Jaime Graça

Jaime Graça

Nome completo
Jaime da Silva Graça
Posição
médio
Número
6
Data de nascimento
30 Janeiro 1942
Data de morte
28 Fevereiro 2012 (70 anos)
País
Portugal
Naturalidade
Setubal (Portugal)
Periodo na equipa principal

1966-1974

Ao mundo veio Jaime Graça, quando a humanidade assistia, com uma estranha sensação de impotência, à mais hedionda das guerras. Quinze dias depois, por feliz coincidência, a luz do dia haveria também de conhecer Eusébio, futuro companheiro de belas façanhas. Um e outro nasceriam no ano vermelho de 1942, já que o Benfica, de Martins, Albino, Gaspar, Valadas e Francisco Ferreira, baldas não deu nesse Campeonato. Órfão de pai, era palmo e meio ainda, a vocação para o mundo da bola cedo nele despontaria. Mais rapazola, participou em incontáveis torneios, representando colectividades populares da cidade de Setúbal, como o Estrela do Sado, o Independente, o Beira Mar e o Nacional. Nessa altura, projectava seguir as pisadas do irmão mais velho, Emídio Graça, que a internacional chegou e para Sevilha se transferiu, a troco de mil contos, no ano de 1958, quando Humberto Delgado fez tremer os alicerces do regime ditatorial.

Convidado a ingressar no Vitória, era já o Catalunha, nas rodas de amigos, que nele viam uns tantos atavios, imitações muito próximas dos melhores nacos de bola produzidos pelos então jogadores do Barcelona. Agradou no primeiro treino que fez no Vitória de Setúbal, mas logo sentiu o ascendente do irmão Emídio, sabedor da poda. Porque não fazia sentido tão cedo ficar preso a um clube, Jaime Graça acabou por se fixar no Palmelense, de pronto vencendo o Distrital de juniores.

De férias em Sevilha, encantou os espanhóis, mas de novo Emídio se impôs. Alguém teria de fazer companhia à mãe, modista era. Foi o que fez Jaime Graça, electricista de profissão, na Tropical. De emprego mudaria, porque o mestre não o dispensava mais cedo, a tempo de ir aos treinos. Foi para Junta Autónoma dos Portos de Setúbal, finalmente a troco de um contrato com o Vitória de Setúbal. Pelos sadinos, aos 20 anos, jogou a final da Taça, frente ao Benfica, com derrota por 3-0. Mas no ano mágico de 66, os mesmos contendores desforraram-se, desta feita com triunfo verde e branco, por 3-1, mais o golo de Jaime Graça.

Convocado para os Magriços, em terras de Sua Majestade, a majestática noticia: era jogador do Benfica! Centrocampista com pés do mais fino quilate, tinha o dom de fazer gingar todo o colectivo. Ademais, excedia-se, dava constantes safanões ao jogo e, por contradição, naquele ar de quem parecia pedir desculpa por ter sido artista eleito para a mais apetecida arena.



Três épocas, três títulos. Tudo parecia fácil na defesa da águia. Vingava o modelo do Inglaterra 66, de tão avermelhado do meio-campo para a frente. Com Coluna, José Augusto, Torres, Eusébio e Simões, Jaime Graça terá composto o mais fecundo sexteto que a memória regista. Perdido o Nacional de 69/70 (era aquela maldição que atormentava o Benfica em ano de Mundial), nova série de três triunfos consecutivos. Outro ainda, em 74/75, para um total de sete em nove épocas apenas. Mais três Taças de Portugal e 24 internacionalizações, enquanto nos quadros da Luz.

Sobrou-lhe sempre o desgosto de não ter sido campeão da Europa. Esteve perto. Quase acreditou na maldição de Guttmann, segundo a qual, depois de 61/62, “nem nos próximos cem anos, o Benfica conquista o titulo europeu”. Ou na outra maldição, a do sempre inóspito Wembley, onde o clube sucumbiu na final frente ao Manchester United e a Selecção com a congénere inglesa. Naquele jogo, já na segunda parte, Jaime Graça apontou o golo probatório do inconformismo benfiquista. Mas no prolongamento, deu-se a derrocada. Ganhou o Manchester United, por 4-1. Sonho findo.



