Rui Costa, Presidente do Sport Lisboa e Benfica

[Dmitry91]

Só tens de fazer All in, e sabes onde.

Cidade Benfica?

[gizmo]

Que raio é que o Artur Moraes anda a fazer numa cerimónia de homenagem ao Jaime Graça?

O que eu gostava de perceber é porque é que o Artur nos últimos tempos está sempre ligado a cenas do Benfica...

Ele é um gajo quase insignificante na história do clube e não deixou saudades a ninguém

Ultimamente.. gajos insignificantes na história do clube são elevados a autênticas referências do mesmo.

O que explica muita coisa.

O banana é o mais gritante , foi campeão uma vez pôs se na alheta quando podia voltar com as duas pernas não quis vir , quando veio foi para se arrastar  e mamar uns euros valentes ,

Tudo porque chorou uma vez que marcou um golo ao Benfica, até conseguiu sem Presidente.

Sou contra a pessoa na presidência e como dirigente mas inventar merdas também não é nada... Ele na altura rejeitou ir para o Barcelona porque a Fiorentina deu mais dinheiro ao Benfica. Saiu porque o clube precisava.

Ele nao rejeitou ir para o Barcelona. Quem rejeitou o Barcelona foi o Gaspar Ramos e o Damasio.

Ele nao aceitou a fiorentina para ajudar o Benfica. Ele aceitou ir porque acho qué era BOM para ele e o benfica aceitou a proposta.

E então? Perfeitamente legítimo e normal.

O Rui Costa foi um grande jogador, mas como dirigente é patético e eu não o posso ver à frente.

Mas não vale a pena estar a diabolizar o jogador que ele foi com coisas da treta.

Foi um grande jogador, sim, mas mais em Itália, no Benfica apesar da sua qualidade, não podemos dizer que foi uma enorme referência como fazem crer. Muito longe de um JVP, Simão, ou mais recentemente, Cardozo e Jonas. E até poderia acrescentar o Nuno Gomes. Todos esses foram muito mais influentes no Benfica, que o RC.

[PeladinhaXY]

Se é para trazer merda que tragam o Manuel Machado, ao menos os chalupas e acefalos sempre aprendem Português.

[S1Benfica]

Só hoje me apercebi que afinal o Rui Costa sempre foi verdadeiro quando colocou como principal bandeira para o seu mandato "ser transparente", relativamente a tudo o que se passou nos últimos anos no Benfica:

"trans" - além de
"parente" - que tem semelhança com algo ou alguém


O Rui Costa não é semelhante ao Vieira, ele "é o Vieira".

[tiagor11]

Fonseca, Vitor Pereira, Pepa e Marco Silva?

Epá, fechem isto.

"Treinador conhecedor do futebol nacional"

Esta merda de futebol deve precisar de um génio para entender. O argumento mais idiota que eu leio sempre que procuramos treinadores.

Queria ver o City do Guardiola a jogar bonito no nevoeiro da Choupana

[Red_Wings]

Foi muito bom levar esta injeção de verdadeiro benfiquismo, durante mais de 2h30, estava mesmo a precisar disto.

Enquanto houver malta desta, o Benfica ainda não está completamente perdido.

O problema é que somos "meia dúzia" de gatos pingados...

Essa meia dúzia aumenta todos os dias.

Acompanho as redes sociais e no último mês nota-se claramente uma mudança de comportamento dos benfiquistas.

Noto isso também nos meus contactos pessoais, benfiquistas que sempre apoiararam rui costa e que já perceberam que com ele vai ser mais do mesmo.   

Estas coisas demoram tempo e os adeptos vão abrir os olhos.

Não serão todos, mas isso também não importa, bastam 51% e não tenho a menor dúvida que lá chegaremos.

Et Pluribus Unum

Daqui até lá, se é que lá chegaremos, até o Sporting nos passa à frente no futebol!

(Já agora, não é Et, é E)

O meu maior receio é que neste mandato do rui costa, o Benfica seja vendido ao textor.

Mais cedo ou mais tarde, as vitórias irão aparecer, mas se o clube for vendido, nunca mais será nosso.

Estamos com prioridades diferentes então.

