Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 90 jogos (63 vitórias, 12 empates, 15 derrotas)
Em 2024/2025: 14 jogos (12 vitórias, 0 empates, 2 derrotas)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

vanessaslb

Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Grizzli


Roy Kent

Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

Slbsuporter

Para mim punha o Samaris no banco (suplente na defesa) e mantinha o Florentino a 6. De resto não mexe e manda bala nos portistas

VitorPaneira7

#23629
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí. Há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois o que é Mortimore, seja entre 1976-79,  seja do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornando a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

ramalho1

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.Temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené . Malta que era batida com o Hagan ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Muitos Parabéns! Belíssimo texto. Obrigado.

Kasta



Não percebo qual é o problema da roupa que leva pra os jogos. Nesta fase so está a querer mostrar à equipa que tem que fazer como nos treinos... sem pressão




Citação de: trevo em 02 de Março de 2019, 08:26
Citação de: danielpm em 01 de Março de 2019, 09:46


:smitten:


O homem de fato de treino emana mais classe que o resto dos treinadores do tugao  de gravata, dizer também que o fato de treino ajuda, de excelência.

lPhoenix

Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 09:54
Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

O Trapp revolucionou tudo... e o Lage em 1 mês quebrou paradigmas.

É preciso olhar para as coisas sem preconceitos.

O Trapp chegou a um Benfica pantanoso, sem ambição por ganhar há largos anos, ganhou um campeonato impossível gerindo esforço, a pouca qualidade e muitos operários como Argel, Aguiar, Petit...

O Trapp foi o primeiro a fazer-nos acreditar que o Benfica estava de volta. Lembro-me  de cada minuto do dia do Título, de cada minuto do jogo no Bessa, da loucura no Marquês e no Estádio da Luz. Desprezar o Trapp é não perceber nada de bola e do quanto essa vitória foi importante para acordar a nossa mística.

O Lage em um mês, a meio da época conseguiu por a equipa a ganhar tranquilamente, dar a volta a jogos, dar goleadas históricas, passar com boa nota calendário adverso, passar eliminatórias, apostar verdadeira e efetivamente na formação (aqui a maior revolução até agora) e colocar a equipa a jogar à Benfica, para os adeptos e COM os adeptos.

Lage não tem títulos ainda, aguardemos.

VitorPaneira7

Há homens de mudança, e Jesus, consensual ou não, foi um homem de mudança, Não vou esquecer de 2009-10 e  2013-14 ou do bom trabalho que fez em 14-15 depois de uma razia, tal como fico fodido com a bazófia, a falta de aposta na geração de 2014, a forma como perdeu os campeonatos de 11-12 e 12-13, o buraco no meio campo ou as dificuldades em jogos grandes.

E quando não há dinheiro? E quando a geração vitoriosa acabou,tens de começar de novo e dão-te um saco de rebuçados para ir buscar reforços? E quando há perda de identidade ou então existe uma crise de identidade e financeira?

Há comandantes para dar um novo rumo ao barco e há outros que é para os levar a bom porto durante uma tempestade. Toni foi um deles, quer em 87-88 quer em 92-94. E Mortimore foi-o também em 85-87, não tanto em 76-77 que foi um período complexo com transição de gerações e aparecimento da corrupção na pessoa de Pedroto e do aprendiz Pinto da Costa.


Roy Kent

Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:21
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 09:54
Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

O Trapp revolucionou tudo... e o Lage em 1 mês quebrou paradigmas.

É preciso olhar para as coisas sem preconceitos.

O Trapp chegou a um Benfica pantanoso, sem ambição por ganhar há largos anos, ganhou um campeonato impossível gerindo esforço, a pouca qualidade e muitos operários como Argel, Aguiar, Petit...

O Trapp foi o primeiro a fazer-nos acreditar que o Benfica estava de volta. Lembro-me  de cada minuto do dia do Título, de cada minuto do jogo no Bessa, da loucura no Marquês e no Estádio da Luz. Desprezar o Trapp é não perceber nada de bola e do quanto essa vitória foi importante para acordar a nossa mística.

