granizo em 11 de Janeiro de 2021, 16:52
Citação de: Slbttotosalvio em 11 de Janeiro de 2021, 16:48
Ja vamos a dia 11 e reforços zero.
Que brincadeira.

Entao, tens o Lucas e o Rodrigo qq coisa.
E nao esquecer que Yoni, Krovinonic e mais vao regressar. Resmas de reforcos.
Não sabia que o krovi ia regressar, mas duvido que o jorjao lhe pegue.

Ouvi recentemente num desses podcast do YT sobre o Benfica depois fui confirmar e encontrei isto de ontem.
https://www.westbromnews.co.uk/2021/01/10/exclusive-big-sam-tipped-to-tear-up-west-brom-player-deal-after-loss-v-bpool-pundit/
Nao e 100% certo mas quando comecam assim. Supostamente houve uma recente troca de treinador ou direccao no West Brom.

Diga-se de passagem que o regresso a premier league do West Brom tambem nao vai la muito bem.

Só tou a ver


Aguia31

Conseguiu não ter reforços para o jogo com o porto....é o mercado a correr a nosso favor!

RGouveia.SLB

Citação de: Aguia31 em 11 de Janeiro de 2021, 20:21
Conseguiu não ter reforços para o jogo com o porto....é o mercado a correr a nosso favor!

Felizmente o nosso presi já assumiu a pasta do futebol, estou tranquilo.

iloy

Citação de: Aguia31 em 11 de Janeiro de 2021, 20:21
Conseguiu não ter reforços para o jogo com o porto....é o mercado a correr a nosso favor!

Reforços antes dos clássicos para que?
Deixa lá o Benfica perder e depois talvez os reforços chegam

Txug

Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?

flavioslb


ABenficaC

Citação de: Txug em 11 de Janeiro de 2021, 20:54
Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?
champanhe? O clube é que vai pagar por isto

rafamorg

#964465
Citação de: Txug em 11 de Janeiro de 2021, 20:54
Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?

O artigo está em posts em baixo.

Tosta Mistica



E sexta-feira lá vai descascar mais uma derrotazinha...

:disgust:

iloy

Citação de: rafamorg em 11 de Janeiro de 2021, 20:56
Citação de: Txug em 11 de Janeiro de 2021, 20:54
Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?

Benfica e Vieira investigados por domínio económico e desportivo de clubes pequenos. Os detalhes por detrás do alegado esquema
Bruno Roseiro, Luís Rosa
10-13 minutes

Ao que o Observador apurou, Cássio, guarda-redes agora de 40 anos que joga desde 2018 nos sauditas do Al Taawon, já depôs também no inquérito criminal contra César Boaventura, tendo confirmado que recebeu uma alegada oferta por parte do agente no valor de 60 mil euros para facilitar uma vitória dos encarnados no jogo que o Rio Ave disputou com o Benfica na época de 2015/16.

Também o defesa Lionn, que esteve na época passada no Famalicão depois de ter passado pelo Desp. Chaves e que está agora sem clube, apontou o dedo a Boaventura perante os inspetores da PJ, confirmou o Observador junto de fonte conhecedora do processo: "Ele [Boaventura] disse-me que o presidente do Benfica queria pagar-me 80 mil euros para eu levar um amarelo na primeira parte, fazer um penálti e ser expulso na segunda parte", terão registado os agentes responsáveis pela investigação, segundo esta mesma fonte.

Já Marcelo, central brasileiro que passou pelo Sporting e pelos EUA e que atualmente joga no P. Ferreira, terá confirmado igualmente que também foi aliciado pelo agente para facilitar a vitória do Benfica, tendo-lhe Boaventura alegadamente perguntando algo como: "Não quer fazer um penálti?", contou o mesmo conhecedor da investigação.

Ouvido também no âmbito do inquérito, Pedro Martins, hoje no Olympiacos mas que era treinador do Rio Ave em 2015/16, corroborou as declarações dos jogadores, nomeadamente de Lionn e Marcelo, que lhe relataram antes do jogo o que tinha acontecido e que terão também reportado às autoridades. No entanto, e para se perceber o filme desde início, é preciso avançar em termos temporais até 2017 e a um jogo que nada teve a ver com esse.

