Bruno Lage, Treinador do SL Benfica

Treinador, 48 anos,
Portugal
Equipa Principal: 3 épocas (2019-2020, 2024-), 84 jogos (58 vitórias, 12 empates, 14 derrotas)
Em 2024/2025: 8 jogos (7 vitórias, 0 empates, 1 derrota)

Equipa B: 1 época, 13 jogos, 0 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Supertaça (1)

mercurialSLB

Citação de: The_Riggs em 27 de Outubro de 2024, 20:58Se este 424 pega, jesus, nem pelo segundo lugar vamos lutar.

O meu medo é esse, porque este tipo de treinadores agarra-se a qualquer coisa que tenha resultado em vitória.

Onde viste esse 424? Logo desde o 1º minuto pareceu-me que a equipa estava organizada em 343, sendo que o mapa de posicionamento médio dos jogadores prova isso. Di Maria e Akturkoglu sempre a jogar por dentro, com Bah e Beste a darem largura.

Foi uma variação tática que gostei mas o Rio Ave foi inofensivo e defensivamente não deu para tirar conclusões, tenho algumas dúvidas da capacidade do Carreras para atuar nesta função em jogos de maior dificuldade.

Paulo Fonseca

Espero que o 4x3x3 seja para regressar.

Archie Bunker

Citação de: Aguiavareira em 28 de Outubro de 2024, 01:04
Citação de: Archie Bunker em 27 de Outubro de 2024, 21:48
Citação de: Almareado em 27 de Outubro de 2024, 21:46Está a tentar inovar. Apostou sem medo no Tomás, está a criar uma dinâmica no Carreras, percebeu que o Beste pode permitir coisas interessantes para a equipa como encostar mais gente na frente (Aktur), a ideia inicial que referiu sobre Aursnes deveria passar pelo que vimos hoje.

É um treinador do Benfica, da casa, conhece os adeptos, e faz-me lembrar um "Toni" dos tempos modernos, não sendo o treinador ideal é um treinador que pode orientar bem a equipa.

Não esteve bem com o Feyenoord, mas de resto tem estado bem.

concordo, duvido que alguem fizesse melhor.

ainda por cima sem PL e GR.

Temos jogado com 9 ???

Também não é para tanto
Tanto 1 como outro podem não ser os melhores mas também não são nenhuns cepos


Quase.
O que ontem fez o Pavilidis e o que o Trubin fez contra o feeynord é zero.

Mjölnir

Citação de: Archie Bunker em 28 de Outubro de 2024, 08:31
Citação de: Aguiavareira em 28 de Outubro de 2024, 01:04
Citação de: Archie Bunker em 27 de Outubro de 2024, 21:48
Citação de: Almareado em 27 de Outubro de 2024, 21:46Está a tentar inovar. Apostou sem medo no Tomás, está a criar uma dinâmica no Carreras, percebeu que o Beste pode permitir coisas interessantes para a equipa como encostar mais gente na frente (Aktur), a ideia inicial que referiu sobre Aursnes deveria passar pelo que vimos hoje.

É um treinador do Benfica, da casa, conhece os adeptos, e faz-me lembrar um "Toni" dos tempos modernos, não sendo o treinador ideal é um treinador que pode orientar bem a equipa.

Não esteve bem com o Feyenoord, mas de resto tem estado bem.

concordo, duvido que alguem fizesse melhor.

ainda por cima sem PL e GR.

Temos jogado com 9 ???

Também não é para tanto
Tanto 1 como outro podem não ser os melhores mas também não são nenhuns cepos


Quase.
O que ontem fez o Pavilidis e o que o Trubin fez contra o feeynord é zero.
Pavlidis contribui imenso para o jogo ofensivo da equipa. Os três golos do turco não foram um acaso, obviamente que um avançado vive de golos, mas estas fases em branco não são nenhum drama.

