Pré-Época 2024/2025

Xanghai

Vem aí mais um época vergonhosa, o baralho de cartas vai ruir e não será preciso esperar muito.

Falta de liderança, plantel desequilibrado, prima donas a mandarem no clube, treinador medíocre, venda do João Neves, presidente banana...

Os ingredientes estão todos lá, basta um ou dois resultados menos conseguidos e acabou a época.


mikedoom

Para quê O João Neves, se temos outro João... o Mário...


vieirah1904

O problema continua o mesmo. Contra equipas de bloco baixo e fortes fisicamente (90% do Tugão) somos macios, inconsequentes e sem ideias. Até o Pavlidis pareceu o Tengstedt ontem, porque o problema não é individual, é coletivo.

Enfim, zero expectativas para a época.

ajnogueira

É de facto muito triste quando vemos o Benfica jogar a passe e sem qualquer ideia.

Este ponto claramente tem dedo do treinador.

Saudades daqueles anos em que o Benfica marcava sempre golos em todos os jogos.

Agora com este treinador é sempre uma hipótese voltarmos a ficar em branco.

fdpdc666

Benfica-Fulham, 0-1 Nem tudo está bem mas há muita coisa que está bem (crónica).
O Benfica perdeu esta sexta-feira no último jogo da pré-época. Ficaram claras algumas fragilidades mas também virtudes.




O Benfica entrou em campo com a mesma equipa que goleou o Feyenoord por 5-0, na Eusébio Cup, e com a mesma ideia. Procurou instalar-se no meio-campo dos ingleses desde o início do jogo, fazendo uso de pressão muito alta e tentando ser muito reativo à perda da bola. Conseguiu-o nos primeiros cinco minutos, mas depois começou a sentir problemas, porque o Fulham é uma equipa com maior qualidade e mais personalizada que os anteriores adversários da pré-época.

O nível de exigência subiu e ficou claro que ainda há muito trabalho a fazer, mas o Benfica voltou a dar sinais interessantes e o maior deles talvez seja que consegue manter a intensidade e a ideia de jogo, sem se desagregar ou descontrolar, mesmo em situações que não está por cima do jogo.

Com bons jogadores e fisicamente mais fortes do que os do Benfica, a equipa liderada pelo português Marco Silva soube sair com qualidade a jogar desde a área da baliza do guarda-redes Bernd Leno e, apesar da pressão das águias, desequilibrou várias vezes em transições muito rápidas dos seus alas. Numa delas, o gigante Adama Traoré deixou Florentino e sobretudo Leandro Barreiro para trás e desenhou o lance para o golo, apontado aos 21 minutos por Alex Iwobi.

Florentino e Barreiro iam jogando muito juntos no meio-campo, o que algumas vezes significou que bastava aos ingleses ultrapassar um deles para que os dois ficassem para trás.

Antes do lance do golo, que acabaria por ser o único do desafio, os ingleses já tinham rematado duas vezes — uma delas na sequência de um passe disparatado de Morato para dentro da própria área e que foi direito aos pés de Rodrigo Muniz, ponta de lança do Fulham — e conquistado dois cantos em que criaram perigo porque a defesa benfiquista consentiu desvios ao primeiro poste.

Da parte do Benfica, sem alas, com quatro médios (João Mário e Aursnes juntavam-se a Florentino e Barreiro a fechar) para dar consistência interior, mas foram permitidos demasiados desiquilibrios nas transições.

Na frente, Gianluca Prestianni, jovem argentino de 18 anos que vai impressionando, voltou a ser o mais esclarecido e intencional. Foi dele o primeiro remate das águias.

Prestianni, jovem argentino de 18 anos que vai impressionando, voltou a ser o mais esclarecido e intencional.

Nos últimos 15 minutos da primeira parte as águias melhoraram bastante, aproximaram-se mais da baliza do Fulham, e Pavlidis, até então com pouco espaço, rematou com perigo, para boa defesa.

OUTRA CARA

Na segunda parte, o Benfica reentrou novamente intenso, instalado no meio-campo inglês, com António Silva e Carreras no onze como novidades. E o primeiro cabeceou com perigo logo aos 50 minutos, para pouco depois Bah trabalhar bem e Pavlidis ter oportunidade já na grande-área; mas, apertado, o ponta de lança grego rematou muito por cima da trave.