O Observador tentou contactar César Boaventura mas o empresário não respondeu até ao momento. Antes, logo no dia das mais recentes buscas, o agente tinha deixado um comentário na sua página do Facebook.

"Confirmo que foram efetuadas buscas na minha residência, com um agradecimento enorme da minha parte.

– Um processo que reporta de 2015 a 2017, teve a utilidade apenas para me ajudar a limpar o que já não me fazia falta para por no lixo;

– Um exagerado orgulho da minha parte, saber que a montanha pariu um rato, e uma vergonha para as denúncias anónimas que nem constituído arguido fui, numas buscas que demoraram 1h;

– Excelente prestação de serviço à opinião pública onde se pode provar que que não existe nada das invenções a que fui sujeito nos últimos anos;

Colaborei durante uma hora com profissionais de elevado nível e que no final levaram duas fotografias que provam a minha ligação à corrupção e ao Benfica, as quais deixo aqui e das quais tenho muito orgulho por terem sido oferecidas por um amigo de infância;

Triste pela frustração de um elemento presente, por não encontrar corrupção numa casa com dignidade e honestidade."

A 6 de fevereiro desse ano, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa suspendeu à tarde as apostas no Placard para o jogo Feirense-Rio Ave, marcado para essa noite, numa decisão que partiu do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e que foi seguida por outras casas de apostas, estando em causa suspeitas de combinação de resultados. O dinheiro foi devolvido aos apostadores, como está previsto nestes casos, mas registaram-se volumes atípicos de transações. Menos de 48 horas depois, o Ministério Público decidiu abrir um inquérito para apurar o que se tinha passado. Ficou a cargo do Departamento de de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro, na secção de Santa Maria da Feira.

Segundo noticiou mais tarde o Expresso, a investigação partiu do pressuposto que, havendo aqui uma suspeita de manipulação de resultados, seria mais provável que as abordagens tivessem sido feitas à equipa para perder o jogo (que perderia mesmo, por 2-1) e aos jogadores do setor recuado. Assim, o guarda-redes (Cássio) e os defesas (Nadjack, Marcelo, Roderick Miranda e Rafa Soares) foram colocados sob escuta e, na semana que antecedeu o Rio Ave-Benfica, a 7 de maio, Cássio recebeu uma chamada de alguém. As citações foram reproduzidas pelo jornal. "Precisava de te dar uma palavrinha, mas pessoalmente, porque os telemóveis nascem com ouvidos", dizia a pessoa do outro lado. "Se isto é de Lisboa, nem vale a pena conversar. Não quero saber", respondeu o brasileiro. "Sim, por acaso uma parte é, a outra não", ouviu.

Mais tarde, falando com um amigo, Cássio falou dessa chamada. "Lembra aquilo que você me perguntou? Teve aqui um gajo que me tentou fazer o mesmo outra vez". "É o mesmo da outra vez? Lá de Paços de Ferreira?", questionou o amigo. "Não, este é outro", disse Cássio. Segundo o jornal, citando fontes judiciais, o "mesmo da outra vez" era César Boaventura. Mais: Nelson Monte, jogador do Rio Ave, terá confirmado que o empresário esteve nas instalações do Rio Ave e tentou aliciar Marcelo, que de acordo com as autoridades tinha mensagens de WhatsApp trocadas com o agente. "Está aqui um gajo do Porto a dizer que eu te aliciei para a viciação de resultados. Diz que te queixaste", escreveu Boaventura. "Nunca comentei com ninguém. Os únicos que sabem são o Cássio e o Lionn", respondeu o defesa. "Apaga as mensagens, amigo. Apaga todas", terá pedido o empresário.