Archie Bunker

Não era a minha escolha para treinador, mas duvido muito que alguém fizesse melhor.
Está a tentar esconder as fraquezas (e são muitas) de vários jogadores titulares e com bastante sucesso.
Também ajuda termos finalmente dois laterais sempre a 100 %

.:VMPT:.

Com outro treinador o discurso era "temos de lhe dar tempo, acabou de chegar...."....

MuchoG

Uma derrota e mudou logo o esquema tático. E não se percebe bem a razão porque não é uma mudança que responde aos problema expostos pelo Feyenoord.

Talvez para aproximar o Aktur da baliza? Visto que é o único com pontaria recentemente. Ou ter outro atacante mais perto do Pavlidis.

É o clássico 11 que é passado a ferro nos jogos grandes mas que deve funcionar no comum jogo da liga.

Não é tão soft como a versão de Schmidt porque tem jogadores mais trabalhadores na frente, Beste Aktur e Pavlidis são os 3 mais rotativos que Neres, Arthur e Rafa.

Para mim a equipa estava bem com o 4-3-3.

rlmfslb

há malta que nunca está bem, o Lage tira o Tino porque iria ser um jogo em que praticamente não íamos defender e com isso há malta a achar que jogamos em 424. Aktur, Pavlidis e Beste contribuem muito defensivamente também.

MLM

Citação de: Mjölnir em 28 de Outubro de 2024, 08:57
Citação de: Archie Bunker em 28 de Outubro de 2024, 08:31
Citação de: Aguiavareira em 28 de Outubro de 2024, 01:04
Citação de: Archie Bunker em 27 de Outubro de 2024, 21:48
Citação de: Almareado em 27 de Outubro de 2024, 21:46Está a tentar inovar. Apostou sem medo no Tomás, está a criar uma dinâmica no Carreras, percebeu que o Beste pode permitir coisas interessantes para a equipa como encostar mais gente na frente (Aktur), a ideia inicial que referiu sobre Aursnes deveria passar pelo que vimos hoje.

É um treinador do Benfica, da casa, conhece os adeptos, e faz-me lembrar um "Toni" dos tempos modernos, não sendo o treinador ideal é um treinador que pode orientar bem a equipa.

Não esteve bem com o Feyenoord, mas de resto tem estado bem.

concordo, duvido que alguem fizesse melhor.

ainda por cima sem PL e GR.

Temos jogado com 9 ???

Também não é para tanto
Tanto 1 como outro podem não ser os melhores mas também não são nenhuns cepos


Quase.
O que ontem fez o Pavilidis e o que o Trubin fez contra o feeynord é zero.
Pavlidis contribui imenso para o jogo ofensivo da equipa. Os três golos do turco não foram um acaso, obviamente que um avançado vive de golos, mas estas fases em branco não são nenhum drama.
Contribui imenso..  Tipo anda la?
No primeiro golo, se nao tivesse falhado o remate nunca a bola teria chegado ao Glu.
No terceiro do Glu, contribui por nao estar na zona que poderia ser sua.
Maravilhoso.

JM21

Contra equipas deste nível, faz todo o sentido termos um "plano B" com 2 avançados. É natural.

Em jogos de maior dificuldade, espero que regresse o 4x3x3.

pedrompcosta

Citação de: mercurialSLB em 28 de Outubro de 2024, 01:48
Citação de: The_Riggs em 27 de Outubro de 2024, 20:58Se este 424 pega, jesus, nem pelo segundo lugar vamos lutar.

O meu medo é esse, porque este tipo de treinadores agarra-se a qualquer coisa que tenha resultado em vitória.

Onde viste esse 424? Logo desde o 1º minuto pareceu-me que a equipa estava organizada em 343, sendo que o mapa de posicionamento médio dos jogadores prova isso. Di Maria e Akturkoglu sempre a jogar por dentro, com Bah e Beste a darem largura.

