Petit

Médio, 49 anos,
Portugal
Equipa Principal: 6 épocas (2002-2008), 212 jogos (17792 minutos), 14 golos

Títulos: Campeonato Nacional (1), Taça de Portugal (1), Supertaça (1)

diabinho_in_love



Meio_metro

PARABENS CAMPEÃO!!
VOLTA DE PRESSA!! :slb2: :slb2: :slb2: :slb2: :slb2: :slb2: :slb2:


torreira



Spooner®


pcssousa

Parabéns ao nosso grande Petit!

BigSLB

Parabéns, Armando Gonçalves Teixeira.

Falei com o Petit uma vez. Uma vez apenas. Estava o plantel do Benfica em final de época e em final da época Koeman. A conversa aconteceu num sábado, à hora de almoço, na “Catedral da Cerveja”. Foi uma conversa curta que começou com o agradecimento, pela minha parte, por todas as alegrias que o Benfica me havia dado nos últimos tempos. Imediatamente o Petit me corrigiu dizendo que esse agradecimento se justificava pela época anterior e não se justificava pela época que então findava (recordemos que o Benfica não fora campeão nessa época, mas fizera tivera uma boa participação na Champions arrumando o Manchester United e o Liverpool, tendo sido eliminado pelo Barça). Perante tão pouco usual resposta, retorqui dizendo que, apesar de não termos sido campeões, as alegrias na Champions acabavam por servir, de alguma forma, como atenuante. O Petit insistiu dizendo que não havia motivos para parabenizar os futebolistas, pois não tinham conseguido ganhar a Champions. Nesse momento apercebi-me de que aquele futebolista, aquele futebolista do nosso Benfica, personificava aquilo que levara o Benfica à Glória e que, na última década, andava esquecido: exigir a vitória e não admitir, em circunstância alguma, algo inferior à vitória.

Efectivamente, o Petit considerava que não ter ganho a Champions era uma derrota. Depois surgiu o Shéu, a quem o Petit tratava por “senhor Shéu” e que, notoriamente, tinha como referência dentro do Clube.

Ali à minha frente estava, dado pelo Petit, o maior exemplo de viver o Benfica à Benfica que eu vira nos últimos anos: alguém que não se conforma com a mediocridade, alguém que, efectivamente, dá tudo em prol do Glorioso e que, além disso, respeita a História deste Clube. Por tudo isso, o Petit faz parte da História gloriosa do nosso Clube.

Hoje faz 31 anos e está, infelizmente, lesionado. Hoje faz 31 anos e está de parabéns… por tudo.


por Pedro F F

http://tertuliabenfiquista.blogs.sapo.pt/


Excelente  :slb2: :slb2:

Pac c4

Citação de: BigSLB em 25 de Setembro de 2007, 17:20
Parabéns, Armando Gonçalves Teixeira.

Falei com o Petit uma vez. Uma vez apenas. Estava o plantel do Benfica em final de época e em final da época Koeman. A conversa aconteceu num sábado, à hora de almoço, na "Catedral da Cerveja". Foi uma conversa curta que começou com o agradecimento, pela minha parte, por todas as alegrias que o Benfica me havia dado nos últimos tempos. Imediatamente o Petit me corrigiu dizendo que esse agradecimento se justificava pela época anterior e não se justificava pela época que então findava (recordemos que o Benfica não fora campeão nessa época, mas fizera tivera uma boa participação na Champions arrumando o Manchester United e o Liverpool, tendo sido eliminado pelo Barça). Perante tão pouco usual resposta, retorqui dizendo que, apesar de não termos sido campeões, as alegrias na Champions acabavam por servir, de alguma forma, como atenuante. O Petit insistiu dizendo que não havia motivos para parabenizar os futebolistas, pois não tinham conseguido ganhar a Champions. Nesse momento apercebi-me de que aquele futebolista, aquele futebolista do nosso Benfica, personificava aquilo que levara o Benfica à Glória e que, na última década, andava esquecido: exigir a vitória e não admitir, em circunstância alguma, algo inferior à vitória.