Mais tarde, outro caso paralelo voltou a colocar o Rio Ave-Benfica de 2015/16 em foco. No seguimento da goleada do FC Porto frente aos vila-condenses no Dragão por 5-0, a 18 de fevereiro de 2018, César Boaventura escreveu um post no Facebook onde insinuava, de acordo com a análise de Cássio, que o guarda-redes tinha facilitado de forma propositada. O jogador da equipa de Vila do Conde avançou com um processo por difamação ao agente, tendo chamado várias testemunhas de defesa. Uma delas foi Lionn. "César Boaventura tentou comprar-me antes do jogo contra o Benfica. A mim, ao Cássio e ao Marcelo", disse o defesa no Tribunal de Esposende, segundo declarações a que o Expresso também teve acesso e também publicou. "Ele [Cássio] ficou muito abalado e nos jogos seguintes, em Guimarães e Braga, era sempre motivo de acusações. Os adeptos abanavam notas e chamavam-lhe corrupto, insinuando que se tinha vendido ao FC Porto. Não acredito, é uma pessoa correta", disse Marcelo, duas semanas depois.

Na penúltima semana de abril de 2019, as duas partes chegaram a um acordo e Cássio desistiu da queixa. Nesse documento, a que o Record teve acesso, Boaventura "reconhece que nunca pretendeu ofender o assistente Cássio ou pôr em causa o seu profissionalismo e a sua honradez, tendo a certeza que o Cássio jamais aceitaria receber dinheiro ou outra contrapartida para prejudicar a sua equipa", reconhecendo no guarda-redes brasileiro "uma pessoa muito séria". Em paralelo, o agente "compromete-se a não voltar a falar dele publicamente". Já o guarda-redes "aceita as desculpas e explicações e desiste da queixa e do processo de indemnização cível". Nada nesse documento faz alusão ao caso que ainda decorre sobre a investigação às abordagens antes do Rio Ave-Benfica.

Existe pelo menos mais um jogo a ser investigado em relação a essa época de 21015/16, o Marítimo-Benfica. De acordo com as informações recolhidas pelo Observador, Romain Salin, guarda-redes dos insulares (que passou depois pelo Guingamp e pelo Sporting antes de chegar ao atual clube, o Rennes), relatou às autoridades que foi abordado "de forma inusitada na via pública" por César Boaventura, na véspera dessa partida a 8 de maio de 2016 a contar para a 33.ª e penúltima jornada do Campeonato, com uma proposta de transferência para um clube estrangeiro, a qual recusou de imediato, "admitindo a existência de segundas intenções na abordagem".

Dois anos depois, o Correio da Manhã revelou que esse encontro estava a ser investigado por alegada tentativa de aliciamento de um empresário com ligações ao Benfica a quatro jogadores do Marítimo, sendo um deles o lateral Patrick, que mais tarde viria a assinar pelos encarnados antes de ser cedido ao Vitória de Setúbal e posteriormente sair para o Santa Clara. Nesse mesmo dia, numa reportagem da SIC feita na Madeira que passou no Jornal da Noite, dois jogadores que preferiram manter o anonimato falaram sobre essas alegadas abordagens que tinham sido feitas por alguns empresários antes do jogo em causa.

Na reconstituição que é feita, pelo canal de televisão, de um encontro curto de dois/três minutos no hotel Pestana Casino Parque, dois dias antes do jogo, um intermediário diz a um jogador "Estamos aqui pelo Benfica, para não rematares, não jogares como é habitual, e em troca damos 40 mil euros". Perante a recusa, é feito o pedido para que a conversa não seja comentada porque "o Benfica é muito grande".

Outro jogador diz ter sido alegadamente abordado pelo empresário César Boaventura para que "o jogo corresse bem" aos encarnados, havendo como contrapartida um contrato muito melhor na época seguinte com as águias. Um dos jogadores falou também sob anonimato sobre um incentivo extra do Sporting, que corria contra o clube da Luz na luta pelo título, de 400 mil euros para o plantel, o que daria cerca de 13 mil euros por jogador (algo legal, porque só a partir de 2017 passou a ser crime aquilo que se denominou no mundo do futebol por "jogo da mala").

"Vi mas não vou dizer nomes porque não posso porque não estaria a proteger-me a mim... Paulo Gonçalves, fico-me por aqui", disse esse mesmo jogador que falou sob anonimato à SIC na reportagem, respondendo à pergunta se teria visto coisas estranhas neste âmbito de pessoas ligadas de forma direta ao Benfica.


Atè fico doente!!

rafamorg

Citação de: rafamorg em 11 de Janeiro de 2021, 20:56
Citação de: Txug em 11 de Janeiro de 2021, 20:54
Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?