Sete vidas tem o gato, diz-se. Jaime Graça, pelo menos três. Ele que se vangloriava, já lá vão 30 anos, de apenas 20 minutos gastar, da casa de Setúbal à Luz. No inicio do ano de 72, ao volante de BMW, acidente grave sofreu, a 170 km/h acelerava, nas vésperas de um Benfica-Sporting. Também a morte conseguiu driblar, fez uma operação plástica, um mês depois voltaria à competição.

Muito mais trágico ainda, o episódio da morte de Luciano. Foi quando se deu, em 66, um curto-circuito, numa segunda-feira, dia de recuperação, com banhos e massagens, regressava a equipa de São João da Madeira. Não foi a tempo de salvar Luciano, mas utilizando os seus conhecimentos de electricidade, conseguiu forças para saltar da piscina, onde estavam Eusébio e Malta da Silva, para, no momento certo, desligar o quadro eléctrico. Também por isso, o Benfica continuou a exibir, sedutoramente, Eusébio ao Mundo.

 

Épocas no Benfica: 9 (66/75)

Jogos: 229
Golos: 29

Títulos: 7CN, 3 TP

 

 

Jogos: 229 Golos:29

 

 


Equipa Principal Jogos Minutos Cartões (A./V.) Golos
  1966/1967 31 2790 0 / 0 2  
Campeonato Nacional 24 2160 0 / 0 1
Taça de Portugal 4 360 0 / 0 1
Taça das Cidades com Feira 3 270 0 / 0 0
Amigáveis 9 0
  1967/1968 35 2970 0 / 0 4  
Campeonato Nacional 21 1890 0 / 0 1
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 1
Taça de Portugal 4 360 0 / 0 1
Taça dos Campeões Europeus 8 720 0 / 0 1
Amigáveis 10 0
  1968/1969 35 2733 0 / 0 7  
Campeonato Nacional 21 1714 0 / 0 6
Taça de Portugal 9 614 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 5 405 0 / 0 1
Amigáveis 9 2
  1969/1970 33 2710 0 / 0 8  
Campeonato Nacional 23 1900 0 / 0 4
Taça de Portugal 7 630 0 / 0 3
Taça dos Campeões Europeus 3 180 0 / 0 1
Amigáveis 7 0
  1970/1971 28 2454 0 / 0 4  
Campeonato Nacional 22 1916 0 / 0 3
Taça de Portugal 2 180 0 / 0 0
Taça das Taças 4 358 0 / 0 1
Amigáveis 8 2
  1971/1972 40 2969 0 / 0 2  
Campeonato Nacional 26 1889 0 / 0 1
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Taça de Portugal 4 360 0 / 0 0
Taça dos Campeões Europeus 8 720 0 / 0 1
Amigáveis 10 0
  1972/1973 20 1782 0 / 0 3  
Campeonato Nacional 16 1422 0 / 0 3
Taça dos Campeões Europeus 4 360 0 / 0 0
Amigáveis 14 0
  1973/1974 4 139 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 2 49 0 / 0 0
Taça de Portugal 2 90 0 / 0 0
Amigáveis 4 0
  1974/1975 9 260 0 / 0 0  
Campeonato Nacional 4 158 0 / 0 0
AF Lisboa Taça de Honra 1ª Divisão 2 0 0 / 0 0
Taça das Taças 3 102 0 / 0 0
Amigáveis 4 1
Total Jogos Amigáveis 75 5
Total Jogos Oficiais 235 18807 0 / 0 30
Na equipa principal

Primeiro jogo

Último jogo


Por administrador a Sexta, 5 Janeiro 2024

Shoky




Nome Completo: JAIME da Silva GRAÇA
Posição: Médio Centro

Nacionalidade: Português (Internacional A)
Data de Nascimento: 30-01-1942
Data de Falecimento: 28-02-2012
Número da Camisola: ?
Pé Preferido: Direito


