Tuco (Hóquei em Patins)

Defesa, 44 anos,
Argentina
Estatísticas: 5 épocas

Títulos: Campeonato Nacional (2), Taça de Portugal (2), Liga Europeia (1), Taça CERS (1), Taça Intercontinental (1), Taça Continental (2), Supertaça (2)

Kroll2

ele nao paga as contas com emblemas, mas é impossivel ao adepto viver o clube sem paixao
e a rivalidade faz parte disso

ele q faça bom proveito do dinheiro q la ganhou, compensou de certeza a forma como foi la tratado
e cá nao fez falta nenhuma

Gondoriz

Sinceramente na entrevista em certos pontos contradiz-se mas deu para ver como funciona o çuporte. Clube mais desorganizado do mundo foda-se. São uns burrinhos do caralho que tentam picar o Benfica em vez de procurar melhorar o seu futebol, o seu hoquei ou seja o que for. Em vez de tentarem colocar o clube a vencer, não, o que eles fazem é tentar picar o Benfica com ex-jogadores gordos e caroxos. Se há clube mais desorganizado e burro que este não sei qual é. Mas os benfiquistas agradecem. E ele disse uma coisa que é verdade:
''Os dirigentes podem ser adeptos, mas não podem dirigir como adeptos.'' e é isso que acontece lá e anda bem que continue.

vcart31

Citação de: Kroll2 em 09 de Julho de 2017, 13:48
ele nao paga as contas com emblemas, mas é impossivel ao adepto viver o clube sem paixao
e a rivalidade faz parte disso

ele q faça bom proveito do dinheiro q la ganhou, compensou de certeza a forma como foi la tratado
e cá nao fez falta nenhuma

Como ele próprio diz o clube dele é o River Plate, ele é argentino, não tem ligação a Portugal, foi para onde lhe pagaram mais... o clubismo é para nós adeptos e sócios, quem faz do desporto profissional o seu trabalho tem se pensar na sua família e no que acha que é melhor para ele financeiramente... foi profissional nas 5 épocas que por cá passou, depois optou por outra solução... pelo menos a mim não me choca...

BC

Citação de: Kroll2 em 09 de Julho de 2017, 13:48
ele nao paga as contas com emblemas, mas é impossivel ao adepto viver o clube sem paixao
e a rivalidade faz parte disso

ele q faça bom proveito do dinheiro q la ganhou, compensou de certeza a forma como foi la tratado
e cá nao fez falta nenhuma
Exato.

Agora vem chorar? LOL É bem feita.

Se foi homem para dizer que os jogadores estrangeiros não têm clube e não é com emblemas que se pagam contas, então que seja homem também e não chore por ter sido tratado como mercadoria que é.

Dandy






   Mas queixa-se de quê ... exactamente?

   Ficaram a dever-lhe dinheiro no Sporting?

   Não li a entrevista.




Darkboy

Citação de: Dandy em 09 de Julho de 2017, 14:31





   Mas queixa-se de quê ... exactamente?

   Ficaram a dever-lhe dinheiro no Sporting?

   Não li a entrevista.

RECORD – Como surgiu a oportunidade de vir para Portugal?

ESTEBÁN ABALOS – Quando ligaram do Benfica foi uma alegria porque podia vir com o Cacau. A minha esposa é muito amiga da dele e estavam as duas grávidas. Ele já conhecia Portugal e era diferente virmos com eles. Tinha outras ofertas de Itália, até melhores do ponto de vista económico, mas decidimos mudar e o Benfica foi um desafio. Era um clube grande, com história e podíamos devolvê-lo aos títulos. O Benfica está onde está também em parte graças a nós.

R – A adaptação foi fácil?

EA – Senti-me sempre confortável a jogar, com os meus colegas, o treinador Luís Sénica e o adjunto Nuno Ferrão, que me ajudaram muito. Posso ter tido alguma dificuldade em adaptar-me ao hóquei português, como têm todos os estrangeiros que chegam, mas joguei sempre. É importante para um jogador ter a confiança do treinador.

R – Muitos títulos depois, rumou ao Sporting.

EA – Não sei se alguém não quis chegar a acordo ou se pensaram que nunca iria embora, mas nunca perceberam que eu não sou português. Não sou nem benfiquista, nem do FC Porto, nem do Sporting. Sou do River Plate, da Argentina. Isto é o meu trabalho e tenho uma família para sustentar. Não sei se as pessoas acham que vou valorizar a camisola e que vou ao banco pagar as contas com o emblema do Sporting ou do Benfica. Demoraram muito a falar comigo e quando perceberam que podia ir para o rival, foram atrás de mim, mas já tinha dado a minha palavra.