Benfica e Vieira investigados por domínio económico e desportivo de clubes pequenos. Os detalhes por detrás do alegado esquema
Bruno Roseiro, Luís Rosa
10-13 minutes

Ao que o Observador apurou, Cássio, guarda-redes agora de 40 anos que joga desde 2018 nos sauditas do Al Taawon, já depôs também no inquérito criminal contra César Boaventura, tendo confirmado que recebeu uma alegada oferta por parte do agente no valor de 60 mil euros para facilitar uma vitória dos encarnados no jogo que o Rio Ave disputou com o Benfica na época de 2015/16.

Também o defesa Lionn, que esteve na época passada no Famalicão depois de ter passado pelo Desp. Chaves e que está agora sem clube, apontou o dedo a Boaventura perante os inspetores da PJ, confirmou o Observador junto de fonte conhecedora do processo: "Ele [Boaventura] disse-me que o presidente do Benfica queria pagar-me 80 mil euros para eu levar um amarelo na primeira parte, fazer um penálti e ser expulso na segunda parte", terão registado os agentes responsáveis pela investigação, segundo esta mesma fonte.

Já Marcelo, central brasileiro que passou pelo Sporting e pelos EUA e que atualmente joga no P. Ferreira, terá confirmado igualmente que também foi aliciado pelo agente para facilitar a vitória do Benfica, tendo-lhe Boaventura alegadamente perguntando algo como: "Não quer fazer um penálti?", contou o mesmo conhecedor da investigação.

Ouvido também no âmbito do inquérito, Pedro Martins, hoje no Olympiacos mas que era treinador do Rio Ave em 2015/16, corroborou as declarações dos jogadores, nomeadamente de Lionn e Marcelo, que lhe relataram antes do jogo o que tinha acontecido e que terão também reportado às autoridades. No entanto, e para se perceber o filme desde início, é preciso avançar em termos temporais até 2017 e a um jogo que nada teve a ver com esse.

O Observador tentou contactar César Boaventura mas o empresário não respondeu até ao momento. Antes, logo no dia das mais recentes buscas, o agente tinha deixado um comentário na sua página do Facebook.

"Confirmo que foram efetuadas buscas na minha residência, com um agradecimento enorme da minha parte.

– Um processo que reporta de 2015 a 2017, teve a utilidade apenas para me ajudar a limpar o que já não me fazia falta para por no lixo;

– Um exagerado orgulho da minha parte, saber que a montanha pariu um rato, e uma vergonha para as denúncias anónimas que nem constituído arguido fui, numas buscas que demoraram 1h;

– Excelente prestação de serviço à opinião pública onde se pode provar que que não existe nada das invenções a que fui sujeito nos últimos anos;

Colaborei durante uma hora com profissionais de elevado nível e que no final levaram duas fotografias que provam a minha ligação à corrupção e ao Benfica, as quais deixo aqui e das quais tenho muito orgulho por terem sido oferecidas por um amigo de infância;

Triste pela frustração de um elemento presente, por não encontrar corrupção numa casa com dignidade e honestidade."

A 6 de fevereiro desse ano, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa suspendeu à tarde as apostas no Placard para o jogo Feirense-Rio Ave, marcado para essa noite, numa decisão que partiu do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e que foi seguida por outras casas de apostas, estando em causa suspeitas de combinação de resultados. O dinheiro foi devolvido aos apostadores, como está previsto nestes casos, mas registaram-se volumes atípicos de transações. Menos de 48 horas depois, o Ministério Público decidiu abrir um inquérito para apurar o que se tinha passado. Ficou a cargo do Departamento de de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro, na secção de Santa Maria da Feira.