O Lage em um mês, a meio da época conseguiu por a equipa a ganhar tranquilamente, dar a volta a jogos, dar goleadas históricas, passar com boa nota calendário adverso, passar eliminatórias, apostar verdadeira e efetivamente na formação (aqui a maior revolução até agora) e colocar a equipa a jogar à Benfica, para os adeptos e COM os adeptos.

Lage não tem títulos ainda, aguardemos.

O Trapp não revolucionou nada.

lPhoenix

Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 10:28
Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:21
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 09:54
Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

O Trapp revolucionou tudo... e o Lage em 1 mês quebrou paradigmas.

É preciso olhar para as coisas sem preconceitos.

O Trapp chegou a um Benfica pantanoso, sem ambição por ganhar há largos anos, ganhou um campeonato impossível gerindo esforço, a pouca qualidade e muitos operários como Argel, Aguiar, Petit...

O Trapp foi o primeiro a fazer-nos acreditar que o Benfica estava de volta. Lembro-me  de cada minuto do dia do Título, de cada minuto do jogo no Bessa, da loucura no Marquês e no Estádio da Luz. Desprezar o Trapp é não perceber nada de bola e do quanto essa vitória foi importante para acordar a nossa mística.

O Lage em um mês, a meio da época conseguiu por a equipa a ganhar tranquilamente, dar a volta a jogos, dar goleadas históricas, passar com boa nota calendário adverso, passar eliminatórias, apostar verdadeira e efetivamente na formação (aqui a maior revolução até agora) e colocar a equipa a jogar à Benfica, para os adeptos e COM os adeptos.

Lage não tem títulos ainda, aguardemos.

O Trapp não revolucionou nada.

A revolução do Trapp foi vencer. Era inimaginável ganhar um campeonato naquela altura com aquela equipa. A revolução do Trapp foi tornar possível o impossível.

Roy Kent

Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:33
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 10:28
Citação de: lPhoenix em 02 de Março de 2019, 10:21
Citação de: G-Man em 02 de Março de 2019, 09:54
Citação de: vanessaslb em 02 de Março de 2019, 09:50
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:27
Critério de escolha da imagem:

Cosme Damião: manutenção da competitividade num clube sem dinheiro nem estádio + campeonatos de Lisboa

Otto Glória: profissionalização do futebol do Benfica e treinador com mais jogos jogados no campeonato

Bela Guttmann: Die Meister, die Besten, les grandes equipes, the champions

Hagan: Recorde de golos marcados + campeão sem derrotas

Eriksson: Futebol revolucionário, para além dos títulos e finais europeias

Jesus: ressurgimento do Benfica que esperávamos ansiosamente durante 15 anos de mau futebol

Lage: user maluco prevê grandes conquistas

Faz-me alguma impressão a não inclusão do Trapp... basicamente fez omeletes sem ovos (ou só com um ovo, vá - Simãozinho)!
Arrisco dizer que sem aquele campeonato em 2004/2005 podíamos nos ter tornado no sporting lisabon, ou algo perto disso...

Os treinadores que estão aí, foram treinadores que revolucionaram o Benfica, o Trapp não revolucionou nada, e o Lage ainda nada provou para estar junto desses nomes.

O Trapp revolucionou tudo... e o Lage em 1 mês quebrou paradigmas.

É preciso olhar para as coisas sem preconceitos.

O Trapp chegou a um Benfica pantanoso, sem ambição por ganhar há largos anos, ganhou um campeonato impossível gerindo esforço, a pouca qualidade e muitos operários como Argel, Aguiar, Petit...

O Trapp foi o primeiro a fazer-nos acreditar que o Benfica estava de volta. Lembro-me  de cada minuto do dia do Título, de cada minuto do jogo no Bessa, da loucura no Marquês e no Estádio da Luz. Desprezar o Trapp é não perceber nada de bola e do quanto essa vitória foi importante para acordar a nossa mística.