Eu estou-me a cagar para as vitórias neste momento. Que percam os jogos todos, mas TODOS, até os adeptos abrirem os olhos para o vieirismo.

Percebeste bem. TODOS!

Não sei o que é mais ridículo... Se o circo que tá montado no clube, se adeptos a querer derrotas.

Ou adeptos a não perceber sequer os problemas.

[slb_0793]

O que é ser uma lenda do clube? Ter feito 5 épocas ou mais? Ter mais jogos? Ter mais titulos?

O Rui Costa jogou 3 anos como profissional no Benfica antes de sair, voltou com 34 anos, fez mais 2 épocas e reformou-se com 36.
Jogou 5 anos, ganhou 2 titulos (1 campeonato e 1 taça de portugal). Fez 178 jogos e marcou 28 golos e fez 11 assitências.

Em actividade:

Pizzi - 8 épocas, 360 jogos, 94 golos, 92 assistências (4 campeonatos, 1 taça de portugal, 2 taças da liga, 3 supertaças)

André Almeida - 11 épocas, 304 jogos, 11 golos, 37 assistências (5 campeonatos, 1 supertaça, 4 taças da liga, 2 taças de portugal)

Rafa Silva - 6 épocas, 215 jogos, 57 golos, 41 assistências (2 campeonatos, 2 supertaças, 1 taça de portugal)


Todos estes são futuras lendas do clube?

[SLBenfica1904]

Neste benfiquinha de 8 ou 80, vai-se passar de milhões gastos em jogadores inflacionados, para zero gastos para apostar no Seixal. Na próxima época nem no top 5 ficamos. Parabéns a todos os que quiseram isto.

[CPA]

https://observador.pt/opiniao/o-benfica-desapareceu/

Com início oficial a vinte e oito de fevereiro de mil novecentos e quatro, a história do Sport Lisboa Benfica é, quiçá, a mais bonita epopeia do século XX português. O clube do povo, inclusivo, que acolhia membros de toda a sociedade, independentemente do estatuto social, personificava uma ambição desmedida e confiança absoluta que culminará numa brilhante década de 60 com a dupla conquista da Taça dos Clubes dos Campeões Europeus, diante dos colossos Barcelona e Real Madrid. O Benfica, que nos seus primeiros 50 anos de existência nunca teve estádio próprio, que sempre foi um porta estandarte de democracia no autoritário regime do Estado Novo, era visto internacionalmente como um fenómeno lendário que não conhecia erosão, pela constante renovação do seu ideal sincero e puro, representado por intérpretes de excelência desportiva, profissional e pessoal em todos os ramos do clube.

Hoje, esse clube não existe. É uma miragem de um passado cada vez mais longínquo, que nem sequer o vermelho da camisola consegue disfarçar. O Benfica de ambição, respeito, transparência, idoneidade e exigência, deu lugar a um Benfica de corrupção, negócios obscuros e total condescendência com a mediocridade. O Benfica de Cosme Damião, Borges Coutinho, Simões, Águas, Coluna, Toni. O Benfica de Eusébio. Esse Benfica deu lugar a um Benfica vazio, que em momento algum serve como uma extensão em campo dos milhares de adeptos que ainda o seguem pelos estádios e pavilhões.

Este Benfica não teve vergonha em ir resgatar um treinador ao Brasil, após uma série de declarações insultuosas para com o clube, proferidas aquando da sua passagem por um clube rival. Este Benfica é hoje representado por uma série de patéticos atletas e dirigentes que deviam sentir a máxima vergonha ao ostentarem o emblema do mais bonito e mais popular clube português. Estes, foram totalmente coniventes para com o maior responsável pela total destruição dos valores fundamentais do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira. E quão triste foi vê-lo, a passear qual Dom Sebastião durante a final da Taça da Liga perdida para o Sporting, num acto de total gozo para com os adeptos de um clube que não é o seu.