Segundo noticiou mais tarde o Expresso, a investigação partiu do pressuposto que, havendo aqui uma suspeita de manipulação de resultados, seria mais provável que as abordagens tivessem sido feitas à equipa para perder o jogo (que perderia mesmo, por 2-1) e aos jogadores do setor recuado. Assim, o guarda-redes (Cássio) e os defesas (Nadjack, Marcelo, Roderick Miranda e Rafa Soares) foram colocados sob escuta e, na semana que antecedeu o Rio Ave-Benfica, a 7 de maio, Cássio recebeu uma chamada de alguém. As citações foram reproduzidas pelo jornal. "Precisava de te dar uma palavrinha, mas pessoalmente, porque os telemóveis nascem com ouvidos", dizia a pessoa do outro lado. "Se isto é de Lisboa, nem vale a pena conversar. Não quero saber", respondeu o brasileiro. "Sim, por acaso uma parte é, a outra não", ouviu.

Mais tarde, falando com um amigo, Cássio falou dessa chamada. "Lembra aquilo que você me perguntou? Teve aqui um gajo que me tentou fazer o mesmo outra vez". "É o mesmo da outra vez? Lá de Paços de Ferreira?", questionou o amigo. "Não, este é outro", disse Cássio. Segundo o jornal, citando fontes judiciais, o "mesmo da outra vez" era César Boaventura. Mais: Nelson Monte, jogador do Rio Ave, terá confirmado que o empresário esteve nas instalações do Rio Ave e tentou aliciar Marcelo, que de acordo com as autoridades tinha mensagens de WhatsApp trocadas com o agente. "Está aqui um gajo do Porto a dizer que eu te aliciei para a viciação de resultados. Diz que te queixaste", escreveu Boaventura. "Nunca comentei com ninguém. Os únicos que sabem são o Cássio e o Lionn", respondeu o defesa. "Apaga as mensagens, amigo. Apaga todas", terá pedido o empresário.

Mais tarde, outro caso paralelo voltou a colocar o Rio Ave-Benfica de 2015/16 em foco. No seguimento da goleada do FC Porto frente aos vila-condenses no Dragão por 5-0, a 18 de fevereiro de 2018, César Boaventura escreveu um post no Facebook onde insinuava, de acordo com a análise de Cássio, que o guarda-redes tinha facilitado de forma propositada. O jogador da equipa de Vila do Conde avançou com um processo por difamação ao agente, tendo chamado várias testemunhas de defesa. Uma delas foi Lionn. "César Boaventura tentou comprar-me antes do jogo contra o Benfica. A mim, ao Cássio e ao Marcelo", disse o defesa no Tribunal de Esposende, segundo declarações a que o Expresso também teve acesso e também publicou. "Ele [Cássio] ficou muito abalado e nos jogos seguintes, em Guimarães e Braga, era sempre motivo de acusações. Os adeptos abanavam notas e chamavam-lhe corrupto, insinuando que se tinha vendido ao FC Porto. Não acredito, é uma pessoa correta", disse Marcelo, duas semanas depois.

Na penúltima semana de abril de 2019, as duas partes chegaram a um acordo e Cássio desistiu da queixa. Nesse documento, a que o Record teve acesso, Boaventura "reconhece que nunca pretendeu ofender o assistente Cássio ou pôr em causa o seu profissionalismo e a sua honradez, tendo a certeza que o Cássio jamais aceitaria receber dinheiro ou outra contrapartida para prejudicar a sua equipa", reconhecendo no guarda-redes brasileiro "uma pessoa muito séria". Em paralelo, o agente "compromete-se a não voltar a falar dele publicamente". Já o guarda-redes "aceita as desculpas e explicações e desiste da queixa e do processo de indemnização cível". Nada nesse documento faz alusão ao caso que ainda decorre sobre a investigação às abordagens antes do Rio Ave-Benfica.

Existe pelo menos mais um jogo a ser investigado em relação a essa época de 21015/16, o Marítimo-Benfica. De acordo com as informações recolhidas pelo Observador, Romain Salin, guarda-redes dos insulares (que passou depois pelo Guingamp e pelo Sporting antes de chegar ao atual clube, o Rennes), relatou às autoridades que foi abordado "de forma inusitada na via pública" por César Boaventura, na véspera dessa partida a 8 de maio de 2016 a contar para a 33.ª e penúltima jornada do Campeonato, com uma proposta de transferência para um clube estrangeiro, a qual recusou de imediato, "admitindo a existência de segundas intenções na abordagem".