Épocas ao serviço do Benfica: 9
Total de Jogos pelo Benfica: 229
Total de Golos pelo Benfica: 29
Títulos pelo Benfica:
7 Campeonatos Nacionais (1966/67, 1967/68, 1968/69, 1970/71, 1971/72, 1972/73, 1974/75)
3 Taças de Portugal (1968/69, 1969/70, 1971/72)


1966/1967
Jogos: 31
Golos: 2 (1 na Liga)

1967/1968
Jogos: 33
Golos: 3 (1 na Liga)

1968/1969
Jogos: 35
Golos: 7 (6 na Liga)

1969/1970
Jogos: 33
Golos: 8 (4 na Liga)

1970/1971
Jogos: 28
Golos: 4 (3 na Liga)

1971/1972
Jogos: 38
Golos: 2 (1 na Liga)

1972/1973
Jogos: 20
Golos: 3 (3 na Liga)


1973/1974
Jogos: 4
Golos: 0

1974/1975
Jogos: 7
Golos: 0

Bola7

#1
Manchester United 4-1 Benfica (a.p.) | Taça dos Campeões Europeus 1967/68 - Final


Benfica 3-2 Sporting | Taça de Portugal 1970/71 - Final




Benfica 3-2 Porto | Campeonato 1972/73


pcssousa

#2
Jaime da Silva Graça. Setúbal. 10 de Janeiro de 1942. Médio.
Épocas no Benfica: 9 (66/75). Jogos: 229. Golos: 29. Títulos: 7 (Campeonato Nacional) e 3 (Taça de Portugal).
Outros clubes: Vitória de Setúbal. Internacionalizações: 36.



Ao mundo veio Jaime Graça, quando a humanidade assistia, com uma estranha sensação de impotência, à mais hedionda das guerras. Quinze dias depois, por feliz coincidência, a luz do dia haveria também de conhecer Eusébio, futuro companheiro de belas façanhas. Um e outro nasceriam no ano vermelho de 1942, já que o Benfica, de Martins, Albino, Gaspar, Valadas e Francisco Ferreira, baldas não deu nesse Campeonato. Órfão de pai, era palmo e meio ainda, a vocação para o mundo da bola cedo nele despontaria. Mais rapazola, participou em incontáveis torneios, representando colectividades populares da cidade de Setúbal, como o Estrela do Sado, o Independente, o Beira Mar e o Nacional. Nessa altura, projectava seguir as pisadas do irmão mais velho, Emídio Graça, que a internacional chegou e para Sevilha se transferiu, a troco de mil contos, no ano de 1958, quando Humberto Delgado fez tremer os alicerces do regime ditatorial.

Convidado a ingressar no Vitória, era já o Catalunha, nas rodas de amigos, que nele viam uns tantos atavios, imitações muito próximas dos melhores nacos de bola produzidos pelos então jogadores do Barcelona. Agradou no primeiro treino que fez no Vitória de Setúbal, mas logo sentiu o ascendente do irmão Emídio, sabedor da poda. Porque não fazia sentido tão cedo ficar preso a um clube, Jaime Graça acabou por se fixar no Palmelense, de pronto vencendo o Distrital de juniores.

De férias em Sevilha, encantou os espanhóis, mas de novo Emídio se impôs. Alguém teria de fazer companhia à mãe, modista era. Foi o que fez Jaime Graça, electricista de profissão, na Tropical. De emprego mudaria, porque o mestre não o dispensava mais cedo, a tempo de ir aos treinos. Foi para Junta Autónoma dos Portos de Setúbal, finalmente a troco de um contrato com o Vitória de Setúbal. Pelos sadinos, aos 20 anos, jogou a final da Taça, frente ao Benfica, com derrota por 3-0. Mas no ano mágico de 66, os mesmos contendores desforraram-se, desta feita com triunfo verde e branco, por 3-1, mais o golo de Jaime Graça.