Luís Filipe Vieira destruiu o Benfica. Usou o clube para seu total benefício e, desenvergonhadamente, colocou os seus interesses pessoais à frente dos da centenária instituição a que se propôs a presidir. Apresentou-se durante anos como um rei sol, construindo à sua volta uma imagem de imperador em tudo semelhante a um regime autocrático de total devoção a um grande líder e, não fosse uma série de problemas judiciais, poderia perfeitamente estar ainda à frente do clube. Luís Filipe Vieira roubou o Benfica usando dinheiro do clube (proveniente de transferências de jogadores e não só) para saldar dívidas pessoais, hipotecando totalmente o sucesso desportivo numa época essencial como a que foi a de 17/18, que poderia ter resultado num prestigiante penta-campeonato. Luís Filipe Vieira apareceu em pleno Estádio Municipal de Leiria para assistir a a um jogo que, no máximo, lhe devia ser transmitido por uma televisão de cela. Pior, ainda houve adeptos que acharam apropriado tirar fotografias com alguém que, sabe-se, roubou o clube.

Rui Costa, o actual presidente, esconde-se atrás do seu brilhante passado enquanto futebolista, refugiando-se constantemente numas lágrimas durante um jogo amigável em 1996, para disfarçar a sua cumplicidade para com a descaracterização que arruína o Benfica. Rui Costa nunca se demarcou do passado com Luís Filipe Vieira e apresenta-se completamente alienado da realidade do clube ao dar uma conferência de imprensa com foco em casos de arbitragem, após mais uma ridícula derrota em casa, contra o Gil Vicente. Não se percebe, no entanto, o espanto de Rui Costa quando, na antevisão ao jogo, na BTV, qual locomotiva de propaganda, se ouvia um comentador dizer, ipsis verbis, "Não será um escândalo se o Benfica não conseguir vencer, porque, pela frente, tem de facto uma equipa com um futebol muito positivo". E se é verdade que algumas das críticas de Rui Costa às decisões de arbitragem têm fundamento, o facto de o actual presidente do clube achar que o problema reside no apito revela algo muito mais grave. Revela que Rui Costa não consegue ver a enorme crise de identidade em que o Benfica mergulhou, muito por sua culpa e conivência.

Noronha Lopes foi um raio de Sol em anos de vieirismo, oferecendo aos sócios a possibilidade de um presidente íntegro, competente e benfiquista, tendo o seu ímpeto sido travado por um processo eleitoral marcado por irregularidades dignas de terceiro mundo. Jorge Mattamouros contribuiu de forma essencial para que, finalmente, ficasse verdadeiramente claro tudo aquilo que Vieira fez durante os seus mandatos como presidente. O Movimento Servir o Benfica continua a lembrar-nos que o Benfica foi fundado em mil novecentos e quatro e não em 2003, numa altura em que "nem as pedras da calçada eram nossas". Mas não chega. Tudo isto junto não mais foi que um ligeiro abanão num império montado durante anos, que leva ao desespero da extraordinária massa associativa que acompanha a equipa onde quer que ela vá. A Rui Costa, enquanto actual presidente, peço encarecidamente para pôr a mão na consciência e perceber a mediocridade que está a perpetuar no clube que diz amar.

Bogalho dizia "Respeitem, sempre, o dinheiro do Clube. É dinheiro de gente simples e humilde. É dinheiro do esforço de gente pobre que dá, porque gosta muito do Benfica. Sirvam-no. Não se sirvam dele". Mário Wilson dizia "Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. E o valor mais alto que se levanta chama-se Benfica". Urge recuperar um Benfica de acordo com os seus valores de fundação, que possa cumprir a sua responsabilidade de maior instituição portuguesa e sirva como exemplo de forma de estar no desporto e na sociedade.



Este Pulha Fernando Vaz disse tudo.

Grande artigo, gostava de ter sido eu a escrevê-lo.

[LuisCebola1904]

Que raio é que o Artur Moraes anda a fazer numa cerimónia de homenagem ao Jaime Graça?

O que eu gostava de perceber é porque é que o Artur nos últimos tempos está sempre ligado a cenas do Benfica...

Ele é um gajo quase insignificante na história do clube e não deixou saudades a ninguém

Ultimamente.. gajos insignificantes na história do clube são elevados a autênticas referências do mesmo.

O que explica muita coisa.

O banana é o mais gritante , foi campeão uma vez pôs se na alheta quando podia voltar com as duas pernas não quis vir , quando veio foi para se arrastar  e mamar uns euros valentes ,

Tudo porque chorou uma vez que marcou um golo ao Benfica, até conseguiu sem Presidente.

