CN 1ª J: FC Famalicão 2 - 0 SL Benfica, 11Ago. Dom. 18h00 *Sport TV 1*

FC Famalicão 2 - 0 SL Benfica

Campeonato Nacional


FC Famalicão: Luiz Júnior, Lucas Calegari, Enea Mihaj, Justin de Haas, Francisco Moura, Zaydou Youssouf, Mirko Topić, Gustavo Sá, Sorriso, Rochinha, Óscar Aranda
Treinador: Armando Evangelista
SL Benfica: Anatoliy Trubin, Alexander Bah (Tiago Gouveia [86m]), Tomás Araújo, Morato, Jan-Niklas Beste (Álvaro Carreras [61m]), Florentino Luís (Marcos Leonardo [61m]), Leandro Barreiro (Ángel Di María [72m]), João Mário, Fredrik Aursnes, Gianluca Prestianni (Orkun Kökçü [46m]), Vangelis Pavlidis
Treinador: Roger Schmidt

Benfanatic

Preocupante tb a ausência de pressão no meio campo e ataque, só marcavam com os olhos...o Fama pareceu sempre mais rápido, fresco e assertivo. Mas o nosso preparador não era suposto ser bom?  :confused:

FTG



Slbttotosalvio

Citação de: fdpdc666 em 12 de Agosto de 2024, 15:03Famalicão-Benfica, 2-0 Mãos de Trubin evitaram um descalabro ainda maior (destaques das águias)
Guarda-redes ucraniano impediu que o Benfica saísse de Famalicão vergado a uma derrota mais humilhante; Beste comprometeu no 1-0 e Di María chegou com muito atraso à partida.



Trubin evitou um resultado mais volumoso (IMAGO)

A figura: Trubin (nota 5)
No meio de um marasmo total, o guarda-redes do Benfica foi adiando o mais que possível a vitória de um Famalicão bastante personalizado, que expôs lacunas evidentes na equipa de Roger Schmidt. O internacional ucraniano teve uma primeira defesa logo a abrir a remate de Francisco Moura, depois na segunda evitou o 2-0 mais cedo, ao impor-se pelo jogo aéreo a Zaydou, quando o médio tentou fazer-lhe um chapéu. Viu depois a bola embater no seu poste num remate forte de Aranda, mas apesar das tentativas de fechar a sua baliza foi impotente para evitar o golo que sentenciar a partida, novamente com Zaydou em plano de evidência. Mas se todos tivessem tido a determinação do titular da baliza encarnada na visita ao Minho, certamente o Benfica não sairia vergado a uma derrota humilhante...

4 BAH — Começou a partida com os níveis de confiança em alta, sempre de olhos postos em todo o flanco direito, mas depois desceu de qualidade, um pouco à semelhança da maioria dos seus companheiros. Uma tarde em que não acrescentou muito à equipa.

4 TOMÁS ARAÚJO — Chegou na hora certa no momento em que Sorriso se aprestava para fazer o 2-0, novamente a passe de Aranda. Um corte providencial, em mais uma transição do Famalicão. Mas está envolvido nos dois golos e por isso saiu bastante penalizado.

5 MORATO — Incorporou-se algumas vezes no processo ofensivos, também na saída de bola, ganhando algumas bolas nos duelos aéreos. Na reta final, com a equipa do Benfica tão balanceada para o ataque, teve de procurar suster as transições do Famalicão e nem sempre o conseguiu.

4 BESTE — Não teve velocidade para apanhar Sorriso no 1-0, com o brasileiro a impor um ritmo que só parou depois de atirar a contar para a baliza de Trubin. Melhorou bastante depois em termos de agressividade atacante e fez vários cruzamentos perigosos para a área contrária. Penalizado na nota por causa do lance do golo...

5 FLORENTINO — Serviços mínimos do trinco encarnado, que nunca conseguiu verdadeiramente estancar as saídas de bola do Famalicão. E também quando teve bola nunca soube lançá-la rapidamente para transições.

4 LEANDRO BARREIRO — Atuou sempre em rotação baixa, procurando apenas travar as linhas de passe do adversário. É na sua zona de jurisdição que Aranda se solta na primeira parte e fez o passe magistral para o golo de Sorriso. Exibição sempre descendente.

5 JOÃO MÁRIO — Desferiu um grande remate no início da segunda parte, que deu a sensação de golo, mas Luiz Júnior fez uma defesa para canto. Procurou sempre lançar em profundidade Pavlidis, mormente na primeira parte, mas a coesão defensiva do adversário não permitiu. Esteve envolvido no lance do 2-0, que não abordou, diga-se, da melhor forma possível.

