Mundial S20 . Canada 2007

[Red_Soul]

Luis Avelãs Record "Li com toda a atenção a notícia que o meu camarada José Carlos Freitas escreveu sobre a "exigência" que Paulo Sousa fez a Gilberto Madaíl com o intuito de lhe ser entregue o comando técnico da selecção Sub-21. Li e reli. E passadas algumas horas, confesso que ainda não acredito nesta situação tão grave quanto bizarra.

Mais do que tudo, esta atitude de Paulo Sousa configura uma série de atropelos que qualifico de tristes para não dizer algo mais "picante" e necessariamente politicamente incorrecto. Que raio lhe terá passado pela cabeça para, ainda com Portugal em prova no Mundial Sub-20 do Canadá, solicitar uma reunião com o líder federativo para se candidatar ao lugar de outra pessoa? Só vejo uma resposta possível: necessidade de protagonismo, aliada a uma ambição desmedida.

Faço parte da imensa legião de portugueses que não gostou do trabalho de José Couceiro à frente das equipas nacionais nos últimos tempos. Defendo, inclusive, que o técnico deverá deixar de exercer as actuais funções, mesmo que continue ligado à Federação num cargo diferente. Mas, para que não restem dúvidas, assumo preferir a continuidade de Couceiro à ascensão de Paulo Sousa.

Nunca percebi como é que uma pessoa que nunca foi treinador inicia essas funções como técnico principal de uma selecção portuguesa, independentemente de ser a de Sub-16 ou outra. No Burkina Faso, no Ruanda ou no Belize talvez isso seja normal, mas em Portugal, indiscutivelmente uma potência no futebol juvenil mundial depois da revolução iniciada com José Augusto, Carlos Queirós, Nelo Vingada e Rui Caçador, tal situação é, no mínimo, intrigante.

Mas as minhas dúvidas em torno desta misteriosa novela não se ficam por aqui. Também gostava de saber porque razão teve Paulo Sousa direito a um tratamento tão especial por parte da Federação depois de abandonar a carreira de futebolista. Técnico principal de uma selecção? Assessor do presidente? Colaborador de Scolari na equipa principal? Porquê tudo isto?

Paulo Sousa, em meu entender, jamais deveria ter entrado directamente para o comando de uma equipa nacional. E se concordo com ele em relação ao fraco desempenho de José Couceiro, bem como no que diz respeito à necessidade de se analisar toda a estrutura federativa da FPF face aos últimos resultados registados, gostava de lhe recordar os seus feitos à frente dos Sub-16: 5 triunfos em 21 jogos! Assim, em vez de estar olhar para o trabalho dos outros, o ex-internacional deveria era analisar o seu.

Resumindo: defendo que Madaíl deve indicar o caminho da porta a Paulo Sousa, mais que não seja por falta de lealdade e respeito para com os restantes membros da estrutura técnica. Se não o fizer, daqui a uns dias ainda apanha o seu funcionário a dizer por aí que exige ser presidente da Federação..."

Data: Quinta-feira, 19 Julho de 2007 - 17:30

FANTÁSTICO

Muito Bom. Haja alguém com coragem.

[Red skin]

Luis Avelãs Record "Li com toda a atenção a notícia que o meu camarada José Carlos Freitas escreveu sobre a "exigência" que Paulo Sousa fez a Gilberto Madaíl com o intuito de lhe ser entregue o comando técnico da selecção Sub-21. Li e reli. E passadas algumas horas, confesso que ainda não acredito nesta situação tão grave quanto bizarra.

Mais do que tudo, esta atitude de Paulo Sousa configura uma série de atropelos que qualifico de tristes para não dizer algo mais "picante" e necessariamente politicamente incorrecto. Que raio lhe terá passado pela cabeça para, ainda com Portugal em prova no Mundial Sub-20 do Canadá, solicitar uma reunião com o líder federativo para se candidatar ao lugar de outra pessoa? Só vejo uma resposta possível: necessidade de protagonismo, aliada a uma ambição desmedida.

Faço parte da imensa legião de portugueses que não gostou do trabalho de José Couceiro à frente das equipas nacionais nos últimos tempos. Defendo, inclusive, que o técnico deverá deixar de exercer as actuais funções, mesmo que continue ligado à Federação num cargo diferente. Mas, para que não restem dúvidas, assumo preferir a continuidade de Couceiro à ascensão de Paulo Sousa.

Nunca percebi como é que uma pessoa que nunca foi treinador inicia essas funções como técnico principal de uma selecção portuguesa, independentemente de ser a de Sub-16 ou outra. No Burkina Faso, no Ruanda ou no Belize talvez isso seja normal, mas em Portugal, indiscutivelmente uma potência no futebol juvenil mundial depois da revolução iniciada com José Augusto, Carlos Queirós, Nelo Vingada e Rui Caçador, tal situação é, no mínimo, intrigante.

Mas as minhas dúvidas em torno desta misteriosa novela não se ficam por aqui. Também gostava de saber porque razão teve Paulo Sousa direito a um tratamento tão especial por parte da Federação depois de abandonar a carreira de futebolista. Técnico principal de uma selecção? Assessor do presidente? Colaborador de Scolari na equipa principal? Porquê tudo isto?

Paulo Sousa, em meu entender, jamais deveria ter entrado directamente para o comando de uma equipa nacional. E se concordo com ele em relação ao fraco desempenho de José Couceiro, bem como no que diz respeito à necessidade de se analisar toda a estrutura federativa da FPF face aos últimos resultados registados, gostava de lhe recordar os seus feitos à frente dos Sub-16: 5 triunfos em 21 jogos! Assim, em vez de estar olhar para o trabalho dos outros, o ex-internacional deveria era analisar o seu.

Resumindo: defendo que Madaíl deve indicar o caminho da porta a Paulo Sousa, mais que não seja por falta de lealdade e respeito para com os restantes membros da estrutura técnica. Se não o fizer, daqui a uns dias ainda apanha o seu funcionário a dizer por aí que exige ser presidente da Federação..."

Data: Quinta-feira, 19 Julho de 2007 - 17:30

FANTÁSTICO

Muito Bom. Haja alguém com coragem.

Mai nada!!!! são duas nódoas com um carácter muito duvidoso que deviam ser corridas do futebol português!!!!