Sou contra a pessoa na presidência e como dirigente mas inventar merdas também não é nada... Ele na altura rejeitou ir para o Barcelona porque a Fiorentina deu mais dinheiro ao Benfica. Saiu porque o clube precisava.

Ele nao rejeitou ir para o Barcelona. Quem rejeitou o Barcelona foi o Gaspar Ramos e o Damasio.

Ele nao aceitou a fiorentina para ajudar o Benfica. Ele aceitou ir porque acho qué era BOM para ele e o benfica aceitou a proposta.

E então? Perfeitamente legítimo e normal.

O Rui Costa foi um grande jogador, mas como dirigente é patético e eu não o posso ver à frente.

Mas não vale a pena estar a diabolizar o jogador que ele foi com coisas da treta.

Foi um grande jogador, sim, mas mais em Itália, no Benfica apesar da sua qualidade, não podemos dizer que foi uma enorme referência como fazem crer. Muito longe de um JVP, Simão, ou mais recentemente, Cardozo e Jonas. E até poderia acrescentar o Nuno Gomes. Todos esses foram muito mais influentes no Benfica, que o RC.

Alguns Benfiquistas têm o sindrome do cristianismo do lagartedo em relação ao banana que assina de olhos fechados , o Encosta foi um excelente jogador mas não é uma lenda do Benfica , é da Fiorentina e do Milan mais nada , como dizes Lendas são o Eusebio , Simões, H.Coelho , Sr Sheu , ate mesmo Luisão e Jonas e Cardozo.

[Pedro.SLB.71]

https://observador.pt/opiniao/o-benfica-desapareceu/

Com início oficial a vinte e oito de fevereiro de mil novecentos e quatro, a história do Sport Lisboa Benfica é, quiçá, a mais bonita epopeia do século XX português. O clube do povo, inclusivo, que acolhia membros de toda a sociedade, independentemente do estatuto social, personificava uma ambição desmedida e confiança absoluta que culminará numa brilhante década de 60 com a dupla conquista da Taça dos Clubes dos Campeões Europeus, diante dos colossos Barcelona e Real Madrid. O Benfica, que nos seus primeiros 50 anos de existência nunca teve estádio próprio, que sempre foi um porta estandarte de democracia no autoritário regime do Estado Novo, era visto internacionalmente como um fenómeno lendário que não conhecia erosão, pela constante renovação do seu ideal sincero e puro, representado por intérpretes de excelência desportiva, profissional e pessoal em todos os ramos do clube.

Hoje, esse clube não existe. É uma miragem de um passado cada vez mais longínquo, que nem sequer o vermelho da camisola consegue disfarçar. O Benfica de ambição, respeito, transparência, idoneidade e exigência, deu lugar a um Benfica de corrupção, negócios obscuros e total condescendência com a mediocridade. O Benfica de Cosme Damião, Borges Coutinho, Simões, Águas, Coluna, Toni. O Benfica de Eusébio. Esse Benfica deu lugar a um Benfica vazio, que em momento algum serve como uma extensão em campo dos milhares de adeptos que ainda o seguem pelos estádios e pavilhões.

Este Benfica não teve vergonha em ir resgatar um treinador ao Brasil, após uma série de declarações insultuosas para com o clube, proferidas aquando da sua passagem por um clube rival. Este Benfica é hoje representado por uma série de patéticos atletas e dirigentes que deviam sentir a máxima vergonha ao ostentarem o emblema do mais bonito e mais popular clube português. Estes, foram totalmente coniventes para com o maior responsável pela total destruição dos valores fundamentais do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira. E quão triste foi vê-lo, a passear qual Dom Sebastião durante a final da Taça da Liga perdida para o Sporting, num acto de total gozo para com os adeptos de um clube que não é o seu.