Convocado para os Magriços, em terras de Sua Majestade, a majestática noticia: era jogador do Benfica! Centrocampista com pés do mais fino quilate, tinha o dom de fazer gingar todo o colectivo. Ademais, excedia-se, dava constantes safanões ao jogo e, por contradição, naquele ar de quem parecia pedir desculpa por ter sido artista eleito para a mais apetecida arena.



Três épocas, três títulos. Tudo parecia fácil na defesa da águia. Vingava o modelo do Inglaterra 66, de tão avermelhado do meio-campo para a frente. Com Coluna, José Augusto, Torres, Eusébio e Simões, Jaime Graça terá composto o mais fecundo sexteto que a memória regista. Perdido o Nacional de 69/70 (era aquela maldição que atormentava o Benfica em ano de Mundial), nova série de três triunfos consecutivos. Outro ainda, em 74/75, para um total de sete em nove épocas apenas. Mais três Taças de Portugal e 24 internacionalizações, enquanto nos quadros da Luz.

Sobrou-lhe sempre o desgosto de não ter sido campeão da Europa. Esteve perto. Quase acreditou na maldição de Guttmann, segundo a qual, depois de 61/62, "nem nos próximos cem anos, o Benfica conquista o titulo europeu". Ou na outra maldição, a do sempre inóspito Wembley, onde o clube sucumbiu na final frente ao Manchester United e a Selecção com a congénere inglesa. Naquele jogo, já na segunda parte, Jaime Graça apontou o golo probatório do inconformismo benfiquista. Mas no prolongamento, deu-se a derrocada. Ganhou o Manchester United, por 4-1. Sonho findo.




Sete vidas tem o gato, diz-se. Jaime Graça, pelo menos três. Ele que se vangloriava, já lá vão 30 anos, de apenas 20 minutos gastar, da casa de Setúbal à Luz. No inicio do ano de 72, ao volante de BMW, acidente grave sofreu, a 170 km/h acelerava, nas vésperas de um Benfica-Sporting. Também a morte conseguiu driblar, fez uma operação plástica, um mês depois voltaria à competição.

Muito mais trágico ainda, o episódio da morte de Luciano. Foi quando se deu, em 66, um curto-circuito, numa segunda-feira, dia de recuperação, com banhos e massagens, regressava a equipa de São João da Madeira. Não foi a tempo de salvar Luciano, mas utilizando os seus conhecimentos de electricidade, conseguiu forças para saltar da piscina, onde estavam Eusébio e Malta da Silva, para, no momento certo, desligar o quadro eléctrico. Também por isso, o Benfica continuou a exibir, sedutoramente, Eusébio ao Mundo.


Tópico: Memorial Benfica, Glórias
Autor: Ednilson
Link: http://serbenfiquista.com/forum/index.php?topic=22362.90

Bola7

Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:00
7 campeonatos nacionais em 9 épocas não é nada mau... só faltou aquela vitóriazita em wembley em 68, que o sr. Eusébio teve nos pés... fomos a prolongamento e lá perdemos, se calhar até teria sido melhor o Graça não ter marcado o golo pois assim teriamos perdido 1-0 e indo a prolongamento acabámos goleados, isto mesmo sem o Law ter jogado!
bah...jogamos em casa do adversário...tivemos alguns jogadores em subrendimento...a equipa estava numa situação critica...os melhores estvam velhos e  os novos ainda não tinham qualidade...mesmo assim peremos mesmo por falta de pernas...a equipa  ou 4 anos antes não perdia assim...

Riera

Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:00
7 campeonatos nacionais em 9 épocas não é nada mau... só faltou aquela vitóriazita em wembley em 68, que o sr. Eusébio teve nos pés... fomos a prolongamento e lá perdemos, se calhar até teria sido melhor o Graça não ter marcado o golo pois assim teriamos perdido 1-0 e indo a prolongamento acabámos goleados, isto mesmo sem o Law ter jogado!

