Cada vez mais sou fan, deste tipo de jogadores como o Gonçalo Ramos. Joga simples sem grandes adornos, não individualiza o jogo, eficaz. Lembro-me da equipa de Juvenis do Renato Paiva em que os golos que marcavam em jogadas colectivas só a um, dois toques. Prefiro um golo colectivo de 1 toque do que 1 golo de uma bela jogada executada por um bom jogador tecnico.
Jogadores mais tecnicos e muito talento tipo o Jota é um grande talento mas que tende por vezes a individualizar o jogo. Cada vez mais sou fan dos jogadores que são colectivos na essência, mesmo sem ser grandes tecnicistas.
O Félix é um caso à parte porque junta o melhor de 2 mundos. É super técnico, mas consegue ser colectivo sem individualizar muito o jogo.
Depois há outro perfil como o do Salvio, que nem se pode dizer que é um jogador que individualiza o jogo, mas sim que assassina o jogo.
Apreciei o que disseste e gostei da firma como explicaste detalhadamente o porquê da tua predilecção.
E eu penso como tu.
Mas... Alto lá!! Jota enquadra-se muitíssimo bem no jogo colectivo. Olha só para o número de assistências, e participação nas triangulações que culminam com golo. Quando ele não faz o último passe, faz o (ante)penúltimo.
E todas equipas precisam de ter um joker. Jota é esse joker na equipa B, na selecção sub/19. Aquele jogador que resolve sozinho quando o colectivo não funciona e as marcações estão apertadas.
No braço de ferro tactico, tem de existir aquele que desvirtua a coisa, faz o inesperado. Esse é o Jota. Mas não significa que não se enquadra no colectivo. É como Neymar.
Talvez se note mais no Félix porque este joga no meio com liberdade para deambular por todo o campo. Joga entre linhas e recebe muitis passes que depois endossa aos demais. A posição onde joga faz-lhe estar mais em jogo. Dá impressão que se incorpora no colectivo mais do que Jota, mas Jota joga na ala e não deambula pelo campo todo.