Pablo Aimar

[BSR_69]

não há por aí fotos dos treinos, já com o aimar?

nop... falha minha!! Por acaso de onde tava dava na boa para tirar belas fotos e fazer uns videos! Fica para a próxima!

[raztilho]

vamos ter calma e nao entrar em euforias , eu quero ver e o Aimar assim como os outros jogadores todos do Benfica brilharem nos jogos a serio , ai que vai se ver quem toca viola .
mas se tivermos o Aimar do river e do valencia vou estar 200 % satisfeito , esperando que o resto da equipa esteja a altura , pois um jogador so nao vai fazer a diferenca sempre , os outros vao ter que ajudar .

hmm... sa viola?

[JoMi¹¹]

Este é um daqueles jogadores, q eu nunca pensei q fosse vir a jogar no Benfica..

eu tambem 

penso que toda a gente!!

ainda me lembro de o ver no valência e pensar um destes é que o Benfica devia ter!! mas nada!!

Somos 4, mas a verdade é que está cá! 

5.

O Benfica é enorme, mas é uma honra ter um jogador destes no nosso clube.

6...subscrevo

7 forca Aimar

8!!

9!!!

eu tambem, 10 (o numero do aimar, hehehe)

11

shoky

[AG]

Pablo Aimar, és grande! 

[person10]

Pablo Aimar, és grande! 

grande? nao..acho qe tem 1.70..ou qql coisa assim..

[Mictlantecuhtli]

Tem afirmado bastante nos treinos como o patrao do meio campo.

[AG]

Pablo Aimar, és grande! 

grande? nao..acho qe tem 1.70..ou qql coisa assim..

Pequeno em altura, mas grande em talento! 

[Rol0]

Rezemos para que nao tenha lesoes! A equipa vai depender muito deste homem.

[3kids]

Vamos aimar, herdas-te a camisola mítica.

[ccooll_booy]

Mensagem do Aimar para nós em vídeo na Abola

http://www.miragens.abola.pt/videosdetalhe.aspx?id=1938

[klik]

"Rui Costa assumiu que Aimar seria o seu sucessor. O internacional argentino aceita o repto, mas retribui o elogio. "Acredito que esse tipo de atletas não têm substitutos. Rui Costa, Eusébio, Maradona, Pelé não têm substitutos, porque são únicos. Eu não serei o Rui Costa, mas quero deixar marca. Quero trabalhar muito e ajudar para que um dia mais tarde também seja recordado como um número 10 que jogou no Benfica."



Não sabia que o Rapaz era tão Humilde..... E já tem o mediatismo que toda a gente sabe!!!....

[Dudek]

"Rui Costa assumiu que Aimar seria o seu sucessor. O internacional argentino aceita o repto, mas retribui o elogio. "Acredito que esse tipo de atletas não têm substitutos. Rui Costa, Eusébio, Maradona, Pelé não têm substitutos, porque são únicos. Eu não serei o Rui Costa, mas quero deixar marca. Quero trabalhar muito e ajudar para que um dia mais tarde também seja recordado como um número 10 que jogou no Benfica."



Não sabia que o Rapaz era tão Humilde..... E já tem o mediatismo que toda a gente sabe!!!....

ya talvez por isso mesmo pelo mediatismo nós associemos sempre estes jogadores a gajos mais frios e manientos! Mas já o Carlos Diogo disse que ele era um grande rapaz, que era dos poucos que nunca saía à noite para a discoteca e era um óptimo profissional. E não foi ao acaso que o 2 treinadores em conversa ao ojogo lhe deram 10  na personalidade! 

Ps: Já aquele de quem falaste à bocado (Reyes) tem um feitio danado 

[Gambino]

Rezemos para que nao tenha lesoes! A equipa vai depender muito deste homem.

pois e disso que eu tenho medo   

[BennficaSupporter]

Rezemos para que nao tenha lesoes! A equipa vai depender muito deste homem.

pois e disso que eu tenho medo   

Tenho o feeling k vai deixar marca..axo k irei a um jogo k sera o da despedida do aimar..e k tb sera o ultimo da sua carreira..como diria o aimar: seria muy lindo....

[XHITA]

«Benfica é tão grande como imaginava!»

A «sensação óptima» de se sentir desejado na Luz
Em entrevista exclusiva a A BOLA, o argentino revisita a transferência difícil e um futuro risonho
O lado lunar do novo 10 da águia

Entrevista de António Barroso

- Em Saragoça, ainda não podia falar do Benfica. E agora, ao fim de uma semana, a dimensão do clube surpreendeu-o?

— O Benfica é tudo o que esperava! É tão grande como imaginava que fosse. Enorme, com instalações muito boas, um estádio grandioso. Não há comparação possível com o Saragoça. O Benfica é mesmo muito grande.

— Já enviou a camisola autografada por Rui Costa ao seu pai?

— Ainda não [risos].

— Esperava o entusiasmo dos adeptos em torno da sua chegada?