Eusébio estava todo infiltrado e adoentado! Num dia normal, o redes do United tinha feito o mesmo caminho de outros: ir buscá-la ao fundo das redes...

pcssousa

Citação de: Bola7 em 21 de Janeiro de 2010, 12:05
Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:00
7 campeonatos nacionais em 9 épocas não é nada mau... só faltou aquela vitóriazita em wembley em 68, que o sr. Eusébio teve nos pés... fomos a prolongamento e lá perdemos, se calhar até teria sido melhor o Graça não ter marcado o golo pois assim teriamos perdido 1-0 e indo a prolongamento acabámos goleados, isto mesmo sem o Law ter jogado!
bah...jogamos em casa do adversário...tivemos alguns jogadores em subrendimento...a equipa estava numa situação critica...os melhores estvam velhos e  os novos ainda não tinham qualidade...mesmo assim peremos mesmo por falta de pernas...a equipa  ou 4 anos antes não perdia assim...
Pois acredito, sofrer golos do Kidd era inadmissível em circunstâncias normais... Mas Eusébio, Simões e torres não estavam assim tão velhos como dizes... Coluna e Zá Augusto sim... Mas mesmo assim jogámos em Inglaterra, mas pior pior foi jogar a final contra o Inter em San Ciro, eu queria ver se tivéssemos jogado na Luz em vez de termos jogado em Itália, embora a lesão do Germano e o frango do Costa Pereira, com direito a fita que nos fez jogar com dez também eram escusados!

Bola7

Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:11
Citação de: Bola7 em 21 de Janeiro de 2010, 12:05
Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:00
7 campeonatos nacionais em 9 épocas não é nada mau... só faltou aquela vitóriazita em wembley em 68, que o sr. Eusébio teve nos pés... fomos a prolongamento e lá perdemos, se calhar até teria sido melhor o Graça não ter marcado o golo pois assim teriamos perdido 1-0 e indo a prolongamento acabámos goleados, isto mesmo sem o Law ter jogado!
bah...jogamos em casa do adversário...tivemos alguns jogadores em subrendimento...a equipa estava numa situação critica...os melhores estvam velhos e  os novos ainda não tinham qualidade...mesmo assim peremos mesmo por falta de pernas...a equipa  ou 4 anos antes não perdia assim...
Pois acredito, sofrer golos do Kidd era inadmissível em circunstâncias normais... Mas Eusébio, Simões e torres não estavam assim tão velhos como dizes... Coluna e Zá Augusto sim... Mas mesmo assim jogámos em Inglaterra, mas pior pior foi jogar a final contra o Inter em San Ciro, eu queria ver se tivéssemos jogado na Luz em vez de termos jogado em Itália, embora a lesão do Germano e o frango do Costa Pereira, com direito a fita que nos fez jogar com dez também eram escusados!
o Coluna era...a coluna da equipa...mas não te esqueças que devido ao facto de não haver substituições os jogadores desgastavam-se mais...tinham menos jogos mas ás vezes era penoso ver jogadores a jogarem em condições que hoje nem treinar dariam...perdemos sempre mal as finais dessa decada...foi para compensar a final ganha ao Barcelona que no fundo ganhamos com mt sorte...mas foi compensação a mais...

pcssousa

Há quem lhe chame a maldição do velho judeu... outros como tu chamam-lhe compensação... Eu diria que temos que ir à bruxa, não foram só as fianis dos anos 60 que forma mal perdidas, foram também a da taça UEFA, a com o PSV e mesmo a de Viena com o Milan, então aquele apito vindo sabe-se lá de onde que fez para os centrais, que entretanto tinham sido injustamente amarelados, o que pernmitiu o golo da antiga "umnha" de Jorge Gonçalves... enfim... e já para não falar da eliminatória perdida por moeda ao ar ou da eliminatória contra o Ajax em que ganhámos na Holanda e perdemos cá, a história europeia do Benfica pós-62 faz-se de um conjunto incrível de azares, infelicidades e improbabilidades.
Isto já para não falar das outras modalidades em que só de olhar para as finais perdiads no hóquei dá vontade de chorar, ou da meia-final do andebol ou da do voleibol ou até da final da Recopa de futsal tão mal perdida, sedo que o mesmo não posso dizer da final da Uefa futsal Cup.

