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Um palmarés invejável...não está em Saudade, porque quer-me parecer que apesar de bom, não era nada de fenomenal...apenas teve sorte no Benfica que apanhou...

Mas quem se lembra melhor dele que se pronuncie...

Era mesmo isso que disseste, um jogador razoável que esteve inserido num grande Benfica, daí o seu palmarés. Lembro-me perfeitamente dele, e até nem desgostava de vê-lo jogar, mas naquele Benfica qualquer um, face ao exagero, engrenava....

Passou uma boas épocas em Guimarães com o Paneira se não estou em erro.

Fez um jogão contra nós com a camisola do Guimas, acho que levámos 3  >:(

Foi na minha opinião um pouco queimado em prol da equipa por causa do limite de estrangeiros nas competições Europeias. No campeonato jogava o Kulkov a Defesa Direito e depois nos jogos mais complicados das C.E. jogava o José Carlos sempre com menos ritmo que os companheiros...

Este é dos jogadores que deveria, na minha opinião, estar em Saudade....

Um grande benfiquista!

Como jogador não era nenhuma estrela, ainda para mais inserido em equipas de nível mundial como eram as nossas da altura. Fora aquele jogo da Champions em Barcelona, nunca comprometeu.

Ganda José Carlos!Grande Lateral!!Saudade...

Um jogador regular, que sem ser brilhante deixou boas recordações pelo seu profissionalismo.

Vai para Saudade, e bem na minha opinião.

Saudade sem duvida!!  :metal:

Citação de: vcart31 em 31 de Dezembro de 2009, 02:46
Um dos ultimos laterais direitos a sério no benfica...

Demasiado marcado por aquele jogo em Barcelona...

Concordo, depois disso temos tido algumas dificuldades nas laterais, jogando várias vezes com adaptados. O José Carlos, sem ser um fenómeno, cumpria bem a posição. E provavelmente não se tornou num caso mais sério porque muitas vezes ficava sem jogar regularmente por alguns períodos, o que lhe retirava ritmo competitivo, tal como já foi dito em cima. De resto, esse jogo no Camp Nou espelha bem isso, pois foi lançado um bocado à papo-seco, e logo contra uma grande equipa do Barcelona. Lembro-me que um dos golos, acho que o do Stoichkov, foi muito por causa dele. Acabou substituído, salvo erro pelo Pacheco.

Merece Saudade! :metal:

Para mim seria um digno ex-funcionário, e vou explicar porquê. José Carlos esteve inserido num grande Benfica mas a sua qualidade era desproporcional ao resto da equipa - ganhou títulos pelo clube, fez 4 épocas a titular, mas desses tempos sinto saudade do Ricardo Gomes, do Aldaír, Do Thern, do Elzo, do Paneira, do Valdo, do Matts Magnusson.

Esses sim deixaram-se saudade. José Carlos, nem tanto.

Bom jogador. Nada de extraordinário mas certinho.
Não quero catalogar.

Para mim é realmente saudade.

Estava longe de ser uma estrela, e nem ia muito à bola com ele.
Quantas vezes comprometeu?
Em Barcelona, tirando isso era sempre dos nossos jogadores mais regulares.

Saiu em 93...ficamos com veloso, abel xavier e abel silva no plantel.
Na altura ninguém deu grande importancia.
O problema é que 2/3 anos mais tarde andavamos nós a jogar com calado ou marinho a lateral direito e o José Carlos brilhava em guimarães.

Acho que foi aí que dei conta do quão regular era este jogador...e as saudades que me fazia sentir.

Citação de: Far(away) em 22 de Janeiro de 2010, 02:19
Para mim seria um digno ex-funcionário, e vou explicar porquê. José Carlos esteve inserido num grande Benfica mas a sua qualidade era desproporcional ao resto da equipa - ganhou títulos pelo clube, fez 4 épocas a titular, mas desses tempos sinto saudade do Ricardo Gomes, do Aldaír, Do Thern, do Elzo, do Paneira, do Valdo, do Matts Magnusson.

Esses sim deixaram-se saudade. José Carlos, nem tanto.

Concordo

Saudade desses tempos...Claro que não era figura de cartaz mas um muito bom jogador. Pena esse jogo em Barcelona que nos podia levar à final.

Já a fazer companhia ao Paneira.