Foi uma variação tática que gostei mas o Rio Ave foi inofensivo e defensivamente não deu para tirar conclusões, tenho algumas dúvidas da capacidade do Carreras para atuar nesta função em jogos de maior dificuldade.

rio ave foi inofensivo pq o Benfica nao deixou o rio ave jogar... foi jogo de sentido unico...

Camisola_20

Citação de: Tacuara09 em 27 de Outubro de 2024, 20:02Um dos principais pecados dele vão ser os argentinos.

E nos dois extremos da questão.

Os que jogam demais, e os que não jogam sequer.

Benfanatic

Tem de ser sempre assim Mister, seja contra o Rio Ave, Feyenoord, Real Madrid ou Pevidém!!! Eles são bem pagos para dar SEMPRE o máximo, toca mudar a mentalidade para criar identidade.

fdpdc666

OPINIÃO DE VASCO MENDONÇA Um Benfica de duas caras.
Selvagem e Sentimental é o espaço de opinião semanal de Vasco Mendonça, consultor de marketing.



Foto: MIGUEL NUNES

Spoiler
O jogo frente ao Feyenoord era de grande importância. Depois de uma vitória pouco expressiva, mas competente, na Taça de Portugal, a expectativa era a de uma noite europeia semelhante à vivida frente ao Atlético de Madrid.

Era um jogo de especial conveniência para quem tem a legítima aspiração de avançar para a fase seguinte. Olhando para o calendário desta competição, é difícil ver o Benfica a roubar muitos pontos ao Barcelona, Bayern ou Juventus, até mesmo a um Mónaco inspirado.

Por isso, a vitória frente ao Feyenoord permitiria à equipa reforçar a dinâmica de vitória trazida por Lage e apontar decididamente para a qualificação, idealmente sem depender da matemática do play-off. Infelizmente, a equipa não conseguiu apresentar-se ao melhor nível e permitiu que fossem os neerlandeses, muito competentes, a controlar quase sempre o ritmo do jogo, incluindo o do antijogo. O que mais me aborreceu nesta noite europeia, além da derrota, foi a sensação de uma certa incapacidade para acompanhar a agilidade física e mental do adversário, que se mostrou mais forte do que o Benfica de Bruno Lage enfrentou até agora.

Se é verdade que o Feyenoord está num bom momento, o mesmo se poderia dizer do Benfica que ali chegara. No entanto, o que se viu foi uma equipa algo apática ou sem armas, que, apesar do azar da primeira parte naquele falhanço de Bah a centímetros da baliza, produziu pouco para aquilo que parece ser capaz de fazer.

Se a equipa pareceu um pouco anestesiada pelo futebol do adversário, que todos os jogadores na flash disseram conhecer, Bruno Lage pareceu encontrar ali o primeiro grande desafio tático desde que chegou ao clube. O resultado da sua intervenção no jogo não foi o mais satisfatório, deixando a sensação de que o nosso poderio físico e técnico talvez não seja o que as primeiras semanas deram a entender, pelo menos quando a fasquia é mais elevada.

Não é justo nem recomendável tirar conclusões precipitadas sobre a primeira derrota de Bruno Lage, mas ela dá que pensar a dois níveis. Em primeiro lugar, vale a pena lembrar que esta é, por enquanto, uma equipa em construção. O treinador do Benfica conhece bem o clube que representa e a sua massa adepta. Lage sabe que já não pode referir-se aos seus jogadores exatamente nos termos que usava quando chegou, como um projeto com pernas para ganhar, mas também precisará de mais tempo a trabalhar com estes jogadores, que, na sua maioria, tinham acabado de voltar de mais uma pausa sofrível para representar os seus países. Nem de propósito: no momento em que escrevo este texto, recebo uma notificação no telefone a informar que o selecionador de Portugal se prepara para anunciar nova convocatória já no dia 8 de novembro. Ainda não estamos lá e já me sinto angustiado.