4 PRESTIANNI — Uma primeira parte sem qualquer preponderância no setor atacante das águias. Sempre previsível nas suas ações, acabou por sair ao intervalo, ele que se queixou de dores numa coxa.

4 AURSNES — Mais uma das razões para a pálida imagem deixada pelo Benfica na deslocação ao Minho. O norueguês foi uma sombra daquilo que normalmente costuma ser, sem velocidade, criatividade e preponderância no futebol do Benfica, tanto a atacar como a defender.

5 PAVLIDIS — Apesar de esforçado, a verdade é que os centrais contrários não permitiram grandes veleidades ao homem-golo das águias. Apenas na primeira parte foi lançado por João Mário em condições, mas já em esforço não conseguiu fazer a emenda.

5 KOKÇU — Entrou com a missão de dar mais fluidez ao jogo encarnado e teve nos pés a possibilidade de fazer o 1-1, mas o desvio não levou a direção correta.

4 MARCOS LEONARDO — A intenção era dar mais poder de fogo ao ataque benfiquista, mas o brasileiro foi sempre presa fácil para a defesa do Famalicão.

4 ÁLVARO CARRERAS — Alguns cruzamentos perigosos para o coração da área do conjunto minhoto, mas sempre de forma inconsequente.

5 DI MARÍA — Mal entrou foi ceifado por um adversário, prontamente admoestado com um amarelo. Nas bolas paradas revelou-se perigoso. Entrou tarde, embora tenha estado parado muito tempo devido à sua participação na Copa América.

4 TIAGO GOUVEIA — Falhanço incrível mal entrou, enviando a bola por cima da barra quando podia ter feito a igualdade.

Paulo Pinto in A Bola
Escala de 0 a 20 certo?

Benfanatic

Este Benfica faz-me lembrar aqueles filmes do Chuck Norris e do Stallone em que os gajos voltavam ao Vietname...

Freire

Na época passada tínhamos acabado de ser campeões e de ganhar a supertaça, achava que tínhamos grande equipa, doeu perder no Bessa na primeira. Ontem era mais que esperado, nem doeu.

S.L.B Stars

#5571
Jogada do 1-0 TOMÁS ARAUJO - ERRO POSICIONAL

Jogada do 2-0 TOMÁS ARAUJO - ERRO POSICIONAL E MARCAÇÃO (Inicio/Meio/Fim de jogada)
- MORATO ERRO POSICIONAL TAMBÉM
INICIO

MEIO

FIM


1-0 - Tomás Araujo mal posicionado
2-0 - Tomás Araújo erro de marcação e mal posicionado / Morato mal posicionado

Redveder

No primeiro golo convém rever o lance todo e não tirar conclusões de imagens estáticas que nem mostram a parte onde realmente se falhou nesse lance.

O erro nessa jogada foi a falta de pressão do meio-campo ao deixar o Aranda completamente à vontade para receber o passe (muito bom) do dc do Famalicão. Foi um passe feito para passar a primeira linha de pressão do Benfica, essa bola vem longa e vai cair nos médios que têm de ser muito mais agressivos. Não tenho a certeza se foi o Barreiro ou o Florentino, mas quando esta bola cai vês um destes a deixar o Aranda receber, rodar e com todo o à vontade e tempo do mundo fazer o passe de desmarcação para o Sorriso que nunca pode acontecer ali se jogas de linhas subidas e pressão alta.

A partir daí quando se deixa esta desmarcação nas costas acontecer, não há nada a fazer neste sistema táctico. Não é culpa do Beste, não é culpa do Tomás. É um problema de posicionamento táctico dos dois médios e de agressividade do médio que estava na zona do Aranda. O Tomás até está bem, está ligeiramente mais subido como deve estar um dos dc, não pode nem devem estar os 4 defesas em linha nesta situação, um deles deve estar numa zona intermédia entre os defesas e os dois médios.

No segundo já foi uma fase de desnorte total de toda a equipa, já não existia táctica e estavas no desespero a jogar com Kokçu e João Mário no meio. Mas sim foi a pior fase do Tomás no jogo, não esteve bem, mas não esteve ele nem o resto da equipa.