Efectivamente, o Petit considerava que não ter ganho a Champions era uma derrota. Depois surgiu o Shéu, a quem o Petit tratava por "senhor Shéu" e que, notoriamente, tinha como referência dentro do Clube.

Ali à minha frente estava, dado pelo Petit, o maior exemplo de viver o Benfica à Benfica que eu vira nos últimos anos: alguém que não se conforma com a mediocridade, alguém que, efectivamente, dá tudo em prol do Glorioso e que, além disso, respeita a História deste Clube. Por tudo isso, o Petit faz parte da História gloriosa do nosso Clube.

Hoje faz 31 anos e está, infelizmente, lesionado. Hoje faz 31 anos e está de parabéns... por tudo.


por Pedro F F

http://tertuliabenfiquista.blogs.sapo.pt/


Excelente  :slb2: :slb2:

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Di Nes

O Petit é uma pessoa brincalhona divertida mas trabalha muito

Ele quer acabar no Benfica e muitos com a idade dele sonham um dia sair

Ele honra a camisola Ele é um Petit com P grande  :)

Tiago#30


Di Nes

Petit ao jornal Record de 27 de Junho 2007



Petit: «Quem me dera Rui Costa até aos 40»
ELOGIO AO COLEGA DE QUARTO

Record – Que comentário tem a fazer à recente polémica criada pelas declarações de Joe Berardo sobre Rui Costa?

Petit – Acho que tudo não passou de um mal-entendido, como disse o senhor Joe Berardo, que se arrependeu daquilo que tinha dito. O Rui Costa mostrou esta época que é um grande jogador, apesar de ter tido algumas lesões que o condicionaram um pouco. É um campeão. Tem uma grande influência, não só dentro de campo como também na forma como se relaciona com os companheiros do grupo de trabalho. Acho que o bilhete de identidade não é importante no futebol. Em Itália, há jogadores com 38 e 39 anos a correr mais do que muitos jovens com 17 ou 18. Se um jogador estiver bem preparado, não há desculpas para a idade.

Record – Se dependesse de si, ele continuava no Benfica?

Petit – Claro que sim. Isso não merece sequer discussão. É um grande símbolo do Benfica. Gostava muito que ele ficasse mais dois ou três anos no clube, nem que fosse para não jogar. Quem me dera ter o Rui Costa no balneário até aos 40 anos. Ninguém imagina as coisas que ele nos ensina com a sua maneira de ser. Passou pelos melhores clubes do Mundo, viveu momentos inesquecíveis mas, para além de ser um grande jogador de futebol, sabe avaliar como ninguém o carácter dos jogadores e juntar a equipa em torno de um objectivo comum.

Petit: «Quero acabar carreira no Benfica»
INTENÇÃO DE PROSSEGUIR NA LUZ

Record – Vai para o sexto ano no Benfica? É para acabar a carreira na Luz?

Petit – Sim, é mesmo para acabar no Benfica. Tenho mais três anos de contrato, aprendi a gostar do clube e sinto-me em casa. Além disso, trata-se de um dos melhores clubes do Mundo, com condições para continuar a crescer. Tem condições de trabalho fantásticas e adeptos que nos ajudam. Gostava de acabar a carreira no Benfica, se me quiserem.

Record – Já não tem a ambição de jogar noutro campeonato?

Petit – É claro que todos os futebolistas profissionais têm ambição e gostavam de experimentar outros campeonatos. Mas desde que cheguei ao Benfica que só penso em ganhar títulos e é por isso que não penso em sair e quero acabar a carreira no clube. Se pode tornar-se num dos melhores clubes do Mundo, porquê mudar? Com o trabalho deste presidente, o Benfica tem todas as condições para ter sucesso e estar entre os melhores dentro de cinco anos. É impressionante a forma como tem vindo a crescer.