Bola7

Citação de: pcssousa em 21 de Janeiro de 2010, 12:49
Há quem lhe chame a maldição do velho judeu... outros como tu chamam-lhe compensação... Eu diria que temos que ir à bruxa, não foram só as fianis dos anos 60 que forma mal perdidas, foram também a da taça UEFA, a com o PSV e mesmo a de Viena com o Milan, então aquele apito vindo sabe-se lá de onde que fez para os centrais, que entretanto tinham sido injustamente amarelados, o que pernmitiu o golo da antiga "umnha" de Jorge Gonçalves... enfim... e já para não falar da eliminatória perdida por moeda ao ar ou da eliminatória contra o Ajax em que ganhámos na Holanda e perdemos cá, a história europeia do Benfica pós-62 faz-se de um conjunto incrível de azares, infelicidades e improbabilidades.
Isto já para não falar das outras modalidades em que só de olhar para as finais perdiads no hóquei dá vontade de chorar, ou da meia-final do andebol ou da do voleibol ou até da final da Recopa de futsal tão mal perdida, sedo que o mesmo não posso dizer da final da Uefa futsal Cup.
sem contar as vezes que fomos sempre eliminados pelo clube vencedor da taça dos campeões..ao mesnos o gajpo podia só surgir na final..

pcssousa

Exacto, ainda da última vez que lá estivemos isso aconteceu com o Barça!

dwid

Cada vez que ouço falar do Jaime Graça vem um momento que o meu avô tanto falava e descrito pelo Zé Augusto:

CitaçãoA morte do companheiro Luciano chegou numa das manhãs mais tristes que José Augusto viveu na Luz. O antigo central benfiquista sucumbiu electrocutado pela máquina de movimentação de águas no tanque do balneário da Luz.

Por perto estavam outros jogadores, e José Augusto fazia a barba em pleno balneário, quando tudo aconteceu. "Jaime Graça é que safou aquilo, porque desligou a ficha eléctrica da máquina. Senão, podia ter sido bem pior", afirmou a antiga glória benfiquista.

Dentro do tanque estava também o Eusébio por exemplo.

O meu avô dizia que o pobre do Luciano ia-se fazer um grande jogador, infelizmente a sorte não esteve com ele, mas o Jaime Graça foi um herói nesse dia.

pcssousa

Pois foi o Jaime Graça tinha sido electricista ou aprendiz de electricista quando era mais novo!

JNF

Jaime Graça? Acho que não, quem safou os restantes jogadores que estavam nos banhos, como Eusébio e Malta da Silva, foi o guarda-redes Zé Henrique, esse sim aprendiz de electricista. Acho eu.

lcferreira

Citação de: JNF em 21 de Janeiro de 2010, 22:13
Jaime Graça? Acho que não, quem safou os restantes jogadores que estavam nos banhos, como Eusébio e Malta da Silva, foi o guarda-redes Zé Henrique, esse sim aprendiz de electricista. Acho eu.

Não, foi o Jaime Graça que TAMBÉM foi aprendiz de electricista e desligou a ficha que estava junta com fita isoladora.

pcssousa

Citação de: lcferreira em 21 de Janeiro de 2010, 22:19
Citação de: JNF em 21 de Janeiro de 2010, 22:13
Jaime Graça? Acho que não, quem safou os restantes jogadores que estavam nos banhos, como Eusébio e Malta da Silva, foi o guarda-redes Zé Henrique, esse sim aprendiz de electricista. Acho eu.

Não, foi o Jaime Graça que TAMBÉM foi aprendiz de electricista e desligou a ficha que estava junta com fita isoladora.
É isso mesmo!