Pouco depois, Prestianni, o agitador de serviço, depois de recuperação de Barreiro e condução de Aursnes, teve grande oportunidade: rematou à entrada da área, mas a bola bateu nos dois postes da baliza e foi caprichosamente para longe da linha de golo.

Ia sendo o melhor momento de Benfica mais dinâmico e objetivo no ataque, além de mauis capaz de controlar as tentativas de contra-ataque do Fulham.

Aos 59 minutos, nova grande oportunidade para os encarnados, depois de uma grande recuperação de Aursnes, que a seguir combinou com Prestianni e rematou para Bassey tirar em cima da linha. No estádio os adeptos cantavam 'Benfica' e a equipa ia crescendo.

Roger Schmidt lançou Neres, Marcos Leonardo e Kokçu. Leonardo ficou na frente de ataque, com Kokçu atrás dele. O treinador mudou a cara da equipa e deu-lhe mais criatividade e cariz ofensivo. Na primeira vez que tocou na bola, a cruzamento de Aursnes, Kokçu rematou de primeira e de pé esquerdo para grande defesa.

A segunda parte foi toda do Benfica

A segunda parte foi toda do Benfica (com Neres endiabrado), que teve oportunidades para empatar, mas não teve eficácia, além da boa exibição de Leno.

O Benfica perdeu o primeiro jogo no último particular desta fase, mas foi claramente pior o resultado do que a exibição. O próximo jogo já será a doer, dia 11, domingo, em casa do Famalicão, para a Liga.

Nélson Feiteirona in A Bola

fdpdc666

Benfica-Fulham, 0-1 Destaques do Benfica: Kokçu bate à porta da equipa de Prestianni.
Argentino voltou a ser titular e só os postes evitaram que voltasse a marcar; mas Kokçu, que jogou pela primeira vez esta época, também fez a diferença.




Prestianni
Já conquistou os adeptos e a exibição com o Fulham só reforçou os motivos para ser já um menino-bonito dos benfiquistas. Comecemos pelo trabalho defensivo, o que menos importará a quem dele gosta – atirou-se à pressão (provocou o erro de Leno que quase deu golo de Aursnes, ainda na primeira parte fez um corte acrobático na zona do lateral-direito) aos adversários; depois a diferença que faz no ataque – muito móvel e sem se dar à marcação (sofreu algumas faltas duras), teve capacidade de aceleração, improvisação e definição, para lá estar sempre pronto a rematar. Infeliz aos 52' quando rematou forte fora da área e a bola foi beijar os dois postes.

Aursnes
Esteve sempre longe de Beste a defender, deixando-o muitas vezes sozinho contra mais do que um adversário. Ainda na primeira parte, foi pouco influente ofensivamente, poucas coisas lhe saíram bem. Renascido no segundo tempo, aos 52' recebeu de Leandro Barreiro e ofereceu logo a Prestianni uma oportunidade de ameaçar Leno. Aos 59' ganhou a bola a Lukic no momento de pressão, entrou veloz na área e rematou para o golo, só evitado por Bassey na linha de baliza. Aos 66' tocou para Kokçu rematar com perigo.

Kokçu
Entrou aos 64' e aos 66' já estava a rematar de primeira com o pé esquerdo para uma boa defesa de Leno. Sabe que a concorrência para o lugar é forte e que tem de mostrar serviço. Pois bem, foi o que fez. Dá velocidade ao jogo da equipa quando toca ao primeiro toque, encontra companheiros em boa posição em passes para as costas do defesa. Foi o homem das bolas paradas. Já perto do fim recuou no terreno. Ficou a perder. E a equipa também.

Carreras
Cheio de confiança e sem medo de Traoré, a quem cortou um lance promissor, surgiu mais vezes que Beste no ataque. Boas combinações ofensivas com Aursnes e alguns centros. Aos 69' corta a bola perto da área do Fulham para um lance que acabou em remate de Marcos Leonardo.

Trubin – Ficou com os pés pregados à relva no disparo, ali à frente dele, de Iwobi. Não podia fazer mais. Mais em ação na primeira parte, defendeu um cabeceamento de Muniz após canto e travou remates de Cairney e outra vez de Muniz. Na segunda parte, notável e segura defesa, com os pés bem assentes na relva, a cabeceamento de Wilson, mesmo à frente dele e entre António Silva e Morato.