O Lage em um mês, a meio da época conseguiu por a equipa a ganhar tranquilamente, dar a volta a jogos, dar goleadas históricas, passar com boa nota calendário adverso, passar eliminatórias, apostar verdadeira e efetivamente na formação (aqui a maior revolução até agora) e colocar a equipa a jogar à Benfica, para os adeptos e COM os adeptos.

Lage não tem títulos ainda, aguardemos.

O Trapp não revolucionou nada.

A revolução do Trapp foi vencer. Era inimaginável ganhar um campeonato naquela altura com aquela equipa. A revolução do Trapp foi tornar possível o impossível.

Esses treinadores revolucionaram o futebol do Benfica, o Trapp não.

Red2802

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornado a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Em grande! Top.

SLF

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornado a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Este deve ter sido o post mais bem informado e cheio de conteúdo que li nos últimos largos anos deste forum.

lPhoenix

Citação de: VitorPaneira7 em 02 de Março de 2019, 10:03
Citação de: Villaridis em 02 de Março de 2019, 05:10
Citação de: ramalho1 em 01 de Março de 2019, 23:36
Citação de: Villaridis em 01 de Março de 2019, 22:06
chamem-me louco, vá



Se está aí o Judas tinha de estar o Mortimore e o Toni

o Toni apanhou o Volvo do Eriksson e o Mortimore apanhou o Rolls Royce do Hagan, bem oleado pelo Pavic e pelo velho capitão

O Judas apanhou um Seat Ibiza todo podre do Quique (que já tinha mudado várias vezes de mão, sem sucesso) e fez daquilo um Ferrari topo de gama.

Não concordo nada com o que está aí, há muitas preposições erradas quer de Toni, quer de Mortimore e quer do que foi a década de 70, onde Hagan inicia a transição de gerações e depois é Mortimore entre 1977-79, quer do que foi a transição 1984-1988 entre o desinvestimento de Fernando Martins para fechar o terceiro anel, que prejudicou em muito a qualidade do plantel, e o investimento de João Santos para ir atrás do prejuízo.

Eu aceito que Toni herda boa parte do Volvo em 1992-93, contudo houve muitas saídas (Valdo, Thern, Ricardo Gomes, Magnusson) e entradas depois de passar pelas mãos de Ivic. Jogadores que fazem a espinha dorsal são da Era Eriksson como Silvino, Neno, Veloso, Schwarz, Paulo Sousa, Paneira, Pacheco, Isaías, Rui Costa, Rui Águas, César Brito, Kulkov, Yuran. Agora 87-88? Não, quando Toni herda a equipa de Skovdahl, esta não tem nada a haver com o Volvo de Eriksson de 1982-84, nada mesmo. Primeiro desinvestimento na equipa , segundo o fim de carreira de muitos jogadores e terceiro a saída de outros:
Bento está lesionado e Silvino é o novo GR
Pietra, Bastos Lopes, Humberto Coelho acabaram a carreira e Oliveira saiu. Os centrais são Dito e Mozer que não trabalharam com Eriksson e sobra apenas os laterais Veloso e Álvaro.
No meio campo sobra apenas Shéu do grandes centro campistas de 1982-84 pois  João Alves já anda treinar o Boavista, Stromberg foi para a Atalanta e Carlos Manuel saiu a meio da época para o Sion. Há Elzo e Nunes como novidades.
Nas alas sobra apenas Diamantino pois Chalana está em Bordéus, José Luís foi-se embora e há apenas Pacheco, vindo do Portimonense, e Chiquinho Carlos. Nenhum destes dois são da era Eriksson.
No ataque já não há Nené, nem Filipovic e nem Manniche. Magnusson veio em 87-88, Rui Águas veio também depois da era Eriksson.