R – A vitória na Supertaça, em 2015, foi uma espécie de vingança?

EA – Aquele jogo foi muito difícil. Encontrar os meus colegas, com quem tinha ganho tudo. Joguei 5 anos com eles, mas queria mostrar que podia continuar; diziam-me que já estava velho, mas o meu rendimento, a minha condição física, não mudou e mostrei isso até ao último encontro.

R – Faltou depois continuidade ao Sporting...

EA – Começámos bem, mas depois foi a realidade da equipa. Estávamos a jogar acima do nosso nível. Mas só quem percebe de hóquei percebeu isso e havia gente dentro do clube que achava que tinha ali um Barcelona. Era uma equipa para disputar os primeiros lugares, mas não para ganhar tudo e sabíamos isso. Os dirigentes apostaram alto, a dizer que íamos ganhar tudo em Portugal e na Europa, mas não foi assim. Perderam a paciência, começaram as pressões, começaram os problemas. E o nosso rendimento começou a cair ainda mais.


R – Esta época começou a ficar comprometida na secretaria?

EA – Estávamos a trabalhar bem e foi um jogo [com Paço de Arcos] em que ganhámos em pista. Sabíamos que ia ser um campeonato equilibrado até ao fim, e perder três pontos colocava-nos uma pressão incrível. Tínhamos alguns problemas internos que afetaram a equipa. Foi difícil e esses três pontos deitaram-nos abaixo.

R – E o treinador Guillem Perez acabaria mesmo por sair...

EA – Íamos para o treino e eu soube naquele mesmo dia que o treinador já não era o mesmo. É uma demonstração de instabilidade que afeta o grupo e a equipa, porque se pensa que as pessoas lá não valem nada. De um momento para o outro, puff... desaparecem. Têm de tomar decisões mais pensadas, de ser mais objetivos. Estas mudanças radicais afetam muito a equipa.

R – O que falta a este Sporting?

EA – Tem de ganhar alguma coisa importante. No dia em que conseguir, vai perceber como é e vai passar a ser um clube com mentalidade ganhadora. Têm de aprender com quem ganha e ver porque ganham. O presidente tem apoiado muito, mas lidera um clube grande e não está em cima dos pormenores, não toma as decisões que fazem a diferença lá dentro. É melhor ter um conjunto de pessoas com experiência, ex-jogadores ou pessoas que já viveram muito no hóquei.

R – Como o marcaram os diferentes treinadores que teve?

EA – Estive 5 anos no Benfica e tive dois treinadores. Em dois anos no Sporting, tive três. Vê-se também por aí a diferença de estabilidade, de paciência. O melhor treinador que tive foi o Sénica. É uma pessoa que está muito acima da média dos treinadores a nível intelectual e cultural. Portugal tem a sorte de o ter na Seleção. O Pedro Nunes já recebeu uma equipa a ganhar, com estrutura, e soube geri-la bem, continuando a ganhar. Do Sporting só vou falar do Guillem Perez, porque é uma pessoa espetacular. Chegou num momento muito estranho, entrou com um ambiente hostil, onde havia muitas guerras internas, entre dirigentes. Não se sabia quem mandava. Para ele era um país novo, um idioma novo. Aprendi muito com ele e gosto de como vê o hóquei. Vai triunfar e ser um grande treinador.

"Ninguém acreditava na vitória europeia"

R – Qual foi o título mais marcante que ganhou?

EA – Sem dúvida a Liga Europeia, em 2013, porque o Benfica nunca tinha ganho a prova e porque foi contra o FC Porto. Uma semana antes tínhamos lá ido para o campeonato e perdemos. Quando voltámos a Lisboa, o Sénica deu-nos quatro dias de folga. 'Limpem a cabeça, recuperem, e vamos ganhá-la', disse-nos. Só um treinador com muita confiança consegue fazer isto. Acho que ninguém, para além dos jogadores e corpo técnico, acreditava que podíamos sequer chegar à final, quanto mais ganhar. Depois das 'meias', fomos para o hotel, mas o Pedro Henriques acordou-me porque tínhamos uma reunião. O eng. Trindade disse-nos que não ia haver jogo, o presidente dera a ordem para tomarmos o pequeno-almoço e voltarmos. Todos disseram "não, vamos jogar. Ficamos contra a vontade do presidente, contra a vontade do Benfica. É a oportunidade que temos de fazer história". O Valter teve a difícil tarefa de ligar para o presidente, que percebeu e deixou-nos jogar.