Bah – Fica ligado ao lance do golo do Fulham ao cair (em falta?) na arrancada de Iwobi. Muitas dificuldades na primeira parte para travar Iwobi e Robinson, também porque pouco apoio teve de João Mário. Foi melhorando com o tempo, aos 43' deixou para trás Robinson num lance que levantou a plateia. Em bom plano na segunda parte, mais ofensivo, deixou Leandro Barreiro (49'), Pavlidis (51') e Prestianni (56') em boa posição na área para fazer melhor. Aos 72', lançado por João Mário, sofreu falta de Tete na área do Fulham, mas o árbitro não assinalou penálti.

Tomás Araújo – Entrou bem, no primeiro minuto estava a antecipar-se para fazer um corte, aos 17' despachou da área um centro de Traoré. Esteve sempre tranquilo e a bola nunca queimou, mesmo sob pressão dos ingleses.

Morato – Aos 14', na saída de bola, ofereceu o ouro a Muniz, mas Iwobi não aproveitou o brinde. Já tinha sido batido duas vezes pelo compatriota do Fulham. Aos 28' também deixou Muniz rematar na área, sem consequências graves. Estabilizou na segunda parte, muito mais tranquila e sem ações de grande exigência.

Beste – Deixou Traoré cruzar e criar perigo aos 7', aos 11' foi batido pelo mesmo adversário. Suficiente para perceber que a noite seria complicada e não poderia atacar muitas vezes. Ofensivamente, apenas três lances: passe para Prestianni rematar (18'), um cruzamento sem destino (35') e um canto conquistado (42'). Saiu ao intervalo.

Florentino – Aos 13', num canto, deixou que o adversário desviasse ao primeiro poste num lance de perigo. No lance do golo, também deixou Traoré escapar. Dividiu as tarefas defensivas com Leandro Barreiro. No ataque, apenas um bom passe vertical para Pavlidis (34').

Leandro Barreiro – Não matou à nascença a origem do lance do golo do Fulham, permitindo a arrancada de Traoré. Muito rotativo mas desamparado (como Florentino), ainda cortou algumas linhas de passe. Quis ter a bola, recuou para iniciar ataques, foi pouco influente. Mas aos 52' recuperou a bola que acabou com o disparo de Prestianni... aos dois postes. Saiu aos 64'.

João Mário – Ajudou pouco Bah a defender e, no ataque, procurando zonas interiores, teve poucas contribuições positivas. Até que passou para o centro do meio-campo e espalhou classe em dois passes verticais: um para Bah (72'), que seria derrubado na área; outro para Neres, que não aproveitou.

Pavlidis – Primeiro jogo sem marcar pelo Benfica. E teve poucas oportunidades para fazê-lo porque teve pouco jogo. Apenas uma vez rematou com perigo, aos 45', disparo cruzado de primeira, após mau corte de Diop, para boa defesa de Leno. Aos 51', em boa posição na área, não quis rematar de pé esquerdo, andou à procura do direito e deu tempo para Diop cortar.

António Silva – Cabeceamento aos 50 minutos à figura de Leno, após canto. Aos 66' ganhou a bola no meio-campo, transformou-se em avançado, entrou pela área, mas não conseguiu definir o lance. Não teve muito trabalho a defender.

David Neres – Teve cinco momentos em que poderia fazer a diferença e foi infeliz, ora por má decisão, ora por um mau remate, ora por superioridade do adversário. Desta vez as coisas correram-lhe mal.

Marcos Leonardo – Entrou para o lugar de ponta de lança. Estava com vontade de fazer estragos. E assim que teve oportunidade rematou (69' e 70'). Na parte final passou a dar apoio a Arthur Cabral.

Martim Neto – Poucos minutos em campo, mas os suficientes para um remate perigoso fora da área, para boa defesa de Leno (89'). E ainda um bom cruzamento para David Neres (90+6')

Tiago Gouveia – Mais uma vez utilizado como defesa-direito.

Arthur Cabral – Aos 89' atirou-se a uma bola na área, aos 90+7 sofreu uma falta de Bassey.