É um facto que esta condicionante afeta outros clubes, mas poucos têm tantos atletas convocados como o Benfica, e quase nenhum tem a nossa exigência. Isso leva-me à outra face deste Benfica, aquela a que temos sido mais habituados até aqui. É sempre bom quando um treinador exige dos jogadores e de si mesmo uma resposta firme após uma derrota. Sim, há que perceber o que correu mal e trabalhar, mas, entretanto, há que ganhar o jogo seguinte e virar rapidamente a página.

Foi isso que aconteceu frente ao Rio Ave, com duas boas notícias para além da goleada. A equipa voltou a parecer devidamente oleada, sem stress pós-traumático da derrota na Champions, e os golos vieram de quem mais nos faz falta nesta fase. Já não é mero acaso ou sorte de principiante que Akturkoglu se tenha tornado o primeiro jogador em 59 anos a marcar sete golos nos primeiros oito jogos oficiais.

É justamente o tipo de ocorrência estatisticamente rara que esta época exige, para que consigamos recuperar o tempo perdido nos primeiros meses. É dessa humildade e abnegação, reconhecendo o muito que será preciso fazer bem nos próximos meses, que se construirá o eventual sucesso do Benfica nesta época. Humildade, abnegação e boas opções vindas do banco. Foi muito positivo ver Amdouni a marcar novamente e pressentir que talvez Schjelderup tenha finalmente desbloqueado os problemas de confiança que pareciam afetá-lo.

Ninguém tem dúvidas de que ali está um miúdo talentoso, mas, reza a história, confirmada por inúmeros sucessos e insucessos que vestiram o manto sagrado, o Estádio da Luz tanto pode ser uma bênção como uma maldição. Sei bem que estes jogadores são talentos portentosos do FC25 e do Football Manager, mas agora é o momento de se tornarem dos mais temidos na Liga Portugal. Às vezes parece pouco, mas eles melhor do que ninguém sabem que isso também os ajudará a melhorar as pontuações na consola.

Não obstante estes bons sinais, a vitória frente ao Rio Ave, como outras nossas e dos rivais, pareceu indicar um desequilíbrio acentuado entre os candidatos ao título e quem vem depois na classificação. Admito que esta leitura não se baseia senão na observação dos jogos dos primeiros classificados. Não fui ler compêndios de estatística para chegar a uma conclusão e posso ter sido enganado pelo que vi, mas fico com a sensação de que o fosso entre as equipas é cada vez maior, mesmo comparando com as 2/3 épocas anteriores.

As reflexões sobre a competitividade da nossa liga terão de ficar para outro dia. Nesta fase estou mais preocupado com o Benfica. Tomando o desnível como verdadeiro, não consigo deixar de pensar que uma equipa como a nossa, sujeita regularmente a adversários de menor competitividade, pode e deve alegrar os adeptos com o seu desempenho nas competições nacionais, mas, enquanto defrontar adversários tão permeáveis e inofensivos como foi este Rio Ave (claramente em construção, muitos furos abaixo de outras épocas), sentirá maior dificuldade em manter-se competitiva quando jogar lá fora.

Nada disto é exatamente novo, mas parece-me um contexto mais agudo quando falamos de uma equipa do Benfica que ainda se está a fazer. Os testes mais exigentes são fundamentais, mas a alternância entre jogos pode ser um desafio ou uma armadilha para quem precisa de encarrilar numa longa série de vitórias. Talvez tenha sido sempre assim, e a circunstância do Benfica é que mudou. É fundamental que as ideias de Lage e a confiança deste grupo continuem a consolidar-se nos jogos muito importantes que aí vêm. Espero que sim!
[fechar]

Vasco Mendonça in A Bola

pedrompcosta

Citação de: Paulo Fonseca em 28 de Outubro de 2024, 01:55Espero que o 4x3x3 seja para regressar.

curiosamente so dois melhores jogos foram com 3 defesas