Sofre do principal problema que a larga maioria dos jogadores sul-americanos na Europa: pressão e velocidade de decisão.
No Brasil é fácil, com um pouco de qualidade técnica destacares dos demais, porque quem te defende, dá-te tempo e espaço para fazeres o que queres sem muita velocidade e depois quando vão no corte, é já na queima. Chegam à Europa, e levam com um trinco que te dá um cheirinho quando recebes a bola e que não tem o espaço que gozava do outro lado do Atlântico.
Poucos são os que conseguem cá singrar, e maior parte sai recambiada de volta com carimbo de "flop" ou despachada para uma liga que não interessa a ninguém.
Problema do Everton é que tem muito o chip do brasileirão. E já era tempo de ele arrepiar caminho e das alminhas da estrutura técnica o preparar para isto. Até ver, não fez nada demais que um Ola John não tenha feito ou um Caio Lucas (que teve muito menos oportunidades diga-se de passagem).