Luís Filipe Vieira destruiu o Benfica. Usou o clube para seu total benefício e, desenvergonhadamente, colocou os seus interesses pessoais à frente dos da centenária instituição a que se propôs a presidir. Apresentou-se durante anos como um rei sol, construindo à sua volta uma imagem de imperador em tudo semelhante a um regime autocrático de total devoção a um grande líder e, não fosse uma série de problemas judiciais, poderia perfeitamente estar ainda à frente do clube. Luís Filipe Vieira roubou o Benfica usando dinheiro do clube (proveniente de transferências de jogadores e não só) para saldar dívidas pessoais, hipotecando totalmente o sucesso desportivo numa época essencial como a que foi a de 17/18, que poderia ter resultado num prestigiante penta-campeonato. Luís Filipe Vieira apareceu em pleno Estádio Municipal de Leiria para assistir a a um jogo que, no máximo, lhe devia ser transmitido por uma televisão de cela. Pior, ainda houve adeptos que acharam apropriado tirar fotografias com alguém que, sabe-se, roubou o clube.

Rui Costa, o actual presidente, esconde-se atrás do seu brilhante passado enquanto futebolista, refugiando-se constantemente numas lágrimas durante um jogo amigável em 1996, para disfarçar a sua cumplicidade para com a descaracterização que arruína o Benfica. Rui Costa nunca se demarcou do passado com Luís Filipe Vieira e apresenta-se completamente alienado da realidade do clube ao dar uma conferência de imprensa com foco em casos de arbitragem, após mais uma ridícula derrota em casa, contra o Gil Vicente. Não se percebe, no entanto, o espanto de Rui Costa quando, na antevisão ao jogo, na BTV, qual locomotiva de propaganda, se ouvia um comentador dizer, ipsis verbis, "Não será um escândalo se o Benfica não conseguir vencer, porque, pela frente, tem de facto uma equipa com um futebol muito positivo". E se é verdade que algumas das críticas de Rui Costa às decisões de arbitragem têm fundamento, o facto de o actual presidente do clube achar que o problema reside no apito revela algo muito mais grave. Revela que Rui Costa não consegue ver a enorme crise de identidade em que o Benfica mergulhou, muito por sua culpa e conivência.

Noronha Lopes foi um raio de Sol em anos de vieirismo, oferecendo aos sócios a possibilidade de um presidente íntegro, competente e benfiquista, tendo o seu ímpeto sido travado por um processo eleitoral marcado por irregularidades dignas de terceiro mundo. Jorge Mattamouros contribuiu de forma essencial para que, finalmente, ficasse verdadeiramente claro tudo aquilo que Vieira fez durante os seus mandatos como presidente. O Movimento Servir o Benfica continua a lembrar-nos que o Benfica foi fundado em mil novecentos e quatro e não em 2003, numa altura em que "nem as pedras da calçada eram nossas". Mas não chega. Tudo isto junto não mais foi que um ligeiro abanão num império montado durante anos, que leva ao desespero da extraordinária massa associativa que acompanha a equipa onde quer que ela vá. A Rui Costa, enquanto actual presidente, peço encarecidamente para pôr a mão na consciência e perceber a mediocridade que está a perpetuar no clube que diz amar.

Bogalho dizia "Respeitem, sempre, o dinheiro do Clube. É dinheiro de gente simples e humilde. É dinheiro do esforço de gente pobre que dá, porque gosta muito do Benfica. Sirvam-no. Não se sirvam dele". Mário Wilson dizia "Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. E o valor mais alto que se levanta chama-se Benfica". Urge recuperar um Benfica de acordo com os seus valores de fundação, que possa cumprir a sua responsabilidade de maior instituição portuguesa e sirva como exemplo de forma de estar no desporto e na sociedade.



Este Pulha Fernando Vaz disse tudo.

Identifico-me totalmente com tudo o que está aí escrito, urge passar a mensagem a todos nós.

[Innuendo]

Oh shor Costa, ai agora é altura de apertar o cinto?

Ninguém iria prever.
Mas também não tem culpa.
A direção que fez um investimento altamente irresponsável em jogadores e equipa técnica numa altura de quebra brutal de receitas tinha como homem forte par o futebol... Rui Costa.

Acho que o buraco financeiro já não será um grande Canyon, será mais próximo da fossa das Marianas.