Carlos Valério

Se me for permitido, gostava de deixar aqui, referência, a alguns factos que me parecem, relativamente relevantes (desde já as minhas desculpas, se estou a repetir o que outros já assinalaram):

- no final da época passada, os níveis motivacionais da equipa, estavam de rastos (com toda a certeza, todos de lembrarão do jogo em Famalicão, da época passada e de outros, mais ou menos semelhantes);
- era claro que o modelo de jogo não funcionava, o desempenho dos jogadores era baxíssimo, a incapacidade do treinador em mexer com o jogo, intervir na equipa, injectar motivação, intensidade no jogo, nos duelos, velocidade, era clara e inequívoca;
- ou seja, (quase) ninguém acreditava em ninguém, nem em nada; os jogadores em si próprios; os jogadores no treinador; os jogadores no modelo de jogo; os adeptos nos jogadores, na equipa, no treinador e no modelo de jogo, restando o treinador, que continuava a acreditar em tudo, principalmente em si próprio e nas suas ideias (pelo menos assim o referia públicamente) e o presidente no treinador;
- de resto tinhamos um deserto de crença e de ideias;

Tendo em conta os dados acima enlencados, creio que só por verdadeiro milagre, seria possível ter sta época, um quadro diferente daquele, com que nos deparamos, no jogo de ontem em Famalicão!
- ou seja, perante o primeiro contratempo, conforme foi o caso do primeiro golo sofrido ontem, a equipa desabou por completo (isto não significa que estivesse, sequer, a ter um desempenho minimamente encorajador, até ao momento, nem de perto);
- porque, naturalmente e efectivamente no futebol, não existem milagres, aconteceu o que tinha de acontecer;
- provavelmente, o tal milagre, seria possível na cabeça do presidente, que acreditou, que fosse possível uma transfiguração completa do futebol praticado pela equipa, no prazo de 3 meses, com o mesmo treinador, praticamente os mesmos jogadores, mas principalmente o mesmo modelo de jogo;
- relativamente ao modelo de jogo (basicamente querer entrar com a bola pela baliza dentro, pelo meio do terreno, em tabelinhas curtas; não utilizar extremos e pouco mais que isso), nem é necessário saber muito de futebol, para perceber que o modelo do treinador do Benfica, não funciona, basta ver os resultados, as exibições, a desmotivação dos jogadores, a desmotivação dos adeptos, etc., etc.
- Acresce, o facto de se insistir em alguns jogadores, que não trazem, rigorosamente, nada à equipa, conforme é o caso, na minha modesta opinião, de Bah, Morato e Florentino;

Portanto e finalizando, só mesmo por intervenção divina, poderíamos esperar algo diferente do que sucedeu ontem, a total incapacidade da equipa, para, antes de mais, imprimir velocidade e intensidade logo no início do jogo, à procura de golos, depois, de conseguir, ter vontade, força e imaginação para dar a volta a um jogo;

E muito honestamente, mesmo que porventura possam vir a existir algumas melhorias, com a entrada de 2 ou 3 jogadores na equipa (Renato, Rolheiser, etc.), não creio que a situação possa vir a inverter-se drasticamente, pelo que sugiro, que a manter-se o actual canário, nos preparemos para uma época, bastante "desafiadora".

   

MAGICAL ONE


Pontix

Citação de: fdpdc666 em 12 de Agosto de 2024, 15:07O Benfica sabe o que é o relógio?
A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial.
Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo.



João Mário, médio e capitão do Benfica no jogo com o Famalicão (Foto: Grafislab

Há coisas que não entendo nas equipas grandes. Ou melhor, que são mais difíceis de explicar do que outras. Qualquer equipa que joga para ser campeã está metida numa ditadura: a do relógio.

Há uma expressão em inglês que define isto: 'on the clock'. Por exemplo, quando as equipas profissionais norte-americanas estão no draft- simplificando, para quem não é familiarizado com o processo, onde se escolhem futuros jogadores - quando chega a sua vez têm x minutos para decidir. Estão, portanto, 'on the clock'. No fundo, é uma contagem decrescente que limita o tempo de ação.

Há também uma frase de Michael Jordan que ecoa por aí, no desporto mundial. «Nunca perdi um jogo, apenas fiquei sem tempo.»  Ora, não foi por falta de tempo que o Benfica perdeu em Famalicão. Foi mesmo pela falta de urgência!

A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial. Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo. Não é treinar, não é melhorar índices físicos, não é assimilar processos. É sair do campo com um triunfo sobre o adversário.

Idealmente, a jogar bem. A superiorizar-se aos adversários, a praticar um bom futebol. Mas até o Barcelona de Guardiola terá tido os seus momentos de menor beleza. No fundo, aquilo que sucede a qualquer equipa do mundo: jogar mal. Mas quando se joga mal é preciso vencer na mesma. Essa é a parte que distingue os campeões dos outros. E os campeões sabem-no e percebem-no. O Benfica, neste momento, parece estar longe de saber isso.

Aos 30 minutos de jogo, já era mais do que visível que era preciso agitar, que os futebolistas precisavam de despertar para essa tal urgência. 60 minutos parecem muito tempo no futebol, mas não são. Não são quando ninguém entende que é para se fazer no momento seguinte o que já se devia ter feito.