Record – Recebeu alguma proposta de Itália ou de outro país europeu para sair neste defeso?

Petit – Ouve-se falar sobre muitas coisas. É preciso ver que estou a caminho dos 31 anos e só encararia sair se fosse uma proposta fantástica para o Benfica e também para mim. Vou para o sexto ano no clube e não me arrependo nada de ter ficado sempre, porque o Benfica não é só futebol. Eu sou sócio e vivo muito o que se passa no clube. Assisto às modalidades, vejo os jogos de basquetebol e vi na televisão a forma como fomos campeões de futsal. É uma alegria imensa ver o Benfica a ganhar e a apostar cada vez mais nas suas modalidades, extrafutebol. Temos vindo a apostar cada vez mais e penso que esse é que é o caminho.


Petit: «Um ano sem sermos campeões é muito tempo»
MÉDIO FICOU FRUSTRADO POR NÃO SER CAMPEÃO

Record – Ficou frustrado pelo facto de o Benfica não ter vencido nenhuma competição?

Petit – É sempre frustrante para uma equipa como o Benfica, que entra em campo para ganhar todas as competições, isso é inegável. Estamos tristes, mas é preciso ver que também tivemos muitos contratempos, com lesões e outros problemas. Mesmo assim, estivemos nas três competições praticamente até ao fim. Apesar de a época não ter sido má, é frustrante não ter ganho nada. Acho que, mantendo este plantel e juntando-lhe os reforços que chegaram e os que ainda vão chegar, podemos criar condições para que, no Benfica, possamos ter uma equipa com mais do que 15 jogadores a competir regularmente.

Record – O Benfica podia ter sido campeão e podia ter ido mais longe na Taça UEFA, mas o facto é que não o conseguiu. Chegou a acreditar que era possível?

Petit – Claro que sim, lutámos até ao fim pelo campeonato. Quem joga no Benfica tem de acreditar sempre que é possível ir mais longe. Para além disso, temos de respeitar os nossos adeptos, que sofrem como nós pelos nossos resultados. Fomos eliminados injustamente da Taça UEFA pelo Espanyol, com bolas no poste, na trave, um verdadeiro massacre. Acreditámos sempre que, no campeonato, podíamos chegar ao fim sendo campeões. E o facto é que qualquer um podia ter ganho. Tivemos sempre de correr atrás do prejuízo, porque começámos atrasados em relação aos outros. Acho que o plantel do Benfica está de parabéns por aquilo que fez e pela forma como lutou com abnegação por todos os objectivos. Agora, se quisermos ser um dos melhores clubes do Mundo, temos de ser campeões vários anos seguidos, fazendo ressurgir aquele velho Benfica que tantas alegrias deu às pessoas ao longo dos anos históricos. Queremos ser iguais a esse Benfica, mas temos de trabalhar muito para isso.

Record – O facto de a base da equipa ser mantida e de ainda surgirem reforços significa já vantagem em relação aos adversários?

Petit – Nós temos uma base, é um facto, um grupo de jogadores que já vem de há alguns anos, e é claro que, partindo daí, com os reforços que possam juntar-se-lhe, é possível fazer melhor que na época que passou. Os jogadores novos vão ter de se ambientar o mais rapidamente possível, para que possam ajudar-nos logo desde a pré-época. Nós, os mais velhos, temos de lhes incutir a mística do Benfica, para que eles possam receber a grandeza deste clube. Vamos começar a época logo com a eliminatória de acesso à Liga dos Campeões, e é nesse primeiro objectivo que temos de nos centrar. Só depois começamos a pensar nos restantes.

Record – O Benfica não foi demasiado irregular, para uma equipa que queria ser campeã?