[Purple Rain]

https://observador.pt/opiniao/o-benfica-desapareceu/

Com início oficial a vinte e oito de fevereiro de mil novecentos e quatro, a história do Sport Lisboa Benfica é, quiçá, a mais bonita epopeia do século XX português. O clube do povo, inclusivo, que acolhia membros de toda a sociedade, independentemente do estatuto social, personificava uma ambição desmedida e confiança absoluta que culminará numa brilhante década de 60 com a dupla conquista da Taça dos Clubes dos Campeões Europeus, diante dos colossos Barcelona e Real Madrid. O Benfica, que nos seus primeiros 50 anos de existência nunca teve estádio próprio, que sempre foi um porta estandarte de democracia no autoritário regime do Estado Novo, era visto internacionalmente como um fenómeno lendário que não conhecia erosão, pela constante renovação do seu ideal sincero e puro, representado por intérpretes de excelência desportiva, profissional e pessoal em todos os ramos do clube.

Hoje, esse clube não existe. É uma miragem de um passado cada vez mais longínquo, que nem sequer o vermelho da camisola consegue disfarçar. O Benfica de ambição, respeito, transparência, idoneidade e exigência, deu lugar a um Benfica de corrupção, negócios obscuros e total condescendência com a mediocridade. O Benfica de Cosme Damião, Borges Coutinho, Simões, Águas, Coluna, Toni. O Benfica de Eusébio. Esse Benfica deu lugar a um Benfica vazio, que em momento algum serve como uma extensão em campo dos milhares de adeptos que ainda o seguem pelos estádios e pavilhões.

Este Benfica não teve vergonha em ir resgatar um treinador ao Brasil, após uma série de declarações insultuosas para com o clube, proferidas aquando da sua passagem por um clube rival. Este Benfica é hoje representado por uma série de patéticos atletas e dirigentes que deviam sentir a máxima vergonha ao ostentarem o emblema do mais bonito e mais popular clube português. Estes, foram totalmente coniventes para com o maior responsável pela total destruição dos valores fundamentais do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira. E quão triste foi vê-lo, a passear qual Dom Sebastião durante a final da Taça da Liga perdida para o Sporting, num acto de total gozo para com os adeptos de um clube que não é o seu.

Luís Filipe Vieira destruiu o Benfica. Usou o clube para seu total benefício e, desenvergonhadamente, colocou os seus interesses pessoais à frente dos da centenária instituição a que se propôs a presidir. Apresentou-se durante anos como um rei sol, construindo à sua volta uma imagem de imperador em tudo semelhante a um regime autocrático de total devoção a um grande líder e, não fosse uma série de problemas judiciais, poderia perfeitamente estar ainda à frente do clube. Luís Filipe Vieira roubou o Benfica usando dinheiro do clube (proveniente de transferências de jogadores e não só) para saldar dívidas pessoais, hipotecando totalmente o sucesso desportivo numa época essencial como a que foi a de 17/18, que poderia ter resultado num prestigiante penta-campeonato. Luís Filipe Vieira apareceu em pleno Estádio Municipal de Leiria para assistir a a um jogo que, no máximo, lhe devia ser transmitido por uma televisão de cela. Pior, ainda houve adeptos que acharam apropriado tirar fotografias com alguém que, sabe-se, roubou o clube.

Rui Costa, o actual presidente, esconde-se atrás do seu brilhante passado enquanto futebolista, refugiando-se constantemente numas lágrimas durante um jogo amigável em 1996, para disfarçar a sua cumplicidade para com a descaracterização que arruína o Benfica. Rui Costa nunca se demarcou do passado com Luís Filipe Vieira e apresenta-se completamente alienado da realidade do clube ao dar uma conferência de imprensa com foco em casos de arbitragem, após mais uma ridícula derrota em casa, contra o Gil Vicente. Não se percebe, no entanto, o espanto de Rui Costa quando, na antevisão ao jogo, na BTV, qual locomotiva de propaganda, se ouvia um comentador dizer, ipsis verbis, "Não será um escândalo se o Benfica não conseguir vencer, porque, pela frente, tem de facto uma equipa com um futebol muito positivo". E se é verdade que algumas das críticas de Rui Costa às decisões de arbitragem têm fundamento, o facto de o actual presidente do clube achar que o problema reside no apito revela algo muito mais grave. Revela que Rui Costa não consegue ver a enorme crise de identidade em que o Benfica mergulhou, muito por sua culpa e conivência.