— Não. E agradeço-lhes muitíssimo por isso.

— Tem noção de que a sua vinda para o Benfica enriquece o futebol em Portugal?

— Espero que sim. Mas a Liga portuguesa já tem protagonismo, como os seus jogadores e a Selecção tiveram, também, nos últimos anos. Espero que o protagonista maior seja o Benfica.

— Há grandes esperanças em si. O Benfica será «Aimar e mais dez»?

— Claro que não! Somos 35 futebolistas, agora, e todos merecem estar nesta grande equipa.

— Não esperem que seja Aimar a resolver todos os problemas, é ?

— Sim. Até porque mesmo nisso o Benfica me surpreendeu: há muitíssimos bons jogadores, de enorme qualidade no plantel!

— A atitude de Rui Costa, sensibilizando-o para envergar a camisola dez que usava, tocou-o?

— Claro. A primeira vez que conversámos pessoalmente foi em Saragoça, numa das últimas noites antes de vir para cá. Senti que não só o Rui, mas todo o clube Benfica, a equipa técnica, queriam que eu viesse jogar para cá. E isso é muito bom, uma sensação óptima, irem buscar-te, não teres de te apresentar cá.

- Durante duas semanas, acompanhámos a par e passo, em Saragoça, o evoluir do processo da sua transferência para o Benfica. Como recorda, agora, esses dias? Muitos nervos, ansiedade?

— Não. Sempre tranquilo. De cada 100 jogadores que se fala serem transferíveis, sai um por cento. Fala-se muito, concretiza-se pouco. Esperei que as coisas fossem concretas. Não estava nervoso.

— E indeciso? Em algum momento hesitou? Teve propostas do Panathinaikos, da Grécia, e Everton e Newcastle, de Inglaterra, também mostraram interesse em si. Porquê o Benfica?

— Nunca hesitei, pois sempre soube o que queria. Estava de corpo e alma no Saragoça, como vos disse lá, preparado para jogar pelo clube. Era preciso alguém vir ter comigo e dizer-me que me queria. Falou-se de outros clubes, é verdade, mas nunca chegaram a falar comigo. Por isso repito, se cada transferência anunciada fosse verdade, jogaríamos em 30 equipas [risos].

— Mas, perdoe insistir, qual foi a razão para optar pelo Benfica?

— Como já vos disse, ser um clube muito grande. Tem 185 mil sócios não é?

— O Newcastle não lhe falou?...

— Bem, o Newcastle chegou mesmo a falar comigo. Mas quando falei com Rui Costa, formei a minha ideia. Falei com Pako [Ayestaran] e agradou-me muito a possibilidade de vir para o Benfica. Por isso, cá estou!

— Que recordações lhe deixou Saragoça, a cidade e o clube?

— Boas, em primeiro lugar, pois tínhamos um bom grupo, na primeira época. Depois, más na segunda: estive quatro meses sem jogar, devido a lesão, e descemos de divisão. Fui operado e levei tempo a recuperar. Não estava bem. Felizmente, tudo está solucionado.

— Na última época, em que jogou menos devido a lesão, o Saragoça lutava pelo quarto lugar e pela Champions... e desceu de divisão. Como explicar tamanho fracasso?

— Não há explicação. A única que encontro é a de que não conseguimos jogar como equipa. Tudo o que poderia correr mal, sucedeu. Mas porque não conseguimos formar uma equipa. É impossível jogar bem quando não o conseguimos. A lesão e descer de divisão são os momentos mais tristes da minha carreira.

«Não estou na curva descendente»

— Que diria aos que insinuam ou temem que esteja na curva descendente da carreira? Vamos ver o Aimar dos tempos de Valência?

— Não me sinto na curva descendente da minha carreira, nada disso. Tenho 28 anos, sinto-me muito bem, treino-me bem todos os dias. Comecei a treinar-me ainda em Saragoça, sinto-me na plenitude das minhas capacidades.

— Mudar da liga espanhola, uma das mais competitivas do Mundo, para Portugal, não o encara como um passo atrás? Para mais, tendo a hipótese da liga inglesa...

— Sim, mas não era um clube grande! E o Benfica é um grande!

— Que lhe parece o plantel do Benfica, bastante numeroso ainda, por estes dias, mas com reforços ainda por chegar? Que jogadores já conhecia ou tivesse visto jogar?

— Têm muita qualidade. Pessoalmente, já defrontara Luisão, não muitos mais. Ainda falta ver e conversar com Di María. Mas tenho aqui muitos companheiros para 'desenferrujar o castelhano, como Maxi Pereira, Cardozo, Balboa... E ainda não conversei com Di María.

— Já conhecia Balboa...

— Claro, defrontámo-nos em Espanha. É um jogador muito forte.

«espero desfrutar do futebol... e ganhar!»

— Aos 28 anos, e no quarto clube que representa na sua carreira, depois de River Plate, Valência e Saragoça, o que espera conseguir no Benfica? Êxitos desportivos, títulos?