Dois anos depois, o Correio da Manhã revelou que esse encontro estava a ser investigado por alegada tentativa de aliciamento de um empresário com ligações ao Benfica a quatro jogadores do Marítimo, sendo um deles o lateral Patrick, que mais tarde viria a assinar pelos encarnados antes de ser cedido ao Vitória de Setúbal e posteriormente sair para o Santa Clara. Nesse mesmo dia, numa reportagem da SIC feita na Madeira que passou no Jornal da Noite, dois jogadores que preferiram manter o anonimato falaram sobre essas alegadas abordagens que tinham sido feitas por alguns empresários antes do jogo em causa.

Na reconstituição que é feita, pelo canal de televisão, de um encontro curto de dois/três minutos no hotel Pestana Casino Parque, dois dias antes do jogo, um intermediário diz a um jogador "Estamos aqui pelo Benfica, para não rematares, não jogares como é habitual, e em troca damos 40 mil euros". Perante a recusa, é feito o pedido para que a conversa não seja comentada porque "o Benfica é muito grande".

Outro jogador diz ter sido alegadamente abordado pelo empresário César Boaventura para que "o jogo corresse bem" aos encarnados, havendo como contrapartida um contrato muito melhor na época seguinte com as águias. Um dos jogadores falou também sob anonimato sobre um incentivo extra do Sporting, que corria contra o clube da Luz na luta pelo título, de 400 mil euros para o plantel, o que daria cerca de 13 mil euros por jogador (algo legal, porque só a partir de 2017 passou a ser crime aquilo que se denominou no mundo do futebol por "jogo da mala").

"Vi mas não vou dizer nomes porque não posso porque não estaria a proteger-me a mim... Paulo Gonçalves, fico-me por aqui", disse esse mesmo jogador que falou sob anonimato à SIC na reportagem, respondendo à pergunta se teria visto coisas estranhas neste âmbito de pessoas ligadas de forma direta ao Benfica.
não é esta a noticia carreguei em modo leitura e deu-me este artigo. peço desculpa.

rafamorg

Citação de: rafamorg em 11 de Janeiro de 2021, 21:07
Citação de: rafamorg em 11 de Janeiro de 2021, 20:56
Citação de: Txug em 11 de Janeiro de 2021, 20:54
Alguém consegue colocar aqui a notícia do observador?
Será que e desta que se abre o champagne?

Benfica e Vieira investigados por domínio económico e desportivo de clubes pequenos. Os detalhes por detrás do alegado esquema
Bruno Roseiro, Luís Rosa
10-13 minutes

Ao que o Observador apurou, Cássio, guarda-redes agora de 40 anos que joga desde 2018 nos sauditas do Al Taawon, já depôs também no inquérito criminal contra César Boaventura, tendo confirmado que recebeu uma alegada oferta por parte do agente no valor de 60 mil euros para facilitar uma vitória dos encarnados no jogo que o Rio Ave disputou com o Benfica na época de 2015/16.

Também o defesa Lionn, que esteve na época passada no Famalicão depois de ter passado pelo Desp. Chaves e que está agora sem clube, apontou o dedo a Boaventura perante os inspetores da PJ, confirmou o Observador junto de fonte conhecedora do processo: "Ele [Boaventura] disse-me que o presidente do Benfica queria pagar-me 80 mil euros para eu levar um amarelo na primeira parte, fazer um penálti e ser expulso na segunda parte", terão registado os agentes responsáveis pela investigação, segundo esta mesma fonte.

Já Marcelo, central brasileiro que passou pelo Sporting e pelos EUA e que atualmente joga no P. Ferreira, terá confirmado igualmente que também foi aliciado pelo agente para facilitar a vitória do Benfica, tendo-lhe Boaventura alegadamente perguntando algo como: "Não quer fazer um penálti?", contou o mesmo conhecedor da investigação.

Ouvido também no âmbito do inquérito, Pedro Martins, hoje no Olympiacos mas que era treinador do Rio Ave em 2015/16, corroborou as declarações dos jogadores, nomeadamente de Lionn e Marcelo, que lhe relataram antes do jogo o que tinha acontecido e que terão também reportado às autoridades. No entanto, e para se perceber o filme desde início, é preciso avançar em termos temporais até 2017 e a um jogo que nada teve a ver com esse.