Noronha Lopes foi um raio de Sol em anos de vieirismo, oferecendo aos sócios a possibilidade de um presidente íntegro, competente e benfiquista, tendo o seu ímpeto sido travado por um processo eleitoral marcado por irregularidades dignas de terceiro mundo. Jorge Mattamouros contribuiu de forma essencial para que, finalmente, ficasse verdadeiramente claro tudo aquilo que Vieira fez durante os seus mandatos como presidente. O Movimento Servir o Benfica continua a lembrar-nos que o Benfica foi fundado em mil novecentos e quatro e não em 2003, numa altura em que "nem as pedras da calçada eram nossas". Mas não chega. Tudo isto junto não mais foi que um ligeiro abanão num império montado durante anos, que leva ao desespero da extraordinária massa associativa que acompanha a equipa onde quer que ela vá. A Rui Costa, enquanto actual presidente, peço encarecidamente para pôr a mão na consciência e perceber a mediocridade que está a perpetuar no clube que diz amar.

Bogalho dizia "Respeitem, sempre, o dinheiro do Clube. É dinheiro de gente simples e humilde. É dinheiro do esforço de gente pobre que dá, porque gosta muito do Benfica. Sirvam-no. Não se sirvam dele". Mário Wilson dizia "Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. E o valor mais alto que se levanta chama-se Benfica". Urge recuperar um Benfica de acordo com os seus valores de fundação, que possa cumprir a sua responsabilidade de maior instituição portuguesa e sirva como exemplo de forma de estar no desporto e na sociedade.



Este Pulha Fernando Vaz disse tudo.

Pulha quem diz a verdade ? não.
Pulhas são todos aqueles que mataram o Benfica com a sua cegueira seguidista ao Vieira durante 20 anos, e insultaram e expulsaram os benfiquistas que tentavam alertar e impedir o que estava a acontecer.
Agora têm um Benfica morto no fundo de um poço.
Se quiserem o Benfica de volta vão ter de o REFUNDAR.

[ABenficaC]

https://observador.pt/opiniao/o-benfica-desapareceu/

Com início oficial a vinte e oito de fevereiro de mil novecentos e quatro, a história do Sport Lisboa Benfica é, quiçá, a mais bonita epopeia do século XX português. O clube do povo, inclusivo, que acolhia membros de toda a sociedade, independentemente do estatuto social, personificava uma ambição desmedida e confiança absoluta que culminará numa brilhante década de 60 com a dupla conquista da Taça dos Clubes dos Campeões Europeus, diante dos colossos Barcelona e Real Madrid. O Benfica, que nos seus primeiros 50 anos de existência nunca teve estádio próprio, que sempre foi um porta estandarte de democracia no autoritário regime do Estado Novo, era visto internacionalmente como um fenómeno lendário que não conhecia erosão, pela constante renovação do seu ideal sincero e puro, representado por intérpretes de excelência desportiva, profissional e pessoal em todos os ramos do clube.

Hoje, esse clube não existe. É uma miragem de um passado cada vez mais longínquo, que nem sequer o vermelho da camisola consegue disfarçar. O Benfica de ambição, respeito, transparência, idoneidade e exigência, deu lugar a um Benfica de corrupção, negócios obscuros e total condescendência com a mediocridade. O Benfica de Cosme Damião, Borges Coutinho, Simões, Águas, Coluna, Toni. O Benfica de Eusébio. Esse Benfica deu lugar a um Benfica vazio, que em momento algum serve como uma extensão em campo dos milhares de adeptos que ainda o seguem pelos estádios e pavilhões.

Este Benfica não teve vergonha em ir resgatar um treinador ao Brasil, após uma série de declarações insultuosas para com o clube, proferidas aquando da sua passagem por um clube rival. Este Benfica é hoje representado por uma série de patéticos atletas e dirigentes que deviam sentir a máxima vergonha ao ostentarem o emblema do mais bonito e mais popular clube português. Estes, foram totalmente coniventes para com o maior responsável pela total destruição dos valores fundamentais do Sport Lisboa e Benfica, Luís Filipe Vieira. E quão triste foi vê-lo, a passear qual Dom Sebastião durante a final da Taça da Liga perdida para o Sporting, num acto de total gozo para com os adeptos de um clube que não é o seu.

