As melhores fotografias da história do Benfica

[pcssousa]

O Águas caiu num fosso que havia ali em volta do relvado do Olímpico de Amesterdão. Muita gente ali à volta, muita berraria e resultou que esteve lá enfiado mais de meia hora sem saberem onde andaria.
Na boa tradição Benfiquista, à semelhança do que acontecera com a Taça Latina, não foi o capitão receber a Taça.

Águas, que até nem queria ser capitão quando lhe propuseram que assumisse esse papel, era um tipo de respeito. Respeitava e gostava de ser respeitado e, achou uma falta de respeito não terem esperado por si. Levou a mágoa para a cova.

O Ângelo também caiu no fosso ou foi atropelado pela multidão numa das finais da TCCE, em que até correu perigo de esmagamento. Lembro-me de o ver contar isto num vitórias e património.

Em 61.
Conta-se que após o jogo foi atropelado pela multidão que invadira o campo, cainda inanimado. Um policia é que o agarrou e o levou para local seguro. Após algum tempo inconsciente, "acordou", beijou a Taça e terá dito algo como "o velhote do Angelo está para durar. Ainda hoje lhe passaram 100 por cima e ele aqui está".

[M1904]

O Águas caiu num fosso que havia ali em volta do relvado do Olímpico de Amesterdão. Muita gente ali à volta, muita berraria e resultou que esteve lá enfiado mais de meia hora sem saberem onde andaria.
Na boa tradição Benfiquista, à semelhança do que acontecera com a Taça Latina, não foi o capitão receber a Taça.

Águas, que até nem queria ser capitão quando lhe propuseram que assumisse esse papel, era um tipo de respeito. Respeitava e gostava de ser respeitado e, achou uma falta de respeito não terem esperado por si. Levou a mágoa para a cova.

O Ângelo também caiu no fosso ou foi atropelado pela multidão numa das finais da TCCE, em que até correu perigo de esmagamento. Lembro-me de o ver contar isto num vitórias e património.

Em 61.
Conta-se que após o jogo foi atropelado pela multidão que invadira o campo, cainda inanimado. Um policia é que o agarrou e o levou para local seguro. Após algum tempo inconsciente, "acordou", beijou a Taça e terá dito algo como "o velhote do Angelo está para durar. Ainda hoje lhe passaram 100 por cima e ele aqui está".

Pois, bem me parecia. 

Grande Ângelo!

[Dandy]

   Fibra encarnada de Excelência.

   Benfiquismo de Elite.

   É o Sr. Ângelo.

[SB]

É uma pena esta área do forum não ter mais participação.
Porque a essência do Benfica está aqui. E tanto se aprende com o senhor Sousa.

[Elvis the Pelvis]

É uma pena esta área do forum não ter mais participação.
Porque a essência do Benfica está aqui. E tanto se aprende com o senhor Sousa.

Concordo inteiramente. Mas já se percebeu que no fórum, é "mais interessante" participar nos tópicos dos campeonatos estrangeiros.

[FrEsMa]

Como vi uma foto do Álvaro e do Trap, umas páginas atrás lembrei-me de postar esta.

Dois grandes Senhores que passaram pelo nosso Clube. 

Este tópico é tão especial, estive umas horas a ler tudo e é mesmo fantástico. Os meus parabéns e obrigado a quem para ele contribui regularmente.

[Fake Blood]

Benfica x Braga

[pcssousa]

A história do Benfica não se faz só de glória.

A 25 de Janeiro de 1970, dia de aniversário do rei Eusébio, o impensável acontece. O árbitro João Nogueira, deixa passar em claro uma série de entradas duras e agressões de jogadores do Belenenses aos do Benfica. Aos 38 minutos expulsa José Torres, por suposta agressão (a única expulsão de toda a sua carreira) e, 5 minutos depois expulsa Malta da Silva por entrada dura sobre Saporiti. O publico começa a correr terceiro anel abaixo e, primeiro dezenas, depois milhares de adeptos (fala-se em 3 mil) invadem o relvado de chapéus-de-chuva em riste para agredirem o árbitro Setubalense.
É Toni que protege o árbitro e consegue que fuja. O malogrado rambo contou-me a história de que ia em direcção ao juiz da partida de guarda-chuva na mão quando Toni se dirige a ele e lhe grita: "Miguel, que merda é esta? Sai já daqui".
Eusébio comenta no balneário que o árbitro só sairia da Luz com vida disfarçado de polícia.
De facto a polícia escoltou-o. Aqui fica imagem da sua fuga num carocha policial:





A Luz seria interditada por 8 jogos e o Benfica utilizaria o Estádio Nacional. No primeiro jogo efectuado no Vale do Jamor, uma derrota ante a CUF pela margem mínima, ditaria a saída de Otto Glória. José Augusto orientaria a equipa até ao final da época e venceria ainda a Taça de Portugal, derrotando na final o Sporting por 3-1.