Petit – Sim, de facto, houve jogos em que não estivemos tão bem, mas sobre isso tenho de dizer que nunca deixámos de correr e lutar. Só que o facto de terem aparecido algumas lesões em jogadores que habitualmente desequilibram pode ter contribuído para alguns resultados menos bons. Não digo que seja apenas por causa disso, mas foram situações que nos vimos forçados a ultrapassar da melhor forma possível. As pessoas podem pensar nesta fase menos boa, é dessa que se lembram normalmente, mas também não devem esquecer-se que tivemos uma outra com 15 jogos sem perder.

Record – Qual foi o momento chave da época?

Petit – O problema foi aquela semana em que jogámos em Barcelona, com o Espanyol, e depois empatámos com o FC Porto, num jogo que até podíamos ter ganho, com uma segunda parte espectacular. Caso esses resultados tivessem sido diferentes, estávamos logo noutra posição nas duas competições, Taça UEFA e campeonato. Assim, foram dois empates consecutivos, depois outro resultado que não esperávamos com o Beira-Mar, e tudo isso contribuiu para que não tenhamos ido mais longe.

Record – Não correu tudo mal logo desde o início, com aquela pesada derrota no Bessa?

Petit – Sim, mas não foi só isso. Começámos por falhar no início, porque não fizemos o primeiro jogo por causa daquela questão do Belenenses e do Gil Vicente, e perdemos o segundo, no Bessa. Logo aí ficámos com seis pontos de atraso, para recuperar. Tivemos de correr atrás dos outros, e isso deu-nos logo um certo atraso. É diferente quando estamos na frente e podemos gerir a vantagem. Com o tempo, fomos recuperando, mas não conseguimos chegar mais longe, para infelicidade nossa. Depois o Luisão lesionou-se. É um jogador fulcral. Não digo com isso que os jogadores que o substituíram não estivessem à altura, mas ele é uma pessoa com um carisma especial, alguém muito forte nas bolas paradas, quer defensiva quer ofensivamente. E é preciso ver que, hoje em dia no futebol, 70 por cento das equipas ganham os seus jogos com lances de bola parada. Por isso, o Luisão fez-nos muita falta. Mas colectivamente estivemos sempre muito fortes, com toda a gente a puxar para o mesmo lado, para que pudéssemos chegar onde pretendíamos, que era o título nacional e a vitória na Taça UEFA.

Record – Começar bem a época será garantia de títulos?

PETIT – O segredo é começar bem, porque isso dá alento para o que se segue. É como começar a perder num jogo; depois temos de ir para cima do adversário para dar a volta. Não podemos repetir o início da época passada. Se começarmos bem, aquele desgaste que costuma acontecer às equipas em Dezembro até poderia permitir-nos perder um ou outro jogo. Ninguém é invencível e não há superequipas, mas queremos ganhar o maior número de jogos...

Record – Não se sente mal por não ganhar nada?

Petit – A realidade é que não podemos estar um ano sem ganhar nada. Um ano sem sermos campeões é muito tempo. Temos de formar um grupo forte, no qual a luta por um lugar seja sempre renhida, para que ninguém se acomode ao lugar e existam sempre soluções, no caso de alguém não jogar por lesão ou castigo. O objectivo é dar dores de cabeça ao treinador, para que ele tenha sempre dificuldades em escolher quem vai jogar.

PILOTI_75

Parabéns PETIT e as melhoras

Bola7

Citação
Record – Não se sente mal por não ganhar nada?

Petit – A realidade é que não podemos estar um ano sem ganhar nada. Um ano sem sermos campeões é muito tempo. Temos de formar um grupo forte, no qual a luta por um lugar seja sempre renhida, para que ninguém se acomode ao lugar e existam sempre soluções, no caso de alguém não jogar por lesão ou castigo. O objectivo é dar dores de cabeça ao treinador, para que ele tenha sempre dificuldades em escolher quem vai jogar.
este gajo é um nabo do caraças...então sabe que a paciencia é uma virtude..há que saber esperar... :-X ::)