Helton Leite

Guarda-redes, 33 anos,
Brasil
Equipa Principal: 3 épocas (2020-2022), 34 jogos (3060 minutos), 0 golos

JM21

Fez parte do grupo.

Parabéns!  :slb2:

wicked

Grande entrevista. Nestes pequenos pormenores se vê que o grupo é unido e que o Rogério é o treinador certo.

Diavolo Rosso

A sinceridade de Schmidt e uma revelação: «Não me sinto campeão»

Helton Leite elogiou, em entrevista a A BOLA, a frontalidade de Roger Schmidt, sublinhando a forma como o treinador alemão «agarrou» o plantel desde o início.


- O que foi que Roger Schmidt lhe transmitiu no início desta temporada?
- Sempre esteve tudo muito claro, Roger Schmidt sempre deixou tudo bem claro para todos. Acredito que se você perguntar a 100 por cento dos jogadores, seguramente mais de 90/95 por cento vão responder de caras que ele [Roger Schmidt] sempre transmitiu uma ideia muito clara, sempre foi muito sincero desde o início.


- Agarrou os jogadores desde o início, foi isso?
- Foi sempre tudo muito claro com ele, expressou muito bem o que queria fazer, como o queria fazer e sim. É isso, agarrou toda a equipa com a ideia dele. Trabalhei seis meses com ele mas só posso dizer bem, tenho grande respeito. Acho que é um treinador fantástico e foi um privilégio ter conhecido, ter trabalhado com Roger Schmidt. Como atleta, fiquei com uma imagem muito positiva, pela forma como ele entende e vê o futebol. Conversámos várias vezes e guardo o jeito dele como referência para aquilo que sou hoje e quero ser no futuro. Sempre foi muito sincero, muito direto, muito cordial comigo e isso leva-me a respeitá-lo muito.


- Independentemente de não lhe ter dado minutos, apenas um jogo na Taça de Portugal?
- Há coisas maiores do que pensar no eu, eu, eu... Claro que temos de pensar no que nos rodeia, na família... mas este é o nosso trabalho, aquela é a nossa profissão e como profissionais temos de respeitar a nossa empresa e quem está à frente dela. E há decisões que têm de ser tomadas. Acredito e defendo isso. A diferença está na forma, na maneira de tomar essa decisão. E nós rapidamente vimos que Roger Schmidt era alguém de caráter, de valores e que joga limpo. E quando isso acontece, quando você tem o respeito do atleta, acho que 90 por cento do caminho está feito. O resto tem de ser a qualidade individual, mas quando se tem o respeito a gente vê muita coisa boa a partir disso. Este treinador do Benfica é alguém que merece todo o sucesso do mundo.
 

- E também se sentiu campeão? Embora não tendo jogado, fez parte do plantel durante seis meses, também se sentiu um bocadinho campeão?
- Fiquei feliz pelo clube... Campeão?... Não. Campeão foi quem esteve lá a época toda. Isso para mim é muito claro, campeão é quem esteve de início até ao fim. Até poderia ter feito 30 ou 90 minutos, ia ser bom ficar com o título no currículo, receber a medalha... mas campeão não. Mas atenção, fiquei sim muito feliz, muito contente por ter vivenciado por dentro a forma como se chegou a este título. O Benfica ficou no meu coração e terem sido campeões esta época foi motivo de muito orgulho para mim, pelo empenho que sempre demonstrei e que, acredito, obrigou o Vlachodimos a estar a um nível muito alto. Todo o mundo precisava disso. Acho que foi uma grande época, campeões com dois pontos à frente do FC Porto... a forma como o FC Porto esteve no campeonato valorizou o título do Benfica, provando que o trabalho foi muito bem feito. Fico muito feliz por esse sucesso, muito feliz pelo presidente Rui Costa, que foi alguém também sempre muito correto e honesto comigo desde o início. Fiquei muito contente pelo clube, pelo treinador, pelo presidente, pelos atletas e pelos adeptos, claro.

https://abola.pt/Clubes/2023-06-27/benfica-a-sinceridade-de-schmidt-e-uma-revelacao-nao-me-sinto-campeao/993924/40


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Helton Leite: «Trubin pode ser o novo Ederson e João Neves o melhor do Mundo!»
O antigo guarda-redes das águias fez a estreia europeia pelo Benfica frente ao Rangers e, em declarações à Antena 1, antecipa agora o reencontro com os escoceses, quinta-feira, na Liga Europa.




Agora a representar os turcos do Antalyaspor, Helton Leite, guarda-redes brasileiro de 33 anos, que jogou no Benfica de 2018/19 a 2022, analisa alguns pontos fortes da atual equipa dos encarnados, antecipa o jogo da 2.ª mão dos oitavos de final Liga Europa, quinta-feira, em Glasgow (depois do 2-2 do jogo entre as duas equipas no Estádio da Luz) e, numa entrevista alargada à Antena 1, recorda os motivos que o levaram a sair do clube.



Trubin

«É um guarda-redes muito bom, com a idade que tem e a experiência que mostra dentro de campo, está a fazer um ótimo trabalho, com um último mês maio mais complicado, mas tem potencial para continuar muitos anos na baliza do Benfica e lá para a frente ser noutro clube um novo Ederson, um novo Oblak, vai valer muitos milhões de euros e o Benfica vai fazer um grande negócio, sem dúvida é um guarda-redes com muita qualidade.»

João Neves

«É um talento inquestionável, o céu é o limite para ele, já é um dos grandes médios do futebol europeu e não só, mundial, e ainda tem estofo para muito mais e acredito que vai chegar mais acima e pode ser facilmente um dos melhores jogadores do mundo, tem um potencial absurdo e tudo para continuar a ter muito sucesso.»

Pontas de lança

«O Marcos tem muito posicionamento da área, não é muito alto, mas muito esperto, foi uma ótima contratação, oportunidade de negócio muito grande, ótimo jogador, mas acredito que ainda ninguém conseguiu... a camisola número 9 ainda está em aberto e ninguém se fixou. Quando um deles, o Marco ou o Arthur se conseguirem fixar e ganhar confiança, qualquer um tem capacidade para se fixar ali, mas a concorrência é pesada.»

Saída do Benfica

«Aos 33 anos, o grande motivo de ter saído do Benfica foi porque queria continuar a jogar, jogar mais e estar aqui, passado apenas um ano e dois meses, ter já 44 jogos acredito que é muito positivo. Na minha cabeça já não fazia muito sentido estar num local onde não me sentia importante para poder fazer a diferença e também poder jogar jogos.»

Estreia frente ao Rangers

«A estreia europeia [em novembro de 2020, na Liga Europa, 2-2 em Glsgow] foi muito importante, estava no Benfica há pouco tempo e soube que iria jogar mais ou menos duas horas antes do jogo, então foi diferente e bom, jogo muito especial para mim. O mister Jorge Jesus deu-me essa oportunidade, não estava à espera, o Odysseas [Vlachodimos] era o titular, mas Jesus decidiu dar-me essa prova de fogo. Recordo os dois jogos. Gerrard era o treinador deles e foram jogos muito intensos, muito disputados.»

in A Bola