Nuno Paralvas in A Bola

darkwolf

primeira meia hora fraquinha

2ªparte muito boa

árbitro de distrital, logo vai apitar o tugão

Diogo20

Fui ver o jogo ontem no Estádio do Algarve. Senti o ambiente mais amorfo que nos outros anos e tenho ido ver os jogos todos lá desde que o Benfica voltou a disputar o Troféu do Algarve desde 2022. Só por uma vez ou outra é que se cantava.

Ilações a tirar: 2ª parte melhor que a primeira. João Mário não pode ser titular mas pelos vistos vai continuar até dar merda como já é hábito no Schmidt.

Barreiro e Tino não combinam bem, o jogo com o Feyenoord enganou e bem. Não há rasgos de criatividade com os dois em campo. Ficámos bem melhor quando o Barreiro saiu. Até o Tino parecia outro.
 
Kokçu entrou bem e apesar de ter jogado uns minutos no lugar do Prestianni, vinha muitas vezes buscar jogo atrás e continuo a achar que tem de jogar mais atrás que a posição de 2º avançado porque ele descobre bem os companheiros, parece-me ser o que tem as melhores características para passes de ruptura.

Prestianni é raçudo e merece a titularidade. O puto faz-se. Se manter a consistência poderá fazer esquecer Rafa que era muitas vezes irregular.

Tomás Araújo foi o melhor na 1ª parte. Morato parece que entra sempre na 1ª ou 2ª mudança mas na 2ª parte já esteve muito melhor. As paragens cerebrais é mesmo o pior dele.

Neres entrou bem e merece bem mais o lugar que o João Mário.
Carreras é um gajo bom para saltar do banco em jogos que precisses de furar autocarros.

Apesar de tudo, foi um bom teste especialmente pela 2ª parte. No entanto não estou completamente convencido na capacidade desta equipa. Jogos grandes e de Champions acho que vamos passar mal como foi o hábito na época passada. Isto mesmo sem tirar a entrada das duas velhas argentinas.

rlmfslb


fdpdc666

Benfica-Fulham, 0-1 Raúl Jiménez: «Regresso de Renato Sanches vai ser bom para o Benfica»
Internacional mexicano que atuou nos encarnados mostrou-se contente por reencontrar o clube onde atuou entre 2015 e 2018.




Raúl Jiménez voltou a reencontrar-se com o Benfica, participando na vitória do Fulham contra as águias por 1-0, no Troféu do Algarve. No final do encontro, admitiu que o clube da Luz «ficou no coração» e que «foi uma boa experiência» defrontar o antigo clube.

Porém se, como disse aos jornalistas presentes após o encontro, não está nenhum jogador com quem partilhou balneário durante os anos em que esteve no Benfica (2015/16 até 2017/18), há um que esteve nas bancadas a assistir ao embate: Renato Sanches. O mexicano de 33 anos foi questionado sobre o que o médio português pode oferecer às águias e elogiou o antigo colega de equipa.

«Renato Sanches? Regresso dele vai ser bom para o Benfica. Todos conhecemos o Renato [Sanches], pode dar muito à equipa. Acredito que vai ter uma grande temporada a nível individual e o Benfica também», assegurou.

Por fim, o avançado de Marco Silva revelou que continua a acompanhar os embates da equipa. «Ainda continuo a ver os jogos, a ver algumas partidas, sempre a apoiá-los. Desejo o melhor para o Benfica. Penso que estão a jogar muito bem, felizmente, hoje ganhámos nós [Fulham]», destacou, antes de elogiar a equipa.

«Estão a fazer as coisas muito bem. Penso que não há nenhum jogador que estava aqui quando eu era do Benfica, mas é sempre bom voltar a ver gente do staff. Digo o mesmo dos adeptos, sinto que gostam de mim e é bom sentir esse carinho», destacou.

in A Bola

mike22

Citação de: mikedoom em 03 de Agosto de 2024, 09:41Para quê O João Neves, se temos outro João... o Mário...

O outro é o Joãozinho, este que ficou é o Joaozão! Não confundir que são coisas diferentes...

Diogo20

Comprei esta camisola que emana aura, até prometi a mim mesmo que não ia dar dinheiro aos chulos.
Aliás o chapéuzinho panamá de mitra é mais caro que esta camisola.


fjorge

Aquilo que se viu ontem na primeira parte sobretudo foi exatamente o mesmo filme do ano passado.
As debilidades são todas as mesmas.