O Observador tentou contactar César Boaventura mas o empresário não respondeu até ao momento. Antes, logo no dia das mais recentes buscas, o agente tinha deixado um comentário na sua página do Facebook.

"Confirmo que foram efetuadas buscas na minha residência, com um agradecimento enorme da minha parte.

– Um processo que reporta de 2015 a 2017, teve a utilidade apenas para me ajudar a limpar o que já não me fazia falta para por no lixo;

– Um exagerado orgulho da minha parte, saber que a montanha pariu um rato, e uma vergonha para as denúncias anónimas que nem constituído arguido fui, numas buscas que demoraram 1h;

– Excelente prestação de serviço à opinião pública onde se pode provar que que não existe nada das invenções a que fui sujeito nos últimos anos;

Colaborei durante uma hora com profissionais de elevado nível e que no final levaram duas fotografias que provam a minha ligação à corrupção e ao Benfica, as quais deixo aqui e das quais tenho muito orgulho por terem sido oferecidas por um amigo de infância;

Triste pela frustração de um elemento presente, por não encontrar corrupção numa casa com dignidade e honestidade."

A 6 de fevereiro desse ano, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa suspendeu à tarde as apostas no Placard para o jogo Feirense-Rio Ave, marcado para essa noite, numa decisão que partiu do Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos e que foi seguida por outras casas de apostas, estando em causa suspeitas de combinação de resultados. O dinheiro foi devolvido aos apostadores, como está previsto nestes casos, mas registaram-se volumes atípicos de transações. Menos de 48 horas depois, o Ministério Público decidiu abrir um inquérito para apurar o que se tinha passado. Ficou a cargo do Departamento de de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Aveiro, na secção de Santa Maria da Feira.

Segundo noticiou mais tarde o Expresso, a investigação partiu do pressuposto que, havendo aqui uma suspeita de manipulação de resultados, seria mais provável que as abordagens tivessem sido feitas à equipa para perder o jogo (que perderia mesmo, por 2-1) e aos jogadores do setor recuado. Assim, o guarda-redes (Cássio) e os defesas (Nadjack, Marcelo, Roderick Miranda e Rafa Soares) foram colocados sob escuta e, na semana que antecedeu o Rio Ave-Benfica, a 7 de maio, Cássio recebeu uma chamada de alguém. As citações foram reproduzidas pelo jornal. "Precisava de te dar uma palavrinha, mas pessoalmente, porque os telemóveis nascem com ouvidos", dizia a pessoa do outro lado. "Se isto é de Lisboa, nem vale a pena conversar. Não quero saber", respondeu o brasileiro. "Sim, por acaso uma parte é, a outra não", ouviu.

Mais tarde, falando com um amigo, Cássio falou dessa chamada. "Lembra aquilo que você me perguntou? Teve aqui um gajo que me tentou fazer o mesmo outra vez". "É o mesmo da outra vez? Lá de Paços de Ferreira?", questionou o amigo. "Não, este é outro", disse Cássio. Segundo o jornal, citando fontes judiciais, o "mesmo da outra vez" era César Boaventura. Mais: Nelson Monte, jogador do Rio Ave, terá confirmado que o empresário esteve nas instalações do Rio Ave e tentou aliciar Marcelo, que de acordo com as autoridades tinha mensagens de WhatsApp trocadas com o agente. "Está aqui um gajo do Porto a dizer que eu te aliciei para a viciação de resultados. Diz que te queixaste", escreveu Boaventura. "Nunca comentei com ninguém. Os únicos que sabem são o Cássio e o Lionn", respondeu o defesa. "Apaga as mensagens, amigo. Apaga todas", terá pedido o empresário.