Devemos sempre discutir opções táticas, estratégias, mas o que me escapou no Benfica foi o lado emotivo. Só muito perto do final é que se viu alguma reação, energia. No resto, foi como se os jogadores tivessem todo o tempo do mundo. Não tinham. É o primeiro jogo, bem se sabe, mas a ditadura do relógio começou.

O Benfica tem de abrir os olhos para voltar a ter esse espírito competitivo. Não fui eu quem o disse, foi o capitão de equipa...

Luís Pedro Ferreira in A Bola

Bom texto. Também me faz impressão a falta de urgência com que o Benfica encara os jogos. Não há capacidade ou vontade para uma pressão final sequer. Estar 2-0 ou 0-2 aos 88' parece exactamente a mesma coisa.

OclassicoNº10

Citação de: fdpdc666 em 12 de Agosto de 2024, 15:07O Benfica sabe o que é o relógio?
A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial.
Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo.



João Mário, médio e capitão do Benfica no jogo com o Famalicão (Foto: Grafislab

Há coisas que não entendo nas equipas grandes. Ou melhor, que são mais difíceis de explicar do que outras. Qualquer equipa que joga para ser campeã está metida numa ditadura: a do relógio.

Há uma expressão em inglês que define isto: 'on the clock'. Por exemplo, quando as equipas profissionais norte-americanas estão no draft- simplificando, para quem não é familiarizado com o processo, onde se escolhem futuros jogadores - quando chega a sua vez têm x minutos para decidir. Estão, portanto, 'on the clock'. No fundo, é uma contagem decrescente que limita o tempo de ação.

Há também uma frase de Michael Jordan que ecoa por aí, no desporto mundial. «Nunca perdi um jogo, apenas fiquei sem tempo.»  Ora, não foi por falta de tempo que o Benfica perdeu em Famalicão. Foi mesmo pela falta de urgência!

A ditadura do relógio é a principal diferença entre a pré-época e a temporada oficial. Há uma coisa a fazer durante 90 minutos. Ganhar um jogo. Não é treinar, não é melhorar índices físicos, não é assimilar processos. É sair do campo com um triunfo sobre o adversário.

Idealmente, a jogar bem. A superiorizar-se aos adversários, a praticar um bom futebol. Mas até o Barcelona de Guardiola terá tido os seus momentos de menor beleza. No fundo, aquilo que sucede a qualquer equipa do mundo: jogar mal. Mas quando se joga mal é preciso vencer na mesma. Essa é a parte que distingue os campeões dos outros. E os campeões sabem-no e percebem-no. O Benfica, neste momento, parece estar longe de saber isso.

Aos 30 minutos de jogo, já era mais do que visível que era preciso agitar, que os futebolistas precisavam de despertar para essa tal urgência. 60 minutos parecem muito tempo no futebol, mas não são. Não são quando ninguém entende que é para se fazer no momento seguinte o que já se devia ter feito.

Devemos sempre discutir opções táticas, estratégias, mas o que me escapou no Benfica foi o lado emotivo. Só muito perto do final é que se viu alguma reação, energia. No resto, foi como se os jogadores tivessem todo o tempo do mundo. Não tinham. É o primeiro jogo, bem se sabe, mas a ditadura do relógio começou.

O Benfica tem de abrir os olhos para voltar a ter esse espírito competitivo. Não fui eu quem o disse, foi o capitão de equipa...

Luís Pedro Ferreira in A Bola
Depois da entrada do Di Maria. Porque até lá foi uma vergonha e uma preguiça estar em campo.

Continuo na minha ideia, o Benfica sem o Di Maria o ano passado ia penar.

O problema chama-se gestão. E não é só a gestão do balneário, é a gestão do clube.

frigas75


PêPê28

Este jogo é reflexo da gestão danosa que temos sido alvo há vários anos.
Clube assente no negócio da girar o dinheiro e pagar as comissões...vertente desportiva em segundo plano, com opções de mercado muito desajustadas: sem qualidade; desenquadramento para as necessidades e modelo da equipa.
Prevejo que em poucos anos, esta gestão , nos levará à ruína pela falta de qualidade para alavancar este modelo negocial.

Ja Clbeb

Citação de: Kyoto em 12 de Agosto de 2024, 06:53Confesso que esta derrota me custou zero. Senti ate um certo Schadenfreude.

Esta equipa, este treinador e esta direccao nao merecem nada.

A chalupada que suporta isto nao merece nada.

Que o veirismo exploda pelas fundações

É pá ! Voçês tenham juízo crl

É varíola dos macacos, é sida, é Schadenfreude, ... deixem-se de paneleirices, pá