"Sem resultados sacrificaram as pessoas"

R – Quais foram os piores momentos que viveu em Portugal?

EA – As dispensas do Sporting. Aconteceu na época passada, com quatro, e esta época com o André Centeno e o Sergi Miras. Era a equipa que perdia ou ganhava, mas sacrificaram pessoas porque não tiveram resultados. Estão no seu direito, mas há momentos e maneiras de fazer as coisas. Nos dois anos que estive no Sporting não gostei da forma como trataram os atletas. E vivi-o de perto. Dava-me muito bem com os que saíram esta época, e o Luís Viana e o Cacau, que saíram na época passada, são dos meus melhores amigos no hóquei. Sei o que sofreram, o que sofreu a família... foi duro. Os clubes – e não só o Sporting - têm de perceber que os atletas têm família e têm uma vida. E têm de respeitar isso e não hipotecar o seu futuro. Os dirigentes podem ser adeptos, mas não podem dirigir como adeptos.

http://www.record.pt/entrevistas/detalhe/esteban-abalos-nao-pago-contas-com-emblemas-de-benfica-ou-sporting.html

alves6

Compreendo o que disse. Prefiro que seja verdadeiro. Nota-se que coloca o Benfica num patamar diferente do Sporting. Dá ideia que saiu meio aziado do lagartedo.

Kroll2

tambem percebo o q disse. mas entao tem de ser coerente, se quer q os adeptos compreendam q pra ele é só um emprego entao tem de compreender q para os adeptos o amor ao clube está acima de tudo

e sair pra um rival nunca pode ser bem visto pra um adepto. ainda q neste caso me seja indiferente, nao fez ca falta
o resto foi escolha dele, ele q lide com a sua azia

BC

Citação de: Dandy em 09 de Julho de 2017, 14:31





   Mas queixa-se de quê ... exactamente?

   Ficaram a dever-lhe dinheiro no Sporting?

   Não li a entrevista.




Queixa-se de ter sido corrido do Sporting, e assim não continuar a receber o belo ordenado que tinha.

Ele próprio diz - primeiro dispensaram Cacau e Luís Viana, e agora dispensaram-no a ele.

Como se não soubessemos que eles foram contratados, só porque jogaram no Maior. ahah

TeamRocket37


nintendo1

#565
Epa nao façam dramas com o k ele disse.

Eu li a entrevista e tiro varias conclusões obvias. Ele nao fazia parte dos nossos planos e o sporting ofereceu lhe mais.
Depois o resto é o sporting e merda, o sporting nao presta, sporting clude de filhos da puta, sporting liderado por um imbecil, Benfica e lindo, Benfica e amor, Benfica e bom, Benfica e melhor e o sporting e merda.
Fim da entrevista.

Fearless

#566
Está muito bem na secção em que está, e certamente fez bem em ir para o Sporting. Raros são os hoquistas profissionais, e mesmo entre estes só um punhado deles ganha tanto como um médico em início de carreira... É normal que saiam para quem pague mais e não olhem a clubes já que o mercado do hóquei em patins é muito limitado.

slbenfica_croft

uma boa entrevista de um excelente profissional e um tipo honesto.

tem que pensar na vida dele.

tudo de bom para ti Tuco.

alves6

Citação de: Fearless em 09 de Julho de 2017, 16:36
Está muito bem na secção em que está, e certamente fez bem em ir para o Sporting. Raros são os hoquistas profissionais, e mesmo entre estes só um punhado deles ganha tanto como um médico em início de carreira... É normal que saiam para quem pague mais e não olhem a clubes já que o mercado do hóquei em patins é muito limitado.
Que exagero! Esse punhado de hoquistas que falas ganha aquilo que 90% dos médicos nunca ganharão. Com isto não quer dizer que o hóquei seja um desporto bem pago, que não o é.

alves6

Citação de: Kroll2 em 09 de Julho de 2017, 15:51
tambem percebo o q disse. mas entao tem de ser coerente, se quer q os adeptos compreendam q pra ele é só um emprego entao tem de compreender q para os adeptos o amor ao clube está acima de tudo

e sair pra um rival nunca pode ser bem visto pra um adepto. ainda q neste caso me seja indiferente, nao fez ca falta
o resto foi escolha dele, ele q lide com a sua azia
Também falou que o Benfica só se preocupou com ele depois de se constar que ia para o Sporting. Isto quer dizer que não contavas assim tanto com ele. Uma coisa concordo, se ele encara o jogar num clube como a sua profissão também tem de perceber que a direção do Sporting possa despedir qualquer atleta se assim o entender. Afinal é uma profissão como qualquer outra.