Luís Filipe Vieira destruiu o Benfica. Usou o clube para seu total benefício e, desenvergonhadamente, colocou os seus interesses pessoais à frente dos da centenária instituição a que se propôs a presidir. Apresentou-se durante anos como um rei sol, construindo à sua volta uma imagem de imperador em tudo semelhante a um regime autocrático de total devoção a um grande líder e, não fosse uma série de problemas judiciais, poderia perfeitamente estar ainda à frente do clube. Luís Filipe Vieira roubou o Benfica usando dinheiro do clube (proveniente de transferências de jogadores e não só) para saldar dívidas pessoais, hipotecando totalmente o sucesso desportivo numa época essencial como a que foi a de 17/18, que poderia ter resultado num prestigiante penta-campeonato. Luís Filipe Vieira apareceu em pleno Estádio Municipal de Leiria para assistir a a um jogo que, no máximo, lhe devia ser transmitido por uma televisão de cela. Pior, ainda houve adeptos que acharam apropriado tirar fotografias com alguém que, sabe-se, roubou o clube.

Rui Costa, o actual presidente, esconde-se atrás do seu brilhante passado enquanto futebolista, refugiando-se constantemente numas lágrimas durante um jogo amigável em 1996, para disfarçar a sua cumplicidade para com a descaracterização que arruína o Benfica. Rui Costa nunca se demarcou do passado com Luís Filipe Vieira e apresenta-se completamente alienado da realidade do clube ao dar uma conferência de imprensa com foco em casos de arbitragem, após mais uma ridícula derrota em casa, contra o Gil Vicente. Não se percebe, no entanto, o espanto de Rui Costa quando, na antevisão ao jogo, na BTV, qual locomotiva de propaganda, se ouvia um comentador dizer, ipsis verbis, "Não será um escândalo se o Benfica não conseguir vencer, porque, pela frente, tem de facto uma equipa com um futebol muito positivo". E se é verdade que algumas das críticas de Rui Costa às decisões de arbitragem têm fundamento, o facto de o actual presidente do clube achar que o problema reside no apito revela algo muito mais grave. Revela que Rui Costa não consegue ver a enorme crise de identidade em que o Benfica mergulhou, muito por sua culpa e conivência.

Noronha Lopes foi um raio de Sol em anos de vieirismo, oferecendo aos sócios a possibilidade de um presidente íntegro, competente e benfiquista, tendo o seu ímpeto sido travado por um processo eleitoral marcado por irregularidades dignas de terceiro mundo. Jorge Mattamouros contribuiu de forma essencial para que, finalmente, ficasse verdadeiramente claro tudo aquilo que Vieira fez durante os seus mandatos como presidente. O Movimento Servir o Benfica continua a lembrar-nos que o Benfica foi fundado em mil novecentos e quatro e não em 2003, numa altura em que "nem as pedras da calçada eram nossas". Mas não chega. Tudo isto junto não mais foi que um ligeiro abanão num império montado durante anos, que leva ao desespero da extraordinária massa associativa que acompanha a equipa onde quer que ela vá. A Rui Costa, enquanto actual presidente, peço encarecidamente para pôr a mão na consciência e perceber a mediocridade que está a perpetuar no clube que diz amar.

Bogalho dizia "Respeitem, sempre, o dinheiro do Clube. É dinheiro de gente simples e humilde. É dinheiro do esforço de gente pobre que dá, porque gosta muito do Benfica. Sirvam-no. Não se sirvam dele". Mário Wilson dizia "Por muitos desgostos que possamos ter, valores mais altos se levantam. E o valor mais alto que se levanta chama-se Benfica". Urge recuperar um Benfica de acordo com os seus valores de fundação, que possa cumprir a sua responsabilidade de maior instituição portuguesa e sirva como exemplo de forma de estar no desporto e na sociedade.



Este Pulha Fernando Vaz disse tudo.

melhor texto em anos, sobre o Benfica

[RedHead]

Neste benfiquinha de 8 ou 80, vai-se passar de milhões gastos em jogadores inflacionados, para zero gastos para apostar no Seixal. Na próxima época nem no top 5 ficamos. Parabéns a todos os que quiseram isto.

É logico que nao vai fazer isso.