Mais tarde, outro caso paralelo voltou a colocar o Rio Ave-Benfica de 2015/16 em foco. No seguimento da goleada do FC Porto frente aos vila-condenses no Dragão por 5-0, a 18 de fevereiro de 2018, César Boaventura escreveu um post no Facebook onde insinuava, de acordo com a análise de Cássio, que o guarda-redes tinha facilitado de forma propositada. O jogador da equipa de Vila do Conde avançou com um processo por difamação ao agente, tendo chamado várias testemunhas de defesa. Uma delas foi Lionn. "César Boaventura tentou comprar-me antes do jogo contra o Benfica. A mim, ao Cássio e ao Marcelo", disse o defesa no Tribunal de Esposende, segundo declarações a que o Expresso também teve acesso e também publicou. "Ele [Cássio] ficou muito abalado e nos jogos seguintes, em Guimarães e Braga, era sempre motivo de acusações. Os adeptos abanavam notas e chamavam-lhe corrupto, insinuando que se tinha vendido ao FC Porto. Não acredito, é uma pessoa correta", disse Marcelo, duas semanas depois.

Na penúltima semana de abril de 2019, as duas partes chegaram a um acordo e Cássio desistiu da queixa. Nesse documento, a que o Record teve acesso, Boaventura "reconhece que nunca pretendeu ofender o assistente Cássio ou pôr em causa o seu profissionalismo e a sua honradez, tendo a certeza que o Cássio jamais aceitaria receber dinheiro ou outra contrapartida para prejudicar a sua equipa", reconhecendo no guarda-redes brasileiro "uma pessoa muito séria". Em paralelo, o agente "compromete-se a não voltar a falar dele publicamente". Já o guarda-redes "aceita as desculpas e explicações e desiste da queixa e do processo de indemnização cível". Nada nesse documento faz alusão ao caso que ainda decorre sobre a investigação às abordagens antes do Rio Ave-Benfica.

Existe pelo menos mais um jogo a ser investigado em relação a essa época de 21015/16, o Marítimo-Benfica. De acordo com as informações recolhidas pelo Observador, Romain Salin, guarda-redes dos insulares (que passou depois pelo Guingamp e pelo Sporting antes de chegar ao atual clube, o Rennes), relatou às autoridades que foi abordado "de forma inusitada na via pública" por César Boaventura, na véspera dessa partida a 8 de maio de 2016 a contar para a 33.ª e penúltima jornada do Campeonato, com uma proposta de transferência para um clube estrangeiro, a qual recusou de imediato, "admitindo a existência de segundas intenções na abordagem".

Dois anos depois, o Correio da Manhã revelou que esse encontro estava a ser investigado por alegada tentativa de aliciamento de um empresário com ligações ao Benfica a quatro jogadores do Marítimo, sendo um deles o lateral Patrick, que mais tarde viria a assinar pelos encarnados antes de ser cedido ao Vitória de Setúbal e posteriormente sair para o Santa Clara. Nesse mesmo dia, numa reportagem da SIC feita na Madeira que passou no Jornal da Noite, dois jogadores que preferiram manter o anonimato falaram sobre essas alegadas abordagens que tinham sido feitas por alguns empresários antes do jogo em causa.

Na reconstituição que é feita, pelo canal de televisão, de um encontro curto de dois/três minutos no hotel Pestana Casino Parque, dois dias antes do jogo, um intermediário diz a um jogador "Estamos aqui pelo Benfica, para não rematares, não jogares como é habitual, e em troca damos 40 mil euros". Perante a recusa, é feito o pedido para que a conversa não seja comentada porque "o Benfica é muito grande".

Outro jogador diz ter sido alegadamente abordado pelo empresário César Boaventura para que "o jogo corresse bem" aos encarnados, havendo como contrapartida um contrato muito melhor na época seguinte com as águias. Um dos jogadores falou também sob anonimato sobre um incentivo extra do Sporting, que corria contra o clube da Luz na luta pelo título, de 400 mil euros para o plantel, o que daria cerca de 13 mil euros por jogador (algo legal, porque só a partir de 2017 passou a ser crime aquilo que se denominou no mundo do futebol por "jogo da mala").

"Vi mas não vou dizer nomes porque não posso porque não estaria a proteger-me a mim... Paulo Gonçalves, fico-me por aqui", disse esse mesmo jogador que falou sob anonimato à SIC na reportagem, respondendo à pergunta se teria visto coisas estranhas neste âmbito de pessoas ligadas de forma direta ao Benfica.
não é esta a noticia carreguei em modo leitura e deu-me este artigo. peço desculpa.
visitem o site do observador e utilizem o outline. com para ver o artigo.