[RedVC]

1 Setembro 1970, Tóquio, Japão

All Japan vs Sport Lisboa e Benfica 1-6
Em cima: Jaime Graça, Barros, Malta da Silva, Torres, Humberto Coelho, Zeca, José Henriques
Em baixo: Néné, Eusébio, Matine e Simões

[Elvis the Pelvis]

Cada relíquia que vocês aqui metem. Continuem, pff. 

[faneca_slb4ever]

Cada relíquia que vocês aqui metem. Continuem, pff. 

Mesmo. Fantástico

[Kurt Cobain 10]

«Cimento do Torreense pró-Estádio do Benfica»

Eis o Benfica construído pelo povo. 

[Ned Kelly]

«Cimento do Torreense pró-Estádio do Benfica»

Eis o Benfica construído pelo povo. 

Isto é o Benfica! Por isto também este estádio sempre foi uma segunda casa que eu tinha, às vezes até era a primeira. Pelo novo nunca conseguirei sentir isso. Aqueles nomes que lá estavam de quem deu material, trabalho, dinheiro ilustram o nosso lema. Não há dinheiro nenhum que pague isso. Essa gente humilde que o futebol moderno foi afastando da Luz sempre foi a nossa maior riqueza. Davam tudo sem esperar nada em troca, a não se a felicidade de serem do Benfica.

[Ned Kelly]

A história do Benfica não se faz só de glória.

A 25 de Janeiro de 1970, dia de aniversário do rei Eusébio, o impensável acontece. O árbitro João Nogueira, deixa passar em claro uma série de entradas duras e agressões de jogadores do Belenenses aos do Benfica. Aos 38 minutos expulsa José Torres, por suposta agressão (a única expulsão de toda a sua carreira) e, 5 minutos depois expulsa Malta da Silva por entrada dura sobre Saporiti. O publico começa a correr terceiro anel abaixo e, primeiro dezenas, depois milhares de adeptos (fala-se em 3 mil) invadem o relvado de chapéus-de-chuva em riste para agredirem o árbitro Setubalense.
É Toni que protege o árbitro e consegue que fuja. O malogrado rambo contou-me a história de que ia em direcção ao juiz da partida de guarda-chuva na mão quando Toni se dirige a ele e lhe grita: "Miguel, que merda é esta? Sai já daqui".
Eusébio comenta no balneário que o árbitro só sairia da Luz com vida disfarçado de polícia.
De facto a polícia escoltou-o. Aqui fica imagem da sua fuga num carocha policial:





A Luz seria interditada por 8 jogos e o Benfica utilizaria o Estádio Nacional. No primeiro jogo efectuado no Vale do Jamor, uma derrota ante a CUF pela margem mínima, ditaria a saída de Otto Glória. José Augusto orientaria a equipa até ao final da época e venceria ainda a Taça de Portugal, derrotando na final o Sporting por 3-1.

A célebre revolta dos chapéus de chuva. Quando a bancada de sócios estava cheia de malta a puxar pelo Benfica e não a comer pipocas como no cinema.

[pcssousa]

«Cimento do Torreense pró-Estádio do Benfica»

Eis o Benfica construído pelo povo. 

Isto é o Benfica! Por isto também este estádio sempre foi uma segunda casa que eu tinha, às vezes até era a primeira. Pelo novo nunca conseguirei sentir isso. Aqueles nomes que lá estavam de quem deu material, trabalho, dinheiro ilustram o nosso lema. Não há dinheiro nenhum que pague isso. Essa gente humilde que o futebol moderno foi afastando da Luz sempre foi a nossa maior riqueza. Davam tudo sem esperar nada em troca, a não se a felicidade de serem do Benfica.

Outros tempos, outro Benfica. Um Benfica que não volta.

No actual Estádio quantas vezes foi o publico a empurrar a equipa para a vitória? United em 2005, porto a época passada e mais uma ou outra vez.
Tempos houve em que na antiga Luz, mesmo sem encher, o publico empurrava a equipa para a vitória. Gente aos berros, de tronco nu e a transpirar em pleno inverno, o "medo cénico" dos adversários...
Então em noites europeias era infernal! Era uma relação simbiótica, o publico puxava pela equipa e a equipa pelo público, parecia algo "cósmico", uma troca de energias.

Acontecia também no pavilhão 1 da Luz, com o basquetebol e hóquei. Os adversários, por muito fortes que fossem, entravam meio derrotados.

Os espectadores actuais são meninos ao pé dos de outros tempos. Não se sintam ofendidos por estas minhas palavras, mas é verdade.
Quando demoliram a Luz, demoliram a minha casa. Morreu ali uma parte de mim e desapareceu um pouco do Benfica.