(http://img534.imageshack.us/img534/9373/jcarlos.jpg)

Viveu sempre um bocado na sombra do veloso. e quando parecia que ia ter o seu espaço na equipa ...saiu . E nunca entendi o timing da sua saída, é que pouco tempo depois nem Veloso nem zé carlos.
Acho que em termos de comparação era tipo venderem o jara com o saviola   já na fase descendente . perdoem a comparação

Um jogador bonzinho... nada de especial! Um bom ex-funcionário!

Assíduo comentador na Sporttv que não esconde o seu benfiquismo :)

A mim por acaso o José Carlos deixou-me imensas saudades. E as saudades apertavam-me de cada vez que após a saída do Veloso e até à chegada do Miguel eu tive que levar com Marinho, Amaral, Tahar, Calado, Okunowo, Sousa... e o Zé Carlos a espalhar classe em guimarães juntamente com o Paneira. Deixou-nos imensa falta durante vários anos em que se estivesse no plantel seria claramente uma mais valia.
É obvio que não era craque ao nivel de Ricardo, Valdo e o pessoal daqueles plantéis, mas era um jogador muito bom, fazia bons centros por exemplo e muito podem agradecer o Rui Águas, Vata e Magnusson ao zé Carlos por bastantes centros que ele fazia para golos deles.
Por isso acho que o Zé Carlos está muito bem aqui na saudade.

Nada de extraordinário. Mas cumpria.

era melhor que os 2 lá temos

O Zé Carlos, conheci-o no Portimonense, era um excelente lateral no futebol português. Daqueles que sobia muito, com a propósito, e que centrava tão bem como um extremo (coisa que hoje em dia é quase raro)...

Sem ser deslumbrante, era um bom lateral direito, acusava mais os jogos internacionais, onde se notava mais as suas falhas defensivas. Para o futebol português, dava e sobrava.

Golo do 1-0 contra o Braga após uma grande jogada colectiva.

http://www.youtube.com/watch?v=4DIMf-MlqB4

Era um muito bom lateral direito!

(https://scontent-a-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-frc1/t1/1970676_693910913984841_2044446854_n.jpg)

Não sabia que é pai do Filipe Ferreira.

Foi meu treinador no sindicato, juntamente com o Peixe, 2 excelentes pessoas e ele é benfiquista fanático. Ainda hoje mantenho contacto cm ele. Pessoa mt mt humilde