— Espero desfrutar do futebol... e ganhar! Este é um clube acostumado a ganhar.

— Rui Costa considerou-o, a par de Deco e Riquelme, dos melhores «números dez» da actualidade. Que jogadores admira nessa posição?

— Gosto muito de Riquelme. Deco também, entre outros.

— E quem é, para si, o melhor jogador da actualidade?

— Messi.

— Cristiano Ronaldo e Kaká são um pouco maiores, mas também Aimar não é de estatura elevada... como Maradona não era.

— É verdade. O tamanho não conta muito.

— Também se falou da hipótese de Saviola vir para o Benfica. Jogaram juntos na selecção e no River Plate. Seria bom?

— Falámos só por telefone, mas não sei detalhes. Está no Real Madrid, que é uma grande equipa, não sei o que vai decidir para o seu futuro. Perguntou-me se estava bem, se estava adaptado à cidade. A sua preocupação era para comigo, não falámos do Benfica em concreto.

— Como é reencontrar Quique Flores? Certamente que também o treinador teve um papel fundamental na sua decisão...

— Sim. Falou-me muito bem. Também Pako [Ayestaran] falou comigo, assim como Fran Escribá e Emílio Alvarez. Trabalham muito bem, conheço-os, e disseram-me que teria todas as condições.

— Poderia ter-se informado com Miguel, Hugo Viana e Caneira, seus companheiros de equipa no Valência. Guarda boas recordações? Agora defrontará Caneira no rival, Sporting...

— São grandes pessoas, especialmente Miguel e Hugo Viana, que conheci mais de perto, bons amigos e companheiros. Também me cruzei com Caneira. Vim, com toda a equipa do Valência, ao funeral da sua filha, um acontecimento trágico. Agora vou reencontrá-lo como rival, é verdade, mas ainda não falámos. Dar-lhe-ei um abraço.

— Roberto Ayala, seu compatriota e companheiro no Saragoça, também foi apontado como reforço do Benfica. Gostava que viesse?

— É o melhor defesa do Mundo!

— Depois de uma má temporada, os adeptos do Benfica sonham muito com a conquista do título...

— O Benfica acabou em quarto a Liga, mas sei que tem de ser primeiro! Sempre! O lugar do Benfica é na Champions, acredito que os adeptos tenham essa esperança. Mas queixam-se de que tiveram uma temporada muito má, a última? Que direi eu e o Saragoça?

— O que pode prometer aos milhões de adeptos do Benfica?

— Esforço, trabalho e empenho. É um compromisso com a equipa e com as esperanças que os adeptos depositam nela. Mas oxalá possa conseguir muito mais, vamos ver o que acontece.

— Sabe que, em Portugal, muitos argentinos só brilharam depois de uma época de adaptação, como Beto Acosta ou Lisandro López. Mas, pelos treinos, vê-se que está adaptado. É assim?

— Sim. Desde o primeiro dia.

A QUALIDADE DO FUTEBOL ARGENTINO

— Como será reencontrar tantos compatriotas no nosso País? Di María, Grimi, Romagnoli, Lisandro, Lucho, Mariano, Farias... Falou com eles?

— É um sinal da qualidade do futebol argentino. Cada vez mais saem, embora alguns estejam a voltar, como Verón e Riquelme. É normal, porque muitos saem para a Europa antes dos 20 anos, bastante novos. Mas ainda não falei com os meus compatriotas que estão noutros clubes... Só espero terminar o campeonato à frente deles.

— Gostava que Luis García lhe seguisse as pisadas? Fala-se que é o próximo alvo...

— Luis García é... um craque! Sempre foi. Mas sobre a possibilidade de vir para o Benfica nada sei.

— Como foi estrear-se tão novo, aos 17 anos, no campeonato argentino, pelo River Plate?

— Muito bom. A equipa principal disputava as meias-finais da Taça Libertadores da América. Tinha Francescoli, Ortega, Salas. Eu alinhei no campeonato, era das reservas, mas aos 17 anos Ramon Diáz apostou em mim.

— Se não fosse jogador de futebol, o que seria? Que idealiza para quando pendurar as botas? Vai continuar ligado ao futebol, de alguma forma: treinador, empresário?

— Não sei. O futebol é muito bonito. É muito difícil deixar de lado, de um dia para o outro, tudo o que encerra o futebol. Treinador... não sei. Agente, também não decidi. Mas deverei fazer algo ligado ao futebol. Adoro futebol. Respiro futebol.

— O que ambiciona ainda da vida? Qual o sonho que não realizou?

— Ganhar um título no Benfica!

— Como gere as suas poupanças, a pensar no dia em que deixar de jogar? Deposita no banco, compra terrenos?

— Tento viver bem, que não falte nada à minha família. Isso é o mais importante. Depois, quando acabar o futebol, veremos.

A Bola, 25 Julho 2008