Portanto onde está o Volvo de Eriksson em 1987-88?O raciocínio para Toni ignora 3-4 anos de uma transição dificil e não podemos tirar mérito a Toni nas suas duas passagens. Para valorizar um não se precisa de desvalorizar outro.E em 1993-94 há muito mérito de Toni que sabia galvanizar a equipa para os jogos grandes e que soube aproveitar a equipa num período de crise financeira.

Em relação a Mortimore. Vai se esquecer do período Romão Martins e o que foi para a perda de qualidade do plantel com os casos Jordão, Artur o Ruço e Eurico Gomes? Vai se ignorar o primeiro período de roubo , um bicampeonato roubado entre 77-79? Já agora Rolls royce de Hagan? Em 1976 esse rolls royce já tinha acabado. É verdade que Hagan foi importante, sobretudo na preparação fisica que tornou o Benfica diferenciado em Portugal mas que infelizmente não conseguia chegar ao nível dos ingleses, holandeses e alemães (ocidentais e do leste) que mastigavam o Benfica com sua maior capacidade táctica e física.

E 1976-77 é um período complicado, a geração de 60 acabou e a malta lançada por Hagan ou saiu ou anda a dar problemas.Jordão saiu para Espanha, Humberto Coelho anda no PSG, Jaime Graça já acabou a carreira, José Henrique está no final da sua carreira, Barros dá problemas disciplinares, Nelinho idem, Vitor Baptista é outro, Vitor Martins no final dessa época teria um AVC, Artur vai entrar em choque com Romeu Martins.

Retornado a  76-77, temos um inicio de época horrível. Toda a gente mais velha me conta como depois o Mortimore pega na malta mais nova e dá novo sangue ao Benfica, iniciando o recorde de 56 jogos sem perder. Bento é o GR em definitivo, Alberto é lançado, Eurico Gomes afirma-se como central titularissimo ao lado de Alhinho, e este faz apostas em Chalana e José Luís. Da espinha dorsal Hagan ele aproveita-se de Toni, Vitor Martins e Nené. Malta que era batida com o Hagan,ou acabaram a carreira , ou estão no final ou sairam. José Henrique, Adolfo, Messias, Humberto Coelho, Simões, Jaime Graça, Eusébio, Jordão, Artur Jorge...ou não estão lá ou saíram. E depois foram saindo Artur, Vitor Martins que era o meio campo teve AVC. Humberto regressa em 77-78 mas saiem Artur e perde-se Vitor Martins.

O rolls royce durou pouco porque era à base do treino físico que Hagan impunha e que nem Pavic ou Wilson faziam. Mas Mortimore fazia, é só ouvir as palavras constantes de Carlos Manuel quanto à dureza do treino físico. E Mortimore está num período dificil entre 1985-87, não há dinheiro para substituir Humberto Coelho, Bastos Lopes, Stromberg , Chalana, João Alves e Filipovic. é lhe entregue a herança Csernai e pouco investimento em 1985-86. O substituto de Chalana chama-se Wando, de Humberto Coelho é Oliveira, de BAstos Lopes a aposta chama-se Samuel e depois vai-se buscar Edmundo ao Setúbal e Dito, o de Stromberg é Nunes, de Nené e Filipovic vai-se buscar Jorge Silva com o Csernai e depois vem o  Rui Águas. Fora a aposta num tal de Tueba para reforçar o meio campo em 1986-87.

Mortimore não pega num rolls royce e infelizmente nem sequer pega num volvo.

No Benfica não se esquece a história , JJ tem estar aí apesar dos seus altos e baixos e pelo que sucedeu depois da sua saída. E o Ferrari tinha problemas, despistava-se na champions e o condutor gostava mais de automático dos reforços PFC em vez de passar para o manual onde podia ter apostado nos jovens do Seixal. No entanto deixou o legado de 442, uma boa base que foi fundamental para 15-17 e trouxe um futebol dominante para o tugão.

Há treinadores que trazem mudanças. E aqueles que aguentam o barco em períodos dificeis, onde não há dinheiro ou há crise de identidade, esses não merecem atenção?

Sim senhor, que bela posta.