Das histórias que mais me marcaram no futebol passaram-se com um treinador que tive no Portimonense, o Paulo Roberto, com quem vivi alguns episódios engraçados. Foi o treinador que a meio de uma discussão com o Cadorin lhe deu uma cadeirada. Só para que vejam a peça.
Tenho uma história que me marcou logo ao início. Quando o Benfica comprou o Pacheco e o Augusto ao Portimonense, eu e o César Brito fomos emprestados. Chegámos já com a pré-época a decorrer e, pela forma como ele me recebeu, percebi que o negócio foi feito à sua revelia. Quando lá chego, logo na apresentação aos meus colegas, que já estavam a treinar há algum tempo, ele reúne a malta no meio do campo e diz-lhes com aquele sotaque brasileiro:
– Este rapaz é o José Carlos, vai ser vosso colega.
De repente, vira-se para mim:
– Mas olha, ó cara, você não pense que chega aqui e é o melhor. Você não é bom, não. Se fosse fosse bom estava lá. Você é uma merda, por isso é que 'tá aqui!
Tinha 19 ou 20 anos, quase que chorei, ou chorei, já nem sei, mas se pudesse tinha vindo logo imediatamente para Lisboa. Foi a forma como fui recebido no Portimonense por este treinador.
Ele tinha já um defesa direito em quem confiava, um rapaz da terra que era o Fernando, era o preferido dele, e é natural que tenha havido também alguma pressão por parte da Direcção para ele me pôr a jogar, então fez-me a vida negra. Nunca fui titular durante a pré-época, fui sempre suplente até ao primeiro jogo do campeonato, depois a partir daí joguei sempre a titular durante dois anos. Ele esteve lá três meses a contar com a pré-época, fizemos para aí quatro jogos com ele. Ganhámos um, perdemos os outros e ele foi-se embora. Mas durante todo o tempo que lá esteve quando passava por mim eu cumprimentava-o com um "olá, mister" e ele dizia-me:
– Jogadorzinho do director...
Os treinos dele eram duríssimos. Eram de morrer mesmo, levávamos muitas tareias. E eram sempre de manhã e à tarde. Normalmente a gente treinava, almoçávamos juntos num restaurante lá perto, éramos 10 ou 12 jogadores que ainda não tínhamos casa, a malta que era de fora, e para fazer a digestão costumávamos dar uma voltinha ali pela rua das lojas lá de Portimão. Com muita dificuldade em andar, andávamos cheios de dores, as pré-épocas são assim, e logo no início íamos nessa rua e cruzámo-nos com ele em sentido contrário. O gajo era enorme, era um bicho! Ele era polícia lá no Brasil. De repente passa por nós.
– Olá, mister! Boa tarde.
– Boa tarde? Boa tarde uma merda! Não estão cansados, não?
– Mister, viémos só dar uma voltinha para fazer a digestão.
– 'Tá bem, 'tá bem.
Nesse treino da tarde espeta-nos com uma coça daquelas valentes. E levou a tarde toda nisto:
– Então? Estão cansados? Querem passear na rua das lojas e ir ver as meninas, seus filhos da puta?
Era assim que ele nos tratava.
– Não vem dizer que 'tá cansado, não! Se estivesse cansado não ia passear na rua das lojas e ver as meninas, ia para casa descansar. Vamo', corre aí!
Ele era horrível, do pior! Havia lá um miúdo, era o primeiro ano de sénior dele, o Humberto, um defesa central. Um dia atrasou-se e a gente já estava a treinar. Ele entra e o mister fez-se sinal para correr à volta do campo. E ele pensou que era para aquecer para depois entrar no treino. Correu 5, correu 10, correu 20 minutos, até que para aí ao fim de meia-hora apontou para o relógio e perguntou-lhe:
– Mister, está bom? Até quando?
– Até quando? Até morrer, filho da puta! Quer chegar atrasado para dormir, não é? Agora corre aí!
E passou o treino todo a correr à volta do campo. Até tínhamos medo de falar com ele, ele era demais! Tinha outra coisa engraçada. Se por acaso havia dois ou três jogadores lesionados, que não estavam a treinar e ficavam ali de fora a ver, ou então quando estavam a correr à volta do campo, o que é que ele fazia? Metia a malta a correr separada.
– Tu corre para ali e tu para ali. Quer falar mal do treinador, filho da puta? Não está aqui para falar, está aqui para trabalhar! Não quero ver ninguém junto.
E com os lesionados que queriam estar no banco a ver o treino era a mesma coisa. Então metia um numa bancada, outro na bancada atrás da baliza, ficava tudo separado. Se quisessem ver o treino tinha de ser assim.
Não assisti à cena com o Cadorin, foi antes de eu chegar a Portimão. Ele pegou na equipa no final da época anterior e safou o Portimonense. E acho que uma vez disse qualquer coisa numa palestra, o Cadorin também era tramado e não gostou, então levantou-se e deu-lhe com a cadeira. Ele dizia-nos mesmo:
– Se tem de dizer alguma coisa na minha cara não tem problema, ouviu? Se quiser ir no tapa eu vou no tapa, não tenho medo de ninguém! E se quiser ir no tiro eu também vou no tiro! Tenho uma arma em casa, a gente marca local e hora e vamos no tiro!

http://www.relato.pt/jose-carlos/

Só lembro-me dele no Estrela, Guimarães e Belenenses, jogador esforçado e lutador mas longe dos melhores laterais que cá passaram...

Sinceramente era um jogador que gostava de ver.Pegou de estaca a meio da primeira volta de 89-90 fazendo uma excelente exibição na final do Prater contra o Milan.A partir de 92-93 começou a perder espaço na equipa saindo em 93-94 juntamente com o foleiro Mendes e Mário Jorge para o Estrela da Amadora englobados na transferencia do Abel Xavier para o Benfica.O jogo que marcou definitivamente o seu ocaso no Benfica foi em Camp Nou na época de 91-92.Continuo-o a achar que foi injusta a sua saida pois acredito que poderia ter sido o nosso lateral direito titular após a saida do Veloso.

Gostava imenso de o ver jogar com aquele seu estilo inconfundível.

Muito melhor lateral que o Abel Silva ou Marinho.Mas de longe.

Citação de: Alexandre1976 em 03 de Março de 2021, 20:15Muito melhor lateral que o Abel Silva ou Marinho.Mas de longe.

Nem tem comparação.  É um bom comentador da sporttv

Ainda me lembro, nos relatos da rádio, do "José Carlos do Benfica" e do "José Carlos do Porto", tal como do "João Pinto do Benfica" e do "João Pinto do Porto" ;D